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12

Alex


 Eu pensei que sentiria aliviado, quando contasse a verdade para ela. Mas não foi isso o que aconteceu. Eu imaginei que ela poderia surtar, de alguma forma. Mas ver tudo acontecendo na verdade, só mostrou que foi muito pior do que eu imaginava. Quando a vi indo embora, eu queria correr até ela, e abraçar. Mas não, preferi a deixar ir e ter o seu espaço. Limpo as lágrimas em meu rosto, antes de mandar uma mensagem ao Miguel, avisando que agora Olivia sabia de tudo. 

 Por que eu ainda sinto assim, como se metade do peso saísse das minhas costas, mas o resto continua ali. 

 Talvez seja pelo fato de você ter machucado ela, Alex! 

 Eu não tinha o número dos pais dela, ou da Vitória. Estou preocupada que Oliviafique sozinha digerindo tudo o que eu disse, eu vi o quão quebrada ela ficou, quando eu disse tudo. 

 Droga, eu deveria ter agido de uma forma diferente, ou ter deixado para contar mais para frente.... não, eu fiz certo em contar agora. Eu deixaria para contar depois, mas depois quando? Para ser pior do que agora? Ou ela acabar ter descobrido por si mesma? Não, eu estava certo, era o correto a se fazer. 

 Saio do quarto, e desço as escadas até a recepção. Procurando o João e o encontro atrás do balcão. 

 — Tudo bem cara? — ele pergunta. 

 — Sim. 

 Sei que meus olhos devem estar vermelhos por conta das lágrimas, mas eu não ligo. Todo mundo chora, ou sofre, somos humanos não máquinas. 

 — Você tem o número da Vitória? 

 — Ahm, tenho sim. 

 — Você poderia me passar, preciso conversar uma coisa seria com ela. 

 — Sim, claro. 

 Ele pega um papel e uma caneta, escrevendo o número, em seguida me passa. 

 — Muito obrigado. 

 — Precisando, estou aqui. 

 Assinto, e saio dali. No pé da escada, paro olhando na direção do corredor que leva até ela, eu poderia ir até lá, e ver se estava tudo bem. Mas mudo de ideia, subo os degraus, sentindo o pedaço de papel em minhas mãos. No meio do caminho, eu acabo trombando com uma mulher. 

 — Me desculpe. 

 — Não, tudo bem não foi nada. Vai tomar café Alex? — a mulher que eu reconheci ser Maria pergunta. 

 — Ah não, estou sem fome. 

 Meu estômago está embrulhado. Não consigo pensar em em comida. E sim ir para o meu quarto, e deitar na cama, e definhar lá até deixar de existir. 

 — Tudo bem então. Eu espero você no almoço então. 

 Assinto e entro no meu quarto, fechando a porta atrás de mim. Sento na cama digitando o número. Não sei quanto tempo ela demoraria para me responder. Então liguei. No segundo toque, ela atende. 

 — Alô? 

 — Oi Vitória, aqui é o Alex. 

 — Ah Oi, o que foi? — sua animação se esgota ao ouvir que sou eu. 

 — É a Olívia. 

 — O que você fez? 

 Afasto o celular do meu ouvido, ao ouvir seu grito. 

 — Eu disse a verdade a ela. 

 — Que verdade? 

 Começo a explicar a ela, todos os detalhes. E ela fica quieta ouvindo tudo. Ao terminar de falar, eu esperei gritos, mas nisso escuto silêncio em resposta. 

 — Você está aí? 

 — Sim, eu estou. E eu vou te matar! — diz em ameaça. 

 — Eu sei, eu deixo. Isso se o pai dela não me matar antes. 

 — Como pode mentir para ela, e esconder todo esse tempo? 

 — Eu fui um covarde, eu não tive coragem. Eu liguei para você, porque eu estou preocupados com ela. Tem como você vir aqui ver ela. 

 — Sim, eu dou um jeito. Cara, eu jurava que você seria uma ótima pessoa para ela. Mas pelo visto estava enganada.  

 — Me desculpe acabar com suas expectativas. Se você puder, diga a ela que eu sinto muito. 

 — Deveria você dizer a ela!

 — Eu disse. Mas não sei se ela vai querer me ouvir de novo.  Você tem o número dos pais dela? Eu posso avisar a eles — peço. 

 — Pode deixar que eu aviso. 

 — Não, eu prefiro avisar. 

 Eu já fui covarde, por muito tempo. E aprendi com o meu erro. 

 — Tudo bem, te mando por mensagem. 

 Olivia

 Acho que dormi, quando acordei, o meu celular não parava de tocar no meu bolso. Tiro o celular e vejo mais de dez ligações perdidas da minha mãe e do meu pai, e mensagens não respondidas da Vitória. E nenhuma do Alex. 

 Droga, só lembrar o nome dele, eu sinto raiva de mim mesma por ter sido enganada, ao mesmo tempo uma dor no fundo do peito. Respondo minha mãe, meu pai e a Vitória dizendo que eu estou bem. Não sei como ele, conseguiu entrar em contato com ele

 A Vitória não sei se ela sabia, meus pais sabiam e não me disseram nada, é claro que ele pediu que não me contassem. 

 Batidas na porta me fazem ficar estática no lugar, por um momento pensei que fosse ele, ou é a minha cabeça desejando que o fosse. 

 — Sou eu, pode abrir? — a voz feminina e familiar, me faz correr e abri-la.  — Cheguei! — Vitória diz segurando uma garrafa de vinho, e do outro lado um pote de sorvete. 

 Dou espaço para que ela passasse, e em seguida fecho a porta, a trancando. 

 — Eu vi a sua mensagem, mas não acreditei que você realmente estivesse bem. Eu sei que pode ser ruim, mas você logo vai ficar melhor. 

 — Como ele falou com você? 

 — João passou o meu número a ele, Alex ficou preocupado com você. 

 Respiro fundo ao ouvir seu nome, e me jogo no sofá. Ela vai para a cozinha, logo voltando com as mãos vazias. Ela senta ao meu lado, e abre os braços sinalizando para que eu apoiasse minha cabeça em seu colo, e é o que eu faço. Suas mãos mexem no meu cabelo, o que me faz relaxar um pouco. 

 — Como alguém que ama outra pessoa poderia fazer isso? E por que tem que doer tanto. — falo baixo. 

 — Eu não sei te responder, algumas perguntas sobre o amor são assim, sem respostas. Apenas o sentimento. 

 — Ele te contou algo? 

 — Sim. Pedi para que explicasse o que estava acontecendo, no exato momento em que me pediu para falasse com você. E ainda disse que o mataria, e vou fazer isso. 

 — Eu não acredito Vi, como ele pode ter feito isso comigo! Ter pedido para os meus pais mentirem para ele! 

 As lágrimas voltam a molhar o meu rosto, e meu rosto, e pergunto até quando eu vou chorar. 

 — Ele deve ter ficado com medo de ter te contado. Eu sei que não deveria, e nem estou, o defendendo, mas ele errou sim em não ter te contado mas o importante é que ele voltou não é? 

 — Mas não seria melhor, se ele não estivesse voltado? 

 — Ele voltou por que te ama. 

 — Não, ele não ama. 

 — Não minta para si mesma, se ele não amasse, ele estaria mentindo para sempre sobre isso. Não teria voltado, e não teria feito todas as coisas que fez para você. Olívia, você só não está percebendo esse lado, porque você está machucada. E está certa em estar brava com ele. Mas só não faça coisas que vai se arrepender depois. 

 Fico em silêncio, permitindo que sua palavras vaguem pela a minha cabeça. Não, ele não está certo, eu estou certa de o odiar agora. Todas as coisas boas que ele fez, não vão justificar, ou me fazer passar pano para as suas mentiras. 

 — Tudo bem, vamos parar de falar dele. Que tal um pouco de sorvete, e uma série de comédia? — pergunta ela me tirando dos meus pensamentos. 

° 

 Descobri outra mentira do Alex. Meus pais sabiam de tudo, e eles que acharam melhor não dizer nada para mim. Eu realmente não tinha acreditado em tudo o que aconteceu ontem, mas ouvir a confirmação da minha mãe, deixou tudo ainda mais real. 

 Segundo eles, no dia em que ele foi embora. Eu estava na torre, tinha demorado a voltar e estava chovendo. Quando me acharam, encontraram caída no último degrau da escada, possivelmente posso ter caído em um dos degraus, e batido a cabeça. Mesmo repetindo as palavras para mim mesma, eu não lembro de nada. Eu queria tanto lembrar, poder entender. Saber como ele era a dez anos atrás, como eu caí. Mas quando eu fecho os olhos, e tento lembrar de alguma coisa, mas eu só me sinto frustrada. 

 Dormi a noite quase toda, tirando algumas vezes em que eu acordei. O sono, que deveria ser o momento onde eu poderia ter um descanso, me fez lembrar do Alex, eu sonhei com ele. 

 — Eu disse que não daria certo, ter continuado mentindo só piorou tudo. — escuto o meu pai dizer alto, e irritado. 

 — Se acalme Fernando. Fizemos o que achamos melhor para ela. 

 Depois de tanto tempo, nunca mais ouvi meus pais gritarem em com outro, exceto hoje. Mesmo do quarto, consigo ouvir tudo. Desde que eles chegaram, e deram uma passada no meu quarto, eu percebi que meu pai está bravo com toda essa situação, enquanto minha mãe está triste. Desde que acordei, decidi que não iria derramar mas nenhuma lágrimas para ele, Alex não merece isso. Estou me preparando psicologicamente para o tratar com indiferença até agora.

 — Aquele homem vai ver só...

 — Não termine essas palavras, a não ser que você queira dormir na sala a partir de agora. 

 Coloco o travesseiro em cima do meu rosto, tapando os meus ouvidos. Abafando as vozes. Vitória dormiu aqui comigo, até meus pais chegarem e ela ter ido embora. Por mais que eu dissesse que já estava bem, eles continuam aqui. 

 A porta é aberta, e eu retiro o travesseiro do meu rosto esperando que fosse um dos dois, mas ao ver ele na minha frente, senti meu coração acelerar, e todo o meu preparo físico e a minha indiferença em relação a ele, foram água abaixo. 

 — Sai. Daqui. — digo as palavras pausadamente. 

 — Eu... preciso falar com você, te explicar. 

 — Eu não quero explicação, eu quero que você vá embora! — levanto da cama em um pulo, colocando minhas mãos em seu peito, na intenção de o colocar para fora. 

 Mas ele segura o meu pulso, o impedindo. Olho em seus olhos, vendo que não fui a única a sofrer. Que bom então.

 — Por favor, a gente pode só não brigar? 

 — Não estamos brigando, eu não quero falar com você. Ainda não entendeu isso? Pode ir embora, não precisa continuar aqui. Não era nem para você ter voltado. 

 Ele da um passo para frente, encurtando o espaço entre nós. E eu desvio os meus olhos do dele. 

 — Olhe para mim Olívia, me perdoe. 

 — Não. 

 Ele suspira. 

 — Eu te amo. 

 — Não diga isso com a intenção de que eu vou perdoar você. Eu não te amo, e nunca vou te amar. Eu te odeio Alex. — vocifero as palavras de modo amargo. 

 — Não, você não quer dizer isso. 

 — Eu não conheço você, não sei quem é você. Como eu poderia me apaixonar por um mentiroso. 

 — Você me conhece, sabe disso. Lá no fundo você sabe que eu não sou só isso. E sabe também, que eu te amo de verdade, e não estou falando iss só para você me perdoar. 

 — Eu gostaria que eu nunca o tivesse conhecido. Você brincou comigo, você me machucou. 

 — Não quis brincar com você, e eu sei que o que eu fiz foi errado, mas todo esse tempo eu queria te contar! — solta o meu pulso, e eu me afasto dele. 

 — Tivesse contado na merda do primeiro dia que me conheceu. 

 — Eu queria, eu não sabia o que fazer. Nem tudo é tão fácil como você pensa. 

 — E você acha que tudo é tão fácil, como você pensa! Me esqueça Alex, vá embora, eu já disse. Eu não quero ver você. 

 — Tudo bem, você venceu, se quer que eu realmente vá embora. Eu já vou indo. Eu queria poder te explica tudo, e não quero que você esqueça o que aconteceu. Quero que saiba que a todo momento eu quis te contar, mas eu fui um covarde. Mesmo você não me perdoando, quero que saiba que eu te amo. De verdade, não porque eu quero que você me perdoe. 

 Alex se afasta, abrindo a porta e saindo em seguida. Um misto de emoções, caem sobre mim. Não sei o que sentir, era para eu estar feliz não é? Ele foi embora, vai me deixar em paz. Então porque eu estou sentindo um vazio dentro de mim? 

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