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Oni de Espírito Livre

Eijiro Kirishima era conhecido por toda a floresta por ser um Oni de alta classe, um Ogro sanguinário que se mostrava hostil apenas com humanos, os seres do qual se alimentava. Ele tinha uma aparência um tanto peculiar e encantadora, possuía os cabelos vermelhos como sangue assim como os olhos, os dentes pontiagudos davam um charme assustador a ele e suas orelhas pontudas eram enfeitadas com adereços de prata e amuletos protetores, ao topo da cabeça, escondido nos cabelos, estavam os dois chifres resistentes como ferro. Usava roupas pretas justas que combinavam perfeitamente com a armadura escura. De modo geral, ele era o tipo de criatura que não se preocupava com muita coisa, tinha diversas amizades justamente por conta de sua personalidade divertida e engraçada, o que se tornava até cômico ao levar em consideração que sua raça era extremamente perversa e fria, pode-se dizer que ele era uma exceção.

Ele fazia uma ronda matinal no lado oeste da floresta. Faziam alguns dias que a chuva misteriosa surgiu e desde o acontecimento decidira que procuraria pelo motivo de tal anomalia, talvez fosse um Youkai da água? Ou algum monstro aquático, enfim, ele não deixaria qualquer coisa desconhecida circular livremente por seu território, afinal como líder da Ala Oeste era seu dever garantir a segurança dos animais e demais criaturas fracas que habitavam o lugar.

De repente um pequeno arbusto chamou sua atenção, as folhas se agitavam lentamente, talvez fosse um coelho? Não, coelhos não possuíam uma energia tão forte. O ruivo se aproximou, era impossível pedir para um Ogro que pesava mais de 90kg andar silencioso, consequentemente tornando seus passos um tanto barulhentos.

- Hic! - Ele ouviu um barulho assustado e um tanto fofo. Se abaixou e enfiou a mão no arbusto procurando pelo dono do som, quando finalmente o pegara ele se levantou e suspendeu o ser que se escondia - Por favor não me coma! - Ele grunhiu fechando os olhos assustado e escondendo o rosto com as mãos - Não tenho um gosto bom, eu juro! Sou muito pequeno e não vou servir nem de aperitivo! - O pequeno chorava e se debatia tendo o corpinho suspendido no ar.

- Comer você? - O ruivo repetiu confuso. De certo que ele devorava humanos, no entanto, ele soube que por mais que aquele ser parecesse com uma cria humana pequena, ele não era. Tinha um cheiro adocicado diferente da outra raça, além de possuir uma energia muito forte o cercando - Não vou lhe comer - Kirishima prendeu a respiração quando o esverdeado tirou as mãos da frente do rosto.

Era um ser com uma beleza peculiar. Tinha feições delicadas, as bochechas da cor dos pêssegos das árvores, eram enfeitadas com sardas brilhantes como a luz. Os olhos meio vermelhos junto ao nariz mostravam que ele realmente havia chorado, e as orbes eram da cor viva da grama junto ao cabelo rebelde. Sinceramente ele se perguntou como uma criatura tão pequena podia ter tanto poder, seria ele algum Youkai de alto nível?

- Não vai...Me comer? - Kirishima sorriu com os dentes afiados e o aproximou mais.

- Não vou comer você.

- Mesmo?

- Você é um humano? - Ele negou rapidamente - Então não tem porque se preocupar - Ele finalmente pousou o pequeno no chão, que rapidamente recuou alguns passos para trás - O que faz aqui, coisinha? Nunca te vi por essas bandas.

- Não sou uma coisinha - Ele resmungou.

- Ok, ok - O ruivo riu - Desculpe - A poucos segundos atrás ele estava tremendo de medo, agora o encarava emburrado? Realmente era uma coisinha interessante.

- Posso perguntar uma coisa? - Disse o esverdeado desfazendo a expressão irritada.

- Não vejo porque não.

- O que é você? - Aquela pergunta pegou o ruivo desprevenido, quem diabos ele era para não reconhecer um Oni?! Até mesmo humanos que, quase nunca cruzavam a floresta, sabiam diferenciar as criaturas místicas.

- Você está falando sério ou é apenas algum tipo de piada sem graça? - Ele suspirou ao ver o semblante confuso do menor - Eu sou um Oni, - O maior encarou curioso o sardento - Você sabe o que é isso? - Apontou para um animal que passava por perto.

- Um coelho?

- E isso?

- Uma flor.

- E isso?

- Um sapo - Ele cruzou os braços - Por acaso está tirando sarro de mim?

- Se você sabe o que são essas coisas, se sabe até mesmo o que é um humano, então poque não reconheceu um Ogro?

- Ogro? - O ruivo revirou os olhos e bateu a mão na testa impaciente.

- Eu - Apontou para si mesmo.

- Mas você não era um Oni?

- É a mesma coisa! Oni, Ogro, um comedor de humanos que tem chifres e orelhas pontudas! Uma criatura que poderia estraçalhar você com apenas um sopro - Ele resmungou arrependido depois de ver o pavor no rosto do pequeno.

- Então vai me matar?

- Já disse que não - Suspirou - E você, se não é humano, então o que é?

- Um espírito - Respondeu tímido.

- Ah sim, um espírito - Ele assentiu - Espera... VOCÊ É O QUÊ?! - Gritou espantado.

- U-Um espírito - Se encolheu.

- Não minta - Se aproximou do pequeno corpinho e se abaixou a fim de observá-lo melhor - Você pode até ter uma energia forte, mas não o suficiente para ser um espírito, muito menos tem a aparência de um.

- E-Eu só estou assim porque fiquei muito tempo selado - Ele resmungou inflando as bochechas - Sai do templo faz poucos dias, por isso meu corpo original ainda não se restaurou.

- Você não pode estar falando sério - O ruivo arregalou os olhos. Como era possível que um ser tão celestial estivesse em sua floresta sem que ele soubesse? Espíritos são extremamente raros e poucos habitam o plano material, justamente por serem ligados aos deuses - Bem, se é mesmo um espírito como diz, então qual seu nome?

- Izuku - Respondeu alegremente.

- Não conheço nenhum com esse nome - O ruivo colocou a mão no queixo pensativo.

- Esse é o meu nome - Ele apertou instintivamente a bolsa que carregava junto a si - Mas os deuses me chamam de Deku - Kirishima paralisou. Ele lembrava vagamente de seus amigos comentarem que em seu território havia um templo, mas quando ele fora procurar estava tão acabado e velho que ele pensou não haver sequer algo residente nele, afinal o espírito da Luz nunca se rebaixaria ao ponto de permanecer naquele lugar - Talvez por estar selado por décadas, minha presença na floresta se tornou invisível - Ele se remexeu angustiado - Mas é verdade! Eu sou um espírito!

- Okay, sua coisinha - Ele riu e se levantou - Suponha que eu acredite nisso - O maior cruzou os braços - O que um espírito estaria fazendo aqui depois de sair de seu templo?

- Onde eu deveria estar? - O ruivo suspirou.

- Você não sabe? - O esverdeado se encolheu envergonhado.

- Eu nasci no templo - Disse constrangido - Não pude ter contanto com o plano imaterial ou com outros celestiais - Kirishima sentiu uma pontada no peito ao vê-lo com uma expressão tão triste - Agora que fui libertado, não sei o que fazer...

- Quer dizer que está livre? Não precisa voltar para os deuses ou atender aos desejos dos mortais? - Ele assentiu - Isso não é bom? - O ogro não se importava mais sobre o que aquele ser pequeno era, apesar de ser uma criatura feroz ele tinha um coração mole, e sentiu-se mal apenas de pensar na possibilidade do sardento ter ficado sozinho durante séculos.

- Pode ser bom pra qualquer um - Ele resmungou - Mas não sei o que fazer com essa liberdade - O ruivo o encarou pasmo - Nem sei se vou sobreviver! - Disse histérico - A pouco fugi de um animal estranho que tinha garras e dentes, mas tinha a fisionomia de um humano! Ele queria me devorar! - Choramingou. Kirishima pensou, provavelmente ele tinha se encontrado com algum lobo da tribo dos homens feras. Ele realmente não gostava da ideia de deixa-lo sozinho em seu território, afinal tinha fronteiras com diversas outras regiões perigosas, e ele tinha o pressentimento de que se o vento assoprasse com certeza conseguiria quebrar Izuku em pedaços.

- Se não tem ideia do que fazer - As orbes vermelhas encararam o menor - O que acha de vir comigo?

- O que quer dizer?

- Bem, você não disse que não sabia o que fazer? - O pequeno assentiu - Então o que acha de eu lhe ensinar a viver sua liberdade - Izuku pareceu surpreso.

- Você quer me levar junto? - O ruivo sorriu assentindo - Mas eu vou atrapalhar você, não vou ser útil e... Waah! - Ele se assustou quando o ogro o carregou na lateral do corpo - O-O que está fazendo?!

- Bem, você precisa conhecer sua nova casa - Ele começou a andar - Vou dizer a primeira coisa que precisa saber sobre Oni's - O ruivo sorriu afiado - Quando eles decidem algo, nada é capaz de fazê-los mudar de ideia - Beliscou a bochecha sardenta do esverdeado, que resmungou.

- Qual seu nome?

- O quê? - Ele pensou que o esverdeado não concordaria em ir com ele e lutasse contra a ideia, no entanto, ele pareceu aceitar rapidamente ao ponto de perguntar seu nome?

- Eu lhe disse meu nome, mas você não disse o seu - Ele sorriu doce - Quer que eu o chame de senhor Oni?

- Não - Kirishima teve que virar o rosto e esconder as bochechas coradas, foi a primeira vez que ele viu o sorriso do sardento, era realmente muito bonito, tanto ao ponto de fazer um brutamontes como ele se envergonhar - Meu nome é Kirishima - Ele riu envergonhado.

- Muito prazer, Kirishima! - Disse empolgado.

- O prazer é meu - Ele disse em um tom brincalhão - Aliás, estou curioso á algum tempo, o que tem nessa bolsa que você segura com tanta força? - Perguntou apontando para uma pequena sacola marrom que estava ao lado do menor.

- Meu tesouro! - Ele abriu rapidamente e tirou de lá um bolinho de arroz - É a coisa mais preciosa que já conheci no mundo inteiro - Kirishima não pôde conter a risada. O jeito confiante como ele falava era como se tivesse encontrado uma gema de alma ou mesmo diamantes, era muito fofo - Por que está rindo? - Perguntou emburrado.

- Não é nada - Ele respirou fundo a fim de se controlar - Você gosta tanto assim de arroz?

- Amo! - Colocou um pedaço na boca e soltou sons adoráveis ao se deliciar com a comida - Mas esse aqui é o último - Olhou para o bolinho cabisbaixo - Você quer um pedaço?

- Você não disse que era o último? - Ele assentiu confuso - Então porque está me oferecendo?

- Porque você foi a primeira pessoa - Ele parou e pensou - A primeira criatura que foi gentil comigo - O esverdeado gentilmente tocou o rosto do ruivo, que automaticamente se tornou vermelho.

- Pode comer - Ele virou o rosto - Não gosto de comidas humanas - Ele voltou a olhar para o pequeno sorrindo travesso - Prefiro os humanos em si - Izuku o olhou antes de voltar a comer seu arroz - Não está com medo?

- Se você disser que vai me devorar, eu vou tremer - As orbes verdes se encontraram com os rubis - Você vai me devorar?

- Não.

- Então não tenho porque ter medo - O ruivo riu histérico.

- Pensei que adorasse humanos.

- Não sou hipócrita - Ele resmungou - Mesmo eu já sujei minhas mãos com sangue mortal - O ogro ficou surpreso - Só me importo com um deles - Deixou-se ficar melancólico ao lembrar de Toshinori por alguns instantes antes de terminar de comer e sorrir - Então, para onde estamos indo?

- Minha caverna fica no interior as ala oeste - Ele apontou para uma caverna que se aproximava cada vez mais - Estamos quase chegando.

- Você poderia por favor me colocar no chão? Eu sei andar - Disse envergonhado.

- Você é muito pequeno, vai se cansar rápido se tentar me acompanhar - Ele riu ao ouvi-lo resmungar baixo - Por quanto tempo vai levar para se recuperar?

- Não sei - O esverdeado encarou suas mãos pequenas - Talvez nunca consiga me recuperar por completo - Ele sorriu sem graça - Desculpe se essa forma é irritante.

- O que está dizendo? - Kirishima o aproximou de si e o encarou fixamente - Essa forma é perfeita, posso leva-lo a qualquer lugar sem problemas, é fácil de transportar e pelo visto não vou precisar ir atrás de muita comida, com esse corpinho deve comer bem pouco - Ele riu da carranca do menor.

- Não me trate como um bichinho de estimação!

- Desculpe, desculpe - Era tão fofo vê-lo irritado que Kirishima não resistiu - Mas essa forma é adorável - Ele encostou o nariz no do sardento, que corou com a aproximação repentina - Não vejo problemas em ficar assim - Sorriu. Ele não sabia o porquê de estar agindo de forma estranha com o esverdeado, mas sentia uma atração repentinamente forte pelo pequeno, a energia dele era tão gentil e calorosa que era impossível resistir ficar perto de tal luz. O ruivo não sabia se ele realmente era um espírito, mas não se importava muito com detalhes, ele não gostava de coisas complicadas e exatamente por isso nunca as complicava.

Quando chegaram a caverna Izuku absorveu cada traço da vida cotidiana do Oni. Era robusta e grosseira, a cama era feita de feno coberta de peles de animais, as mesas e cadeiras não passavam de troncos. Quando Kirishima disse a ele que precisaria sair a fim de resolver alguns negócios com os outros líderes o esverdeado viu a chance de tentar ajuda-lo e retribuir a gentileza. Disse ao ruivo que não se preocupasse e fosse sozinho, e que para não atrapalhá-lo ele ficaria o aguardando na caverna. Assim que ele saiu, Deku olhou mais uma vez para a "casa" em que viveria de agora em diante e respirou fundo antes de começar as mudanças, ele tornaria o lugar mais agradável para ambos, era o mínimo que poderia fazer.

Quando Kirishima retornou ele ficou extremamente surpreso, ele não sabia exatamente como comparar sua caverna, na verdade nem poderia a chamar assim. Ela tinha a aparência de uma moradia humana, se soubesse o nome diria que era uma clássica casa japonesa, toda mobiliada e organizada. Izuku brotou ao seu lado sorridente e explicou que havia feito algumas mudanças na estrutura na tentativa de deixa-la mais confortável, substituindo os troncos por móveis de verdade e o feno pelo macio futon. Ficou feliz quando viu que o ogro pareceu gostar do lugar, ele não saberia o que fazer se ele não tivesse gostado, afinal ele não passava de um intruso, e ter alguém assim mexendo em suas coisas não agrada a todos.

A partir desse dia a convivência dos dois se tornou cada vez melhor. Izuku era como uma dona de casa, ele limpava a casa e cuidava da alimentação de Kirishima enquanto ele se ocupava com os deveres de seu território. No entanto, ele não ficava apenas na caverna, ficava muito feliz quando o ruivo o levava para os passeios matinais, o qual faziam diversas atividades divertidas como piqueniques, e caçadas, por mais que o esverdeado não gostasse muito desse último fazia questão de acompanhar o ogro, já havia percebido o afeto que sentira por ele e não se importava em demonstrar, só não sabia se Kirishima realmente entendera suas intenções. Todavia, em um certo dia ele percebeu que, por mais que não soubesse ao certo porque, o ruivo tinha ciúmes de si.

- Por que não, Kirishima? - O esverdeado choramingou abraçando a cintura do maior, ter aquele tamanho não era tão agradável assim, ele tinha muitas desvantagens.

- Já disse que não - Ele pegou o esverdeado e o carregou gentilmente - Meus amigos são muito... Agressivos - Olhou para o lado irritado - Você não vai gostar deles, Izuku.

- Vou sim! - Disse rápido - Eu só conheço você - Resmungou inflando as bochechas - Me disse várias vezes sobre as outras raças da floresta, mas nunca me deixou conhecer nenhuma delas!

- É porque é perigoso - Tentou desviar do assunto - Porque não vamos a um piquenique quando eu voltar?

- Se Bakugou, Kaminari ou Todoroki forem eu vou - Kirishima o olhou chocado - O quê? Acha que eu esqueceria do nome deles? Você vive falando deles pra mim, por isso estou tão curioso.

- Mas eles - Izuku o interrompeu.

- Você tem vergonha de mim? - Disse triste.

- Não! Não é isso! - Ele suspirou - É que eles são muito diferentes e- Foi interrompido novamente.

- Não me importo! Eu só quero conhecer novas coisas, não me deixe preso - Kirishima estalou a língua irritado, ele não gostava quando fazia o menor se sentir preso a si.

- Desculpe - Beijou a bochecha sardenta - Não queria que pensasse assim - Acariciou a bochecha rosada - Só fiquei perturbado com fato de você conhece-los porque eles nunca viram um espírito realmente, e com certeza vão cerca-lo e - Izuku levantou os olhos e encarou o rosto irritado do maior, ele estava com ciúmes? - E se tentarem levar você? Sabe, eles adoram coisas raras, um é um completo pervertido, o outro adora coisas pequenas e o terceiro - Suspirou ao tentar falar sobre Bakugou - Eles podem querer sequestra-lo!

- Mas são seus amigos, não fariam nada que chateasse você - Ele sorriu inocente.

- Izuku, mesmo amigos podem pregar peças uns nos outros - Ele estava se irritando cada vez mais com o próprio pensamento - Podem até pegá-lo como brincadeira, mas depois que eles pegarem você não vão querer devolvê-lo e - Foi nesse momento que Izuku segurou as bochechas do ogro e as apertou levemente.

- Acha mesmo que eu ficaria com eles? - Sorriu meigo - Só quero conhecer eles porque são seus amigos, Kirishima - As bochechas do ruivo ganhavam o mesmo tom de seus cabelos - Não se preocupe, se eles realmente me pegarem posso simplesmente me transportar para cá - Ele piscou brincalhão - Acha que sou um coelho indefeso?

- Bem...

- Nem termine essa frase - Resmungou fazendo o maior rir.

- Tudo bem - Ele se aproximou e mordeu a bochecha sardenta - Prometo que hoje os convido, então vai poder conhece-los.

- Obrigado! - O abraçou animado - Então vá logo! - Desceu do colo do maior e começou a empurrá-lo para a porta.

- Já está me expulsando?

- Quanto mais rápido for, mais rápido você vai voltar! - Ele riu.

- Okay, okay - Ele se virou e se abaixou um pouco, segurou o rosto delicado do esverdeado e selou os lábios dele antes de sair pela porta.

Kirishima respirou fundo quando deixou a casa e começou a caminhar. Era oficial, não poderia mais viver sem Izuku. Ele fora extremamente egoísta quando se aproveitara da falta de conhecimento do esverdeado para lhe ensinar coisas que apenas casais faziam, como se beijar ou trocar afetos excessivos, mas o que poderia fazer? Seu pobre coração explodia toda vez que o sardento sorria para si ou lhe dava carinho, estava enfeitiçado ao ponto de sequer querer mostrar Izuku aos outros, bem ele tinha ciúmes com razão, seus amigos realmente não eram as melhores companhias para o pequeno, mas ele era? Não tinha como saber, porém, se dependesse de Kirishima eles ficariam juntos para sempre. Era realmente satisfatório o fato de Izuku ser imortal assim como ele, se fosse alguma outra criatura que pudesse morrer, bem, ele seria mais cauteloso do que já era.

Apesar de que, recentemente, a única proteção de que Deku precisava era do ruivo. O ogro pensara nisso por muito tempo, ele sempre quis tocar o sardento de outra maneira, sua mente suja insistiam em pensamentos e sonhos os quais ele violava Izuku e o devorava de maneira selvagem e brutal. Todavia, quando se lembrava do quão pequeno e frágil o esverdeado era ele desistira, tinha medo de machucá-lo. Porém, ele mesmo sabia que sua sanidade estava chegando ao limite, se recusava a tomar banho junto com o menor, como faziam antes, e não o deixava mais se trocar na sua frente. Até mesmo ele tinha limites para seu controle mental. Bem, pensar demais não o ajudaria em nada, ele resolveria seus problemas com os outros, e os convidaria para sua casa de manhã. Ah, queria ver Izuku agora...

O Oni corria pela floresta rapidamente, ele finalmente terminara todos os seus deveres como líder e voltava apressado para casa. Ele realmente era dependente do esverdeado, se sentia extremamente irritado por ter demorado tanto, a lua cheia que enfeitava o céu era deveras bonita e se o ruivo tivesse reparado nela veria um brilho reluzente um tanto incomum, mas ele estava ocupado demais pensando em seu espírito para notar. Quando avistou a caverna ele instintivamente sorriu, foi desacelerando aos poucos e respirou fundo antes de abrir a porta, não queria que o sardento pensasse que ele estava cansado, então controlou a respiração antes de entrar na casa.

- Izuku, cheguei! - Gritou - Izuku? - Era estranho, geralmente o pequeno sempre vinha correndo o receber com um abraço - Izuku, cadê você? - Ele andou rápido pelo corredor, sentiu um aperto no peito ao não ouvir nada - Izuku, se for uma brincadeira não tem graça! - Disse desesperado. Procurou na cozinha, depois na sala e no jardim. Ele não estava - IZUKU! - Gritou mais alto. Foi então que ele lembrou que não havia procurado no quarto.

Correu até o cômodo e abriu a porta com força, caiu de joelhos aliviado por encontrar um pequeno montinho enrolado nos lençóis. Ele finalmente respirou. Seu coração soava tão acelerado que qualquer um que se aproximasse poderia ouvir, mas Kirishima estava preocupado demais para notar, ele nunca havia ficado tão assustado em seus séculos de vida. Se aproximou do futon e tocou no lençol, foi quando percebeu que suas mãos tremiam. Ele ignorou e mexeu as cobertas chamando pelo menor.

- Izuku - Ele ouviu um resmungo - Izuku, cheguei - Sorriu ao vê-lo chamar seu nome baixo - Você quase me matou de susto.

- Kiri..shima..? - Disse sonolento - Você demorou...

- Desculpe - Ele achou estranho o fato do motinho ser maior que o normal - Saia logo daí seu preguiçoso.

- Não me chame de preguiçoso - Ele lentamente saiu de dentro dos lençóis. O ruivo paralisou, seu corpo e sua mente travaram ao encarar a figura a sua frente - O que foi? A marca do travesseiro ficou no meu rosto? - Ele tocou a própria bochecha.

- Você - Os cabelos verdes estavam mais bagunçados, as sardas adoráveis como sempre. Porém ,a sua frente não se encontrava um garotinho pequeno, estava um ser esbelto e muito bonito, parecia com um humano adulto, no entanto, ainda era menor que Kirishima. O travesseiro que ele agarrava contra o corpo era a única coisa que o cobria, o ruivo olhou para o lado e viu a roupa pequena do esverdeado - Izuku, o que aconteceu com você? - Ele engoliu a seco.

- Como assim? - Encarou as próprias mãos - Ah, elas estão maiores - Reagiu devagar por efeito ainda do sono.

- Não são só as mãos! - Disse histérico.

- Humm - Ele resmungou - Parece que recuperei minha forma original - Ele sorriu esfregando os olhos - Isso não é bom?

Bom para quem?! Com certeza para Kirishima não! O que seria de sua pobre sanidade?!












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Olá flores! Desculpem o atraso pra postar essa budega, sendo que ela já tava feita kkk

(Se tiver algum erro por favor flores sinalizam com um pontinho "." no parágrafo)

Tive uns problema com a minha conta, enfim... Vou postar a última parte daqui a pouco, vou logo avisando que vai ter lemon, mas como é um pouquinho antigo por favor sejam compreensivos

Bem, essa história tem um prólogo e 2 capítulos, então vai finalizar hoje mesmo (acho)... Espero que ela esteja entretendo você até eu terminar de me organizar :3

Deixem nos comentários se gostaram dela ou não, dependendo da resposta (ou de nenhuma reposta) eu não posto a parte 2 e retiro da publicação, acho que não adianta muito postar ela se vocês não gostarem já que é pra ser um sossega leão temporário kkk

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