•Capítulo 30•
(Leiam o capítulo escutando a música, para dar mais efeito)
"Prometi te amar para sempre
E era verdade, não havia dúvidas em minha mente
Se o destino teve planos diferentes
E te machuquei por acidente, perdão
Se me soltei de você, se não te defendi
Foi porque meu coração estava cego
Que estupidez te perder para ver
Desculpa.
Não espero amor nem ódio
Já tenho o bastante com minha dor
Maldito o episódio
O pior é que eu fui quem o escreveu
Me esperam os demônios
Que deixa seu esquecimento,que brincam comigo
Já sei que é covarde te pedir em uma canção
Perdão.
Se pudesse voltar no tempo
Desta vez não esconderia o que sinto
O silêncio foi o engano mais violento
Meu terrível experimento falhou
Se te afastei de mim, se falhei e fui embora
Foi porque minhas mentiras me davam medo
Você acreditou em mim e me tornei tão bom
Fingindo" - Camila
Arthur De LaBarrera
Apesar de querer muito ir ver Teresa, eu ainda me sentia irritado com toda aquela maldita situação, então por esse motivo resolvi investi em Verônica, claro que Verônica não tinha a beleza de Teresa, mais pelo seu jeito eu podia ver que ela era uma boa mulher. Eu gostaria de poder dizer que aqueles malditos bilhetes eram mentira e que minha esposa era inocente, mais essa seria uma mentira, por que eu vi as fotos, as provas de que Teresa estava me traindo, o que mais eu esperava? De uma mulher que se casou comigo por dinheiro, que mentiu e trocou nosso amor por uma maldita ambição. Quando a perdoei, eu sábia que ela talvez estaria mentindo e que continuava igual, apenas o dinheiro lhe interessava. Eu estava preso em pensamentos, quando Verônica tocou levemente meu braço, me tirando do meu transe, sorrio falsamente a olhando, mesmo que eu fizesse todo esforço do mundo, eu ainda a amava, mesmo ela apenas querendo meu dinheiro, mesmo mentindo e traindo, era Teresa quem eu amava.
- Arthur? - Verônica me chamou, eu apenas a olhei, tentando me interessar.
- Me desculpe, Verônica, estou muito cansado - Minto, já cansado de tentar lutar contra meu coração - Podemos remarcar esse jantar para outro dia, sim?
- C-claro ,Arthur - Ela diz, desconcertada, já se levantando - Nós vemos outro dia - Ela fala já saindo, escuto a porta bater e respiro aliviado.
Apesar de tudo eu estava preocupado com Teresa, eu queria neste exato momento, apenas a deitar em meu peito, e ficar em sua companhia, mais eu sábia que essa ideia talvez não fosse muito boa, mesmo assim eu andei até o quartinho em que ela estava dormindo agora, eu me sentia um canalha por ter tratado minha esposa como uma empregada, eu tinha bastante consciência disso , eu me senti destruído, quando a ouvir chorar deitada no sofá na sala, eu me sentia um maldito por fazer ela sofrer, mais eu estava magoado, destruído demais, o que vocês fariam em meu lugar, se visse fotos de alguém que você tanto ama, com outra pessoa na cama? Exatamente, eu estou confuso, não sei se ela está falando a verdade ou aqueles malditos bilhetes e que estão mentindo. Paro na frente da porta, sentindo um mal pressentimento, bato algumas vezes, mais não obtenho respostas, então eu abro a porta, vendo o quarto vazio, saio desesperado , aonde ela foi?
Saio correndo e bato na porta do quarto de Lena, que imediatamente abre me olhando confusa.
- Lena me desculpe incomoda-la a esta hora, mais você viu Teresa? Estou procurando por ela e não a acho em nenhum lugar - Falo já entrando em desespero , Lena fica calada por alguns minutos e me olha, triste.
- A senhora Teresa, foi embora senhor Arthur - Lena começa a falar, logo vejo a mesma começar a chorar, mostrando que ela não estava mentindo, na mesma hora eu sinto como se o chão abaixo de mim estivesse caindo, meu coração dói.
Ela se foi.
Sem dizer nada, eu apenas me viro e saio andando, subo as escadas e vou para o meu quarto, era como se a fixa ainda não tivesse caído, antes de me deitar, ando até o closet e pego uma camisola de Teresa, volto a me deitar, levo sua camisola até meu nariz, sentindo seu cheiro, que era inebriante, ali a minha fixa finalmente caio, as lágrimas desciam sem parar pelo meu rosto, minha Teresa havia ido embora, ela se foi, e em meio as lágrimas cai no sono, sentindo seu cheiro.
Um mês depois...
Um mês havia se passado, ou melhor, se arrastado. Fazia um mês em que eu não havia , um mês sem ela e eu me sentia quebrado, destruído, eu daria qualquer coisa para poder ter a minha Teresa ao meu lado de novo, desde que ela se foi, a minha alegria foi embora com ela, eu sentia falta dela, de seus beijos que eram meu paraíso. Sinto falta de seu sorriso que iluminava a minha vida, sem ela é como se eu não pudesse respirar, uma facada no peito doeria bem menos, eu perdi o amor da minha vida.
Me levantei da cama, desde que ela se foi, eu perdi a vontade de fazer tudo, até mesmo ir trabalhar, Luiza estava cuidando de mim, eu me sentia morto, e perdido sem ela, sem ela eu não era nada. Me olho no espelho e quase não me reconheço, minha barba está grande, existe olheiras em baixo dos meus olhos, meus olhos estão vermelhos de tanto chorar, tomo um banho, sentindo aquele famoso aperto em meu peito , fazia mais de semanas que eu a estava procurando mais nada, era como se ela estivesse sumido sem deixar nenhum rastro, fui até mesmo na antiga vila que ela morava, perguntei a Joana e a dona Regina se a haviam visto e ambas me disseram que ela nunca mais foi lá, então eu fui embora com o coração em farrapos, por que sem ela não existia vida para mim.
Eu me perguntava aonde ela estaria agora, me perguntando se ela sentia minha falta, como eu sentia a dela, aonde quer que ela esteja eu só espero que ela esteja bem.
Luiza entrou no quarto, a pequena Auriana, filha dela com o Fernando já havia nascido, era lindo como a mãe, e depois de muito pedir, Luiza perdoou Fernando e agora eles estavam juntos.
- Arthur vamos, você precisa se arrumar, chamei Verônica e vocês vão sair juntos - Luiza falou, me olhando, suspirei.
- Por que fez isso, Luiza? Sabe que não quero me arrumar e muito menos sair - Falo desanimado.
- Nada disso! Você não vai ficar em casa assim, vai sair com Verônica sim e acabou a conversa - Luiza falou, autoritária, apenas suspirei, sabendo que ela não desistiria daquela ideia.
Então eu me arrumei, vesti um de meus ternos, com a ajuda de Luiza arrumei a gravata, fiz a minha barba e estava arrumado, embora eu parecia morto por dentro, logo Verônica chegou e resolvemos dar uma volta pelo shopping, embora eu tentava prestar a atenção no assunto, minha mente só conseguia pensar em Teresa.
Então eu vi de longe, Teresa e o tal Dr Otavio, meu sangue ferveu, então foi por esse Drzinho que ela me trocou? Irritado, puxei Verônica comigo e fomos até o casalzinho.
— Olá — Verônica os comprimento, com um sorriso cínico nos lábios — Você não seria por acaso a Teresa... — Ela começou a falar, e então Teresa a respondeu e então eu percebi que Teresa nunca havia mudado.
— Sou sim, querida — Teresa fala, sorrindo cinicamente — Sou Teresa, a esposa de Arthur — Na mesma hora que Teresa fala isso, eu suspiro, não disse a Verônia que eu era casado! — Mais já estou tratando do divórcio, mais pega mal para você Verônica, está andando com meu marido!
— Como? Arthur você é casado? — Ela pergunta visivelmente, irritada. Teresa sorri com a cena. Maldita.
— Não somos mais nada, Verônica — Começo a falar, sentindo a raiva me consumir — Nosso casamento, foi apenas uma farsa, pretendo não ter mais nada com essa mulher, nunca mais — Falo, sempre a olhando. Percebendo, sim eu a afetava, tanto quanto ela a mim.
— Meu amor, não acha que é melhor irmos? A Dra disse que não devia se estressar, não queremos que nosso bebê fique mal, certo? — O tal Drzinho Otávio, começou a falar, colocando suas malditas mãos na cintura dela. Amor? Que merda estava acontecendo ali?
Eu estava pronto para ir atrás de Verônica, mais imediatamente , cessei meus passos, olhando os dois "pombinhos" de forma incrédula.
— "Meu amor"? "Nosso" bebê? — Eu falei, sendo irônico e olhando os dois, fervendo de raiva — Esse filho é meu, e ela é minha mulher! — Falei, completamente fora de mim, segurando o braço da MINHA esposa.
— Sim, é seu filho sei disso — Otávio falou, também já se estressando. — Mais você só foi homem para fazer a criança, por que para ajudar a mãe a cuidar, você não ajudou. Preferiu deixar sua ESPOSA GRÁVIDA, para começar a ter um caso com uma qualquer — Otávio gritou, e a essas alturas, todos já nos olhava, eu não me importei, eu iria quebrar a cara daquele maldito Drtozinho de merda.
— Eu cuidei sim, cuidei dela, mais ela não merecia tal carinho, não sendo apenas uma VIGARISTA AMBICIOSA! — Eu gritei de volta, completamente irado de raiva e já partindo para cima dele.
Eu acertei um murro na cara dele, eu iria acabar com ele! Então com uma certa rapidez ele me acertou um murro no estômago, cai no chão sentindo uma dor, mais antes lhe acertei outro murro forte em seu nariz o olhando. Logo os seguranças estavam tentando nos separar.
- É ruim não é? - Ótavio falou me olhando, tentando partir para cima de mim - A gente ter que perder para dar valor! Você deixou ir uma mulher maravilhosa, carinhosa e sincera, e grávida, a tratou como um lixo e agora eu vou cuidar do que você como HOMEM não cuidou! - Ele falou me olhando e saindo, então foi como um soco no estômago e eu sabia que ele tinha razão.
Eu havia perdido ela. E eu a perdi, por que eu fui um completo Idiota.
Continua...
Olha a tretaa!! Ótavio dizendo umas verdades pro Arthur, rsrs!
Capítulozinho maior para recompensar vocês!!
O próximo capítulo é o penúltimo ;(
Vou colocar um meta de likes, será que vocês conseguirão bater a média? Quero que antes de Teresa acabar, cheguemos a 1000k de comentários, o que acham? Com 1000k eu posto o novo trailer e a sinopse da nova temporada de Teresa.
Já está valendo, será que conseguimos?
Eu iria explodir de alegria se isso acontecesse <3
Votem e comentem muittooo
Tia_Olaf
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