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Uma festa para mim (parte 1/2) - Capítulo 27

"E se eu tivesse dado tudo?
Ao invés de deixar a vida rolar"
(Matthew West)

Três semanas depois

Caleb

— Amor, você vai ficar bem? — pergunto a Rebecca. Ela ainda está se recuperando, mas já se encontra bem melhor do que antes. No entanto, uma outra coisa tem me intrigado é o porquê de ela estar tão estranha essas semanas. Desde o meu aniversário, no qual comemoramos em casa mesmo, mas também recebi algumas ligações de alguns amigos me parabenizando, como também minha irmã e meu pai que me deram uma caixa de bombom e uma camisa social, respectivamente, senti que havia se retraído um pouco, contudo espero que ela me diga o motivo, pois não quero importuná-la.

Violetta até me fez uma visita no meu próprio estabelecimento, a fim de conversar, e me disse algumas coisas bastante estranhas, como também perguntas relacionadas ao meu relacionamento com Rebecca. "Você sabe do passado de Rebecca? Tem certeza que é isso que desejas? Casar-se com ela? "; esses foram os seus questionamentos, que me deixaram intrigado e receoso. Minha irmã não indagaria sem um motivo específico, ainda mais ela que diz não se importar com assuntos que não lhe diz respeito. E antes que vocês me questionem, eu pedi Rebecca em casamento por volta de duas semanas atrás. Ela aceitou sem pestanejar e abraçou-me longamente.

Sempre esperei que ela me revelasse algo além de tudo o que já sei sobre ela, porém sinto que a conheço o suficiente para que eu tenha a certeza de que é com ela que quero passar o resto da minha vida. Sei que minha irmã não se agradou com o pedido. Ela nunca gostou muito de Rebecca, mas o que posso fazer? É a minha escolha. Se foi certo ou errado? Para mim foi a melhor decisão e não queria adiá-la mais.

Tenho visto que Natan e Vi passaram a estar ainda mais próximos e creio que em breve irão assumir um relacionamento. Após tanto tempo tentando se acertarem, sei que farão a melhor escolha da vida deles. Eles se amam, mesmo que Violetta tenha um ego bastante elevado para querer admitir.

Hoje irei visitar um amigo em uma fazenda não muito distante daqui. De acordo com Robert, o pessoal é bastante amistoso e estou ansioso para conhecê-los.
Não havia o mencionado até agora, mas o conheci numa de suas visitas ao restaurante e conseguimos formar uma boa amizade em tão pouco tempo. Ele é casado com uma esposa asiática e possui dois filhos, além de ser o CEO de uma grande empresa na Coréia do Sul. Realmente é um homem bem sucedido, porém humilde.

Tenho conversado com Joseph esses dias, também, e estou pensando em me afastar da escola de culinária. Sim, eu amo ensiná-los, porém desejo passar mais tempo com Rebecca. Muitas vezes, deixo-a sozinha e chego tarde da noite, por apreciar estar no restaurante cozinhando com os meus funcionários, dando umas broncas; o que para mim é uma diversão garantida. Sei que pareço dar mais valor ao que faço do que a ela e é por esse motivo que anseio mudar essa má impressão.

Já próximo do meio-dia, aviso ao meu vice que irei sair e almoçar fora, deixando tudo em suas mãos.

— Ah! Já ia esquecendo, não estamos aceitando novos currículos. Este lugar já tem funcionários o suficiente — digo e ele assente.

Quando passo pela porta principal, distraído, esbarro-me com uma moça, no que logo peço desculpas e a ajudo com seus livros no qual derrubei.

— Desculpe, eu não vi o senhor — diz, a senhorita que tem uma aparência bem jovem.

— Tudo bem. A culpa foi minha — respondo, entregando-lhe os livros.

— Obrigada, senhor! — Dá um leve sorriso, bastante tímido.

— De nada. — Devolvo o sorriso.

Assim que abro a porta do carro, sinto um aperto no peito, o que me faz olhar novamente em direção a jovem; como se eu já tivesse vivido aquilo antes. Mas, nada me vem à memória. Sigo então, para a fazenda onde Robert tem visitado seus avós. Ele me convidou para um almoço lá e eu como não dispenso as boas famílias, aceitei de bom grado.

Assim que chego, estaciono, saio do carro e ando em direção a casa, visualizando Robert vindo em minha direção, e, ao se aproximar, recebe-me com um abraço.

— Caleb? Como vai? Pensei que não iria aparece — diz, sorridente.

— Estou bem. Mas estou aqui! — respondo e, à medida que nos aproximamos, meus olhos fixam numa senhora na varanda lendo um pequeno livro.

— Vó? — Chama-a, assustando-a. Ela estava bastante focada na leitura.

— Oi? — diz, suavemente, erguendo a visão e me encara logo após.

— Você é o nosso convidado? — questiona e sorri.

— Sim. Muito prazer senhora? — Estendo a mão.

— Ó! Sem formalidades. Chame-me de Luiza. — Segura a minha mão. — Você é um rapaz muito bonito. Se eu fosse jovem... Espero que Christian não me ouça — sussurra e ri, e eu também esboço um sorriso.

— Eu ouvi sim, madame! — Achega-se um senhor com uma bengala e se apoia no umbral da porta.

— Ainda prefiro você, meu amor. — Dona Luiza responde, risonha.

— Mas é claro! Estou bem mais em forma do que esse jovens de hoje — diz, e me olha, estendendo a mão. — Muito prazer meu rapaz. Sinta-se em casa. Gostamos de receber visitas. —Após dito, ele ergue o olhar por cima de meu ombro direito, estreitando os olhos para enxergar quem vinha. Logo, também me viro na curiosidade de ver quem se aproxima.

— Mais visitas? — senhor Christian se pergunta. — Anny prepara mais um prato! Hoje a casa vai encher — brada, porta dentro. — Fique a vontade e pode entrar se quiser. Robert, apresente a sua esposa a ele e as crianças também. Vou receber o outro visitante — diz e eu agradeço. Ele somente sorri e passa por mim em andar manquejante.

— Vou te mostrar meus filhos. São uns sapecas — fala, Robert, mas antes que adentrássemos realmente, ele olha para trás e logo abre um sorriso de ponta a ponta.

— Eu não acredito! — vocifera, fazendo-me voltear por curiosidade.

Eu não acredito! — grito, em pensamento, e arregalo os meus olhos, engolindo em seco, vendo defronte de mim a última pessoa que desejaria avistar. Soa quase como uma conspiração universal que me é incômodo.

— Haha, prima! Que surpresa calorosa — fala, abraçando-a.

— Robert! Por aqui ainda? — diz, arqueando a sobrancelha e só depois percebe a minha presença, desmachando o sorriso de sua face, o que me faz pensar que não é somente eu quem estar desgostoso com esse encontro inesperado. Ela desfaz o abraço e, antes que proferisse alguma palavra, na qual tenho certeza que ela exprimiria, sua vó a chama. Fico vidrado olhando-a, como se não acreditasse que verdadeiramente fosse ela.
Quando penso que estou bem longe desta mulher, ela está aqui; pertinho. Eu não mereço!

— Yasmim, deixa eu te apresentar o meu mais novo amigo: Caleb — fala, Robert, assim que ela se afasta da avó.

— Surpresa em vê-lo — responde, encarando-me seriamente.

— Vocês já se conhecem? — Robert franze o cenho. —Que mundo pequeno!

— Bastante. — Ressalto sem deixar de mirá-la.

— Amor, o almoço já está pronto. —  Viro meu pescoço em 90° e fito a esposa de Robert, que é bastante bonita e esbelta, e, logo em seguida, seus filhos, que puxaram mais a mãe do que o pai, principalmente os olhos.

— Mamãe estou com fome! — O menor sacode a saia da mãe, com um olhar insistente e estrategista, tentando convencê-la e o outro segue a mesma estratégia.

— Bons modos! — responde, baixinho, com eles, lançando-os um olhar furioso. Essa mãe deve ser assustadora.

— Desculpe-me pelos meus filhos. Meu nome é Anny. Prazer. — Sorri e me estende a mão.

— Caleb. Igualmente. Seus filhos são como anjinhos — falo. Menos ela e o seu olhar bravo de antemão.

— Vamos todos entrar e comer? — responde, Christian, tocando em minhas costas.

— Eu vim passar a tarde aqui, meu avô. Se não se importar, claro — diz, Yasmim, com o velho que segue logo atrás de mim.

— Me importar? Eu? Venha quantas vezes quiser minha neta querida. — Escuto-o dizer.

(...)

— E então, Caleb. Com o que você trabalha? — indaga, Christian, enquanto põe um bocado de comida na boca.

— Sou chef de cozinha e até então professor — respondo e ele me fita, surpreso..

— Uau! Em qual restaurante? — pergunta, curioso.

— Magnum's — respondo.

— Magnum's? — Alteia um pouco a voz, espantado, creio eu. — Não sabíamos que estávamos recebendo alguém com grande prestígio na cidade — fala, sorridente.

— Está delicioso! — digo em relação a refeição.

— Obrigada — responde, a senhora Anny.

— Conte-me, de onde você e Yasmim se conhecem? — Robert questiona e eu por pouco não me engasgo enquanto engulo a comida e noto que o mesmo acontece a ela, mas que se torna o suficiente para todos nos fitarem desconfiados.

— Ele já fez uma visita na galeria. — Pronuncia-se antes que eu o faça e eu afirmo com a cabeça.

Robert nos encara descrente nas palavras proferidas e semicerra os olhos para nós dois, porém logo faz-se crente no que ela dissera. O senhor Christian então, pigarreia e desvia o assunto contando algumas histórias do passado, que nos leva a gargalhar, ao mesmo tempo que as crianças ficam emburradas porque a mãe ameaça colocá-los de castigo.
Quando terminamos de almoçar, Robert puxa os meninos e coloca-os no sofá, ordenando-os que fiquem sentados. Yasmim ajuda a Anny na retirada dos pratos e talheres da mesa, pondo-os na pia para serem lavados. A senhora Luiza ri bastante com os beijos que Christian dá no rosto dela e observando-os, percebo que ainda existe um amor para toda vida, o que me leva a sorrir.
Algum tempo depois, Christian me olha e me chama para que eu o siga até debaixo duma árvore onde possui um banco de concreto e pede para que eu me assente.

— Ah! — Suspira. — Não tem como viver sem uma mulher, não é mesmo? — Põe a bengala no canto. — Mais de 40 anos de convívio e eu me enamoro dela todos os dias.

— Fico feliz por vocês — digo.

— Noivo? — pergunta, olhando a aliança no meu dedo anular e eu afirmo com a cabeça. — Há quanto tempo?

— Duas semanas, aproximadamente — respondo.

— Você a ama? — Encara-me.

— Amo — digo e suspiro.

— Acho que você não a ama — diz de forma direta e mira a estrebaria, fazendo-me rir com sua indiscrição.

— Por que achas isso? — questiono, um pouco intrigado.

— Não sei. — Volta a me olhar. — É difícil compreender o que realmente sentimos. É tão fácil de nos enganarmos! Quando eu era pequeno, meu pai me perguntava: quem tem luz própria? O sol ou a lua? E eu respondia: "o sol". E ele me perguntava "por que o sol tem luz própria?", e eu dizia: "porque ele não precisa ser iluminado, ele ilumina" — fala e eu dou uma leve risada. — Ele refutou: "Esta não é a resposta." — riu. — "Reações nucleares no seu interior... É por isso que ele tem luz própria. A energia que ilumina a terra..." Assim é o amor. Ele não precisa de muita coisa para se acender, somente reações. A paixão só imita, mas não é a mesma coisa. A paixão brilha à luz do amor, porém não é o amor. Você precisa descobrir se o que dizes ser amor é realmente amor — diz e as palavras fogem de minha boca, levando-me a  me recordar de meu pai, senhor Jonathan; ele é especialista em me dizer coisas desse tipo.

Levanto a vista e vejo Yasmim sorrindo enquanto conversa com Anny. Fixo o meu olhar inevitavelmente e algo me vem a memória...

— A cada dia eu gosto mais de você — disse ela.

— A cada dia eu te amo mais — respondi.

— Caleb? — Recordo-me aos sentidos, piscando os olhos.

— Oi, Christian. Desculpe-me, eu... — Sinto uma forte dor na cabeça, mas logo se esvai. Busco não transparecer tal coisa, pois não quero que ele fique preocupado comigo, afinal nem sei o que foi que eu vi para ser exato. Devo estar ficando louco.

— Você está bem?

— Sim, estou. Falava algo? — Encaro-o.

— Qual o nome de sua noiva? — pergunta.

—Ah! Rebecca — respondo, sentindo-me um pouco ofegante.

— Miravas minha neta por quê? Sinto que vocês se conhecem bem mais do que o que dizem. — Sempre tão direto.

— Não foi nada — respondo.

— Se dizes. — Dá de ombros. — Filho... — Põe a mão em meu ombro. — Reflita no que eu disse.

— Obrigado pelo conselho — digo, levantando-me do banco, erguendo a cabeça aos céus e observando os pássaros que voam acima de mim.

— Bom, vou ali agora dar um abraço em minha neta. É o seu aniversário, mas ela deve pensar que esquecemos — fala, num sussurro, e ri logo em seguida. Acompanho-no com o olhar e sorrio de soslaio. Sigo-o depois, acercando-me donde Yasmim está e todo o sorriso pelo abraço caloroso recebido de seus parentes morre ao mim ver. Penso em parabenizá-la, mas desisto e prefiro me despedir e voltar para o centro da cidade.

— Mas já? — questiona, Luiza.

— Tenho que voltar ao trabalho. — Dou uma desculpa, o que não deixa de ser verdadeira.

— Você não vai dar os parabéns de Yasmim? — O garotinho pergunta.

— Ah! Vou sim —  digo, contragosto, já que não tenho escapatória. — Meus parabéns e felicidades — digo, rapidamente, e dou um sorriso apertado, vendo-a abaixar o olhar sem muito ânimo à parabenização de minha parte.

— Tão sem graça. — O garoto arranca novamente.

— Para o quarto. Já! — Anny só manda uma vez e ele logo obedece.

— Desculpe o transtorno. Ele fala demais. — Fica sem graça.

— Sem problemas. A comida esplêndida deve ter me deixado assim. Estou cheio! — Tento disfarçar meu desconforto junto a Yasmim.

— Que bom! — E ela sorri.

— Bem, meus parabéns novamente, Yasmim. É, agora preciso ir mesmo! — digo e ela agradece, depois volto o meu olhar para os outros.

— Valeu por ter vindo — diz, Robert, e batemos as mãos, apertando-as.

— Um abraço para a família. Quero conhecê-los um dia! — fala, Christian, de forma divertida. Ele é um senhor com um carisma semelhante ao de meu pai.

— Os levarei qualquer dia desses lá, com toda certeza! — Abro um sorriso.

— Até mais.

— Até mais — dizem em uníssono.

— Volte sempre! — brada Christian.

— Pode deixar! — respondo um pouco mais alto, e deixo um sorriso surgir em meus lábios.

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[Revisado]

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