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Capítulo 2

— É um prazer conhecer você princesa Amery, ouvi coisas maravilhosas ao seu respeito. — Digo conforme sorrio para a moça a minha frente, não sei explicar, mas, nesse momento, conforme olho nos seus belos olhos, meu coração não parece bater forte como antes.

—  É um prazer príncipe Maxence, espero que não acredite em tudo o que ouviu, pode ter certeza que sou muito melhor pessoalmente. — Diz a princesa com um belíssimo sorriso. — Deixe-me apresentá-lo meu irmão, príncipe Conrad.

— É um prazer conhecer o futuro marido de minha irmã. — Digo estendendo minha mão para o homem ruivo.

— O prazer é todo meu. — Ele responde e aperta minha mão com força, sua voz grave me causa arrepios, e seu olhar demorado me deixa nervoso de um jeito que não estou acostumado a ficar.

— Venham, devem estar morrendo de fome. — Digo me virando de costas para os irmãos com o objetivo de disfarcar o rubor que sinto colorir minha face.

— Príncipe Conrad, Princesa Amery, é um prazer conhecer vocês. — Diz minha irmã que finalmente decidiu vir cumprimentar os príncipes.

— É um prazer finalmente conhecê-la. — Diz Amery com um sorriso enquanto encosta seus lábios nas bochechas de Emma.

— É um prazer. — Responde príncipe Conrad por sua vez e encosta levemente os lábios na mão de minha irmã, posso ver seus olhos enquanto ele olha intensamente para ela. Que droga está acontecendo comigo afinal?

— Vamos tomar café?! — Digo apressando a todos, com visível mau humor, que provavelmente se deve ao fato de ter que acordar tão cedo.

Chegando a mesa, me sento ao lado de minha irmã, enquanto Amery se senta em frente a mim e Conrad em frente a minha irmã. Eu me sirvo e começo a comer, sem nem mesmo tentar iniciar uma conversa, com certeza ouvirei um sermão sobre isso, mas, no momento não me importo.

— Pelo visto não conheceremos a rainha agora. — Diz Amery, ressaltando o óbvio, visto que haviam apenas 4 lugares postos na mesa.

— Não, mamãe estará ocupada durante o dia, mas, ela deve aparecer no jantar. — Fala minha irmã.

— Ah sim. — Fala Amery, e depois de uma longa pausa continua. — Quais são seus interesses príncipe Maxence.

— Por favor, me chame apenas de Maxence.  Tenho interesse em assuntos diversos, no momento tenho lido muito sobre eletricidade e navegações.

— Ah, é um marinheiro?

— Não, não. Nunca subi em um barco na verdade.

— Mas, então por que o interesse em embarcações?

— Meu irmão tem interesse em tudo.— Diz Emma, ainda de boca cheia.

— Em tudo?

— Não em tudo, apenas gosto de saber o funcionamento das coisas. Eu diria que sou um grande entusiasta dos estudos gerais.

— E a senhorita é interessada em que? — Pergunta Conrad a minha irmã.

— Ah, eu... Gosto de flores e de vestidos.

— Ah, eu amo flores. Adoraria dar uma volta no jardim com você depois princesa. — Fala Amery com os olhos entusiasmados.

— Vai ser um prazer mostrar o jardim a você, vossa alteza.

— Ora, somos todos príncipes e princesas aqui, não precisa usar um titulo honorífico.

—  Claro, claro, mas e vocês quais são seus interesses? — Pergunta minha irmã e eu finalmente deixo a comida um pouco de lado para prestar atenção as respostas.

— Eu sou musicista. Gosto de tocar diversos instrumentos, mas tenho um apreço especial pelo piano de cauda. — Responde Amery.

— Vai ser um prazer ouví-la tocar se tivermos oportunidade princesa Amery. — Eu respondo,  realmente interessado. Minha mãe estava certa quando disse que a princesa teria muitas qualidades, imagino que ela já sabia que essa característica em especial me chamaria muito a atenção. — E você príncipe Conrad, toca órgão também?

— Não, meu caro, não toco órgão, mas pinto.

— Perdão? — Responde minha irmã, com a voz levemente esganiçada.

— Eu pinto, retratos no caso. Gosto das artes, me entende, desenhar, pintar, são grandes paixões minhas.

— Trouxe algum desenho que tenha pintado príncipe Conrad?

— Não, mas seria um prazer desenhar a senhorita, um rosto tão belo será sem dúvida uma grande inspiração.

— Oh, seria um prazer.

— Tenho certeza que sim. Posso pintar você também, principe Maxence, se for do seu interesse.

— Teria que pintar o Maxence enquanto ele lê um livro, ele não é muito de interagir socialmente. — Fala Emma com uma risadinha.

— Eu gosto de homens reservados. — Fala Amery com um olhar intenso em minha direção. — Principalmente quando estou cercada de homens que interagem até demais. Não sabes a sorte que tem princesa Emma.

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— Mais uma reunião em tão pouco tempo. Isso é um recorde até mesmo para você mamãe. — Digo enquanto me sento a sua frente.

Depois que terminamos de tomar o desjejum, fui novamente requisitado em uma reunião com a rainha. Uma parte de mim, deu graças por isso, enquanto outra parte sofreu por me distanciar tão breve dos visitantes.

— Soube que tudo ocorreu bem na chegada dos príncipes.

— Claro, por que não ocorreria tudo bem? Sou capaz de ser um bom anfitrião sabia?

— Eu tinha minhas dúvidas quanto a isso, fico feliz por estar errada. O que achou da princesa Amery?

— Uma moça interessante, bonita, ela me contou que toca música.

— Sim. Eu imaginei que isso lhe interessaria. E quanto ao príncipe Conrad?

— Não sei o que achar dele. É um homem interessante, sem dúvidas, e parece realmente interessado em Emma.

— É isso que me preocupava.

— Ele estar interessado em Emma? Achei que esse era o objetivo.

— Tem algumas coisas que precisa saber sobre o príncipe Conrad, Maxence. Esse é o motivo de eu ter te chamado aqui.

— Certo.

— O príncipe Conrad está numa situação delicada em Gilliam, ele não é como você.

— Um estudioso?

— Não meu filho, um bom homem. E é por isso que quero que se aproxime o máximo possível de Conrad.

— Pra que eu aprenda a ser mais como ele?

— Não. Justamente pelo contrário, pra que ele aprenda a ser mais como você.

— Do que estamos falando aqui mamãe? Que situação delicada seria essa? Onde estou me metendo? — Pergunto, a rainha solta um longo suspiro antes de começar a falar.

— O casamento foi adiantado, junto com a visita de Conrad, pois se continuasse no ritmo que estava, Conrad provavelmente seria preso.

— Não sabia que o casamento tinha sido antecipado. Achei que ficariam conosco até o fim do ano.

— Por Deus Maxence. Não tenho certeza que Driscia aguenta a visita de Conrad Percival Danet Wade por todo esse tempo, eles se casarão em Maio, e todos esperamos que com esse tempo aqui, sua companhia e a de sua irmã, ele possa se estabelecer, quem sabe até se apaixonar. Deus sabe, que esse não era o casamento que eu esperava pra sua irmã.

— Quer que ele se apaixone por Emma? Mas não acaba de dizer que tem um problema com ele?

— Um problema que espero eu, seja  resolvido no momento em que ele estiver ao lado da mulher certa, como eu disse para a rainha, esse tipo de problema geralmente tem uma solução rápida, amor. Quando ele se apaixonar de verdade, ele vai entender.

— Mamãe. Não me aguento mais de curiosidade. Pode me dizer qual é o problema com Conrad, por gentileza?

— Conrad é um grande libertino Maxence.

— Libertino?

— Nunca leu sobre o comportamento libertino meu filho?

— Sim, sei o básico, libertinos são pessoas sem senso moral, que se entregam desregradamente aos prazeres da carne. Só estou curioso sobre...

— Quão libertino ele é?

— Sim, acho que dá pra dizer isso.

— Ele é totalmente imoral meu filho. As coisas que ele faz... Ele já teria sido preso a muito tempo se morasse em Driscia. Felizmente para Conrad, Gilliam é mais permissiva, muito mais permissiva e ainda assim a situação não está boa pra ele. — Minha mãe abre uma gaveta, retira de lá algo que parece uma carta e estende em minha direção. — Prefiro que você leia. Tem coisas aqui que não tenho coragem de pronunciar.

Eu retiro a carta de suas mãos hesitantes e começo a ler.

Novembro de 1875, reino de Gilliam.

Rainha Matilda Lehmann Fauvel.

A situação tem ficado cada vez mais crítica, me pergunto algumas vezes se está fazendo uma boa coisa permitindo que sua filha inocente se case com alguém como Conrad.

Sei que eles já estão prometidos desde o nascimento, mas, talvez seria prudente que nossa aliança fosse fortalecida juntando Maxence e Amery, como mãe eu lhe dou esse aviso, pois, sob circunstância alguma deixaria minha filha se casar com um libertino feito o Conrad.

Para que entenda onde está se metendo, vou lhe contar os últimos feitos do meu filho. Não sei se a notícia correu até aí, mas toda Gilliam comenta sobre meu filho quase ter sido preso por libertinagem. Acredite ou não, um homem de respeito pegou sua mulher, na cama junto com meu filho e outras muitas mulheres, todas casadas, ele me descreveu a cena, e preciso dizer que era uma orgia sem tamanho, algo que faria meu filho parar na forca se tivesse acontecido em Driscia.

Mãos e bocas em lugares que eu nem mesmo ouso escrever, enquanto meu filho dividia sua... Atenção,  entre duas mulheres. DUAS MULHERES MATILDA, DUAS MULHERES CASADAS, COM IDADE PARA SEREM MÃE DELE. Quando conversei com Conrad ele apenas disse que não tem problema com idade, dê graças aos céus por seu filho viver enfiado em livros, ao invés de enfiado entre as pernas de mulheres casadas, ou de homens, pois é minha amiga, meu filho também não faz distinção entre homens e mulheres.

Já perdi a conta de quantas vezes já ouvi reclamações de funcionárias do castelo por ter surpreendido ele com algum homem em sua boca logo pela manhã.

Nem consigo imaginar sua reação ao ler essas coisas, ainda mais quando eu penso em como Driscia é um país conservador. Não  vou lhe julgar se quiser romper o compromisso entre os dois, mas, estou aberta a propostas caso tenha alguma ideia do que fazer para que meu filho se torne um homem melhor, e quem sabe, alguém que mereça o casamento com sua Emma.

Com carinho

Rainha Vicenza Danet Wade

Termino de ler a carta escandalizado, sinto meu rosto ruborizado quando olho para minha mãe e deixo escapar a unica coisa que me passa pela cabeça no momento.

— Homem? Em sua boca?

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