Capítulo 02
— Ei, Dean, quem diabos você está procurando? Você tem uma gostosa vindo ou algo assim? — Um dos meus melhores amigos e o melhor wide receiver* do nosso time, Jacob Hamm, pergunta. (*NT: Wide receiver é uma posição de futebol americano — são jogadores geralmente rápidos, que ficam nas laterais para receber o passe)
— Algo assim, mas eu não a vejo — resmungo, e ele deve sentir que não é assunto para brincadeira. Suas sobrancelhas grossas e em formato de lagarta se erguem em uma vaga surpresa.
— Droga, desculpe, cara. Ela estuda aqui? Quem é?
— Senhores, não vamos contar com quem fodemos, J — o afasto.
Não tenho a menor vergonha da minha sexualidade, mas estou no ensino médio no Centro-Oeste, não sou estúpido o suficiente para cometer suicídio social sem um bom motivo, e mesmo que eu fosse aberto sobre minha disposição em foder um cara, não posso anunciar que minha “gostosa” é o Sr. Powell.
No entanto, sei que não estou sendo exatamente sutil em relação a todo o flerte. Nem as ereções que fico ajeitando no meio da aula dele.
O treinador nos chama de lado para podermos revisar nossa estratégia antes de enfrentar os Hawks. Mesmo enquanto corro atrás dos meus companheiros de equipe, meus olhos não se desviam das arquibancadas.
Estou ouvindo parcialmente o discurso motivacional do treinador, quando…
Ali está ele.
Sam veio. Ele está sentado na última fileira da arquibancada, onde se reúne a maioria dos professores, ao lado da Sra. Gilma, a professora de História da América. Ele está escondendo bem, mas consigo perceber que está extremamente desconfortável e fora de seu ambiente.
De onde estou, há menos de seis metros entre nós. Ele está trabalhando muito para não olhar. Sorrio para mim mesmo e meus olhos quase queimando buracos na lateral de seu rosto acaba sendo o suficiente para chamar sua atenção.
Ainda não enfiei a cabeça no capacete, então, assim que vejo seu olhar cauteloso, levanto a mão até a boca. Formo um buraco apertado com o indicador e o polegar, e enfio a língua nele. Sam olha para mim e desvia imediatamente o olhar, mas posso ver seu rubor daqui. Eu me sinto simplesmente eletrificado.
Vencemos, embora não seja preciso dizer. Posso admitir que provavelmente fiquei um pouco… ou muito duro durante a partida, mas ouso dizer que foi a melhor que joguei desde o Campeonato Estadual. Fiz alguns tackles* contra a vontade do treinador Celner, apenas para expulsar a testosterona desenfreada do meu corpo, jogando meus oponentes como se suas entranhas fossem feitas de algodão. (*NT: mais um termo do futebol americano, tackle é o termo utilizado quando um jogador intercepta o outro e o derruba ao chão).
Fiz pelo menos doze passes profundos, extremamente limpos e fáceis de pegar, e saímos do outro lado com seis touchdowns. Não tenho certeza se os Hawks são piores do que me lembro, ou se o poder bruto da luxúria me impulsionou a novos patamares. Lati um monte de merda e ri como um lunático diante das caras derrotadas dos nossos oponentes. Eles estavam mijando nas calças no final.
O tempo todo, eu estava hiper consciente da posição de Sam nas arquibancadas. Todos os outros assentos poderiam estar vazios e eu não saberia a diferença, apesar do alvoroço frequente do meu nome por parte do corpo discente e dos fãs locais da nossa cidade. Os gritos de “Vai, Dean!” foram praticamente inaudíveis em meus ouvidos esta noite. Olhei em um ponto e puta que pariu, o Sr. Powell tinha um pequeno sorriso no rosto. Ele estava sorrindo — para mim! Ele está gostando de me ver jogar e isso me fez jogar ainda mais. Quase quebrei a coluna de um cara, jogando-o por cima do ombro depois disso.
Antes que eu percebesse, o jogo havia chegado ao fim. Eu tinha uma coisa em mente, mas a fantasia nem sempre corresponde à realidade. Powell não é exatamente um estudante, uma garota ou uma líder de torcida. Não é como se eu pudesse correr, pegá-lo e foder sua boca com a língua na frente de toda a escola, como quero desesperadamente fazer. Em vez disso, sou cercado por meus colegas de equipe, administradores e colegas estudantes. Eles me rodeiam, me dão tapinhas nas costas e me dizem como joguei bem — foi supostamente o jogo mais eletrizante da temporada, joguei como se estivesse possuído.
Mal sabem eles que estou possuído. Possuído pela necessidade de enfiar meu pau na bunda do meu professor de inglês.
Inevitavelmente, perco-o de vista no caos. Ele consegue escapar da multidão que se aglomera no estacionamento. Eu deveria estar grato por ele vir, mas estou com muita raiva por ele ter fugido antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.
Talvez seja a adrenalina, a emoção de vencer, mas me sinto maluco, com uma necessidade desenfreada de caçá-lo como se ele fosse uma corça na floresta. Muito após o jogo terminar, depois de tomar banho, me trocar e subir no carro para ir para casa, não consigo me acalmar. Minha respiração é curta e rápida. Meu pau está doendo em meu short. Estou tremendo de necessidade. Posso estar comprovadamente louco com o que farei a seguir, mas preciso foder e ele é o único que quero.
Em vez de ir para casa, estaciono meu carro em um terreno abandonado a poucos quarteirões da casa dele. Mando uma mensagem para meu pai dizendo que ficarei na casa de Jacob, e mando uma mensagem para Jacob para me cobrir com meu pai, porque vou ficar lá fora com aquela “gostosa” que discutimos antes.
Felizmente, o Sr. Powell não mora nos subúrbios. Ele mora em uma casa bonita e modesta perto de uma estrada secundária, onde seus vizinhos estão separados por pelo menos dois acres.
Mesmo na breve caminhada até a porta da frente, meus nervos não se acalmam. Estou ficando cada vez mais animado à medida que me aproximo. Claro, existe a possibilidade de ele me dizer para ir catar coquinho, mas tenho um bom pressentimento.
Sei que ele está a fim de mim, sei que sou o tipo dele. Sua única reserva é a nossa relação aluno-professor, mas tenho quase certeza de que posso convencê-lo sobre isso. Atravesso seu quintal que está escuro. A luz da varanda dele está apagada. Ainda não são nove horas, não há como ele estar dormindo ainda. Subo os degraus e não há um momento de hesitação antes de bater os nós dos dedos na porta dele com força suficiente para que o som se espalhe pela casa. Há uma breve pausa onde nada acontece, e começo a me perguntar se ele poderia simplesmente ignorar. Eu não contava com isso, e não vou forçar minha entrada. Não estou aqui para bancar o invasor.
Minhas preocupações são dissipadas, quando ouço o som fraco de tábuas rangendo vindo de dentro. Então, a luz fraca da varanda acende. Sam parece ter uma boa ideia de quem está vagando em sua varanda às nove da noite, porque ele franze a testa abertamente quando abre a porta.
— Vá para casa. — ele grita na mesma hora.
— Não seja assim, Sr. Powell — sorrio.
— Dean, isso não é legal. Você precisa ir embora…
— Sei que seus vizinhos estão um pouco longe, mas você pode querer me deixar entrar, caso alguém veja, sabe?
Sam empalidece, chegando a um tom nada saudável de branco, seus olhos se voltam para a estrada. Ocorre-me que ele não está usando óculos. Não só isso, mas ele está vestindo pijama — shorts. Shorts curtos e uma camiseta grande. É grande o suficiente para ameaçar cair de seu ombro sardento. Se eu não fosse esperto o suficiente para bater punheta antes, meu pau poderia ficar duro como carbono agora. Porra, ele é tão lindo.
Com um silvo agravado, ele abre a porta para me deixar passar. Não sou sutil em sentir o cheiro dele, enquanto passo, seu cabelo continua um pouco úmido devido ao banho. Ele fecha a porta atrás de nós e apaga a luz externa. Então, se vira para mim com um olhar severo, os braços cruzados sobre o peito.
— Por que você está fazendo isso? Mesmo se eu quisesse, não podemos… fazer esse tipo de coisa. Sou seu professor, pelo amor de Deus.
É a primeira vez que o ouço xingar, e isso percorre todo meu corpo.
— O que você quer dizer com “mesmo que”? Sei que você quer, Sr. Powell. Vi você olhando para mim.
Ele joga os braços para o alto.
— Você está brincando comigo?! Você praticamente se jogou na minha cara nos últimos dois meses, Dean!
— Eficaz, não foi?
— Cristo, apenas… vá embora, por favor. Isso é tão inapropriado.
Eu me aproximo dele com cautela, tentando não parecer tão predatório quanto me sinto. Mesmo assim, ele se assusta, recuando até bater na porta da frente.
— Ei, sério, recue… — Ele praticamente pula fora de si enquanto eu lenta e gentilmente o seguro pela cintura.
Oh! Meu Deus, a diferença entre o tamanho das minhas mãos e a cintura dele — meus polegares estão ambos quase tocando o seu umbigo. Pressiono minha perna entre as dele, apoiando o joelho contra a porta, e sua respiração fica presa no peito. Posso sentir seu pau pressionando o topo da minha coxa. Ele está tão excitado quanto eu, só preciso pressioná-lo um pouco.
— Pare com isso, Dean, por favor — choraminga.
Esfrego meus lábios em sua têmpora e massageio a parte inferior de suas costas com as pontas dos dedos.
— Ei, ei, está tudo bem. Ninguém precisa saber, e eu sou um adulto. Eu o quero há tantos malditos meses, Sr. Powell, desde o segundo em que o vi pela primeira vez. Você me deixa tão duro, cada maldito dia. Juro por Deus, eu desistiria amanhã se isso fosse necessário para você me deixar te foder. Sei que você quer isso também, posso fazer você se sentir tão bem se você me deixar.
Sam está com as mãos fechadas na frente da minha camisa, como se quisesse me afastar, mas esqueceu o movimento. Ele está desviando o olhar, mas seu rosto está mais vermelho que um tomate e seus lábios tremem diante de possíveis palavras de recusa.
— Sou eu… quem está em risco, não você. Não importa se quero ou não, e não importa se você é um adulto. Este é meu trabalho, meu sustento. Não é… Não seria… certo. Você ainda é uma criança, Dean, você deveria… estar com alguém da sua idade.
Eu zombei, forçando minha ameaça de 20 centímetros na parte inferior de seu estômago.
— Isso parece o pau de uma criança, Sr. Powell? Prometo que não. Não quero ninguém da minha idade, e prefiro quebrar a perna de um delator do que deixar você perder o emprego. Deixe-me beijar você, pelo menos deixe-me fazer isso. Juro por Deus, se você quiser que eu vá embora depois, eu irei.
Sam hesita, olhando para mim através de seu cabelo perfumado.
— Você jura?
— Juro por Deus.
— Só um beijo, então — ele cede.
É toda a confirmação que preciso. A represa se rompe e coloco minhas mãos na parte de trás de suas coxas, logo abaixo da curva de sua bunda suculenta. Eu o levanto de repente, fazendo-o ofegar e prender os tornozelos nas minhas costas. Pressionado com segurança contra a porta, faço muito mais do que beijá-lo — esmago nossas bocas como se estivesse tentando comê-lo vivo. Ele tem gosto de pasta de dente, sempre tão limpo e fresco. Eu me movo no calor entre suas pernas, sufocando nossos paus até que a umidade dupla brote em nossas roupas. Ele está gemendo e suspirando no fundo da garganta devido ao tratamento rude, e eu engulo cada barulho como se isso fosse me manter satisfeito pelo resto da minha vida. Enfio minha língua em sua boca como sempre imaginei fazer, arrastando-a por seus dentes e pelo interior de suas bochechas.
Suas pequenas mãos estão segurando minha nuca, meus ombros, minha cabeça. É a melhor sensação do mundo, ter suas mãos em mim. Eu me afasto para que ele possa respirar fundo, murmurando avidamente em sua mandíbula, garganta e ouvidos nesse meio tempo. Sua cabeça bate contra a porta, sua boca se abre em torno de sons agudos e seu corpo magro se contorce espasmodicamente contra o meu.
— Nngh, isso é o suficiente, Dean, pare! — Ele engasga. Rio contra sua garganta.
— Tem certeza? Não pode voltar atrás depois. Irei se é isso que você quer, basta dizer uma palavra.
Eu não parei os movimentos fortes e violentos dos meus quadris. Posso sentir seu pau babando através de seu short minúsculo, e se ele me pedisse para ir embora, isso poderia realmente me matar, mas realmente o faria.
— É uma sensação boa, não é? Será ainda melhor, eu prometo. Serei o melhor que você já teve — murmuro minhas tentações em seu queixo macio, enquanto oro a Deus para que ele ceda.
Afastando-me ainda mais, forço-o a fazer contato visual.
— Olhe para mim — é um comando suave, mas há alguma autoridade por trás dele. Ele o faz, e seus olhos estão um pouco fora de foco, mas cheios de apreensão — você quer, não é? Apenas diga, me diga exatamente o que você quer. Eu ouvirei, sua palavra é a porra da minha religião — essa declaração tem um significado mais forte do que eu pensava.
Sua respiração vem em suspiros silenciosos e pontuados que apertam nossos peitos. Quase posso sentir seu coração saltando através das camadas de roupas e carne.
— Eu… — sua voz falha na sílaba. Meu estômago se aperta de antecipação, pois já posso ver isso em seu rosto. Ele está cedendo — quero — admite com uma voz frágil e desesperada.
Ah, porra. Meu próprio coração ressoa como um tambor de guerra. Provavelmente estou deixando hematomas na parte de trás de suas coxas devido à força com que o aperto.
— O que você quer? — pergunto com urgência, lutando para manter a calma — você tem que me dizer. Você quer meu pau?
Ele geme entre os dentes com o palavreado vulgar, e suas lindas sardas escurecem sobre sua pele corada. Ele está tremendo em minhas mãos, onde o mantive encostado na porta, arranhando sua virilha sensível.
— Sim — ele choraminga.
— Diga.
— Dean, vamos lá…
— Você vai ter que dizer.
— Eu… quero seu pau, por favor — ele finalmente admite, completamente envergonhado.
— Oh, porra, porra, isso é perfeito. Você é tão perfeito, Sam, vou te foder como você merece — gemo em sua boca.
Obviamente, meu professor merece ser fodido corretamente na cama, e não esmagado contra a porta da frente como uma prostituta barata. Mudo meu aperto para carregá-lo como uma noiva, e seus braços finos sobem até meu pescoço.
— Onde é o seu quarto?
Sam me guia por sua casa com iluminação ambiente, suas instruções saindo embaraçadas e abafadas em meu peito. Sua respiração faz cócegas e aquece minha pele. Na breve caminhada, observo o estado de sua casa. É exatamente como imaginei, um espaço que parece tão gentil, inteligente e caloroso quanto o homem que o habita.
Embora arrumada, não há dúvida de que esta é a zona de conforto de uma pessoa, cheia de todas as coisas que ela ama. Uma vez no quarto, finjo ser meu quarto. Rondo o espaço como se tivesse vivido nele toda a minha vida. Coloquei-o sobre os pés instáveis ao lado da cama.
— Tire as suas roupas.
Ele agarra a barra de sua camisa grande, mas apenas mexe nela, hesitante demais para tirá-la. Para manter sua mente cheia de desejo, para evitar que o arrependimento se insinuasse, deixei minha jaqueta cair no chão e comecei a me despir. Ele assiste com os olhos arregalados e sem piscar, como se fosse sua apresentação pessoal na Broadway, e eu devoro essa atenção. Tiro a roupa como se fosse um esporte competitivo e fico completamente nu em quarenta e cinco segundos. Assim que me endireito em toda a minha altura, ele tapa a boca com as mãos.
— Puta merda.
Seus olhos estão focados no meu pau, e eu me empolgo com a ideia de que é provavelmente um dos maiores com quem ele já lidou.
— Eu… mudei de ideia! — Ele grita, recuando — isso é... Dean, isso é ridículo.
— Não, você aguenta, professor — sorrio, entrando em seu espaço pessoal — aqui, deixe-me ajudá-lo.
Arranco sua camisa pela cabeça e puxo suas pernas debaixo dele. Ele cai pulando na cama com outro som estridente e assustado, eu engancho meus dedos na cintura de seu short minúsculo e safado. Arrasto pelas pernas dele com reverência, como se estivesse desembrulhando o melhor presente de Natal. Ele deixou a luminária do quarto acesa, então está claro o suficiente para eu absorver todos os detalhes com os quais venho fantasiando há meses. Faço uma pausa e olho para ele pelo que poderia ter sido segundos ou horas, passando meus olhos sobre ele da cabeça aos pés. Minha boca seca, meu pau se contrai e meu coração pode ter quebrado uma costela pela força com que está batendo. Ele é… lindo, incrivelmente sexy. Deveria ser criminalizado para Samuel Powell especificamente o uso de roupas mal ajustadas, porque este é um templo que merece apenas os melhores enfeites, se é que existe algum.
Por ser baixo, suas pernas parecem do tamanho de um maratonista. Embora fortes e grossos, não são cortados com definição, quase afeminados nessa espessura. Eles são suaves e macios também. Sua pele é como veludo, macia como a bunda de um bebê. Ele tem uma cintura incrivelmente sensual em formato de V, do tipo que você quer segurar entre as mãos. Sua barriga lisa e firme se alarga em ombros firmes e tonificados e braços fluidos. Ele é como ouro, puta merda.
Sempre soube disso, mas agora sei sem sombra de dúvida. Embora o pau dele não seja o monstro serpentino que o meu é — seria injusto fazer essa comparação. Eu diria que tem cerca de quinze centímetros, uma circunferência saudável, uma ligeira curvatura em direção ao estômago — é da cor de um pêssego doce e maduro, e nunca antes eu quis tanto engolir o pau de outro homem.
Não quero nada mais do que vê-lo enlouquecer embaixo de mim, e farei isso acontecer de centenas de maneiras diferentes. Estou tão atraído por ele que me sinto violento.
— Dean…? — Ele chama baixinho, nervoso, e eu saio do meu torpor.
Olho para o rosto dele e ele me olha preocupado, como se de alguma forma eu tivesse visto algo de que não gostei. Ridículo. Caio de joelhos na frente dele e empurro entre suas coxas, agarrando suas panturrilhas.
— Escute, estou lhe dando uma palavra de segurança.
— Palavra de segurança…? Por quê? — ele parece ainda mais preocupado neste momento.
— Porque você está me deixando louco. Quero te foder em pedaços e quebrar você ao meio — o aviso seriamente — não sei o quão… Rude você gosta, mas não acho que posso ser gentil. Se eu me deixar levar, você tem que me impedir.
Sam absorve minha confissão sincera e depois solta uma risada leve. Ele sorri, e é uma reviravolta travessa.
— Aprecio sua honestidade, mas minha constituição não é tão delicada. De toda forma, é melhor prevenir do que remediar, suponho. Você também é... Dotado. Qual é a palavra?
— Hawthorne — digo secamente — isso vai matar meu pau num piscar de olhos.
Ele joga a cabeça para trás e ri, e é um trinado encorpado que nunca ouvi dele antes. Jesus Cristo, estou apaixonado?
Com isso estabelecido, começo a trabalhar. Viro sua perna direita por cima do meu ombro e vou atrás de seu pau saltitante como se fosse meu deleite depois do jantar. Achato minha língua na base, arrasto-a para cima até a ponta em um movimento longo e forte. Sam estremece com o contato repentino, um som estrangulado saindo de seu peito. Até os barulhos dele são lindos, filho da puta. Repito esses movimentos longos por um momento, apreciando a sensação sedosa dele em minhas papilas gustativas. Ele tem um gosto limpo, como qualquer gel de banho que usa, mas o sabor natural de sua pele transparece. Sem aviso, coloco-o na boca e começo a descer.
Suas mãos estão segurando meu cabelo, minha nuca, meus ombros — mexendo como se ele não tivesse certeza do que fazer com eles ou não conseguisse ficar parado. Ele está se contorcendo, tremendo e ofegante entre ruídos doces e agudos. Só fiz boquete duas vezes na vida, não é uma coisa que tenho o hábito de fazer, mas, para ele, quero ser o melhor chupador de pau que esta cidade já viu. Quero ser o melhor que ele já teve em todas as categorias. Concentro-me em respirar pelo nariz, relaxando os músculos da garganta e engolindo-o como uma maldita anaconda.
Suas coxas apertam meu rosto e sua barriga pressiona minha testa enquanto ele se enrola em mim.
— Ah! Dean, nngh, isso é... Tão bom!
A cabeça do seu pau desliza na minha garganta. Eu engulo, sugando como um aspirador. Finalmente, eu me retraio, deslizando meus lábios por aquela carne rígida e pulsante.
Aprimorei o ritmo oscilante e sugador de um profissional com o único propósito de fazê-lo se sentir tão louco quanto eu. Nunca levei chupar um pau tão a sério em toda a minha vida. Quando saio, é apenas para dar um pouco de amor tão necessário ao seu saco sem pelos. Rolo suas bolas em volta da boca, pinto padrões naquela pele flexível com a ponta da língua e chupo como se estivesse tentando forçar algo através de um canudo. Sam está perdendo completamente o controle. Suas costas estão arqueadas na cama, suas coxas estão tremendo em volta da minha cabeça, e ele está implorando por alívio em um soluço quebrado que vai direto para o meu intestino.
— Nngh! Porra, porra, porra, Dean… Por favor, ah, pare, eu…
— Ainda não, professor, você não pode gozar ainda — nem reconheço minha própria voz. Pareço quase malicioso. Meu rosto está úmido e cheira a uma combinação de saliva e o pré-sêmen meloso de Sam. Bombeio meu pau com força para garantir, porque o pobre bastardo parece uma bigorna entre minhas pernas.
Subo na cama, agarro-o pela cintura e o coloco em cima de mim no clássico meia-nove. Meu pau parece hipersensível, e sua respiração embaçada é quase uma crueldade. Batendo com força na parte esquerda da bunda dele, observando-a balançar com o golpe, eu o aviso:
— Vou foder a merda da sua garganta enquanto estico você.
Mais uma vez, me deixem saber o que acharam. Por favor!!
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