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Questão de escolha - Capítulo 29

"E eu admito que eu tenho medo emocionalmente de deixar qualquer um entrar
Então eu mantenho minhas portas trancadas
Você pode procurar por outras portas para abrir, mas essa não está
Porque eu não quero que você tenha a oportunidade de me magoar
E eu serei a única pessoa para culpar quando você me abandonar"
(NF)

Rebecca

Ufa! — Suspiro, um pouco exausta por passar a manhã inteira treinando os passos do ballet para não perder o jeito.
Esfrego a mão pelo meu pescoço, massageando-o, e depois sigo para o quarto, pois estou necessitada de um banho.
Caleb está no trabalho e eu pretendo sair logo mais para procurar um emprego. Já me recuperei bastante das minhas loucuras que inventei de fazer, então, não vou ficar aqui trancafiada neste apartamento por mais 24 horas.

Banho-me sem demora e no término, após enxugar-me, visto-me pondo uma calça jeans e uma blusa social quadriculada. Pego os meus documentos e meus currículos em cima da cômoda e coloco-os na bolsa e pasta, respectivamente, para entregar novamente, porque eu tinha entregue dois na semana passada, mas ainda não recebi nenhuma ligação. No entanto, o que eu não espero, acontece e logo corro para a sala para atender uma ligação. Eufórica, atendo, sem mais delongas, na expectativa que seja de alguma das empresas.

— Alô?

Somos da Companhia Stuart. Gostaríamos de falar com a senhorita Rebecca Sullivan.

Sim, é ela mesmo na linha. — Meu coração já fica saltitante e um sorriso brota em minha face, à medida que ouço as palavras da senhora.

— Você foi convocada para uma entrevista ainda esta tarde. Você pode se fazer presente aqui às 15:00h, no escritório?

Sim, estou inteiramente diponível.

Ótimo! Aguardaremos sua chegada. Tenha uma boa tarde.

— Boa Tarde.

Coloco o telefone no lugar e grito de fininho.

— Consegui uma entrevista! — brado, o que já é alguma coisa.

Ainda irá dar duas da tarde, então aproveito esse espaço de tempo para dar uma saída rápida e comprar alguma coisa, mas não é porque eu recebi a ligação que não quer dizer que não irei entregar os outros currículos, porque eu realmente irei entregar.

Retrocedo, pegando minhas coisas no quarto, já que antes saí em disparada não trazendo em mãos meus pertences.
Entro no elevador, após fechar a porta de casa, e logo vejo um monte de pessoas entrarem também. De onde elas saíram, não faço ideia. Normalmente entram duas, ou uma, ou nenhuma. Ao chegar no térreo, saio do sufoco e por pouco meu classificador não é destroçado.

Passeio por alguns estabelecimentos, como lanchonetes, lojas, cafeterias, analisando os locais mais ideais para trabalhar e entregar currículo. Por fim, adentro em uma loja de roupas e, de imediato, sou recepcionada.

— Boa tarde, senhorita. O que desejas?

— Gostaria de ver algumas blusas sociais.

— Por aqui, por favor. — Nós passamos pela ala de vestes masculina até chegar no setor feminino mais ao fundo do local.

— Aqui, pode escolher.

— Obrigada. — Analiso algumas e olho os tamanhos, vejo a que mais se encaixa comigo e acabo escolhendo uma blusa de manga ¾ de tecido jeans. Quanto ao preço, bom, não dei muita importância, afinal não achei tão caro, muito pelo contrário.
Chamo a vendedora, entrego o traje escolhido e sigo até onde ficam as calças, visualizando uma que é exatamente do meu agrado. Experimento no provador de roupas e fico admirando como ficou: nada muito justo e nem folgado demais em mim.

— Irei levá-la também — digo assim que saio do provador.

— Mais alguma coisa?

— Vocês estão aceitando currículos? — questiono. Preciso aproveitar a oportunidade.

— Sim, e, se quiser, pode deixá-lo na recepção. 

— Muito obrigada pela informação. — Dou um leve sorriso.

Em seguida, dirijo-me ao caixa e passo minhas compras. Logo após, chamo a pessoa responsável pela pega de currículos e entrego o meu.

Assim que saio da loja, sigo em direção ao carro e ponho as compras no porta-malas. O tempo já esvaiu então preciso ir para a companhia Stuart.

Meia hora depois, chego no local. A vaga no qual consegui a entrevista foi para ser secretária do mais novo CEO da empresa de moda, aliás, e eu espero consegui-la. Assim que entro, não perco tempo observando ao meu redor e caminho direto para o setor de contratação. Assento-me numa poltrona que encontro, após dar o meu nome, e espero enquanto as outras candidatas são entrevistadas, e, depois de quase 45 minutos de aguardo, ouço meu nome ser chamado.

— Rebecca Sullivan! — Levanto-me e sigo para a sala, adentrando a porta, fechando-a em seguida, e uma senhora de cabelos grisalhos e rosto enrugado, porém despistado pela maquiagem, olha-me por cima dos óculos.  — Sente-se. Boa tarde.

— Boa tarde.

— É de seu conhecimento que eu poderia muito bem ter jogado seu currículo fora por simplesmente não ter muitas qualificações; não sabes?

— Sim, mas... — Sou interrompida.

— Seu currículo não é tão vasto comparado aos outros, no entanto chamou-me atenção. Somente fez ballet até agora?

— Sim, mas por alguns problemas não continuei a trabalhar na área.

— Conhece outras línguas além do nosso idioma. Isso é bom! — Fico apreensiva a cada vez que ela olha para o papel. — Senhorita Sullivan, por que eu deveria aceitá-la nesta empresa?

— Tenho bom relacionamento interpessoal, e, por mais que não tenha no currículo, já que não foi por meio de curso que aprendi, eu sei mexer com planilhas, entre outras coisas.

— E o que seriam essas "outras coisas"? — questiona, recostando-se na poltrona.

— Relacionado ao office; aprendi a mexer um pouco no corel draw, também, por exemplo.

— Sei. Acha que conseguirias dar conta do trabalho?

— Sim. Não creio que seja tão exaustivo assim.

— E? — pergunta, olhando para o papel em sua mão.

— E, todas aqui, sei que deram o seu melhor para esta ocasião e eu também estou dando o meu. Não é porque sou bailarina que não tenho capacidade de ser uma secretária. Eu posso conseguir.... — Sou interrompida, estendendo a mão para que eu pare de falar.

— Diferente das outras, você acabou de me chamar a atenção.

— Como? — pergunto sem entender, franzindo o cenho.

— Todas de alguma maneira tentaram certa bajulação, porém temorosas e não passou sinceridade ao meu ver, já você, posso ver que está realmente sendo sincera em suas palavras quando dizes que não é por ser bailarina que não tem a capacidade de exercer tal função. E esta foi exatamente a primeira impressão que tive de você: de incapacidade.

— E?

— Você está contratada, senhorita Sullivan. Não me decepcione! Aliás não o decepcione. — Dá um leve sorriso e se levanta, enquanto eu solto fogos por dentro por ter conseguido o emprego. — Te mostrarei onde ficarás. — Abre a porta e a sigo. Eu tinha sido a última a ser chamada de todas as candidatas ao emprego, por isso, logo não precisou dizer nada a ninguém.

— Mas só por isso me contrataste?

— Outras tiveram palavras mais convincentes do que as suas, entretanto, escolhi a sua pessoa. Estás achando ruim por acaso? — pergunta, enquanto seguimos para a escada, subindo os degraus.

— Só fiquei surpresa, senhora — digo, colocando uma mão sobre a outra e apertando-as firmemente.

— Aqui é o seu lugar. — Bate no balcão. — Meredith, diga a ela como são algumas coisas por aqui — diz, retirando-se, mas logo volteia e me diz que eu preciso, no final do dia, após o reconhecimento local, conversar com o gerente para organizar as coisas e entregar a documentação necessária. Viro-me para a moça a minha frente que me encara com o sorriso no rosto. Ela tem uma aparência bem simpática, possuindo um semblante fatigado, com alguns pouquíssimos traços de rugas e linhas de expressão. Seu cabelo curto em um corte chanel dá uma certa elegância, assim como seus olhos verdes que ajudam ainda mais a embelezá-la.

— Oi. Bom, primeiro qual é o seu nome? — diz, estendendo a mão.

— Rebecca. — Aperto sua mão.

— Seja bem-vinda! Para começar, vou te passar os horários e algumas informações, como os agendamentos e reuniões marcadas para essa semana.

— Obrigada, Meredith.

— Eu é que agradeço. É difícil dar conta de tudo sozinha. Tenho filhos para cuidar, por isso estou neste emprego; porém é bastante cansativo ter que lidar com o péssimo humor dele e depois com a energia das crianças em casa. — Agora entendo seu olhar cansado para uma mulher que deve possuir quase a minha idade. Eu dou uns 30 anos.

— Ele é tão ruim assim? — Arqueio a sobrancelha.

— Não, mas tem dias que ele chega bastante estressado. É por isso que consegue ser chato as vezes.

— Então por que ainda continua aqui? — Uma voz grave soa próximo de nós e deduzo ser bastante familiar. Meu coração acelera ao cogitar quem é e um certo temor me possui, deixando-me receosa de me virar para ver quem é o  presidente.

— senhor... — Meredith, sussurra.

— Vai continuar de costas, senhorita? — Direciona a indagação para mim e eu giro meu corpo lentamente, encarando-o seriamente, tentando controlar minha respiração que se encontra um pouco acelerada.

— Rebecca? — Estreita os olhos ao me ver e eu não esboço reação alguma.

— Jason. — Tento soar o mais sarcástica possível.

— Que mundo pequeno — diz, sarcasticamente. — O que seu noivo vai achar disto? Não sabia que minha nova secretária seria você. — Sorri maliciosamente.

— Não serei. E já estou de saída. — Sou direta nas palavras e dou as costas a ele, no entanto, ao dar o primeiro passo ele me impede de continuar o meu caminho e me puxa pelo braço, levando-me para a sua sala. Meredith fica paralisada sem compreender o que está acontecendo. Miro-a antes de adentrar as portas e ouvir o som da batida.

— O que houve? Você não estava fazendo ballet? — Enfadonha-me com seus questionamentos e olhar duvidoso, soltando o meu braço que fica um pouco marcado por sua força imposta no mesmo.

— Estava. Não estou mais e isso não é da sua conta.

— Ainda sim me respondeu. — Sorriu de soslaio. — Vai sair do emprego só porque sou eu? Tens sempre que levar pelo resto da sua vida o que eu te fiz no passado?

— Sim. Exatamente.

— Sabes que tentar dar uma de vingativa não combina com você. — Fixa seu olhar no meu. — Pode ficar no emprego se quiser, eu não farei nada a você só porque estou a poucos metros de ti. — Afasta-se, indo em direção a escrivaninha.

— Eu não quero ficar.

— Você que sabe. — Assenta-se, ligando o notebook. — Vai ficar aí parada?

— Não. Já estou de saída. — Sigo até a porta, mas antes me viro. — E aliás, como veio parar aqui? Deixou a carreira de modelo?

— Isso também não é da sua conta. Preciso trabalhar, Rebecca. — Abro a porta e fecho-a por detrás de mim ao sair.

— Vocês se conhecem? — pergunta, Meredith, com um olhar surpreso assim que me vê.

— Digamos que estudamos juntos no colegial. — Sorrio apertado, pondo as mãos na cintura. Olho rapidamente para a aliança em minha mão direita e suspiro.

Tento de todas as maneiras de me afastar dele, mas parece que repentinamente onde eu vou ele se encontra; e não faço a menor ideia de como ele veio parar nesta empresa tão abruptamente, já que ele não era o herdeiro mais viável na família Stuart, segundo o que disseram. Lembro muito bem da história em que o pai dele teve um caso com uma brasileira no qual o gerou. Porém tem mais quatro irmãos por parte de pai. Um deles sim, teria mais chance de estar sendo o CEO e não ele. Alguma coisa aconteceu: ou seu pai deixou a presidência para ele, ou seus irmãos rejeitaram o cargo, o que é pouco provável.

Só sei que, de alguma forma, isso está mexendo com minhas emoções deixando-me cada vez mais perturbada. E agora estou preocupada caso não consiga ser chamada nos outros locais em que coloquei currículo. Não quero que essa seja a minha única oportunidade de estar empregada, mas sei que ficar perto de Jason é o mesmo que brincar com fogo e não estou disposta a me queimar.

[REVISADO]

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