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22

Olivia

Acordo mais cedo do que ele, e fico na cama ao seu lado o admirando. Vendo a forma de como ele dorme, tranquilo como se nada pudesse o preocupar. Levo minha mão para o seu rosto, tocando levemente e ele abre os olhos devagar.

— Me desculpa se eu te acordei — peço e ele se vira me olhando.

— Não, eu já estava acordado — sorri.

— Eu acordei primeiro que você dessa vez.

Ontem a noite, acho que peguei no sono antes mesmo de ele sair do banho, e ter acordado antes dele não foi a minha intenção, mas eu aproveitei.

— Sim, mas eu vi como você estava me olhando, e deixei um pouco você me apreciar — diz com um sorriso nos lábios.

— Como pode, e eu pensando que todo esse tempo você estava dormindo!

Alex coloca a mão na minha cintura, me puxando para perto dele. Apoio uma perna minha em cima do seu corpo, e o abraço, colocando o meu rosto próximo ao seu pescoço e beijo o local.

— É tão bom acordar e ter uma vista maravilhosa de você — diz minutos depois.

— Eu que o diga. Mas acho a gente levantar, o dia passa rápido e a gente tem muita coisa para fazer.

— Mas eu queria passar um tempo a mais assim com você.

— Eu sei, eu também queria, mas a gente vai ter muitos momentos assim.

Depois de nós dois ficarmos prontos, e de tomarmos café. Miguel e Alex me levam até o campus da faculdade da Vitoria, antes de irem para o restaurante.

— Vai passar a seu dia com a Vitória e aproveite, e não saia por aí sozinha, qualquer coisa entre em contato comigo. Quando acabar me chame que eu venho te buscar — avisa antes que eu saísse do carro, e me despeço dele, indo até a Vi que me esperava.

— Vi! — a cumprimento animada, a abraçando.

Não faz quase nenhum mês desde a última vez que eu a vi, mas percebi que ela mudou bastante. Ela não parece tão alegre e animada quanto da vez em que a vi, deve ser porque ela ainda está se acostumando.

— Liv! Que bom ver você aqui. Vem vamos em uma café aqui perto — diz me puxando pelo braço.

— Pensei que iriamos para o seu quarto.

— Eu também pensei, mas a mal-humorada está lá. Não quero que você seja alvo do mal-humor dela.

Entramos no café que ficava uma quadra do campus, e não estava tão cheio, então podemos escolher uma mesa ao lado da janela, podendo observar lá fora.

— Olá Vitoria e companhia, o que vão querer hoje? — diz uma garçonete segurando um bloquinho em mãos.

— O mesmo de sempre — a mulher assente e se vira para mim.

— O mesmo que ela pediu — falo sem olhar no cardápio, não estou com fome mesmo, e confio no bom gosto da minha amiga.

— Ok, trago em alguns minutos — e se afasta deixando nós duas sozinhas.

— Você a conhce?

— Não, por que?

— Ela sabe o seu nome.

— Costumo vir aqui todos os dias, ainda mais aos sábados como esse, onde muitos dos acadêmicos estão desmaiados depois de tanto beber, e não ligam em vir aqui. — pelo seu tom de voz percebo o quão para baixo ela está.

— E você? Pensei que gostasse de ir em festas assim também, lembro como você gostava bastante quando morava no povoado.

— Eu gostava, lá eu tinha você, ou a Natália para ir comigo, mas aqui não. Para eles é importante você ter companhia para ir nesses lugares, não tem a menor graça ir sozinho.

A mulher chega trazendo duas xícaras com café e leite e dois mistos quentes, e dois sonhos.

— Bom apetite — diz gentil e sai.

— Olha como eu estou parecendo uma idiota, triste por não ter nenhum amigo aqui — murmura baixo, mas eu escutei.

— Vi, sei que pode ser dificil, ainda mais pra você que não conhece ninguém aqui, e as pessoas tem costume de olhar e tratar pessoas diferentes só porque não somos da cidade.

— Isso é verdade.

— Mas não deve abaixar a cabeça para eles, você vai se acostumar, vai ser difícil? Vai, mas precisamos arriscar — passo o meu sonho para ela. — Sei como você ama, então fique com o meu.

— Obrigada — sorri. 

— Por que ao invés de você esperar que as pessoas façam amizade com você, você não tenta fazer amizade com elas? — ela me olha pensativa. — Tipo a sua colega de quarto.

— Mas a Luana é insuportável, vive mal humorada.

— Talvez isso só seja uma forma que ela tem de afastar as pessoas dela. Mas não significa que ela realmente quer ficar sozinha, não vamos julgar um livro pela capa. Tente conquistar a confiança dela.

— Como você sugere?

— Comida. Um doce, dificilmente alguém nega comida.

— Vou pensar… Olivia, você vem aqui para me ver e eu aqui desabafando.

— É para isso que amigas servem. Você me ajudou em muitos momentos, e ouviu os meus problemas. Eu não estou perto de você, mas sempre que quiser pode estar me ligando, não importa a hora. Mas está gostando do curso?

— Eu estou amando, por mais que eu não gostei de algumas matérias, mas faz parte. E agora chega de falar de mim. Como as coisas estão indo com o Alex?

— Melhor do que poderia imaginar, parece que não é real sabe? Espero que tudo isso que eu esteja sentindo dure para sempre. Fico imaginando se vai ser assim no futuro.

— Eu não posso de dar conselhos sobre isso, porque eu não entendo muito bem. Na hora de juntar vocês dois, tudo bem. Mas depois disso vocês terão que descobrir por si só. Mas para um cara que esperou por dez anos, eu acho que o que vocês sentem um pelo outro dure muito mais, até serem dois casais de velhinhos. Mas não fica pensando muito no futuro, viva o agora, se não vai acabar vivendo nada.

— Você e seus melhores conselhos. Estava com saudades disso.

— Nem me fale. E como foi ontem com a sua sogra?

— Foi bem legal, o pai dele também estava lá e as coisas estavam agradáveis. Eu imaginei que ela não fosse gostar de mim depois que me conhecesse, mas no fim deu tudo certo. Ela quase não deixou que a gente fosse embora, quase ficamos para o jantar.

— Eles relalmente gostou de você. E o seu pai, ele realmente está de boa com o genro?

Contei para ela de quando o meu pai passou mal e foi parar no hospital, e de ele ter pedido desculpas para o Alex. Explicou para ela que meu pai realmente falou sério, e como Alex disse, meu pai não vai o chamar para beber ou sair, mas sempre que falo com a minha mãe e ele, ele sempre pergunta como eu e o Alex estamos. E no dia em que viemos para cá, ele até o cumprimentou com um sorriso no rosto.

— É, então ele realmente está de boa com vocês dois.

— Até que enfim.

Depois de colocarmos a conversa em dia e de tomarmos o café. Eu paguei a conta, mesmo com a insistência da Vi em pagar, e depois saímos pela cidade, andando pelos lugares, e depois do almoço, sentamos no parque do campus.

— Como está indo o trabalho com o Miguel? — pergunto.

— Ele até que é um bom chefe. Eu nem faço muitas coisas, o que mais faço é imprimir e entregar papéis. Atender telefone, e preencher algumas planilhas. Eu vou depois da faculdade, passo a tarde e saio de lá às sete da noite.

— Miguel realmente está te tratando bem, não é? Ele não está sendo explorador nem nada.

— Sim. De verdade, e é um ótimo amigo também, essa vaga surgiu em uma boa hora. Ele até me disse que qualquer coisa poderia contar com ele, às vezes ele é um bobo, mas isso torna o trabalho ainda mais interessante e divertido.

Pelo menos, posso contar com ele para ficar de olho nela, e cuidando dela quando precisar, por mais que eu sei que a Vi sabe se cuidar muito bem. Mas às vezes precisamos de alguém cuidando da gente.

— Que bom, agora você não precisará se preocupar tanto com dinheiro.

— Sim.

O resto da tarde passou rápido, e antes de ir embora, ajudei ela a comprar um torta de limão, que é meio doce e meio azeda, segundo Vi perfeita para a Luana. E me despedi dela, meio triste por não poder vê-la frequentemente, agora só um dia em que ela for no povoado. Depois esperei Alex chegar.

°

Sai do quarto já arrumada, e cocei a garganta chamando a atenção dele, que se vira me olhando. Minhas bochechas coram com o seu olhar. Eu escolhi uma das melhores roupas que eu trouxe, certamente teria outras melhores em casa, mas é o que deu, o meu vestido é preto colado, com brilinhos, e o meu tênis, já que não trouxe outro sapato, e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo, deixando as pontas cacheadas soltas.

— Não é muito chique, mas..

— Para mim, cada roupa que você veste te deixa perfeita, gata, maravilhosa e me deixa de queixo caído. Você me deixa louco Liv.

— E você me faz sentir a mulher mais feliz do mundo.

Ele sorri. Estendendo a mão.

— A senhorita gostaria de acompanhar, esse simples cavalheiro em um jantar? — estendo a minha mão.

— Não precisa nem perguntar. E Alex, você está perfeito — beijo sua bochecha.

Se Miguel estivesse aqui, certamente teria feito algum comentário. E por mais que eu goste dele, ainda bem que estamos nós dois sozinhos aqui. Chegamos no restaurante, e amei a fachada. Ao entrar, o local parece tão chique.

— O Miguel ajudou bastante a termos o restaurante. Ele quem deu o capital inicial — explica. — Me desculpe por ter te trazido tão tarde, quando ninguém está aqui. Mas eu queria aproveitar esse momento só com você.

— Eu não ligo para o horário, mas não julgo que gostaria de curtir esse momento só com você — o beijo devagar, e Alex corresponde colocando a mão na minha cintura.

— Você pode explorar, enquanto eu vou cozinhar nossos pratos — avisa após nos separarmos.

— Tudo bem — passos chama a nossa atenção e Alex se vira para uma mulher.

— Oi chef, não sabia que estaria aqui. Pensei que já tinha ido embora. — ela diz um pouco constrangida.

Ela parece ser alguns anos mais velha que eu, e está segurando uma mochila nas costas, certamente trabalha aqui.

— Eu pensei que todo mundo tinha ido, e eu fui também mas vim mostrar a Olívia, minha namorada o restaurante — ele se vira segurando minha mão me puxando para sua frente.

— Oi eu sou Mindy — ela cumprimentou com um aceno.

— Oi, sou Olivia.

— Vou deixar vocês a sós. O senhor quer que eu fique e feche?

— Pode ir sem se preocupar, eu vou ficar aqui e fechar.

— Tenha uma boa noite para vocês, foi um prazer conhecê-la Olivia — ela se despede e sai deixando nós dois a sós.

— Eu não sabia que ela estaria aqui, sinto muito. Planejei todos os detalhes só para nós.

— Não, tudo bem — sorri. — Ela trabalha na cozinha?

— Sim, ela é subchefe. Está comandando quando eu não estou, é uma boa pessoa. Não tinha muita experiência e cresceu aqui, graças a força de vontade dela — ele para por um momento. — Me desculpe, eu estou sendo chato falando sobre outra mulher, quando você está aqui.

— Sem problemas, eu perguntei. E eu te conheço bem, não vou ter um ataque ciúmes — me aproximo colocando meus braços em volta dos seus ombros. — Eu sei que você é só meu. Você já provou isso, amor.

Ele sorri, beijando meus lábios rapidamente.

Sei que tive um pouco de ciúmes dele, quando eu o vi conversando com a “Camila”, mas eu não fazia ideia dos sentimentos dele, agora que eu sei, e sei o quanto ele me ama, não há motivos para ficar insegura.

— Pode me ajudar mostrando o lugar, e depois você cozinha? — pergunto e ele assente.

Depois de ele me mostrar todo o local, Alex começou a colocar a mão na massa, enquanto eu fiquei na cozinha como ajudante dele, claro que depois de insistir. É claro que ainda tirei uma foto, com ele usando a roupa de chefe, mesmo sendo a parte de cima. Ele está preparando bife ao molho de vinho, e macarrão a carbonara, e só pelo cheiro está de água na boca.

— O cheiro está magnífico, e tenho certeza que o sabor também — falo após sentarmos a mesa já posta.

— Ouvir isso de você é sempre o melhor elogio que poderia ouvir — sorri.

Enquanto comíamos, começamos uma conversa de coisas que vinha na nossa mente.

— Se você não fosse um cozinheiro, que profissão teria tomado? — pergunto.

— Eu não faço a mínima ideia. Acho que certamente ficaria sentado trabalhando em algum escritório, ou em uma linha de produção.

— Acho que você acharia chato.

— Pensando agora no que eu faço, eu acho. E você, trabalharia só na pousada mesmo?

— Acho que sim. Sou filha única, então o futuro da pousada só depende de mim. Eu amo aquele lugar, nunca me veria saindo de lá, cuidaria daquele lugar sozinha até os fins dos meus dias — seguro sua mão por cima da mesa. — Mas agora que estamos juntos, não vou ficar sozinha até os fins dos meus dias e quem sabe os nossos filhos cuide de lá para nós?

Sei que eu disse para ele, que tenho certo medo de ter filhos, mas sei que no futuro gostaríamos que tivéssemos. Depois que ele falou de como seria uma miniatura da gente andando por aí, fico pensando como seria.

— É, do jeito em que os seus pais fizeram, assim do mesmo jeito que a gente se conheceu, aquele lugar é especial. Até eu estou me acostumando muito com lá, que já estou com saudades.

— Não vai sentir saudades daqui?

— Talvez um pouco, mas tudo bem faz parte. E por favor, não fique pensando que eu vou me arrepender — diz antes mesmo de eu começar a pensar nisso. — Tive bons tempos aqui, e vou ter mais bons tempos na pousada no seu lado. E lembrando daquela vez em que te levei ao teatro?

Como eu não poderia lembrar da primeira vez em que eu pisei naquele lugar, maravilhoso.

— Sim, foi uma das minhas melhores noites.

— Tem uma nova peça, acho que é uma releitura de Shakespeare, daqui a três meses que vai estrear, e queria saber se você gostaria de ir?

— É claro, nem precisa me pedir duas vezes. E Alex, você me mima demais.

— Não… — o olha seria. —, só um pouquinho, acho que deveria ser mais ainda

— Assim eu vou acabar me acostumando.

Após mais conversa e de acabarmos o jantar. O ajudei limpando tudo, e deixando tudo em ordem para o dia seguinte.

— Queria ter te tratado igual uma rainha hoje, mas você insiste em ajudar em tudo. — diz beijando minha mão, e a segurando enquanto andamos até o carro dele.

— Você já me trata como rainha todos os dias. E eu gosto de te ajudar.

— Acho você é mais teimosa isso sim — diz em tom brincalhão.

— Nem tanto… só um pouquinho talvez? Vai me levar até aquele lugar misterioso?

— Claro eu ainda não esqueci. Vou te levar até lá agora.

Como eu não conheço a cidade, o caminho era totalmente desconhecido. Eu poderia usar o maps do celular, mas preferi conter a minha ansiedade e ver o lugar quando chegasse lá. E eu fiz a coisa certa, a vista é maravilhosa.

— Da para ver a cidade toda daqui — fala animado ao meu lado, e eu estou encantada com aqui.

Estamos em uma área alta da cidade, perto mais das árvores, e lá embaixo dá para ver as casas e os prédios com as suas luzes, e daqui dá para ver as estrelas mais visíveis do que lá embaixo. Um vento forte me faz arrepiar, por mais que aqui seja lindo, é um pouco frio também.

— Eu esqueci como a altitude daqui é — ele ousa tirar o terno, mas o impeço. — Você está com frio!

— Não quero que você fique também por minha causa, tem um jeito melhor do você me esquentar — pisco para ele.

Alex fica atrás de mim. E me abraça, agora está um pouco melhor.

— Toda vez que eu saia do trabalho, e ficava pensando em você, eu vinha para cá para lembrar um pouquinho, e passar a saudade. Miguel ficava se perguntando para onde eu ia, mas nunca contei a ele.

Me sinto emocionada por vir em um lugar que é especial para ele.

— Trazer você aqui é um sonho — acrescenta. — Um sonho que eu pensei que nunca iria realizar.

— Agradeço por me trazer aqui, e por ter divido esse momento tão especial seu, comigo — pisco algumas vezes dispersando as lágrimas. — Aqui é lindo.

Ficamos em silêncio aproveitando o momento. Eu acho que tem muito tempo em que eu não fiquei acordada mesmo sendo quase meia noite, sem nenhum pingo de sono, gostaria que esse momento não acabasse nunca.

— Cuidado, não se aproxima demais da beirada, não quero que você caia lá embaixo! — aviso puxando a sua mão, o impedindo de continuar a andar pela beirada.

— Vamos sentar naquela rocha. Se eu cair você me pega — sorri.

Ele nem pode brincar com isso, um susto daquele já me deixou a beira de um ataque. Imagina outro?!

— É .. não tem como eu pular, mas eu daria um jeito. Mas é melhor você não cair, por favor.

— Vou ficar bem firme e forte aqui do seu lado. Não vou cair.

Seguro a mão dele fortemente, e ele sorri. Olho para frente vendo a cidade lá embaixo. Tenho que parar de pensar no futuro, e apenas viver ele. E, até que aquela frase clichê “Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi” funcionou, eu o deixei livre, e ele voltou. Agora somos um do outro, para todo sempre.

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