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07

 Alex

Ter acordado com a Dona Júlia em casa, não foi bem como eu imaginei acordar o meu dia. Não vou mentir que eu não gostei de dormir ao lado da Liv. Eu tinha pedido para dormir no sofá, mas ela insistiu que se eu quisesse acordar com as costas travadas, tudo bem. Então acabei dormindo ao lado nela no colchão. Dormir sentindo o cheiro dela e com o corpo dela tão próximo ao meu, me trouxe sensações diferentes, Seu rosto, e a maneira que dormia, eu desejaria acordar desse jeito todos os dias. 

 Sei que estou parecendo um idiota. Mas como dizem, quando se trata de amor, não nós tornamos isso mesmo? 

 Durante o dia, percebi a sua preocupação com o pai dela, mesmo ela dizendo nada consegui perceber. Já o Sr. Fernando quando me viu, fez questão de apertar a minha mão fortemente, e antes de eu ir embora, ele fez questão de falar comigo, longe da sua filha. 

 — Sei que a Julia permitiu, que você continue falando com a minha filha, como se nada tivesse acontecido. Mas quero te dizer, que eu não gosto de nada disso. — fala sério com os olhos semicerrados. 

 — Eu também não gosto, não estou fazendo isso para magoar a Olívia. Quando chegar um momento certo, eu vou contar a verdade a ela. 

 — Mas quando? Eu só espero que logo. Se não eu vou acabar contando. 

 — Fernando, você não vai dizer nada a nossa filha. — diz a mãe da Liv brava. — Não vá se meter nisso. Eu já te disse, isso não é sobre nós. 

 — Mas é sobre a nossa filha, que não sabe de nada. 

 — Sobre o que vocês está falando? — Oliviadiz aparecendo do nada. 

 Quase que meu coração erra uma batida. Ela sempre tem uma maneira de aparecer em momentos importunos.

 — Seu pai teimoso, não quer ir ao médico. — ela olha ao marido ainda brava. 

 — Eu já pedi para que ele fizesse isso. Papai concordou em que iria. 

 Olho para ele esperando que ele abrisse a boca, e contasse a verdade para a Olívia. 

 — Chega disso, eu vou ao médico quando for necessário. Agora se me dão licença, preciso de ar. — responde passando por nós, e esbarra em mim, certamente de propósito. 

 Ótimo, ele me odeia, e com razão. 

°

Os dias passam tão rápido, que já faz quase 15 dias que estou aqui. Não sei até quanto tempo vou ficar aqui, se realmente vai ser um mês, e nem como vou conseguir ir embora. Estou me apagando aqui, mesmo tendo passado poucos dias. Eu preciso logo resolver as coisas aqui, o Miguel está conseguindo manter as contas, e tudo em ordem com o restaurante, mas não posso deixar ele para sempre cuidando de tudo, eu também preciso voltar para o trabalho.

 “Fale com a sua mãe, ela quer saber de você. Falei que está em uma viajem de negócios. Mas essa desculpa não está mais dando” 

 Desde que eu cheguei aqui, e ouvi o áudio da Dona Bruna, não a respondi mais. Sei que ela é a minha mãe, mas eu estou um pouco chateado com tudo o que está acontecendo novamente. 

 “Tudo bem, vou ligar para ela depois”

 “E você e a Olívia? Estão se dando bem?”

 “Esta tudo melhor do que eu poderia imaginar.
Estou planejando levar ela a cidade, para um teatro. Acha que pode ser demais?”

 Por acaso, quando estava fuçando a internet, encontrei a postagem de um teatro, o que me fez lembrar do que a Liv disse, e como era na cidade vizinha aqui, resolvo fazer duas reservas, desde então estou mantendo segredo sobre isso para ela. 

 “Claro que não, aproveita. E seja feliz, isso é importante. Mas agora sobre a amiga dela, a Vitória, pesquisei sobre ela um pouco, acho ela inofensiva. Acho que ela está só protegendo a amiga.
 Mas por via das dúvidas, melhor contar a verdade logo. ”

 Depois da noite da festa, e a conversa que tive com ela, pedi para que Miguel a investigasse. Liv não é a única que tem um amigo que pode saber tudo sobre os outros. 

 “Eu vou contar para ela, um dia
Você deveria conhecer a vitória pessoalmente então, e ver se ela é realmente inofensiva.”

 “Quem sabe um dia. Tenho que ir, trabalho a fazer. Não esquece de falar com a sua mãe!”

 “Pode deixar, tem certeza de que não quer eu volte, e te ajudo aí?”

“Claro
Que não. 
Eu já falei para você relaxar. Adeus!”

 Guardo o celular no meu bolso e saio do quarto, e desço as escadas passando pela recepção. João, está atrás do balcão, e me cumprimenta ao me ver passar. 

 — Viu a Olívia? — pergunto. 

 — Ela está lá fora. 

 Saio, e da porta vejo ela a alguns metros, de costas para mim. Dessa distância consigo ver seus ombros tensos, ela está assim desde que a obra na casa começou. Ela tinha me falado que os novos donos estavam pensando nisso, mas eles começaram mais cedo do que esperávamos, o que vem a preocupado. 

 — Tudo bem? 

 — Sim. — diz se virando olhando para mim. — Vamos ter novas companhia nesse tempo, parece que certas pessoas querem acompanhar a obra de perto. 

 Liv tinha me contado o qual insuportável da Larissa, dona da casa é irritante. Conviver com ela todo o dia não vai dar bom. Pelo pouco tempo em que passei com essa mulher, já me fez querer ficar longe. 

 — Só espero que nossas acomodações sejam boas o suficiente para os caprichos dela. 

 — Vai ser, e se ela reclamar. Mande ela para aquele lugar. 

 Ela ri. 

 — Só você para me animar nesses tempos Alex. 

 — Estou aqui para quando você precisar. 

 Se tem uma coisa que eu me arrependo, e de ter demorado dez anos para aparecer. O quanto tempo em que perdi. 

 — Quer me acompanhar até o povoado? Caso não tenha algo para fazer. 

 — Sim, claro. 

 °

 Com uma lista em mãos, acompanhei Liv nos lugares, segurando sacolas ou pesos quando necessário, e ajudando a colocar no meu carro. Nisso, ela aproveitou para me mostrar o local, eu só tinha conhecido a pracinha no centro, quando vim na festa, e não tive muito interesse em sair da pousada, no primeiro dia em que cheguei na pousada, só tinha inventado uma desculpa sobre como conhecer o lugar, para falar com ela. 

 Me celular toca, e pela tela vejo que é a minha mãe. Deixo o tocando por alguns minutos, me decidindo se deveria atender. A chamada cai, e em seguida o celular começa a tocar de novo. Guardo o resto das coisas no porta malas o fechando, e quase tomo um susto, ao ver a Oliviaapoiada na lateral do carro. 

 — Não deveria atender? 

 — Vou, só um minuto. 

 — Estarei lá dentro. — diz apontando para a loja. 

 Assinto com a cabeça, e aceito a chamada, e me afasto um pouco dela, colocando o celular no meu ouvido. 

 — Quem é vivo sempre aparece. — diz minha mãe. 

 — Estava ocupado. 

 — Tão ocupado ao ponto de não falar comigo? Desde que eu mandei aquela mensagem para você, não está me respondendo mais Alex. 

 Pala voz sei que está chateada, ou até mesmo irritada. Sei que ela não gosta quando as pessoas não mandam mensagem. 

 — Mãe, você sabe como eu me sinto em relação a você é ele ter voltado. 

 — Ele não Alex, seu pai. 

 — Acho que ele perdeu esse posto há muito tempo. 

 Durante o tempo em que eles se separaram, a pessoa que esteve do meu lado, e fez o papel de mãe e pai foi ela, somente ela. Ao contrário dele que esqueceu do filho no primeiro instante, e já foi atrás de outra pessoa. 

 — Fique feliz por mim, meu filho. 

 — Eu quero a sua felicidade mãe, eu desejo isso. Mas não me ache ingrato, ou algo do tipo. Você sofreu tanto...

 — Eu sei, mas ele mudou. 

 — Assim como disse nas outras vezes? 

 Esse papo dele, já escutei há tanto tempo. Que já cansei. Quero ver até quando isso vai durar. 

 — Ok, é melhor pararmos por aqui. Eu vou desligar, quando estiver mais calmo ligue para mim, e eu te amo. 

 — Também te amo. — desligo o telefone, e me sinto irritado. 

 — Está bem? — sinto mãos em meu braço, e suavizo a minha expressão, colocando o celular de volta no meu bolso. 

 — Estou sim. Podemos ir? 

 — Alex, espera. — ela puxa o meu braço, fazendo com que eu para se. 

 Ela fica de frente para mim, colocando a sua mão sobre a minha. 

 — Não sei o que aconteceu nessa sua ligação, o que está te chateando. Mas pode contar comigo, não é isso que você fala para mim? 

 — Sim, está tudo bem, não foi nada de mais. — sorri fraco. 

 — Agora que melhorou essa cara, vou te levar ao um lugar que espero que você goste. 

Entramos em frente a uma livraria, que é muito diferente das atuais e modernas que eu vejo nos shoppings ou na cidade. Aqui tem uma mistura de museu, antiguidades, clássico e livros. 

Há miniaturas de esculturas famosas, e outras que eu não conheço. Quadros com todo o tipo de arte, e ase estantes de livros, que preenche quase todos o espaço, além de ter vasos pequenos de plantas. Nunca pensei em encontrar algo do tipo aqui, o que me surpreende. 

 — E aí casal! — nós viramos e damos de cara com a Vitória que está atrás do balcão. 

 — Não somos um casal. — responde ela, e eu sou obrigado a concordar.

 — Não somos. 

 — Tá, tá. Não ligo. Mas o que estão fazendo aqui? 

 Pelo o uniforme da Vítoria, ela deve trabalhar aqui. Desde aquele dia na festa, nunca mais a vi, e não sei se fico feliz ou não com essa distância. Não quero ela me interrogando, e contando sobre coisas que ela não deveria saber sobre mim. Mas fico feliz, acho que ela realmente não sabe sobre o segredo que estou guardando, porque pelo jeito que ela é a Liv são amigas, praticamente irmãs, ela já teria contado há muito tempo, eu entendo bem como são esses tipos de amizades, sem esconder nada uma da outra, é praticamente raro encontrar amizades assim hoje em dia.

 — Vim mostrar a loja para ele. 

 Ela esboça um sorriso. 

 — Bem-vindo a melhor livraria, e única que você pode visitar por aqui. 

 — Vi, vai guardar isso lá no estoque — uma mulher mais velha, que é um pouco parecida com a Vitória diz interrompendo a conversa. — Ah, oi Olívia, pelo visto trouxe um novo cliente. 

 — Sim, esse é o Alex, 

 — Oi — a cumprimento. 

 — Oi Alex, seja bem-vindo. E que bom que o trouxe, fico feliz que tenha o trazido aqui. Eu sou Bárbara, a mãe da Vitória, que você já deve conhecer e a Natália… cadê essa menina. — fala procurando ao redor. — Depois ela aparece. Mas fiquei a vontade, qualquer coisa me chamem.

 Assenti, e Oliviame levou em direção a uma estante mais afastada. Pela lombar, reconheço a maioria dos livros clássicos. Eu não sou de ler, mas confesso que deve ser interessante conseguir ler páginas que carregam pesos de mundos e outras histórias, na qual você pode se entreter nela, até mesmo sofrer de verdade ou amar loucamente, como se tudo fosse real. 

 — Muita gente costuma vir aqui? — pergunto curioso. 

— Turistas, algumas pessoas já de idade, e alguns adolescentes. Vitoria me disse que o que mais rendem, é pela a internet. Mas aqui é um pouco de tudo, livros, arte e planta, como você pode ver.

 — É muito legal a ideia que se passa aqui, misturou tudo e não fico nem um pouco bagunçado ou confuso. 

 — Você gostou de verdade? — pergunta olhando nos meus olhos. 

 — Sim, claro. 

Pego o livro que chamou a minha atenção pela lombar. E por um momento achei que fosse o destino, já que o livro se tratava justamente dos ingressos no meu celular, que estão esperando para o dia em que eu vou levar há Liv no teatro. Mas é claro que preciso primeiro a convidá-la. 

O Fantasma da Ópera” 

 Retiro ela da estante, e observo a capa. A edição é linda e vale a pena eu levar.

 — Está pensando em levar esse? — pergunta Liv. 

 — Acho que sim, não sou muito de ler. Mas nunca é tarde para começar, não é mesmo? 

 Tive uma ideia do que fazer com os ingressos, só que preciso distrair ela por um tempo o suficiente para colocar o meu plano em ação. 

 Quando vitória volta, chamando a atenção dela, e as duas estão conversando. Aproximo do balcão, chegando até a Barbara. 

 — Achou algo do seu interesse? 

 — Sim. Eu gostaria de comprar esse livro, mas.... você poderia me dar um papel e uma caneta, por favor? 

Ao sair da livraria, seguimos até o meu carro. 

 — Aonde vamos agora? 

 — A um restaurante, eu estou com fome. 

 — Tudo bem. 

 Como era próximo, seguimos até o local. Eu não tinha guardado a sacola, então a levei junto comigo, e ela estava sendo como um lembrete que eu deveria tomar coragem logo e entregar para ela. 

 Entramos no pequeno ambiente, e aconchegante. Sentando perto das janelas de vidro que mostrava o lado de fora. Pedimos o prato principal da casa, já que segundo Olívia, eu precisava experimentar. 

 Minhas mãos segura a jarra de água no mesmo momento em que as mãos dela. Como se fosse uma pequena faísca de eletricidade, percorreu todo o meu corpo, me dando calafrio. Nossos olhos se encontram, e como se tudo e todos ao nosso redor não existissem, aquele momento era nosso, mesmo que tão pequeno. 

 — Aqui está o prato de vocês. — diz a mulher fazendo com que afastássemos a mão um do outro, pelo susto. — Tenha um bom apetite. 

 Ela se afasta, e eu encaro o meu prato. O cheiro está realmente muito bom. 

 — Não é você quem está fazendo, mas espero que goste da comida. 

 — É claro, pelo cheiro já dá para sentir que está ótima. 

 No fim, pedimos a conta e quando eu fui pagar, ela negou, pedindo que ela pagasse. Mas com insistência, neguei, e paguei o de nós dois. Não ligo em ter que pagar a conta, depois de toda a gentileza que ela teve, eu tenho que retribuir. Sei que as mulheres têm as suas dependências, mas tem coisas na qual elas não devem ser obrigadas a pagar.

 Quando o dia já estava escurecendo, Oliviadecidiu que era hora de voltarmos. O importante que nesse tempo, ela esqueceu de lembrar da Larissa, e da construção. 

 — Antes de entrar, eu preciso te entregar isso. — coloco o livro nas mãos dela, que me olha sem entender. 

 — Esse é o livro que você comprou para você? 

 — Na verdade, é para você. 

 — Não precisava me dar o livro Alex. 

 — Eu queria, e acho que você pode gostar. Inclusive existe peças de teatro baseado nessa historia. Além de que a muitos rumores por trás do fantasma existiu ou não, alguns acham que é verdade, outros não. Vou deixar a sua curiosidade, para quando começar a ler, não precisa.... 

 Sou surpreendido pelo abraço dela. 

 — Sério, muito obrigada de verdade. Eu vou ler assim que possível. — diz animada com um sorriso no rosto, e eu sorri de volta. 

Não sabia quando ela iria ler o livro, e nem quando ela descobriria o papel. Isso se ele não acabasse se perdendo no caminho... não vamos pensar negativo, ainda pelo menos. 

 Oliviapassa as páginas do livro, vendo os detalhes e cheira um pouco a página. Quando eu pensei que ela não viria o papel, ele voa caindo no chão. Oliviase abaixa para pegar, e percebo que está o lendo. 

 — Está falando sério? — pergunta ao terminar de ler, e eu concordo. 

 — Você quer ir a uma peça de teatro comigo Liv? — complemento. 

 Não esperava mesmo que ela descobrisse agora, mas pelo menos é uma preocupação a menos.

 — Sim, claro! Aí meu Deus. Você lembrou quando eu disse que queria ir ao teatro, você não precisava! 

 — É claro que lembrei. Eu estava olhando na internet algo aleatório, quando vi e lembrei de você. 

 — Serio, esse dia não tem como ficar melhor. — ela me abraça de novo. — Eu vou ir em um teatro! Eu nem acredito nisso. Só pode ser um sonho. 

 — Não é, acredite. Quando chegar o dia você verá. 

 A felicidade em seu rosto, me deixa ainda mais feliz por dentro, por mais que eu não demonstre tanto. 

 Eu estou cadê vez mais, me apaixonando por ela, se é que isso é possível. 

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