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Com Tanto Amor - Parte 1



Estava terminando de arrumar a mesa para o almoço, quando a porta do elevador se abriu e vi a Sook chegar com sua pasta de croquis. Ela se jogou no sofá de eu um suspiro longo e pesado, foi impossível não sorrir da cena que vi logo em seguida. Nari e Dae chegaram e se jogaram em cima da irmã mais velha, fazendo várias gargalhadas ecoaram pela casa.

Ver meus filhos crescendo com saúde é a minha maior conquista. A fama do Mathew, o sucesso da empresa com Belle e Nina, ou até mesmo o crescimento da minha marca de doces, nada disso se compara com a felicidade e orgulho de ver meus filhos crescerem com saúde.

Sook, minha menininha de grito estridente já é agora uma jovem adulta, vivendo as emoções do primeiro ano da faculdade. Foi sempre o meu pedacinho de céu, tive tanto medo de que ela rejeitasse o Dae e a Nari quando Mathew e eu os trouxemos para nossa casa. Minha menina, aos poucos vai se tornando uma bela mulher, o que deixa seu pai de cabelos em pé, já que ela e Lucca resolveram assumir o namorico que já dura desde o início da adolescência.

Ver a Sook se tornando uma mulher, me remete à época em que eu estava grávida. O parto. Está aí um assunto que estava me arrepiando os cabelos nos últimos dias da gravidez. Pensar que teria alguém saindo de dentro de mim e da dor que eu sentiria, me deixava a ponto de querer sair correndo. Lembro-me que na noite anterior ao parto, chequei pela milionésima vez a mala da maternidade, apenas para ter certeza de que eu não tinha esquecido nada. Mas, como esperado, minha mala tinha até o que não era recomendado para levar para a maternidade. Sentei-me na poltrona de amamentação e acariciei minha barriga, Sook se remexeu e juro que senti que ela estava chutando as minhas costelas. Respirei fundo e tentei relaxar enquanto os chutes continuavam. Os movimentos da minha filha me traziam lembranças de algo que não tive tempo de sentir. Mas evitava pensar no passado, ele me machucava (ainda machuca) e abre feridas que tento há algum tempo me curar. Por algum motivo, me perguntava se meu pequeno Matt também teria sido um bebê tão agitado como sua irmã.

– Amor. – Ouvi a voz do Mathew me chamando e me virei em sua direção. Ele esfregava as mãos nos olhos e percebi que seu rosto está amassado e com os sinais do travesseiro. – Já está tarde, vem deitar.

Estiquei minhas mãos em sua direção e ele me ajudou a me levantar. De tudo que desejei para minha vida, Mathew é sem sombra de dúvida, o que meu maio desejo realizado. Um marido companheiro, bom amante e acima de tudo, meu melhor amigo. Ele me acompanhou até nossa cama e ajeitou os travesseiros de maneira que fiquei deitada e com a colona parcialmente ereta, a única maneira que me permitia dormir de forma razoavelmente confortável.

Ele se deitou ao meu lado e virou de bruços em minha direção, colocando as duas mãos sobre meu ventre e sorriu, fazendo seus olhos virarem duas linhas de bordas onduladas.

– Ela está tão agitada hoje. – Disse eu, enquanto ele deslizava as mãos para baixo e para cima.

– Ela deve estar pressentindo que está na hora de nascer. – Ele me respondeu. – Já pode nascer Sook, papai está tão ansioso. – Ele sussurrou para minha barriga.

– Ah, eu estou tão cansada. – Resmunguei, sentindo minhas pálpebras se fecharem lentamente.

You shine like the stars, you light up my heart...– Reconheci a melodia de Been Through sendo cantada pelo meu marido. Meus lábios se curvaram um sorriso de gratidão e a voz de Mathew foi ficando cada vez mais distante até sumir completamente.

No dia seguinte, quase como um milagre, acordei me sentindo bem disposta e cheia de energia. Já havia tomado meu banho e fui pra cozinha, onde um belo café da manhã preparado pela minha mãe me aguardava. Era bom ter a minha mãe em casa, ela havia chegado dois dias antes, para me ajudar com as coisas da Sook. Claro que eu também tinha Line, Belle e Nina, mas ninguém podia substituir a minha mãe naquele momento da minha vida.

– Conseguiu dormir, filha? Perguntou, enquanto eu pegava uma fatia do bolo de cenoura e ela me serviu uma xícara de leite com chocolate, igual quando eu era criança.

– Mais ou menos. – Respondi, levando a xícara aos lábios. – Cadê o Mathew?

Minha mãe se escorou no balcão da pia e colocou uma mão na cintura.

– Ele foi checar se a bebê conforto está bem instalado no carro. – Ela se virou para a pia e começou a lavar a louça. – Minha filha, eu sei que vocês estão temerosos, mas cuidado com esse excesso de zelo pelo nascimento da Sook. – Mamãe continuou sua fala sem olhar pra mim, mantendo seu olhar na louça. – Mas não deixe sua vida materna girar entorno da perda do Matt. Você precisa se desprender dessa dor e tentar focar no futuro, para o seu próprio bem e pelo bem da Sook.

Suas palavras, que mesmo cobertas de razão, foram como lâminas afiadas, jogadas diretamente em minha direção. Sei que minha mãe queria me ajudar a ter um pouco de tranquilidade e aliviar meus medos, mas a culpa que carregava, e ainda carrego, por ter perdido meu primeiro bebê, é um sentimento que naquela época me torturava todos os dias. A verdade é que ainda me tortura, mas aprendi a esconder esse sentimento dentro do meu coração e seguir em frente.

– Eu sei, mãe. – Respondi, tentando segurar as lágrimas que estavam querendo deslizar pelas bochechas.

Me levantei e peguei o meu celular que estava sobre a mesinha de centro da sala. Havia uma mensagem da Belle, dizendo que estava vindo aqui pra casa. Não demorou muito e ela chegou, seguida por Line e Nina.

–Van, tenho a impressão de que sua barriga vai estourar como um balão. – Belle disse, colocando a mão sobre a minha barriga. O que foi engraçado, já que a barriga dela já estava bem grandinha por causa da gravidez os trigêmeos.

– Isso aqui está parecendo à convenção das barrigudas. – Nina começou a rir com seu próprio comentário, que fez todas nós rirmos juntas. Era engraçado de ver, Line, Belle e eu, desfilado pelos corredores do prédio com o nossos barrigões. Line era a com a barriga menor, visto que estava com menos tempo de gravidez.

No meio das nossas gargalhadas, senti uma dor estranha no baixo ventre, seguidos por algo gelado e viscoso escorrer entre as minhas pernas. Baixei os olhos lentamente para meu short e vi o liquido escorrendo.

– Line. ­– Disse eu, da forma mais tranquila do universo. – Pega o celular e pede para o Mathew subir imediatamente. – Nina, chame a minha mãe. E, Belle, por favor não pira como fez no seu casamento.

As três me olharam com indagação, mas Belle foi mais rápida que as outras duas e pirou, exatamente como eu pedi não pirar, quando olhou para baixo e viu que minha bolsa havia estourado.

Ottoke? Now what? O que eu faço? – Dizia ela, misturando os idiomas, enquanto colocava as mãos na cabeça e entrava em desespero.

Line correu e pegou o celular, ligando para o Mathew, que pelo o que eu entendi, tinha ido para casa do Yoongi. Nina se apressou e chamou a minha mãe, que saiu meio apavorada pra pegar a mala da maternidade.

Saímos pra garagem e nada do Mathew aparecer. Peguei a chave do meu carro e joguei para Nina, que prontamente enfio minha mãe, Belle e Line no banco de trás e eu me ajeitei no banco da frente, e assim partimos em direção ao hospital.

As horas passaram como um borrão, a dor vinha em ondas de contrações e medo. Queria gritar para minhas amigas que o medo estava me sufocando, mas de alguma forma, aquele momento era só meu. As lembranças do dia em que perdi meu pequeno Matt, mesmo sendo circunstâncias tão distintas, o cheiro do hospital é sempre o mesmo.

Lembro-me que eu estava dentro da banheira de agua quente, e a médica sentada na minha frente, quando Mathew chegou assustado dentro do quarto.

– Desculpa, meu amor. – Disse ele, se ajoelhando na minha frente e pegando as minhas mãos. Seus olhos brilhavam e meu coração começou a se acalmar. – Mas eu subi rapidinho no apartamento do Yoongi e esqueci o meu celular em casa.

– Amor, no dia em que você não esquecer o celular em casa, tenha certeza de não é você. – Brinquei, tentando tirar o meu foco da dor.

Pedi para que deixassem as meninas entrarem no quarto. Belle se sentou em uma poltrona, com Line ao seu lado. Já a Nina e a minha mãe se sentaram na cama. Era importante tê-las naquele momento que foi o mais bonito de toda a minha vida.

– Meu Jisoo, eu achei que você estivesse brincando, quando disse que queria um parto na agua, van. – Exclamou Line, e todas balançaram a cabeça, como se também estivessem pensado que eu estava brincando.

– Se bem que esse negócio de parto humanizado é bem a sua cara mesmo. – Nina começou a rir.

– Sook já vai nascer nadando. – Respondi em tom de brincadeira. – Aaiii. – As dores se intensificaram e minha respiração começou a ficar mais pesada.

– Sr. Kim. – Disse a Dr. Kang, minha médica. – O Sr. pode ajudar fazendo massagens na lombar dela, se quiser. O bebê já está bem encaixada e a dilatação está bem progredida.

Meu marido esticou um sorriso encantador. Era nítido que sua emoção se assemelhava a minha. Ele entrou na banheira e me aninhou de costas pra ele, deslizando as mãos do jeito que a médica o havia instruído. Suas mãos eram como balsamo, Mathew era sem sombra de dúvida o único que sabia tudo oq eu estava se passando dentro de mim naquele momento. Foi quando comecei a sentir que a Sook estava pronta pra nascer, meu corpo estava trabalhando para que ela nascesse.

– Mathew. – Disse eu. – Ela vai nascer agora e eu estou com medo.

Ele saiu de trás de mim e se posicionou na minha frente, segurou firma a minha mão e me olhou direto nos olhos, que estavam banhados em lágrimas.

– Eu amo você Van. – Dizia ele. – Amo tudo em você, desde aquele dia em que te vi descendo as escadas daquele baile, eu sabia que você seria minha. Eu orei aos céus, para que você se tornasse a mãe dos meus filhos. – As palavras do meu marido entravam na minha alma. – E Van, nunca se esqueça de que você é a pessoa que eu quero proteger até o fim do mundo.

E foi ouvindo meu marido me dizer sobre a grandeza do nosso amor, que senti minha carne trazer ao mundo o meu bem mais precioso. Mathew a pegou no exato momento em que ela saiu, colocando-a nos meus braços. Sook era um bebê tão branquinho, seus cabelinhos ralos eram pretinhos iguais ao do pai, os lábios rosados eram rápidos e não demoraram em encontrar os meu seio, me fazendo dar um suspiro cansado e surpreso.

Mathew nos abraçou, enquanto todos no quarto choravam e meu coração flutuava entre o sonho de ter meu bebê nos braços e da indescritível sensação de tê-la no seio.

Geudae yaksokhalgeyo wo, sigan jina modu byeonhaedo. I sesangi kkeutnanda haedo, Naui saranga a. (Eu te prometo que vou cuidar de você. Mesmo que o tempo passe e mude tudo. Mesmo que o mundo acabar, Meu amor) – Mathew sussurrou, passando a mão na bochecha da Sook, que continuava mamando, enquanto eu me derretia de tanto amor.

O primeiro dia em casa foi sem sombra de dúvidas o pior de todos. Mesmo com as meninas me ajudando, havia em mim um vazio que eu nunca soube explicar. Lembro-me que a Line e a Nina resolveram fazer uma canja de galinha, que deu muito errado. Ainda bem que minha mãe estava em casa e conseguiu arrumar o estrago que elas fizeram na minha cozinha. Rimos muito naquele dia, mas algo ainda gritava em mim.

Já era de madrugada quando o chorinho da Sook ecoou pela babá eletrônica. Tentei me levantar para pegá-la, mas Mathew colocou a mão no meu braço e me segurou com delicadeza.

– Espera– Disse ele. – Deixa que eu pego ela pra você.

– Obrigada, amor. – Respondi, me sentando na cama e aguardando.

Ele se levantou e logo voltou, trazendo-a enroladinha em uma manta rosa com branco, presente da Line.

Mathew a colocou sobre a cama e checou sua fraldinha. Sook colocou o os dedinhos na boca e se retorceu, me fazendo dar um longo suspiro de tanto amor.

– Minha princesa. – Disse ele. – Está com fome meu amor? Vamos até a sua Omma. Ela tem leite pra você.

Lembro-me que Mathew a colocou no meu colo e logo ela começou a mamar.

– Ah, isso dói, mas é tão bom. – Disse pra ele, que pegou a mantinha e a ajustou sobre o corpinho da Sook.

– Você fica linda amamentando, amor. – Me deu um beijo na testa.

– E você está lindo no papel de pai. – Respondi, sentindo meus olhos começarem a lacrimejar.

– Mas você parece triste, Van. – Não importa o quanto eu tente disfarçar, Mathew sempre sabe quando eu não estou bem.

– É só que eu queria muito que o Matt estivesse aqui. – Respondi, deixando as lágrimas rolarem sem que eu tentasse segurá-las. Ele me abraçou.

– Não chore. Eu também gostaria que ele estivesse aqui. – Esticou a mão e enxugou as minhas lágrimas. – Ele está nos braços do Pai, Van.

– Eu sei. – Respondi, voltando minha atenção para minha pequena Sook. – Meu menino morava no céu, e eu chorava de saudade. Mas naquela noite, depois que a Sook dormiu, decidi que guardaria a minha dor em um lugar enterrado no meu coração e seguiria em frente, por mim, pelo Mathew e também pela minha Sook, que não poderia crescer sabendo que eu via nela a sombra do irmão que ela não conheceu.

Os anos se passaram, Sook crescia cheia de saúde e energia, ela era o próprio clone do pai dela, sempre atrás de mim gritando "Ah Weeeeee", era como ter um mini Mathew de saias correndo pela casa.

Mathew e eu decidimos que não teríamos mais filhos. Sook já tinha energia para 10 crianças, Mathew focou na sua carreira junto com Yoongi, eu me dediquei ao meu trabalho de desenhos de croquis. Os anos não foram fáceis pra nenhuma de nós, Nina, Belle e Line também tiveram algumas cruzes para carregar, cada uma de nós com uma história para contar.

Mas a vida ainda nos reservava algumas surpresas pelo caminho. Mathew e eu tínhamos mais uma prova para passarmos juntos. Receberíamos um presente vindo diretamente do céu.

(A Segunda parte do conto saí daqui a pouco rsrs)

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