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07 - Sinal dos tempos & Guns N' roses

Eu queria bater a minha cabeça numa parede. Queria pensar menos. Queria sumir.

Acho que caí na toca do coelho, e isso não é um daqueles pesadelos.
Na verdade, estou muito bem acordada, e mesmo não tendo dormido na noite passada, sei que é preciso de mais tempo sem pregar os olhos para começar a alucinar.

Quem me dera se fosse algum delírio.

Eram exatamente dez e quarenta e dois quando comuniquei ao Enoc que iria aceitar a proposta do tio Albert. — Fiquei espiando os ponteiros do relógio do fundo da sala dele, enquanto tentava entender como funciona o expediente dos empregados da corte.

É. Enfim.

De qualquer maneira, não esperei o relógio bater às onze para começar a questionar a minha escolha; Se o que eu fiz foi coisa certa.

É muito provável que não. É uma verdade universalmente conhecida que Isla Grant não tem o hábito de fazer coisas certas.
Eu nunca fiz e essa com certeza não seria a primeira vez.

Se eu fosse destinada a algo, tenho a mais plena certeza dos fiordes intergalácticos que seria para fazer grandes burradas.
Posso sentir as traças do arrependimento deteriorando os resquícios do que eu costumo chamar de "minha mente", porque realmente acredito que fiz uma burrada mastodôntica e tenebrosa.

Tanto que, depois do "sim", tudo ecoa como um carrossel de imagens desfocadas que se atropelam.

Aceitar fazer parte do Dracma é assinar a sentença de uma responsabilidade histórica com o reino. Verena vai estar contando comigo.

Logo eu. A tragédia adolescente. A soberba e irremediável Isla Grant.

E só piora, pois estarei fazendo isso ao lado do príncipe herdeiro. Do Jackson. Da vossa alteza mentirosa.

Eu não deveria ter dado ouvidos a Rosana, tampouco ter levado o pedido do tio Albert em consideração.

Há uma semana atrás eu recusaria sem o menor vestígio de remorso, mas ontem a noite eu não pude.

Não é como se eu tivesse esquecido todas as vezes que o Albert me enganou. É claro que não esqueci. É difícil de aceitar.... E, ainda assim, há algumas horas atrás parecia errado e injusto dizer "não".
Pensar nessa possibilidade me deixava com um sentimento esquisito. Uma coisa densa e desagradável.

No fim das contas, acabei ponderando cada mísero problema: O reino, a população, um filho rebelde e instável. Além de uma garota e uma família que ele não pediu.

Considerei todos os estorvos circunstanciais. Eu como o principal deles.

Acontece que também não pedi nada disso e se eu pudesse retroceder no tempo oito horas ou melhor, oito dias, oito semanas ou meses...

Eu devia ter dito não. Eu devia mesmo ter dito não.
Não é problema meu. Verena não é problema meu. Nem a porcaria dessa competição, muito menos a crise familiar do Albert com os filhos dele.

E embora eu saiba de tudo isso, não consigo me livrar dessa sensação. A droga dessa sensação expansiva e cruel que não some. Ela sequer diminuiu e deve ser o motivo de eu não ter conseguido pelo menos cochilar. E, agora nem tenho tempo para tentar.

Neste instante, estou me dirigindo ao salão de banquetes para o café da manhã, em passos mais lentos do que tartarugas num nevoeiro.

Rastejo sobre a circunstância enquanto ela rasteja sobre mim.

Detesto me sentir assim. Detesto não saber exatamente o que me aguarda e acima de tudo, detesto tentar mentir para mim mesma, na intenção de amenizar esse incômodo no meu estômago.
Porque o que me aguarda é mais do que evidente. É óbvio.

Confirmei a minha participação no Dracma ontem à noite e sem sombra de dúvidas, todas as almas desse palácio já devem saber, talvez até as páginas de fofoca e os jornais da ilha.

O que está esperando por mim está na cara: Um salão cheio de pessoas prontas para fazer perguntas.

Perguntas horríveis sem boas respostas.

Eu aceitei e agora eu preciso dar um jeito de lidar isso sem necessariamente dar com o meu crânio contra um pilar de mármore.

Eu posso fazer isso. É claro que eu posso fazer isso. Posso entrar no salão e agir como se o meu mundo não estivesse de ponta cabeça, todo torto e deformado.
Eu posso lidar com essa situação e diferente do que a Rosana pensa, assumir a responsabilidade pela minha escolha.

Fui eu que escolhi, então bem feito pra mim.

Passo as mãos pela saia do meu uniforme e tomo o ar pela última vez antes de empurrar as portas do salão.

No salto de um segundo para o outro todas as minhas expectativas quanto ao que eu enfrentaria se desfazem assim que eu encontro Jack sentado a imensa mesa sozinho, lendo um jornal, que praticamente cai sobre o seu colo quando ele me vê.

E mesmo que isso quebre todo o cenário hostil pelo qual eu esperava, não me sinto nem um pouquinho melhor.

— Oi... — Jack lança um olhar confuso, quem sabe assustado.

Paraliso onde estou, com meus pés fincados no carpete, certa de que não vou tropeçar e cair.

Estou em tempo de dar meia volta e sair correndo daqui.

Corre, Isla. Corre.

Todavia, um dos empregados se encarrega de arrastar uma cadeira para que eu me sente, provocando um ruído esquisito. De certo, é o sinal mais vergonhoso de que eu deveria responder o cumprimento do príncipe.

— Oi.

Olho para cada quina do salão antes de me sentar e olhar para o Jack outra vez.

Como eu já havia percebido antes, Jack parece cansado e o semblante abatido me alerta isso. Ainda assim ele está impecável.

— E onde estão todos?

— Creio que o último anúncio oficial da corte deixou todos um pouco mais agitados do que o esperado. — O receio em sua voz faz com que ela falhe por um segundo.

Pisco infinitas vezes.

— Então... — Coço a garganta. — Já anunciaram?

— Há algumas horas.

Quem eu quero enganar? Já estava esperando por isso de algum modo. Por isso me recusei olhar a tela do meu celular hoje pela manhã.
Ignorar as possíveis manchetes e qualquer comentário do fantasma

Harper deve estar surtando.

— Quantas horas exatamente? — Não sei o porquê, mas ouso a questionar.

Jack solta o ar dos seus pulmões e curva o canto dos lábios.

Já sei, ele não vai dizer.

— Fico feliz com a sua decisão, é muito importante para o meu pai, para o reino... Confesso que estou um pouco surpreso. Acho que eu esperava que você fosse negar já que... Bom...

— Já que vocês me enganaram esse tempo todo? — Completo sem demora, assistindo a minha xicara ser servida com um chá que eu não pedi. — É, acredite, é uma surpresa para mim também.

Não procuro aveludar a voz para respondê-lo. Ela sai dura e cortante e isso o chateia, eu posso ver.

Eu sou ótima em aborrecer os outros. Uma mestre.

Só que eu também estou chateada, há um bom tempo.
Não se passa um dia sem que eu pense que poderia ter sido mais fácil para mim se Jackson jamais tivesse cruzado o meu caminho no Salgueiro. Se ele tivesse esperado até o dia do baile de apresentação para se aproximar; Ou se ele tivesse feito o mínimo, que era ser verdadeiro.

Evitaria todas as vezes que eu fui implicante, evitaria aquele beijo... E evitaria eu me importar tanto sobre ele e a Emma.

Eu não entendo porquê o meu cérebro faz isso comigo. Sempre que eu olho pra ele, eu a vejo e visualizo os dois juntos.

Eu odeio a minha cabeça. Eu queria pensar menos.

— Você... Falou com a Emma ontem?

Por que eu perguntei? Eu não quero saber!

Apaga. Apaga. Retrocede!

— Eu não a vi o dia inteiro. Talvez esteja me evitando... — Mexeu a boca algumas vezes antes de finalmente responder. — E você?

— Não.

Ele assente devagar com os olhos fixos nos meus.

— A gente ainda não terminou de conversar...

— Eu sei e pra ser honesta com você, não sei se quero fazer isso agora.

— Então por que mencionou a Emma? — Parece muito confuso. 

Foi uma decisão horrorosa, eu admito.

— Eu não sei. Talvez eu tenha pensado por um momento que falar disso me ajudaria a esquecer que eu acabei de aceitar me juntar a você na competição Dracma contra o seu irmão gêmeo do mal! Que anunciaram isso para a ilha inteira possivelmente fortalecendo o nosso noivado fajuto... Mas... — Bufo —Acho que estava errada, sendo assim, eu definitivamente não quero falar sobre isso!

Decido canalizar a minha atenção para algo na mesa farta; Começo por uma espátula de pão.

— Já que tocou no assunto eu gostaria de finalizar. — Ele insiste. — As coisas estão estranhas e mal resolvidas o suficiente, não acha?

— Eu ainda nem tomei o café da manhã, Jackson! Além do mais, qualquer um pode chegar a qualquer momento. Não é hora e nem o lugar. Poderia mudar de assunto, por gentileza?

Ele assente respira fundo algumas vezes, mas acaba assentindo, apoiando um dos seus pulsos sobre a mesa.

— A princesa Elinor de Rovena e o primo dela chegarão dentro de alguns dias. — Conta. — E, Lady Electra deve pegar o próximo trem para Verena.

Uno as sobrancelhas no mesmo instante.

— Lady Electra?

— De Analea. Ela irá competir com o meu irmão...

— Pensei que o Duque Cálix...

— É, eu também, mas ele resolveu manter seu nome longe do Dracma dessa vez. — Inclina seu corpo para cochichar. — Parece que o pai dele trapaceou quando representou Analea. Os Tybalt's não têm uma boa reputação quanto a jogos.

Assinto devagar, mas arqueio o olhar logo em seguida.

— Não sabia que você gostava de fofoca, alteza.

Jackson ri. Parece muito espontâneo dessa vez. Fazia um tempo que eu não via ele rir de algo.

— Eu sei... — Ele limpa os canto da boca com um guardanapo, depois de beber do seu café. —  É desrespeitoso falar sobre a vida dos outros, mas em minha defesa sou um mero amador perto da Louisa... — Aperta os olhos. — Ou do Thomas.

Acho que eu nunca vou me acostumar com isso. E como todo mundo parece saber lidar com Jackson e Thomas e eu não.

— A Louisa sabia dele?

— Soube no dia do baile. Por quê?

— Hum... — Dou de ombros. — Eu só achei estranho. Eu vi os dois interagindo ontem, parecia conhecê-lo.

— Não confia nele, não é?

— Nadinha. Nem pouco. E honestamente eu não entendo como você não está nada zangado.

— Seria bem legal se ele estivesse do "nosso lado".

— Mas?

É claro que tem um "mas".

— Ele é o meu irmão, Is. — Jack umedece os lábios. — Passamos muito tempo longe um do outro para pensar em sentir raiva.

Bom, fale por você.

— É... — Reviro os olhos. — Vocês são gêmeos e agora também são tipo... Nêmesis um do outro.

— De "inimigo?" Eu não acho que seja isso.

— E eu tenho minhas dúvidas, alteza.

— Devia dar uma chance para ele, também não gostava de mim no começo.

— É e no final eu descobri que tinha razão, não vou arriscar dessa vez.

Acabo sorrindo exageramente, enquanto passo geleia de amora numa pequena torrada.

A porta do salão se abre novamente, revelando o meu irmão, terminando de abotoar o casaco do seu uniforme ao mesmo tempo que se aproxima da mesa.

E já que falávamos do diabo, Thomas surge depois tempo, um pouco agitado, talvez irritadiço.
Ele não cumprimenta e nem olha para ninguém.
Apenas senta no seu lugar ao lado do Jackson, e não espera servirem o café na sua xícara, ele mesmo o faz.

Beberico o meu chá, correndo os olhos pelo fone de ouvido pendurado no seu pescoço dele.

A música está tão alta que eu posso ouvir de onde eu estou.
É muito familiar. Sing of the Times, quem sabe.

O que é engraçado, parando para pensar, eu sinto isso ressoar como uma espécie de sinal, até porque, a canção não é a única coisa que eu consigo reconhecer.

Os fones de ouvido, Isla. A música. O Salgueiro. A Biblioteca. Dança.

Jack me assistiu cortar a distância que existia entre nós, pegar um lado do seu fone e colocar no meu ouvido.

— November rain? — Levantei os lábios e as sobrancelhas.

— Não gosta?

— Eu não escuto muita música.

— Isso sim é triste e assustador.

— Jackson... — Engulo em seco, lambendo o chá de hortelã dos meus lábios. — Vo-você... Gosta de November Rain?

Jack ergue a cabeça, tirando a atenção das notícias do jornal que tornou a ler, me lançando um olhar confuso.

— É um filme? — Ele pergunta e Thomas tosse muitas vezes, engasgando com o café.

Merda. Merda. Merda.

— Não é um filme, é uma musica dos Guns N' Roses. — Fred diz com a boca cheia rosquinhas.

— Ah, eu não ouço muitas musicas, ainda mais de bandas antigas, mas o Thomas deve conhecer. Ele gosta dessas coisas. Não é, Thommy?

Movo meu olhar para o Thomas e ele olha para mim.

Puta que pariu.


Primeiramente, rói, tem alguém aí?

Há quanto tempo!

Como vocês estão? Tudo em cima? Tudo firme e forte que nem Maria mole?

Senti saudades! Oto viva!

Eu sei que esse capítulo está menor que o salário mínimo do brasileiro, mas em minha defesa, o que vale é a intenção.

Eu já apaguei e reescrevi umas cinco vezes e ainda não gostei.

Tô achando tão nhé. Meu senso autocrítico tá em níveis altíssimos aqui, e eu tô tentando lidar com ele.

Peço desculpas pelo desaparecimento e por qualquer erro de ortografia, coerência, coesão ou os que foram causados pelo autocorretor. Hoje estou postando pelo celular, amanhã eu reviso tudo de novo pelo computador!

Eu nem sei o que está acontecendo, é melhor eu começar pelo o que não está, vulgo as postagens.

Eu não tomo chá de sumiço de propósito, por mim eu postaria o livro todo de uma vez ou todos os dias.
Acontece que tá assim como a Isla eu sinto que as vezes estou presa numa toca do coelho.

E não é uma que me leva para o país das maravilhas.

A parte boa, acho que estou escapando.

Peço desculpas se o capítulo está horroroso, eu perdi a mãnha, e ultimamente não estou lendo nada além de artigos sobre análise do comportamento — Aí, faculdade. Enfim. Semestre tá no fim! Ou seja: Férias!

Espero que tenham gostado. Acho que esse ponta pé é importante para eu voltar.

Agradeço do fundo do meu coração por estarem aqui, por não desistirem de mim! Vocês são realmente sensacionais!

Me digam, o que acham que vai acontecer agora? Apostem vossas pipocas!

Spoilers:

Volto em breve.

Beijos e salamandras!

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