Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

É Assim Que Acaba?

Caminho com passos suaves pelo caminho de pedras entre os túmulos, seguindo meu coração até chegar à lápide do Rindou. Cada visita aqui traz uma mistura de saudade e paz, como se ainda pudesse sentir a presença dele ao meu lado.

Seis meses se passaram desde aquele dia terrível, desde que recebi aquela ligação que mudou tudo. "Ele sofreu um acidente de moto", me disseram. "Foi rápido, não sentiu dor", tentaram me consolar. Mas a dor, a saudade, são coisas que não se dissipam com palavras.

Me ajoelho diante da lápide, com os olhos fixos nas letras gravadas que formam seu nome.

— Rindou... — murmuro, como se pudesse chamá-lo de volta. — Como dói não ter tido a chance de dizer adeus, de compartilhar mais momentos contigo.

Recordo o sorriso vibrante do Rindou, sua energia contagiante que iluminava qualquer ambiente. Lembro dos planos que tínhamos, das histórias que ainda sonhávamos viver juntos. E agora, aqui estou eu, enfrentando a realidade de que ele não estará presente no dia mais importante da minha vida: meu casamento com Smiley.

— Seis meses, Rinrin... — continuo, lutando contra as lágrimas que ameaçam escapar. — Seis meses desde que foi embora tão abruptamente. Não terei a chance de te ver sorrir enquanto caminho até o altar, de compartilhar nossa alegria contigo.

Coloco com cuidado um ramo de lírios brancos no vaso ao lado da lápide, suas flores favoritas, como uma pequena homenagem ao amor que sempre compartilhamos.

Me abaixo com cuidado e me sento diante da lápide dele, passando os dedos suavemente sobre as letras gravadas.

— Lembra daquela vez que fui te contar sobre o Smiley? — continuo, como se estivéssemos tendo uma conversa íntima. — Parece que foi ontem. Agora estamos nos preparando para o casamento. É tudo tão intenso, cheio de emoções que nunca imaginei que poderia sentir.

Respiro fundo, absorvendo a tranquilidade do lugar enquanto me permito recordar momentos compartilhados com ele.

— Às vezes, sinto que preciso dos seus conselhos mais do que nunca. Smiley tem estado tão ocupado com os preparativos que mal temos tido tempo para nós mesmos. Mas sei que ele é o amor da minha vida, e que juntos vamos superar qualquer desafio.

O vento sussurra entre as árvores, como se concordasse com minhas palavras, enquanto permaneço ali, imerso na serenidade deste lugar que une nossos espíritos para além da vida. Olho para o céu, buscando as palavras certas para expressar o que tenho sentido.

— Mas, sabe, às vezes sinto que ele está distante. Como se estivesse aqui, mas não totalmente presente. Acho que é o estresse do casamento que está nos afetando. Ele tem estado tão ocupado com os preparativos, e eu tenho tentado entender. — falo e olho para a lápide.

Uma brisa suave balança as folhas das árvores ao redor, como se o próprio universo estivesse ouvindo minha confissão.

— Smiley sempre foi meu porto seguro, meu apoio incondicional. E sei que isso é só uma fase. Afinal, o amor verdadeiro supera qualquer obstáculo, não é mesmo, irmão?

Sinto um nó na garganta, lutando para conter a emoção que ameaça transbordar.

— Espero que estejas em paz aí, onde quer que você esteja. E que continue a ser meu guia, mesmo sem estar fisicamente ao meu lado.

O sol começa a se pôr lentamente, tingindo o céu de tons dourados que refletem na lágrima que escorre silenciosamente pelo meu rosto.

Antes de partir, seguro a sua lápide com ambas as mãos, como se estivesse ao meu alcance.

— Te amo, Rindou. — digo com sinceridade, deixando escapar um suspiro carregado de saudade e carinho.

Me inclino e deposito um beijo suave na superfície fria da pedra, como um gesto de despedida e amor eterno.

— Espero que sinta meu amor, onde quer que esteja. — murmuro, deixando escapar um suspiro carregado de saudade. — E que continue a ser minha força, mesmo na ausência física.

Me levanto lentamente, me sentindo mais leve por ter compartilhado meus sentimentos com ele. Olho uma última vez para a sua lápide, sabendo que sempre haverá um lugar especial em meu coração para ele.

Com passos decididos, deixo o cemitério, levando comigo a lembrança do nosso amor fraternal que transcende além da vida terrena.

Entro no carro, pego o celular e disco o número do Smiley, mas ele não atende. Estranho. Tento novamente, e mais uma vez vai para a caixa postal. Decido enviar uma mensagem, explicando brevemente como foi meu dia e perguntando como foi o dele. O silêncio persiste, nenhum retorno.

Com um nó na garganta, dou partida no carro e começo a dirigir de volta para casa. Os prédios da cidade passam por mim, mas minha mente está fixa na ausência de resposta do Smiley. Será que algo aconteceu? Ele está tão distante ultimamente. Talvez seja apenas o estresse, mas não consigo evitar pensar no pior.

Imagens de momentos compartilhados piscam na minha mente: risos, abraços, promessas de um futuro juntos. E agora, essa sensação de vazio se instala no meu peito, enquanto o telefone permanece em silêncio ao meu lado.

Meu coração aperta com a incerteza do que está acontecendo. Será que Smiley está bem? Será que ele simplesmente está ocupado demais para me responder?

Estaciono o carro em frente à nossa casa e algo imediatamente me chama a atenção. A moto do Smiley está ali, na calçada, com dois capacetes descansando no banco. O dele, reconheço instantaneamente, mas o outro... não é meu. E definitivamente não é dele.

Desço do carro com o coração batendo rápido. Caminho até a moto, me aproximando lentamente como se temesse confirmar meus pensamentos. O segundo capacete, pequeno e delicado, é feminino. Um arrepio percorre minha espinha enquanto olho para ele, tentando processar o que isso significa.

— Smiley? — chamo, com minha voz quase um sussurro de medo e incerteza. Olho ao redor, procurando por ele, mas o silêncio da rua é tudo o que ouço em resposta.

Minha mente corre, tentando juntar os pedaços, mas as peças não se encaixam. Por que há um capacete feminino aqui? Quem mais poderia estar com ele? Uma onda de preocupação misturada com uma pontada de traição começa a surgir dentro de mim.

Respiro fundo, tentando manter a calma enquanto dou mais um olhada ao redor. Será que há uma explicação razoável para isso? Ou será que... não, não posso pensar nisso agora. Preciso confrontar Smiley, descobrir o que está acontecendo.

Com passos rápidos, passo pela garagem, com o coração pesado e a mente turbilhonando com perguntas sem respostas. Está na hora de encarar a verdade, por mais dolorosa que possa ser.

Abro a porta de casa com um nó na garganta, ainda atordoado com a descoberta do capacete feminino na moto do Smiley. Meu coração aperta quando me deparo com uma bolsa estranha jogada displicentemente sobre o sofá.

Não é minha, não é do Smiley. Tremores percorrem meu corpo, e lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto à medida que o peso da situação se instala.

— Smiley? — chamo com a voz trêmula, esperando uma resposta que não vem. Os segundos se esticam em silêncio, apenas o som abafado dos meus próprios soluços ecoa na sala. Então, um ruído sutil vem do andar de cima, como um sussurro indistinto.

Meu corpo inteiro parece congelar por um momento, com os pensamentos correndo descontroladamente. Quem mais poderia estar aqui? O que está acontecendo?

Reunindo coragem, subo as escadas devagar, cada passo ecoando no vazio tenso da casa. Quanto mais eu me aproximo do andar de cima onde fica o nosso quarto, começo a ouvir os gemidos do Smiley, altos e manhosos.

— Porra... assim... continua...

Minhas mãos tremem mais ainda e minhas pernas ficam fracas... ele está me traindo?!

Respiro fundo e caminho até o nosso quarto que está com a porta entreaberta, empurro a porta devagar, revelando um cenário que me deixa sem fôlego. Smiley está ali, deitado na nossa cama com uma mulher cavalgando encima dele.

A cena me deixa sem ar e meu coração acelera tão rápido que parece que eu vou ter um infarto.

— Que porra é essa?! — grito e entro no quarto.

Smiley se assusta e empurra a mulher que está encima dele, que sai de cima dele rapidamente e puxa o lençol da cama cobrindo o seu corpo nu.

— Ran?!

— Quem é ela? — pergunto com lágrimas escorrendo no meu rosto. — Quem é essa vagabunda?!

— Ela não é ninguém eu...

— Vai querer me explicar o óbvio? — falo com o ódio saindo de mim. — Você estava transando com ela na porra da nossa cama e casa!

Smiley fica visivelmente surpreso, eu por outro lado nem sei o que sentir. Olho para a mulher com o ódio faiscando dentro de mim e balanço a cabeça negativamente.

— Rindou estava certo... ele nunca confiou em você e agora eu entendo o porque. — falo e caminho até a porta do quarto e a bato com força.

Desço as escadas rapidamente, e ouço os passos dele atrás de mim. Meu corpo treme e as lágrimas não param de escorrer em meu rosto.

— Ran, eu posso explicar...

— CALA A PORRA DA BOCA! — falo e me viro para ele. — Não tem nada para você me explicar. Vai me explicar o que? Que aquela biscate caiu sem querer encima de você?!

— Ran...

— Vai pro inferno! — falo e jogo um quadro com a foto nossa nele. — Eu e você... nós... íamos nos casar depois de amanhã... eu... eu... — não consigo terminar de falar e começo a chorar. — A quanto tempo você está com ela? A quanto tempo você está transando com ela?

— Ran eu...

— RESPONDE PORRA! — grito.

— Seis meses... mas isso tem uma explicação. — ele diz e me encara. — Você estava distante de mim, mal me dava atenção e tudo que sabia fazer era chorar!

Sinto a raiva queimar em mim. Ele não pode estar falando sério.

— Eu perdi o meu irmão! A única pessoa que me amava! — falo e olho para ele. — Tem noção do que é perder o seu único irmão mais novo? — falo e seco as lágrimas mas é em vão. — O Rindou... ele... ele se foi e eu nem pude me despedir dele! Ele morreu a seis meses e você está me traindo desde que ele se foi!

— Eu não tenho culpa se ele morreu, Ran.

— Seu insenvível do caralho! — grito e arremesso uma taça de vidro em direção a ele, mas ele se desvia. — Eu perdi ele! Ele era tudo para mim... e agora... eu perdi a única coisa que era a fonte da minha alegria e de me manter em pé... você e a porra do nosso casamento! Eu te odeio Nahoya! Quero que você pague muito caro por tudo isso que você está fazendo! — falo e começo a quebrar as coisas. — Eu te amava... mais que tudo... via o meu futuro com você... — falo e continuo a quebrar as coisas. — Deixa eu ver se eu entendi, enquanto eu estava sofrendo por perder o Rindou você estava transando com essa piranha? Enquanto eu estava chorando todos os dias no cemitério você estava gozando dentro dela? É isso?

— Ran...

— VAI PRO INFERNO! — falo e começo a quebrar todos os nossos quadros com as nossas fotos juntos.

Olho ao meu redor vendo todo o estrago feito, e como se já não bastasse, vejo aquela maldita puta parada ali na escada, ainda enrolada no lençol.

— Smiley? — ela pergunta.

Smiley me olha e eu retiro a minha aliança de noivado do dedo e jogo nele.

— Da essa aliança para ela. — falo e caminho até a porta.

— Aonde você vai?

— Não te interessa.

Entro no carro e aperto o volante com força antes de dar partida. Eu ainda não consigo acreditar que a única pessoa que eu achava que me amava além do Rindou estava me traindo esse tempo todo.

Smiley sai de casa ainda enrolado com uma toalha ao redor da sua cintura e entra na frente do carro, me impedindo de sair.

— RAN! PARE!

Meus olhos escorrem lágrimas e eu dou partida no carro, dou ré e manobro o carro, quero me afastar dele, o máximo que eu posso.

Acelero o carro, com os prédios da cidade passando como borrões enquanto lágrimas escorrem pelo meu rosto. Não consigo acreditar no que acabei de descobrir. Smiley... ele estava me traindo desde que Rindou se foi.

Aperto o volante com força, tentando controlar a tremedeira que percorre meu corpo. Minha visão está embaçada pelas lágrimas e cada soluço dói no fundo da minha alma. Como ele pôde fazer isso? Justo agora, quando eu mais precisava dele, quando estávamos nos preparando para o nosso casamento.

Os flashes das memórias me atingem como punhais: os momentos de carinho, os sorrisos que compartilhamos, as promessas de amor eterno. Tudo parece uma mentira agora. Uma fachada para esconder a traição que corroía nossa relação por dentro.

— Rindou... — murmuro entre os soluços, lembrando do meu irmão. Ele teria me apoiado, teria me dado forças. Mas ele se foi, e eu fiquei sozinho, tentando lidar com a perda e agora com a traição do Smiley.

A dor é insuportável, uma ferida aberta que não para de sangrar. Cada quilômetro percorrido parece me afastar mais da vida que eu conhecia, da pessoa que eu achava que Smiley era. A confiança que eu tinha nele está despedaçada, e a única coisa que me resta é a dúvida e o desespero.

Estaciono o carro em um lugar qualquer, incapaz de continuar dirigindo. Deixo a cabeça cair sobre o volante, com os soluços se transformando em um choro descontrolado. As perguntas sem respostas ecoam na minha mente: Por quê? Como ele pôde? O que eu fiz para merecer isso?

Me sinto perdido, traído e completamente devastado. O futuro que imaginei com Smiley agora parece distante, inalcançável. E a única coisa que posso fazer é chorar, permitindo que a dor tome conta enquanto tento encontrar uma maneira de seguir em frente.

Tudo que eu vivi com Smiley, tudo que ele me prometeu, não passava de uma mentira, que ele mesmo contou.

Depois de algum tempo parado, ainda chorando sobre o volante, decido que preciso ir até um lugar onde possa sentir alguma conexão, algum consolo. Dou partida no carro novamente e começo a dirigir em direção ao local onde Rindou sofreu o acidente. As ruas passam como um borrão, mas minha mente está fixada naquele ponto específico, naquele lugar que marcou nossas vidas para sempre.

Os minutos se arrastam enquanto dirijo, cada quilômetro me aproximando mais da dor crua da perda do Rindou. A traição do Smiley é um golpe profundo, mas a ausência do meu irmão é um vazio que nunca será preenchido.

Finalmente, chego ao cruzamento onde tudo aconteceu. Estaciono o carro no acostamento e saio, sentindo o peso do momento cair sobre mim como uma maré avassaladora. O local está quieto agora, apenas com o som distante dos carros passando ocasionalmente. Me aproximo do ponto exato, com a dor e a saudade se misturando em um turbilhão de emoções.

Fecho os olhos por um momento, deixando as lágrimas caírem livremente.

— Rindou... — sussurro para o vento, imaginando que ele possa me ouvir. — Eu precisava tanto de você agora. Tudo está desmoronando.

Passo a mão pelo local onde ele caiu, tentando sentir uma conexão, um resquício da presença dele. A lembrança do acidente é vívida, a notícia devastadora que recebi naquele dia ainda ecoa em minha mente.

— Smiley me traiu, Rindou. Desde que você se foi, ele estava me traindo. Eu não sei o que fazer. — minha voz quebra e um soluço escapa. — Sinto sua falta, irmão. Você sempre sabia o que dizer, como me consolar.

O vento sopra suavemente, como se estivesse respondendo ao meu desespero. Fico ali por mais um tempo, tentando encontrar alguma forma de paz, alguma maneira de lidar com a dor dupla da perda e da traição.

Olho a minha volta e não vejo mais nada fazer sentido. Do que adianta estar aqui? Eu perdi tudo que era precioso para mim.

Seco as lágrimas e caminho para o meio da estrada, e encaro um carro vindo em alta velocidade, abro um sorriso, tudo isso vai acabar, aqui e agora.

— Rindou, eu estou chegando. — falo e olho para o céu.

•Notas de Kira:

Chegamos ao fim desta jornada emocional intensa, e quero expressar minha mais profunda gratidão a cada um de vocês por embarcarem nesta viagem comigo.

Mais uma vez, obrigado por lerem, por se envolverem e por fazerem parte desta história. Sua presença e apoio são profundamente apreciados e nunca serão esquecidos.

Com amor e carinho, Kira.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro