Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Tentativa - Capítulo 39

       Não, o amor não é uma luta
Mas vale a pena lutar por ele
Eu vou lutar por você
Você lutaria por mim?
(Warren Barfield)

Caleb

As palavras que meu pai proferira, deixou-me reflexivo e questionando-me sobre o que poderia eu fazer acerca da minha situação com Yasmim, porém é e não é simples, pois sei que todos dizem que nós tivemos um relacionamento e de certa forma considero ser verdade, no entanto isso está no passado e eu não quero fazê-lo meu presente, talvez por insegurança ou por simplesmente não amá-la. Sempre que nos encontramos, vamos de encontro um ao outro desde o olhar fulminante às palavras rudes de nossa parte. Claro que foi uma surpresa para mim vê-la prestando condolências e não retrucando na mesma medida em que eu desdenhei dela; e também há algo nela que está diferente, no que inclue o jeito de se vestir mais modesto do que antes. Não que eu ande reparando em sua pessoa, mas depois de tantos encontros e desencontros, o mínimo que eu faria era observá-la um pouco mais.
Meu pai deseja que eu  a reconquiste, mas não posso dizer o mesmo de mim próprio. Depois do que aconteceu entre eu e Rebecca, sendo que ela foi o pivô para o ocorrido, eu fico com o pé atrás sobre nós dois, porquanto, talvez, ela mexe comigo de uma forma que não consigo decifrar e isto me incomoda a cada dia que passa e me faz refletir no que há de tão especial naquela mulher para que eu, um dia, amasse-a tanto.
Começo a andar de um lado para o outro, pela sala, cogitando algo que nem sei se irá funcionar. Por fim, decido que irei tentar me aproximar dela, entretanto se irei conquistá-la, já não sei. Creio que seja pouco provável, porém existem coisas que sempre ocultei por querer enterrá-los e não tirá-los donde eu os coloquei.

Buscando deixar a minha ansiedade de escanteio, ponho-me a pegar os documentos do restaurante, as chaves e saio do apartamento. Ainda é cedo e meu percurso será inicialmente para o velório e posteriormente à delegacia. No entanto, pondero ir também à galeria e, como uma tentativa de aproximação, cogito pedi-la desculpas por tê-la destratado. E, durante o trajeto, sinto minha cabeça latejar um pouco, provavelmente por causa das preocupações que me sobreveio esses dias, mas não demora muito a passar a dor na fronte e, nesta mesma hora, contemplo a galeria há poucos metros. Visualizo o design que não mudara em nada, até agora, e um breve sorriso surge em meus lábios, involuntariamente, o que me faz pensar que estou ficando louco, porquanto não há motivo algum para eu sorrir dessa forma.

Saio do carro, após estacioná-lo, adentrando as portas e sigo até a recepção, ao mesmo tempo que vejo Joseph conversando com uma moça que, senão me engano, é a namorada dele, porém não recordo o nome.

— Bom-dia. — Saúdo a atendente e, no mesmo instante, ouço Joseph me chamar, fazendo-me voltear para o lado esquerdo e mirá-lo.

— Oi, Joseph. Como é que vai? — pergunto, à medida que ele se aproxima de mim.

— Eu vou bem, meu camarada. — Aperta a minha mão. — Você por aqui é novidade. Que mundo pequeno.

— Já vim aqui antes — respondo, recordand-me da última vez e o quanto fora ridículo. Espero que dessa vez não o seja.

— Sério? — Arqueia a sobrancelha. — Ah! — exclama, lembrando-se de alguma coisa. — Vai te chegar um convite da minha festa de noivado semana que vem. Compareça.

— Uau! Mas já? — Fico surpreso.

— Para quê adiar? — Sorri. — Bom te ver. E sinto muito pelo que ocorreu ao seu local de trabalho. Precisando, senhor Joseph e companhia está a seu dispor, meu amigo. — Toca em meu ombro.

— Obrigado e parabéns pelo noivado.

— Guarde os parabéns para a próxima semana. Quero vê-lo lá. Preciso ir agora — diz, e eu sorrio apertado com as mãos dentro do bolso da calça. Ele se afasta e eu cogito em virar para a moça do balcão, mas meus olhos fixam na amiga de Yasmim e noiva de Joe, fazendo-me perceber que a mesma me encara com um olhar de poucos amigos, porém ignoro e sorrio para a moça que também me fitava esperando que eu exponha o que eu quero.

— Bom-dia. Senhorita Yasmim se encontra?

— Não, senhor. Gostaria de deixar algum recado? — A jovem fala, porém algo me surge a mente, levando-me a mirar a querida amiga de Yasmim, novamente. — Não será preciso — digo, afastando-me do balcão e indo em sua direção. Assim que me acerco, com um sorriso sarcástico no rosto, a própria me fita de cima a baixo com um semblante fechado e sobrancelha arqueada, além dos braços cruzados, demonstrando intimidação, o que não funciona comigo.

— Olá, noiva de Joseph.

— Eu tenho nome e se chama Daianny. O que você quer? — É bem direta.

— Ok, Daianny. Eu gostaria de falar com Yasmim. — Fixo meu olhar no seu.

— Ela não se encontra. — Estende o braço em direção a porta de saída, fazendo-me olhá-la de viés, porém retrocedo a mirá-la tão prontamente. — Pode indo se quiser. — Praticamente me expulsa, mas eu, por petulância, desconsidero sua oferta de colocar-me para fora e a desafio.

— Eu sei que ela não está. Mas sei que você poderia entregar um recado para ela mais diretamente.

— Sabe que não és bem-vindo aqui?

— Pelo que vejo, eu não sou bem-vindo pela sua pessoa. 

— Bom, certamente tenho grande descontentamento de um certo alguém que apenas sabe gerar mágoa até mesmo quando outra pessoa tenta ser gentil.

— Eu estava nervoso e não meditei bem ao proferir palavras que pudessem enstristecê-la.

— Mas você consegue fazer isso tão perfeitamente bem — profere com sarcasmo.

— De qualquer forma, Daianny, eu necessito dialogar com ela e não sairei daqui enquanto não falá-la — respondo, seriamente, e ela me mira com raiva.

— Escuta aqui, homenzinho de meia tigela... — Põe o dedo indicador próximo de minha face, levando-me a estreitar os olhos. — Não faça minha amiga sofrer ainda mais. Se uma lágrima cair do olho dela por sua causa, eu juro que te caço e faço da sua vida um inferno. Ela merece ser feliz — diz, entre os dentes.

— Não se preocupe quanto a isso — falo, seriamente.

— Aí é que realmente devo me preocupar. — Cruza novamente os braços e vira o rosto por um instante, volteando, em seguida, o seu olhar revelando indignação e segue para o elevador, deixando-me no vácuo. No entanto eu sorrio de viés por conta de sua expressão e sei que será difícil a minha aproximação com ela por mais que eu e Joseph sejamos amigos.

Para não ficar igual a um babaca no meio do enorme salão, miro ao redor e observo alguns bancos; e sigo para um que se encontra vazio e me assento na expectativa de encontrar Yasmim. Contemplo atentamente os detalhes da galeria, pintada na cor branca com detalhes em bege, e vejo algumas pessoas de classe alta com sacolas em mãos e dentro delas, produtos próprios de Yasmim – é nítido as telas. Quanto ao funcionários, eles estão todos trajados de roupa social na cor branca e preta e há também alguns seguranças pairando pelo local.
Ainda observante, percebo quando Yasmim aparece na porta, procurando algo na bolsa. Admiro-a até mesmo pelo traje que a deixa muitíssima formosa; um vestido num modelo evasê – o que é surpreendente, já que sempre a vi vestida com indumentárias mais justas – na cor preta, possuindo também os cabelos soltos, com uma leve ondulação dando um certo charme; e assim que seu olhar encontra o meu,  contemplo sua vista surpresa por me ver em seu local de trabalho, então eu me levanto e vou em sua direção, já que ela não se move do lugar e, no momento em que eu paro em sua frente, ela questiona:

— O-o que fazes aqui? — Tira a mão da bolsa.

— Vim vê-la. — Fito-a nos olhos.

—Ver-me? — Riu, incrédula. — Já me viu. Pode se retirar — diz, passando por mim, porém eu a seguro pelo braço, fazendo-a me encarar.

— Não tenho tempo para conversar contigo. Preciso trabalhar — diz, antes que eu me pronuncie.

— Eu também não, mas eu realmente necessito falar contigo. E aliás quero te pedir desculpas pela forma como a tratei. Eu... — Sou interrompido.

— Estás desculpado faz tempo. Agora pode ir. Em um outro momento conversamos  — responde, e a solto, permitindo que se vá, meio surpreso por suas últimas palavras, pois ela própria aceitou uma conversação comigo o que me dá esperança de que existe uma chance de conseguir me reaproximar dela e que meu pai pode estar certo, isso se ela não falou na tentativa de se livrar de mim e, se for o caso, não me importa. Volto aqui se for preciso e engulo o meu orgulho até termos uma conversa sensata. Involutariamente sorrio ao cogitar isso e sigo para a saída, mirando o relógio de pulso e me alertando ao horário porque já deu o horário do velório e eu chegarei atrasado cerca de alguns minutos. Após me acercar do carro, adentrando-o, dou a partida e sigo para a capela, onde será realizado o funeral.

Em poucos minutos chego, pois o trânsito não está tumultuado, e tento estacionar em algum lugar, porém está sem lugares disponíveis. O jeito é contornar o quarteirão e estacionar nas proximidades e assim o faço. Após fazê-lo, saio do carro e ando alguns metros para finalmente adentrar os portões. Defronte à capela há muitas pessoas, dentre elas, repórteres. Então eu ponho meu óculo escuro e passo pelos mesmos, tentando não olhá-los, dirigindo-me então aos caixões que contém os dois corpos de grandes cozinheiros, mancebos, porém talentosos. Os caixões se encontram fechados por causa da deformidade dos corpos que fora causado pela explosão. Ao lembrar-me de seus rostos, o sentimento de tristeza me consome, levando-me a verter algumas lágrimas, pois posso ter um lado durão, no entanto sei ser sensível quando me convém.

Olho para o lado e visualizo Guilherme, que vem até mim, aperta a minha mão e bate levemente em meu ombro.

— Como estás, camarada? — pergunto.

— Estou bem, na medida do possível. E quanto a ti, chef?

— O mesmo — respondo.

— Vai acompanhar o enterro?

— Não. Ainda irei daqui a pouco a delegacia e ver os resultados parciais da perícia. — Suspiro.

— Entendo. Tudo bem, então.

— Vamos fazer uma visita aos outros, amanhã, no hospital? Pela tarde está recebendo visitas —digo, e ele assente.

— Com toda certeza, pois precisamos dar uma força; se bem que poderia chamar o nosso vice também.

— Pode ser. Bom, irei falar com os familiares e logo estarei de saída. Até mais, Guilherme. — Bato suavemente em seu ombro e caminho até onde os pais das vítimas se encontram. — Senhores, com licença. — Interrompo-os de sua conversa.

— Ah, sim! — Uma senhora de cabelos grisalhos, de semblante baixo, responde, olhando-me fixadamente.

— Eu me chamo Caleb. Sou o dono do restaurante e estou aqui para prestar meus sentimentos. Eles eram ótimos funcionários e ótimos como pessoas também.

— Muito obrigada, senhor Caleb. — A mesma senhora se pronuncia, vertendo lágrimas de seus olhos e as enxugando com um lenço.

— Realmente todos nós estamos agradecidos pela sua presença. Sabemos que não tens culpa. Acidentes acontecem quando a gente menos espera. — Um senhor, de pelagem negra e cabelos grisalhos com corte de exército, responde por todos.

— Verdade. Bem, eu irei me retirar agora, pois necessito ir à delegacia ver o laudo e tudo mais. — Tento ser o mais sucinto possível.

— Compreensível. — Uma garota, afirma.

— Eu é que agradeço a compreensão. — Faço uma leve reverência para os mesmos e me afasto, seguindo em direção a saída.

No caminho para a delegacia, surge um grande congestionamento e, à medida que espero, fico pensativo e ansioso pelo laudo da perícia até que tudo começa a se locomover novamente, e eu sigo para o meu destino. Entretanto, antes que eu pudesse fazê-lo, algo vem na minha direção lateral sem que eu perceba e acaba me atingindo, fazendo o carro girar duas vezes, e, por um instante, fecho meus olhos tentando me manter calmo, porém continuo desperto, não sentindo nenhum impacto sobre meu corpo. Abro os meus olhos com o coração disparado, com as mãos seguras no volante, com o airbag à minha frente, no entanto mal consigo me mexer por tamanho choque. Eu não sei dizer o que houve a minutos atrás, mas não senti vestígios de pancada em mim e o carro, mesmo com a lataria um pouco amassada, está na posição original. Busco então, abrir a porta do carro, após retirar o sinto de segurança, mas está travada; por isso me afasto dela e chuto com o máximo de força que consigo, porém não é o suficiente. Sendo assim, termino de despedaçar o vidro da janela e saio por ela, levando os documentos e o celular que encontro embaixo do banco do carona. Estando fora do carro, observo o aglomerado de gente que se formou ao redor. Busco com o olhar o automóvel que me atingiu e este está com a frente um pouco destruída. Miro o meu carro novamente e vejo um amassado semelhante a de uma leve batida do lado, mas a parte de cima estragou-se.

— Senhor? O senhor está bem? — Uma jovem se achega a mim e me pergunta.

— Sim. — Sorrio involuntariamente, observando-me. Somente há alguns arranhões em meus braços. — Estou bem.

— A ambulância já está chegando.

— Como ele deve estar? — Ignoro o que ela indaga e contemplo o motorista desacordado.

— Deve ter dormido ao volante. Para uma batida aparentemente violenta, como assim eu vi, considero tudo isto um milagre. Principalmente o senhor que está com o seu carro pouquíssimo danificado para o que aconteceu e a si próprio bem e falando normalmente, mesmo depois de haveres capotado — profere tanto que tento assimilar as coisas. Realmente foi um milagre eu estar sem grandes ferimentos. Isso até me faz lembrar a primeira vez em que me acidentei e o quanto foi horrível para mim adaptar-se a certas coisas e pessoas. Passar por isso uma segunda vez seria mui doloroso.

— Meu Deus! Preciso ir à delegacia, e agora? — questiono a mim mesmo, pois ainda falta mais alguns quarteirões para eu chegar lá. Mas me assento na calçada enquanto a ambulância chega e logo os paramédicos se põem a postos para atender ao motorista que ainda permanece inconsciente, mas também um dos, vem até mim.

— O senhor foi a outra vítima, certo? — Chega próximo a mim com uma prancheta em mãos.

— Sim. — Levanto.

— Milagre estás de pé normalmente.  Permita-me uma rápida entrevista para eu poder avaliá-lo melhor?

— Ah, tudo bem — assinto.

— Qual o seu nome?

— Caleb M. Magnum.

— Caleb, sentes dor em algum local do corpo?

— Não, nenhum.

— Posso fazer algumas rápidas palpações por alguns membros de seu corpo?

— Okay. — Deixo que o faça e ele me observa de cima a baixo.

— Creio que estejas bem. Não há sinais nem de hemorragia interna. Isso é bom. E, se for esse o caso, acabastes de vivenciar um grande milagre — diz e se afasta, indo até o colega, dialogando com o mesmo.

Um grande milagre... — Penso.

Ponho-me a observar a retirada do homem do caminhão, e vejo que em suas pernas há muitos arranhões e sangue, o que indica que se encontrara preso às ferragens. Ainda observante, o mesmo paramédico de antes se acerca de mim mais uma vez.

— Senhor Caleb, eu preciso que você também venha conosco numa outra ambulância para termos em vista se realmente está tudo bem contigo. Farás somente alguns exames rápidos, certo?

— Okay.— respondo-o. — Já estou atrasado mesmo — falo comigo próprio, e sigo o rapaz trajado no uniforme socorrista azul escuro com listras em vermelho.

____________________________________
Votem e comentem amados!

É bastante incentivador.

Espero que estejam gostando.

A cada momento as coisas estreitam...

[Revisado]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro