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17

Alex

Finalmente posso sair de casa, e fazer o que eu quiser, não tudo, mais algumas coisas. Miguel e eu estamos fechando últimos detalhes de um evento, no qual um cliente pediu nosso bufê, e temos que combinar como vai ser com a parte da confeitaria, que é o que estamos fazendo no momento.

— Vou pegar um papel que eu esqueci lá dentro, e já volto. Fiquem à vontade — o gentil senhor dono da confeitaria diz, nos deixando sozinho.

Olho ao redor, vendo os doces guardados, um mais gostoso do que o outro. Pela vitrine da loja, olho rua afora, as pessoas andam pela rua, alguns com pressa e outros devagar, enquanto mexem no celular, e outros de fone enquanto estão em seus próprios mundo. Uma mulher de cabelos cacheados chama a minha atenção.

— Não pode ser — murmuro sem acreditar em meus próprios olhos.

Sem penar duas vezes, deixo Miguel para trás e saio da loja.

— Olivia! — grito na esperança de ela me ouvir antes que eu a perca de vista. Mas ela vira a esquina.

Corro um pouco mais, até chegar na esquina e olho ao redor procurando Liv, mas não a vejo. Corro na direção em que ela foi, procurando qualquer sinal, eu sei que era ela. E só para atrapalhar, o sinal abriu e mais pessoas aparecem apressadas.

— O que você está fazendo Alex, sabe que não pode sair correndo por aí, acabou de sair do hospital! — Miguel diz correndo atrás de mim.

— A Liv, eu vi ela.

Ela estava tão perto de mim, tão perto…

— Onde?

— Aqui, agora. — aponto na direção em que ela estava segundos atrás. — Droga, eu estava tão perto!

— Tem certeza que é ela?

— Eu tenho, claro que tenho — passo as mãos pelo cabelo, me sentindo frustrado.

— Você pode ter confundido ela, isso acontece sempre comigo.

— É… pode ter sido — minto preferindo não continuar insistindo.

Não teria confundido ela com qualquer outra pessoa, eu sei que é ela, eu sei disso, eu sinto. 

— Vamos entrar, temos que terminar.

  Concordo o acompanhando ele de volta. Enquanto minha vontade era correr por toda a cidade a procura dela.

°

— Mesa sete está pedindo dois pratos com Carpaccio de Carne, e um risoto de cogumelos selvagens — avisa um dos garçons.

O pedido aparece na tela da cozinha, onde todos os pedidos ficam. Usamos a tecnologia ao invés do papel, por ser econômico, mais higiênico e útil.

— Carlos prepare o risoto, e Julia prepare o Carpaccio. Pelo visto muitos clientes estão pedindo hoje. Então quanto mais agilidade melhor, é por favor experimentem o sabor antes da entrega. — Mindy diz para um dos cozinheiros.

Ela é a nossa subchefe ou Sous chefe, como preferir, na cozinha, quando eu ou o Miguel não está aqui, ela é quem comanda. Quando ela chegou aqui, entendia pouco sobre culinária, e como preparar certos pratos que são famosos nos nossos cardápios. A gente preza por experiência nos currículos, o que ela não tinha, apenas o curso, mas percebemos a sua vontade de aprender cada vez mais era maior, e isso a tornou e a fez chegar na posição dela hoje.

Gosto da forma em que ela trabalha e administra a cozinha, ela fica no meu lugar quando eu não estou, e nunca tivemos problemas. Às vezes ela parece rígida, mas é para manter a cozinha em ordem.

Enquanto preparo outros pedidos, consigo observar todos na cozinha, e a relação com cada um. Aqui preferimos manter um ambiente agradável para todos, evitando discussões, ou desentendimentos. Se alguém tiver algum problema acontecendo na sua vida, é melhor deixar de lado assim que entra aqui, porque uma cozinha é um lugar que deve ser trabalho a sério, tem facas afiadas, fogo,e óleos quentes, não queremos que ninguém se machuque.

Às vezes eu esqueço de seguir essas regras, eu aqui falando sobre deixar problemas de lado, enquanto eu não paro de pensar em outras coisas. Durante esses dias, voltei a cozinhar. Enquanto minha mente estava pensando em formas de voltar para a pousada, não queria ficar em casa, me deixando definhar. Não estava mais me aguentando aqui, eu amo o meu trabalho , amo o que eu faço, mas eu também amo a Liv. Mas agora sem carro, preciso achar outra forma de ir até lá.

Entrego o pedido que eu estava preparando, e passo para o próximo, e assim vou indo o dia.

°

— Eu vou voltar. Eu não aguento mais ficar aqui — falo assim que abro a porta do nosso apartamento.

— Você ainda está se recuperando! — Miguel fecha a porta atrás dele.

— Mas eu estou bem, e não aguento mais. Eu preciso resolver tudo, de uma vez por todas. E eu deixei que você me mantivesse preso aqui por um mês! Eu voltei a trabalhar, e não estou sentindo mais dor.

— Eu não te deixei preso aqui por um mês, só estava seguindo ordens, para você melhorar logo. Mas se quer ir, não vou te impedir. E você só vai se eu ir com você. Isso se você quiser, é claro.

— Bem, eu ia pedir o seu carro emprestado, só que ai seria difícil eu voltar com o meu e o seu. Então você é bem vindo em me acompanhar.

— Ótimo. Finalmente vou conhecer a famosa Olivia. — diz se jogando no sofá, e eu vou na cozinha pegando um copo d’água.

— Mas quando chegar lá, deixa eu me explicar com ela. E se der tudo certo, eu te apresento.

— Ok. Podemos ir amanhã de manhã, mas agora vamos voltar para o restaurante que temos que resolver como vai ser, enquanto ficarmos fora.

— A gente acabou de voltar!

— O trabalho de um CEO nunca acaba.

°

Sei que são quase 06h da manhã, mas como daqui algumas horas vamos viajar, preciso falar com a minha mãe, já que ontem o resto do dia foi só correria resolvendo as coisas. Sei que minha mãe não consegue dormir depois das 05h, e ainda mandei uma mensagem para confirmar.

Bato na porta da casa dela, e ela abre com um sorriso ao me ver. Ela pede para que eu entre e eu a sigo até a sala. E sentamos no sofá.

— Sobre o que veio falar comigo tão cedo?

— Eu vou voltar para a pousada, preciso resolver algumas coisas e buscar outras.

— Não quer que alguém busque para você?

— Eu realmente preciso buscar, eu mesmo.

— Filho, você está voltando pra lá de novo? Lá é tão legal assim? — assinto. — Mas quanto tempo você vai ficar lá, vai ir sozinho?

— Miguel vai junto comigo, como eu disse, preciso resolver algumas coisas e buscar o meu carro.

— Menos mal, e por favor, tenha muito cuidado lá. Nada de se machucar novamente.

— Ok. E mãe, como está indo entre você e o pai?

— As coisas estão indo bem, não estamos brigando se quer saber.

— Espero que vocês sejam felizes — digo sincero. — Não dá para apagar o passado, mas sim escrever um futuro diferente. Por favor, se cuidem também, qualquer coisa me liga para o meu número novo, a senhora salvou certo?

— Sim, inclusive apaguei o antigo para não me confundir. Não esqueça de manter contato comigo.

— Pode deixar.

Escuto passos do chinelo arrastando no chão, e meu pai aparece na sala com uma caneca em mãos, de roupão.

—Esse café…. Ah, Oi Alex, não sabia que estava aqui — diz ele ficando sem graça.

— Eu já vou indo, não quero atrapalhar. — aviso me levantando do sofá.

— Não precisa ir, eu é que não vou atrapalhar. — ele se vira de costas indo em direção ao corredor.

— Não pai! — o impeço, e respiro fundo. — Eu realmente estou de saída, tenho que ir mãe, até logo.

Caminho até a porta em passos apressados, e ela bem atrás de mim. Abro a porta e me viro a abraçando.

— Vou sentir saudades.

— Eu também, e vê se toma cuidado, e não vá se machucar novamente!

— Para onde o Alex vai? — desfaço o abraço, olhando para o meu pai que está com um semblante preocupado.

— Vou voltar para a pousada.

— Bem, então escute o que sua mãe disse, e se cuide. E boa viagem. — concordo e me despeço dos dois.

Eu aprendi, e estou aprendendo. Minha mãe já é adulta o suficiente para saber o que é bom para ela ou não, e espero que realmente ele tenha mudado e aprendido com tudo. Mais um deslize, aí… as coisas vão para o outro lado, mas prefiro não pensar negativamente.

E Liv, eu estou voltando para você amor.

Olivia

  Pego um copo d’água na cozinha, sentindo morta de sede, mas também, nem bebi água direito hoje. Encho o copo com água gelada, e viro tudo na boca sentindo a água gelada em contato com a minha boca quente. Ultimamente anda tão quente, ainda não são nem 01h da tarde, e já está desse jeito. Encho o outro copo, e quando ia virar na boca, batidas na porta insistentes, me fazem correr até a sala, com o copo na mão.

— O que pode ser, ainda mais batendo na porta desse jeito!

Enxugo minha mão, que eu molhei com a água do copo, ao correr, e destranco a porta, a abrindo.

— Oi…

Meu coração bate rapidamente, e consigo ouvir cada barulho como se estivesse em meu ouvido. Sinto um pouco de tontura, e tento me segurar na porta, o que faz com que o copo na minha mão vá para o chão, junto com a água se espatifando em pedaços, molhando meus pés e minha perna. Meus olhos queimam em lágrimas, e me viro sentando no sofá. As lágrimas escorrem uma atrás da outra, e eu começo a soluçar.

Me viro olhando para ele, e Alex está realmente lá. Nervoso e com um semblante preocupado, enquanto caminha até a mim.

— Liv… você quer que eu vá embora? — ele se ajoelha na minha frente, levantando a mão em direção ao meu rosto, enxugando uma lágrima.

— E-eu esperei p-por todo esse tempo. — fungo, tentando parar o choro. — E-eu não estou sonhando estou? Eu vou… acordar a qualquer momento, e você não vai estar aqui.

— Liv, sou eu. Eu estou aqui. Você não está sonhando.

Sinto seus dedos em contato com o meu rosto, e seguro sua mão, sentindo sua pele, quente. Olho em seus olhos, vendo resquícios de lágrimas, e toco o seu rosto, procurando algum ferimento.

Ele é real, Alex realmente está aqui.

O abraço, jogando meus braços ao redor do seu corpo. Colocando meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo o seu cheiro. Suas mãos vai para minhas costas, alisando e em seguida acaricia meus cabelos.

— Eu senti tanta saudades sua.

— Nunca mais faça isso — falo baixo próximo ao seu ouvido. — Não me deixe novamente.

— Eu não vou — seu aperto ao meu redor aumenta. — Nunca mais. Isso se você quiser que eu fique.

Me afasto do nosso abraço, e sorri.

— Eu quero, eu preciso. Eu não consigo ficar longe de você, eu contei todos os dias esperando que você estivesse bem. E que nada tivesse acontecido. Eu senti que iria te perder aquele dia, eu fiquei com medo de que… tudo o que eu tivesse feito fosse em vão. — Limpo o meu rosto com minhas mãos.

— Tudo o que você fez, eu agradeço de coração. Você me salvou de verdade.

— Como você está? Está bem?

— Sim, tive que ficar um tempo no hospital e em casa sem poder fazer nada, por isso demorei tanto para aparecer. E você, como você está?

— Estou bem, eu não me machuquei aquele dia, mas demorei dois dias para acordar, e assim que acordei eu queria te encontrar, mas você não estava lá.

— Meus pais mandaram me transferir de hospital, mas quando eu acordei e soube que você tinha me salvado, eu queria saber como você estava. E Liv, por favor nunca mais pule de um penhasco para me salvar!

— Eu posso até não pular, mas eu vou sempre achar um jeito de te salvar.

Ele segura minhas mãos.

— Eu vim aqui não só para isso. Eu preciso conversar com você. Eu não queria ter mentido, e não queria ter demorado tanto para voltar…

— Não, não precisa pedir desculpas. Eu que preciso te pedir, você caiu por minha culpa.

— Não foi sua culpa, eu caí porque eu fui um idiota. Eu escorreguei, e deu no que deu. Mas eu quero te explicar sobre os dez anos atrás.

  Ele se levanta sentando do meu lado, e sento me virando ficando de frente para ele.

— Eu vou te explicar tudo, com todos os detalhes. É claro que se você quiser me ouvir.

— Você sabe que não precisa se explicar, eu te perdoou.

— Mas eu preciso te contar. Eu preciso.

— Tudo bem.

— Meus pais e eu viemos para cá quando eu tinha 16 anos, era para ser um mês de férias sem problemas e para eles relaxarem um pouco. Ambos viviam brigando, mas nada ao ponto de ser uma agressão física ou verbal, mas eles sempre estavam discutindo sobre algo besta. Eu não entendia o porquê, eles simplesmente não poderiam sentar e conversar como adultos? Então pensei que, como viemos para cá, eles ficariam tranquilos e não iriam brigar na frente dos outros. Quando eu cheguei aqui, percebi que nada tinha mudado, eles ainda estavam estressados, e eu pensei que fosse só pela viagem, mas não queria estar perto deles quando tudo explodisse. Então fiquei do lado de fora, sentado debaixo daquela sua árvore preferida, até que eu te conheci.

“Pode parecer brincadeira ou mentira, mas naquele momento meus pais e todos os meus problemas foram embora, e tudo o que eu queria saber era sobre você, a garota que acertou uma manga na minha cabeça. ”

— Eu fiz isso?! Sinto muito, não foi a minha intenção — ele sorri.

— Você disse que não tinha jogado de propósito, que ela simplesmente caiu.

Eu queria tanto lembrar disso.

— É, eu não ficaria jogando manga na cabeça dos outros de propósito.

— Então você me pediu para jogar de volta, só que eu disse para você se eu jogasse, iria te acertar.

— Você poderia jogar, ia dar o troco em mim!

— Nunca faria isso. Então eu tive que subir, mesmo com medo de altura. E quando cheguei lá, e vi a distância que eu subi, quase escorreguei e você me segurou. E se importou só com a manga, você não queria que ela caísse.

— Nossa, eu era assim? Eu posso ter falado da manga, mas ficaria preocupada se você caísse. É estranho você ficar falando assim sobre mim, coisas que eu nem lembro.

— Se você quiser, eu paro.

— Não, pode continuar. É estranho, mas eu quero saber mais.

— Então foi naquele momento em que nos conhecemos, e a partir dali, eu passei mais tempo com você do que com os meus pais. Ele nem estavam ligando muito para mim. Você me apresentou todos os seus lugares favoritos, e assim decorei quase todos os lugares com você. Inclusive a torre, onde passávamos a maior parte do tempo jogando algum jogo, ou conversando. Naquele momento eu comecei a sentir algo diferente, éramos amigos, até melhores amigos, e o que eu estava sentindo eu não estava entendendo muito bem, eu não sabia que era amor, que eu estava gostando de você.

“E eu não te contei porque fiquei com medo de você não sentir nada, e acabarmos nos afastando. Até que um dia você me pediu para te encontrar, você disse que tinha algo importante para me dizer, mas que só poderia me contar a tarde na torre. Naquele dia, meus pais começaram discutir pior do que antes, eles ficavam falando que iam se separar, e eles queriam voltar logo para a cidade para que isso acontecesse. Eu tentei impedir, dizendo que a gente não poderia só relaxar a mente, e ficar mais alguns dias, mas eles não queriam. Minha mãe chorava, dizendo que tudo tinha acabado, e que não aguentava mais olhar para a cara dele, as coisas já estavam arrumadas na mala, que já estava no carro, e eu só queria ir atrás de você, mas não te encontrei em lugar algum. E meus pais não me deixaram ir até a torre, eu queria te escrever uma carta, mas não dava tempo, e eu fiquei com tanta raiva dos dois naquele momento, e fomos embora.”

Ele suspira, e vejo seus ombros caídos. Seguro na mão dele apertando contra minha.

— Depois daquilo cada um foi para um lado, minha mãe e eu fomos para a cidade da minha avó que fica em outro estado, e meu pai seguiu o rumo dele. Eu não tinha como entrar em contato com você, porque você me disse que não tinha celular, e nem redes sociais. E durante esses dez anos eu não parava de pensar em você, e em formas de voltar para cá, mas eu fui um covarde, fiquei com medo de que você ficasse com raiva de mim e me mandasse embora. Mas quando eu soube que os meus pais tinham voltado de novo, algo em mim me fez voltar para cá, que foi quando eu descobri que você não se lembrava de mim, e… eu queria te contar, mas eu fui um covarde.

Lágrimas escorrem do seu rosto, e eu me aproximo dele secando cada uma.

— Alex… eu sinto muito o que você deve ter vivido com os seus pais, e todos os momentos ruins que você teve. Eu não posso dizer que sinto o mesmo de dor, por que eu não passei por isso, mas de verdade, criança e nem adolescente deveria passar por isso. E não foi culpa sua ter ido embora, o importante é que você voltou. Mesmo que dez anos depois, isso não importa, você ainda continuou gostando de mim, mesmo tendo conhecido várias outras pessoas. E você voltou.

— Obrigado por me entender. Não teria como eu me apaixonar por outra pessoa, quando eu só conseguia pensar em você.

Subo minhas mãos pela sua nuca até chegar ao seu cabelo.

— Quando você me conheceu agora, eu mudei muito de quando tinha quinze anos? Você não ficou com medo de que seus sentimentos mudassem?

— Você não mudou muito do que eu lembrava. Claro que descobri coisas diferentes sobre você, que só me fizeram ter certeza, que você Liv, é a pessoa que eu quero passar o resto da minha vida ao lado.

— Eu queria poder lembrar — suspiro. — O que será que eu queria te dizer a dez anos atrás?

— Não sei, talvez nunca saberemos. Mas não importa se nunca descobrirmos.

— Você não me disse que tinha medo de altura! — acerto um tapa fraco em seu ombro, ao lembrar do que disse antes. — Você subiu naquela escada para limpar, você ficou maluco?

— As vezes não tem como evitar, eu tenho que fazer alguns sacrifícios. — sorri.

— Agora que você me disse sobre tudo, eu queria pedir desculpas por ter mentido para você. Por ter falado que não conhecia você de verdade, por ter dito que você só era um mentiroso, e que nunca eme apaixonaria por você Alex, por que tudo isso é mentira. Antes daquela dia, eu tinha descobrido… na verdade acho que já tinha um tempo, só não tinha caído a ficha, e eu tive medo também que você não gostasse de mim, e tudo aconteceu tão rápido — olho em seus olhos. — Eu te amo Alex, cada pedacinho de você, eu amo.

Seu sorriso aumenta, e antes que me desse conta, seus lábios estão junto aos meus, em um beijo. Levo minhas mãos até sua nuca aprofundando mais, e naquele momento eu senti mil e umas borboletas em minha barriga, enquanto minha mente só conseguia pensar em:

Eu estou beijando o Alex, eu gosto dele, e ele gosta de mim!

Eu nunca tinha me apaixonado dessa forma antes, com ninguém. Eu via isso na tv, e não entendia como duas pessoas poderiam gostar uma da outra, e agora eu estou entendendo, porque eu estou vivendo isso.

Nos separamos, e ficamos ali por uns minutos, processando tudo o que aconteceu até agora.

— Eu queria ter feito isso a muito tempo.

— O que? — pergunto.

— Eu te amo Liv, e… eu gostaria de saber se você quer namorar comigo?

— Sim! — o abraço. — Não precisava nem pedir.

— Eu precisava. E eu só não tenho anel, e me desculpe por não ter feito algo todo bonito nem… — o interrompi.

— Eu não ligo para essas coisas, e nem para anel. O que importa são seus sentimentos verdadeiros por mim, e que eu sei que é verdade.

— E o que as outras pessoas vão achar… — o interrompi novamente.

— Eu não tô nem aí para o que as pessoas vão pensar, problema delas. O importante é o que a gente acha. Meu amor.

— Você me chamou do que?

  Sinto minhas bochechas esquentarem.

— Meu amor… isso também é estranho, eu nunca chamei alguém assim antes.

Meu amor.. meu amor…

— Acho que você vai ter que continuar me chamando assim, até se acostumar. — diz fazendo cócegas em mim, e eu começo a rir tentando me afastar dele, e caio de costas no sofá.

Ele continua, deitando sobre mim, até que para e eu recupero o fôlego. Deito de lado, e dou espaço para ele se deite ao meu lado, ficando um de frente para o outro. E Alex coloca o braço sobre a minha cintura, me segurando para não cair.

— Eu esperei muito tempo para ter esse momento. — Diz, e eu coloco uma mão sobre o seu peito.

— Então vamos aproveitar o agora. — me aproximo o abraçando, e colocando meu corpo colado ao seu, e me sinto tão confortável e relaxada.

— Poderíamos ficar o tempo todo assim

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