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Leve-me, daqui! (parte 2/2) - Capítulo 19

"Esqueça as guerras que lutamos, esqueça as lágrimas que você chorou"
(Brooke Fraser)

Intentar ser feliz não é tão simples quanto parece; não quando boa parte de sua vida se resume a lamúrias. Por isso me questiono quando serei feliz ou em que momento algo explêndido irá acontecer comigo, mas tudo o que me tem ocorrido são, resumidamente, perdas. Primeiro meu pai, depois Caleb, em seguida minha tia que eu tanto mantinha um apreço e por último minha mãe. 

Meu coração está desolado e agora estou eu aqui, enterrando a minha mãe ao lado de meu pai. Compreendo que restou somente pó, mas a sua lápide permanece deixando a marca de que fez parte da história.

Em seu túmulo e no de minha amada mãe, ponho amáveis rosas que possui um odor indescritível. Dona Margareth Saints apreciava rosas e meu falecido pai soube como cativá-la durante o tempo em que esteve com vida.

Meus amigos e todo o pessoal do meu local de trabalho se fazem presente, até mesmo a enfermeira Emanuelly que cuidou de minha mãe; assim como meus parentes por parte de pai e mãe, especialmente por parte materna no qual eu não compreendo como só aparecem quando alguém da família morre. Esse parece ser o lema dos Saints. Questiono-me que tipo de amor é esse e vê-los aqui é como um estorvo, pois não se importam muito conosco, sendo assim não fazem falta.

Pranteio bastante e recebo o consolo daqueles que realmente nos amam.
Saio do cemitério angustiada e com o coração despedaçado, mas eu preciso ser forte.
Dirijo com os pensamentos distantes, malmente prestando atenção à pista e à sinalização. Ao chegar em casa, sinto um aperto em meu peito. Agora eu estou sozinha e tenho que me acostumar com isso daqui por diante.

Ouço aquele silêncio constante pairar no ambiente, até eu passar pela sala de estar e pôr as chaves no balcão. Suspiro fundo, subindo a escada e, no topo, miro a porta do quarto de minha mãe, permitindo que mais lágrimas sejam vertidas em minha face.

Seis dias depois

Já se passou quase uma semana desde a morte de minha mãe. Sei que seria uma coisa do agrado dela, então doei as suas roupas para um lar de idosos e plantei uma roseira no hall da casa.
De acordo com Daianny eu deveria mudar um pouco e aprender a me conformar com o que já aconteceu, mas não é tão fácil assim.
O testamento da casa fôra deixado em meu nome, assim não precisarei ser despejada daqui. Joseph concordou com Daianny que eu deveria pintar a casa e deixá-la mais viva, e como eu precisava me esforçar, mesmo que um pouco, assenti.

— Joseph, você veio! — exclamo, assim que arreganho a porta e o contemplo com um sorriso de ponta a ponta.

—Mas é claro e bom... Trouxe companhia — fala, dando espaço para exatamente umas dez pessoas, entre elas, Daianny com um sorriso largo no rosto; todos com tintas, máscaras e pincéis de rodo nas mãos. Sorrio bastante disso e dou espaço para que entrem.

— Bom... Sabemos que a pintora aqui é você, mas hoje é a sua folga; então madame, sente-se e assista ao show — diz, Joseph.

— Vocês não existem — digo, rindo.

— A nossa alma está vagando por aqui então ou a sua mente está criando imagens irreais nossas? — ironiza, Joseph, o que me leva a estar boquiaberta.

— Ei! Deixe de ser bobo! — exclamo e todos riem.

— Muito bem... Vamos ao trabalho, pessoal! Preciso sair daqui antes das 19 horas — profere, Joe.

— Por quê? — pergunto, franzindo o cenho.

— Escola de culinária, flor. Estás achando que eu só vivo em sua galeria, é? — diz, fazendo graça, mas apenas reviro os olhos.

— Dai, vamos para a cozinha preparar o almoço. — Chamo-a enquanto os outros preparam o material.

As horas rapidamente se passam, e praticamente toda a casa já está pintada. Nem sequer foi preciso lixar muito a parede, então ficou mais fácil. O problema é a limpeza, apesar que colocamos plásticos por cima dos móveis senão já estariam bastante empoeirados. Por fim, tudo está fora do lugar e, como Joe disse que precisaria ir embora antes das 19 horas, Dai e mais uns cinco decidem me ajudar com a limpeza.

Eles acabam por propor de ligarmos o som e colocar músicas para tocar enquanto arrumamos as coisas, e acabo concordando. Isso me deixa mais animada e saltitante enquanto esfrego o pano umedecido pelo chão da sala com o objetivo de amenizar a poeira para, depois então, começar a varrer. Todos começamos a cantar e a dançar como se estivéssemos em uma balada, a música Kings and queens:

"(...) Temos um longo caminho a percorrer, mas temos a energia;
Levou um tempinho pra encontrar a realidade
Percorremos um longo caminho, sabe
Vivendo dentro de um sonho
Acordando pra descobrir que somos reis e rainhas (...)"

Escutamos várias canções e, no término da arrumação, eu me encontro bastante exausta assim como os demais. Então nada melhor que prepararmos mais um lanche e conversarmos um pouco uns com os outros, até ficar bem tarde; e assim fizemos.

— Yasmim, amiga. Você vai ficar bem?

— Vou sim. Não se preocupe Dai. — digo, já acenando para todos. — Tchau, pessoal. Foi ótimo ter vocês aqui — brado, com tamanha gratidão.

— Tchau! — dizem em uníssono e sorriem.

Assim que se retiram, fecho a porta detrás de mim e miro ao meu redor. Perto da lareira colocamos um quadro que eu tinha feito a muito tempo atrás. Pusemos o tapete felpudo de cor creme próximo ao sofá, de frente para a TV fincada na parede que fôra pintada de branco. Alguns detalhes foram deixados em bege dando mais charme ao ambiente. Realmente a casa dera uma nova cor e me sinto feliz por isso.

Suspiro fundo e sigo para o quarto, apanhando um pijama para dormir, além de peças íntimas, e direcionando-me para o banheiro logo após, pois necessito me banhar e depois, certamente, descansar.
Após o banho, que fora extremamente relaxante, não demoro muito para me jogar na cama e adormecer...

Onde estou? questiono-me, olhando a minha volta, contemplando um imenso jardim e um pequeno riacho próximo a uma casa. Sigo pela ponte que , e olho através das brechas da janela assim que me aproximo. Contudo, nada há. A casa é mal acabada, de madeira acinzentada, e, quando miro a porta, está semi aberta. De fininho, abro-a e entro. Ao fechá-la, como eu tinha dito, não nada ali a não ser um espelho. Assim que o miro, ele muda de cor. De branco se torna preto, e, com o susto, jogo-o ao chão fazendo com que se espatife. De repente, tudo se torna escuro e quando saio à porta, já não mais jardins e todas as plantas se encontram secas. Logo, um vento frio toma conta do ambiente e não consigo me conter, começando a gritar:

Socorro! Mas só posso ouvir o eco da minha voz.

O que queres? Alguém pergunta e eu procuro de onde vem a voz; e eis que vejo um homem com vestes enegrecidas.

Por que tudo está tão escuro? — pergunto.

Por que queres saber? pergunta também.

Por que estou aqui? indago.

Achas mesmo que irei te dizer? Eu perguntei o que queres e o que fazes aqui. Não socorro aqui. O socorro é diz, apontando para uma pequena jóia brilhante no topo de uma torre.

Mas o espelho...

Espelho? Que espelho? Seu coração sou eu. Seu espelho sou eu.

Como assim...?

Sou toda a dor e frieza que em você.

O quê? Não, não! Os jardins... digo com a mão sobre a cabeça, sem saber o que fazer.

Sou o seu pesadelo. Não jardins, pois eu odeio eles. Odeio você!

— Não! — grito assustada e extremamente suada. — Que pesadelo, que pesadelo, meu Deus! — tagarelo e começo a chorar. Em seguida, pego o meu celular na cômoda, à minha direita, e ligo para Dai:

Dai, você pode dormir aqui em casa hoje, por favor? Eu tive um pesadelo horrível.

Posso sim, Hanna. Daqui a pouco chego . Conte-me direito o que houve, depois. Tchau.

Trinta minutos depois

— Hanna! — fala, abraçando-me, após eu abrir a porta.

— Obrigada por ter vindo. Eu sinto como se não houvesse nada além de dor. Eu quero ser feliz, Dai! Isso é pedir muito? — digo, choramingando.

— Vamos entrar e você pode me contar que sonho foi esse — diz.

— Ok — assinto, enxugando as lágrimas que correm pela minha face, e fechando a porta.

Conto tudo para Daianny e ela acaba esboçando uma faceta de espanto. Também não era para menos, porquanto não é todo o dia que se tem um pesadelo como eu tive. Por fim, decido dormir e, por minha cama ser de casal, Daianny dorme comigo por não querer ficar no quarto que era da minha mãe. De acordo com ela, pode haver algum espírito vagando lá e eu gargalho com a sua afirmação desconexa, afinal não acredito em almas que vagueiam.

Quando fecho meus olhos, após desligar a luz, deixando somente o abajur aceso, a única coisa que paira pelos meus pensamentos desta vez é Caleb:

Caleb? perguntei.

O que fazes aqui? perguntou, também.

Eu...

— ...Amo você respondeu.

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Gente, ela merece ser feliz não? sofreu demais, coitada. 😢
Seu pesadelo deu medo kk
Caleb.... Caleb apareça por favor!

Não me odeiem por estar muito melancólico e dramático. Haverá coisas surpreendentes mais a frente.
😍❤

Não sejam leitores fantasmas! Votem e comentem. 😚❤

REVISADO

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