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Reencontros - Capítulo 5

"A busca da realidade é o que me trouxe aqui"
(Tanlan)

Violetta

— Hija, ya tomaste el desayuno? — Meu pai, senhor Jonathan, vocifera desde as escadas, em espanhol. Por ser um guia de turismo – meio aposentado –, pois deixou de trabalhar nisso faz anos, falou no idioma e eu como boa entendedora do mesmo imediatamente retruco:

— Pai, por favor não fala em outro língua! E não, eu não tomei o café da manhã; daqui a pouco eu desço! — respondo.

Neste instante, estou eu a escrever algumas coisas na qual gosto muito. Por isso, só no término, desço para o café. Por mais que eu seja uma jovem aparentemente rude ao olhar da maioria das pessoas até por eu praticar artes marciais, um gosto pela auto defesa que adquirir aos dezesseis anos, possuo esse lado sensível, visto que desde pequenina costumo escrever poesias e poemas, não rotineiramente, mas, escrevo; sendo que quem me induziu a escrevê-los foram os próprios escritos de minha mãe. Ela era uma nata em poesia e meu pai detesta se lembrar disso por saudades dela. Porém, eu não. Gosto de trazer a memória dela mesmo que eu não tenha a visto em pessoa. Como eu adoraria tê-la conhecido e ter tidos momentos de mãe e filha ao seu lado. Tudo bem que meu pai me ensinou inúmeras coisas, mas nada se compara a uma presença feminina a te aconselhar.

"Você procura, mas não encontra, pois tem procurado nos lugares errados. Querias tu saber buscar o que procura, porém, seus olhos estão vedados; por isso não percebes que, o que tens procurado, esteve aqui o tempo todo, bem do seu lado, mas você não viu.

"A minha vida eu controlo até onde posso; Deus é quem me controla por completo. Sou limitada, mas tento passar dos meus limites. Não meço minhas palavras, porém somente uso quando o meu nome é exposto em coisas que me oponho. Matemática? Cálculos e teorias fundamentadas são coisas que mim inspiram; a vida é como uma matemática: interprete-a, entenda-a, resolva-a, e, se não der certo, resolva-a de novo. Tenho a força nos braços, mas se não tiver a força da mente e coração, ela não me valerá. Mais vale a força da mente e coração: uma me sabedoria e a outra me dará sentimentos nos quais expresso em palavras. Nestas palavras! "

Paro de escrever, deixando a caneta por entre as folhas, fecho a agenda, jogando-a na cama e desço.

— Oi pai. Pronto! Satisfeito? — Chego na sala de jantar e vejo um banquete para desjejum.

— Não sou eu quem vai ficar fraco, por ficar sem comer, depois! — retruca, assentando-se à mesa a me observar.

Affz pai, já sou grandinha! — murmuro e amordaço um pedaço do pão de alho. — Hum... Pai, obrigada por deixar o café na mesa para mim; te amo! — digo, fazendo dengo.

— Nem venha. Eu também te amo, minha filha, mas eu te conheço. O que vai me pedir hein? — Cruza os braços e semicerra os olhos.

— Hoje, nada — respondo.

— Sei... — Mantém um olhar duvidoso.  — Você pode já ter vinte e três anos, mas quem paga sua faculdade sou eu; já está mais que na hora de você arranjar um emprego. Devias ensinar matemática, já que você gosta da disciplina, ou então ser professora de artes marciais, ou o que você quiser fazer. Pense nisso!

— Okay, papi! Vou pensar — digo e, de repente, meu celular toca. Quando olho, vejo o nome de Victoria, minha melhor amiga, estampado na tela.  

♫♫ Tell me did I stutter? Did you hear me right? As the crowd begins to roar Tell me where's the limit and I'll tell you why...♫♫

— Oi, Vic.

— Oi,Violetta, você vai para o encontro que vai ter com o pessoal da turma?

— Não sei. Talvez eu vá... — Mastigo mais um pedaço do pão. — E por que me ligas tão cedo assim? São 10:30h da manhã — questiono com a boca cheia, e, por mais que não esteja muito cedo, pouco me importo com o horário, afinal não irei para a universidade.

— Porque mais tarde não terei tempo, vou estar muito ocupada, então já estou adiantando. — responde.

— Me ama. Haha! Está certo Vic. Tchau! — Encerro a chamada e retrocedo a comer. Passo manteiga nas torradas e as abocanho com gosto. Aliás, amo torradas.

(...)

***

— Tem certeza que quer ir ao meu trabalho? Não tem nenhum compromisso não? — Caleb profere a Rebecca enquanto ajeita a gola da camisa, observando-a pelo espelho do guarda-roupa. Para o trabalho a vestimenta social dera mais charme e elegância, o que ele tanto aprecia.

— Por acaso você está querendo se livrar de mim, meu amor? — Ela cruza os braços. Já tomada banho e desprovida das vestes de dormir, penteia o cabelo em frente ao criado mudo, observando os pequenos fios que grudam nos dentes do pente.

— Você me entendeu! — Caleb responde, mirando-a de viés.

— Mas eu nem vou demorar, vou dar uma passada na galeria Lasmine, aqui perto. Meu primo Marcus está estagiando lá. — Enluva o cabelo com as mãos e se direciona ao guarda-roupa, colocando o acessório dentro dele, próximo ao perfume importado – comprado em uma de suas viagens para a Europa com a turma de ballet.

— Okay, então. Irei levá-la até lá. São cinco quadras do restaurante. — A encara. — E até que deve ser legal... Gosto de arte. Nunca fui lá antes desde que inaugurou tanto que nem lembro quem é a dona, pois não olhei nos noticiários e também não tive muito interesse. Vamos logo então, minha princesa? — Pega as chaves em cima da cômoda e se aproxima dela, abraçando-a.

— Certo. 

Seguem porta do quarto afora, revelando o resto da casa de tintura creme com tom caramelizado nos umbrais. Na sala, uma enorme janela de vidro fumê com uma cortina persiana cobrindo-a. O resplendor do sol atravessa a janela com bastante intensidade, chegando até próximo do sofá marrom. Em suas proximidades se encontra um tapete aveludado.

Assim que saem do cômodo, seguem para o elevador e consecutivamente para fora do prédio. Ao adentrarem no carro, no estacionamento, logo gira a chave de ignição e partem, então, para a galeria Lasmine.
Após vinte minutos, aproximadamente, chegam no local. Antes de descerem, olham pela janela do carro, admirados com a beleza exterior. O nome destaca-se bem, assim como o design da fachada, bastante refinado.

— Hum, design elegante. Que chique! — diz, Rebecca.

— Muito elegante mesmo! — Caleb profere, impressionado.

— Vamos entrar. — Descem do carro.

Ao entrarem na galeria são imediatamente recepcionados por uma das funcionárias – essa uniformizada de saia lápis de cor preta, blusa social branca e um lenço em volta do pescoço seguro por um broche. Seu crachá se situa preso à blusa do lado esquerdo.

— Bom-dia. Sejam bem-vindos. Gostariam de conhecer as nossas obras? — Os saúda, sorridente.

— Ah, sim, obrigada! — responde, Rebecca, de maneira singela. — Caleb, aqui é muito lindo! Olha esses quadros! São magníficos! — exclama.

— Verdade, Rebecca — responde, afastando-se um pouco, saindo a admirar outros quadros, até que uma das telas pintadas lhe chama a atenção e ele gosta da simplicidade nela exposta.

— Uau! — É a sua forma de expressão. — Gostei deste e a sua mensagem é interessante — diz, consigo, interpretando-a.

"Um coração que se encontra a outro, que ajuda e oferece o seu coração (amor), em virtude de um olhar sofrido por alguém que deixou de existir em seu coração", pondera.

— É exatamente isso! — Abaixa seu olhar e observa o nome da autora que está descrito em um tablete de vidro.

Yasmim Lahanna Saints James.

Porém, não recorda a quem se refere ainda. Por este motivo, intenta conhecê-la pessoalmente.

— Ah! Por favor, a autora do quadro se encontra presente? — pergunta a um senhor, de cabelos grisalhos e rugas em sua face, aparentando ter um pouco mais de cinquenta anos; esse uniformizado com um macacão verde.

— Sim, só um instante  — profere, o servente, subindo às escadas, pois o elevador encontra-se em manutenção, até que encontra Daianny descendo os degraus.

— Senhorita Daianny! — Ela o encara, penetrando o olhar através do óculos. Alguns fios do coque mal feito deslizam pela sua face e em sua mão há uma toalhinha com manchas roxas em toda a sua extensão. — Há um cliente que quer conhecer a autora do quadro número 145.

— Obrigada, meu caro. A propósito você vai a lavanderia?

Ele assente.

— Leva isto para mim? — Pede para levar a toalha manchada.

— Sim, pode deixar — responde, o servente.

— Obrigada — agradece e sorri.

Daianny vira e retorna ao lugar de onde veio, com um sorriso imenso no rosto, até chegar no escritório de Yasmim; e, com duas batidas suaves na porta, abre a mesma, falando a ela sobre o ocorrido a poucos instantes.

— Yasmim, com licença. Tem um senhor que está no segundo andar, que quer falar com você sobre o quadro da exposição 145 — diz, ainda extremamente risonha.

— Sério? — Yasmim esboça um sorriso. — Muitos já compraram do meu trabalho e eu estava presente no momento; e este senhor ele realmente quer conhecer-me para valer? — fala, com tamanha ansiedade e Daianny apenas assente, ansiosa de igual forma. Yasmim, sem perca de tempo, sai da sala em disparada e desce rapidamente a escadaria com a alegria estampada na face. Chegando no térreo, que está o senhor (Caleb), não demora a perguntar a um dos estagiários – Marcus – quem é o mesmo.

— Ah, é aquele ali, dona Yasmim! — Aponta para o tal, que se encontra de costas com as mãos no bolso, ainda admirando a pintura.

— Obrigada, Marcus! — agradece e vai ao seu encontro.

— Ah! Senhor! — Segura no ombro. Ele logo se vira, dizendo:

— Sim?

Yasmim para perplexa com quem vê a sua frente e seu sorriso some de imediato. Sua fisionomia continua a mesma, e os olhos penetrantes ainda a deixam encabulada fazendo o coração "errar" uma batida, vendo o mesmo porte elegante típico do cozinheiro que ele é; o mesmo corte de cabelo, com a barba feita, possuindo o mais belo sorriso. Porém, a última coisa que ela desejava era revê-lo.

— Pensei que jamais o veria novamente... — profere, em pensamento.

— É... Você é quem me disseram que queria me ver? — indaga, insegura.

— Você... — fala, num sussurro, reconhecendo-a, afinal como não reconhecer a mulher que esteve do seu lado enquanto hospitalizado? Mas, recompõe-se e toma uma postura mais rígida.

— É, é sim, fui eu quem pediu para chamá-la. Gostei bastante de sua obra e pretendo levá-la.

— O senhor conseguiu desvendar o significado dela? — Tenta manter o controle como uma boa profissional.

— Sim. E é bem curioso. Não deveria perguntar-lhe, mas há bastante sentimentos seus nela, não é?

— Toda arte é necessária que haja sentimentos expostos nela. Até a pintura mais infame há sentimentos, mesmo que ocultos. — Caleb ri do que ela diz, não transparecendo o constrangimento que sente de imediato.

— É verdade — responde.

— Caleb, amor, vamos! Já falei com meu primo. Podemos ir. — Rebecca se achega e Yasmim logo sente o coração apertar, no entanto, de imediato, recorda-se que também possui um namorado. Não deveria estar apreensiva afinal.

Rebecca falara com Marcus após ele ter sido chamado por Caleb e ele já ter avisado a Yasmim da sua presença; isso porque ela tinha ido a outros setores da galeria, naquele instante.

— Você que é a dona desta galeria? Meus parabéns! Está excelente! — Continua.

— Muito obrigada. Agradeço a presença de vocês e todo o reconhecimento as minhas obras — diz, Yasmim, voltando o seu olhar sorrateiramente para Caleb.

— Vamos Caleb. Tchau, senhorita Yasmim... Certo?

— Sim.

— Bom trabalho. — Rebecca profere, risonha.

— Igualmente! — responde, receosa.

Yasmim, depois que eles saem, corre para a escadaria, indo em direção ao terraço – o seu precioso lugar para espairecer. Após ter aberto a porta que dava ao mesmo, não se segura e começa a verter lágrimas pela face.

— Por que eu tinha que o rever? Por quê? — questiona, em meio as lágrimas que escorrem pelo rosto; e o gosto salgado é sentido com dissabor.

No ambiente externo à galeria, Caleb e Rebecca já estão para entrar no carro.

— E então, matou a saudade do seu primo? — pergunta, Caleb.

— Sim, eu perguntei como é trabalhar na galeria e ele disse que é ótimo poder trabalhar aqui; e disse que todos são gentis.

— Que bom para ele... — fala. — Vou te deixar no centro e de lá vou para o trabalho, que aliás, já era para mim estar lá faz tempos...

— Tudo bem. — Rebecca assente, revirando os olhos.

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Digam o que estão achando!

Não se esqueçam de dar aquele voto que vale muito.

REVISADO

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