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Capítulo 14

⚠️ Aviso, esse capitulo contém citação de pedofilia. 

Não sei o que responder por um segundo. Todo o ar parece se esvair do meu peito. Olho em seus olhos verdes que brilham de uma forma que me faz perguntar porque ele parece prestes a chorar. 

— Eu nunca me droguei. — Digo, mas, no fundo, já sei que a afirmação é mentira.

— Sabe o que é isso? — Conrad estende a mão mostrando o frasco vazio, preciso me conter para não tentar novamente arrancar o vidro dos seus dedos. Sua mão está tremendo tanto que o pequeno vidro balança em sua mão. 

Ele pergunta, mas eu não respondo. Meu cérebro trabalha rápido ligando uma peça a outra. A euforia, a dor que sumiu misteriosamente, meus sentimentos bagunçados e principalmente a vontade descontrolada de descobrir mais sobre a tal substância mágica. 

— Isso é ópio. — Ele diz, no mesmo instante que chego a mesma conclusão.

Estudei sobre ópio, suas características e efeitos. Me lembro dos livros que li sobre o assunto “ópio é um suco espesso extraído dos frutos imaturos de várias espécies de papoulas soníferas, utilizado como narcótico”, “ópio tem um cheiro característico, que é desagradável, sabor amargo e cor castanha”, “provoca euforia, dependência física, seguida de decadência física e intelectual. Os efeitos físicos decorrentes da utilização do ópio são: náuseas, vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar”. 

Agora tudo faz sentido, por isso todo o mistério sobre o líquido, por isso Dayse não quis me falar mais sobre ele e por isso ela nunca o havia oferecido a mim. Eu devia ter percebido isso antes. 

— Quem te deu isso? — Ele insiste nas perguntas e me sinto acuado, não posso trair a confiança de Dayse.

— Não posso dizer.

— Por que você tem isso? — Ele pergunta, mas chega a resposta sozinho. — É por isso que não está com dor. Você sabe que isso é ilegal aqui? Claro que sabe, não estaria com essa cara se não soubesse. 

— Como você entende tanto sobre ópio? — Pergunto, desviando do foco que esta sobre mim.

— Não é óbvio para você? — Seus lábios fazem a curva de um sorriso, ele sabe o que direi.

— Já usou isso antes. — Digo o que parece óbvio.

— Não príncipe, eu não preciso desse tipo de substância. Mas conheço pessoas, muitas pessoas. Muitas delas o utilizam. — Ele diz, mas sinto o sabor da sua mentira.

— Não reconheceria tão fácil só de ouvir falar Conrad. Não sou idiota.

— Claro que é. É o tipo mais estúpido de idiota se ingeriu essa merda e se não sabia o que era e ingeriu mesmo assim, é ainda pior.

— Eu estava sofrendo.

— Todos estamos sofrendo, seu imbecil. O que mais você espera da vida na corte? Achou em algum momento que seria fácil? — Conrad grita.

— Minha mãe me obrigou a me deitar com alguém que eu não queria. Se eu não fizesse, ela seria castigada, pelos meus pecados. Porque eu não consigo… — Paro antes de dizer a frase derradeira.

Conrad respira fundo e passa a mão pelos cabelos numa tentativa de se acalmar. Alguns segundos se passam até que ele efetivamente pareça mais calmo.

— Tive alguém na minha vida. — Ele diz olhando para baixo. — Eu a amava. Ela era tão problemática quanto sou hoje, me mostrou o mundo, me ensinou… Tudo. Ninguém nunca soube de nós, ela era uma duquesa, muito mais velha e bem… Ela tinha uma família ou pelo menos alguém que se dizia sua família. 

— Você está querendo dizer? — Meu coração bate apressado acerca dessa revelação, ainda assim, não entendo onde ele quer chegar.

— Perdi minha virgindade com ela. Nos divertimos muito no tempo em que estivemos juntos.

— Quantos anos você tinha?

— Quando aconteceu? Não sei exatamente, talvez 10 ou 11 não saberia dizer com certeza. Estivemos juntos por quase 5 anos. Ela… Tinha métodos de me levar até a casa dela para passarmos um tempo juntos. 

— Ainda não entendo…

— Ela era viciada Maxence, ninguém sabia. Ninguém além de mim. Eu me sentia especial por saber, ela me oferecia, nunca sequer experimentei, mas este cheiro é algo que nunca tirarei da memória. Ela morreu numa overdose quase 10 anos atrás… Claro que não foi isso que as pessoas souberam. Muito menos quem estava com ela na hora da morte.

— Isso… Meu deus. Você era uma criança Conrad. 

— Isso não importa. Também não me importa como conseguiu o ópio ou com quem. Apenas não use isso novamente Maxence. Não quero perder outra pessoa que… Não quero perder outra pessoa pelo mesmo motivo.

Não sei o que dizer, talvez não haja nada para ser dito nesse momento. Me aproximo dele, envolvo meus braços em suas costas. Sua cabeça se afunda em meu ombro e o sinto chacoalhar levemente conforme ele se derrama, a dor pela perda que ele nunca pode sequer mostrar. O luto que ninguém soube que ele passou.

Minhas mãos passeiam por suas costas cobertas pelo tecido fino da camisa. 

— Pensei em você. — Digo finalmente revelando a verdade que massacra meu peito.

— O que está querendo dizer? — Ele pergunta, olhando fixamente para mim. 

— Quando eu estive com a mulher, eu não conseguia… Eu nunca ficava rígido. Até que pensei em você.

— Está dizendo que pensou em mim enquanto…

— Sim. — Digo interrompendo-o. — É exatamente o que estou dizendo. Não consigo deixar de querer você. 

— Ah, Maxence… Por que você nunca me quer quando está sóbrio? — Ele pergunta, mas não tenho tempo para responder sua pergunta.

Sua boca cobre a minha e por mais errado que seja, quero viver esse momento, quero estar com este homem. Minha língua encontra a sua e um suspiro sai da minha garganta. Suas mãos me agarram forte e só nesse momento me lembro que estou completamente despido. 

— Conrad. — Chamo seu nome, conforme sua boca desce pelo meu pescoço, descrevendo beijos pela minha pele.

Desabotoo os botões de sua camisa e logo suas roupas são uma pilha no chão. Seu corpo é tão lindo quanto eu me lembrava, quanto eu imaginava nos meus sonhos mais secretos.

Conrad me deita na cama, seu corpo por cima do meu, estou sem fôlego. Dessa vez tudo parece certo de alguma forma, mesmo que esse seja o maior pecado que eu já cometi.

— Tem certeza que quer isso? — Ele pergunta. Posso sentir seu membro encostado junto ao meu, tão rígido quanto o meu.

— Eu nunca quis tanto algo, quanto eu o quero agora. — Digo, num suspiro.

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