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E agora? - Capítulo 31


"De tempos em tempos eu pensava sobre tudo;
Como nós amamos e amamos
E como brigamos um com o outro, nos empurrando
À outras pessoas"
(For king and country)

Violetta

— Eu não acredito nisso, Violetta! Foi para isso que eu te eduquei? — Meu pai olha para o vídeo e põe a mão na cabeça, baforando por estar nervoso.
Eu não gosto quando ele se irrita comigo ou com Caleb, mas ele tem uma razão para isso. Eu o compreendo, afinal nenhum pai gostaria de ver a filha envolvida em um escândalo, ainda mais numa injúria como a que eu provoquei.

— Perdoe-me, pai! — digo, tristonha, no entanto eu não me arrependo de tudo o que fiz.

— Ainda bem que sua mãe não viveu para ver isso. Você sabe muito bem que pode ser processada por causar danos morais e além do mais, você destruiu uma porta, Violetta! — Aponta para mim com ira estampada no olhar e eu somente me assento no sofá, escutando em silêncio suas palavras repreensivas. Porém, ele tem razão e eu estou frita, torrada, e quase com a minha existência apagada pelo fogo a qual eu própria pus lenha.

— Perdoe-me, pai. Eu estava muito irada... — Sou interrompida.

— Seu mal é não pensar antes de fazer as coisas. Não era para você se meter em nada disso.

— Eu só fui aquela maldita festa porque Victoria ficou de me contar sobre Jason! — Exalto-me nas palavras proferidas.

— Quem é esse tal de Jason! — brada.

— Eu já peguei ele beijando Rebecca! Eu não queria ver meu irmão magoado. Eu posso não gostar de me meter em assuntos que não me diz respeito, mas é meu irmão! — exclamo.

— Abaixe o tom, mocinha! — Repreende-me e se levanta do sofá no qual por instantes se assentara para disfarçar a apreensividade notável. — E que história é essa de Rebecca estar traindo meu filho.?

— Também quero saber. — Caleb fala, fazendo-me engolir em seco, adentrando a porta e eu fico sem chão para pisar. Me dei mal.

— É... — Tento dizer algo, porém não consigo me expressar.

— Anda, Violetta! Desembucha tudo agora, antes que eu me irrite ainda mais com você! — Senta de frente para mim e cruza os braços.

— Não é certeza! — Busco me justificar. — Ele a beijou.

— Ele quem? — Estreita os olhos.

— Jason. Um conhecido dela e ex de Yasmim.

— Sério? Porque eu não fiquei sabendo de nada. — Meu irmão me encara, duvidoso, e até perplexo pela coincidência de ter certo envolvimento com Yasmim.

— Pergunte a ela então! Ela deve estar trabalhando como secretária dele neste exato momento, já que esteve procurando emprego. — Caleb ri, descrente de minhas palavras.

— Ela não esconderia isso de mim. — Ri. — E onde?

— Company Stuart.

— Meu filho, se isso for verdade o que farás? — Meu pai esfrega as mãos no rosto enquanto questiona.

— Ainda não sei. Mas o meu maior desejo é que isso não seja verdade. Irei para casa daqui a pouco e a questionarei sobre isso. Mas a única coisa que não sai da minha mente até agora é aquele vídeo desmoralizante, em que minha irmãzinha utilizou as práticas de alto defesa para dar uma de Hulk! — grita comigo com aquela voz grossa que, por impulso, meu corpo impulsiona-se para trás. Ele nunca gritara comigo dessa maneira rude e raivosa.

— Já está feito e em parte não me arrependo. — Faço um bico e viro um rosto.

— Você foi super infantil! — brada novamente. — É capaz de você ser processada.

— Meu pai já disse isso.

Dito isso, um silêncio enorme instala-se na sala e eu me encolho no sofá. Observo de soslaio para meu pai e meu irmão que se encontram pensativos. Caleb cruza os braços entre as pernas e meu pai cruza as mãos defronte a face. A única coisa que era possível se ouvir eram os pássaros cantarolando, janela afora. Mas uma coisa que o mutismo nosso proporcionou foi devaneios de minha parte, também. Meus pensamentos repousaram em Natan no qual não quero nem imaginar o que ele deve estar pensando ao meu respeito, e ainda mais agora que eu decidi me acertar com ele e dizer o quanto eu sinto por tê-lo desprezado demasiadamente. No fundo, nunca quis admitir que ele mexe bastante com meus sentimentos, ou o quanto o seu beijo já me deixou um gostinho de quero mais, porém permiti que o meu orgulho sobressaísse a tudo e por isso estou eu aqui pagando pelas minhas inúmeras burradas. No entanto, prossigo em não me arrepender do que eu fiz com Victoria, afinal foi sem querer querendo. Assim, ela pode mudar de vida e conceitos, pois é angustiante vê-la agindo como uma mulher da vida todo o tempo. Sei que ela faz isso e muito mais como uma forma de desviar as frustrações de ser mal amada pelo pai, porém nem a mãe dela gostaria de viver para ver a própria filha em tão baixo escalão.

— Eu vou pedir a Deus que não chegue uma intimação judicial em nossa casa. — Meu pai bafora, cortando, enfim, a nossa mudez. — Vamos tomar café e tentar esquecer por alguns instantes essa droga de estrago feito.

Meu pai se levanta e segue em direção a cozinha. Caleb me olha de viés, após levantar-se, e, antes que siga à cozinha, indaga:

— Não vem?

— Estou sem fome. — Limito-me a dizer.

Ele, no entanto, dá de ombros e dá-me as costas. Aproveito que eles então lá, e decido tomar um ar fresco do lado de fora, assim o fazendo. Ao abrir a porta, o sol resplandece em mim maravilhosamente até um indivíduo aparecer na minha frente com um gravador em mãos, interrogando-me a respeito do acontecido.

— Ei, você! Pode falar sobre o vídeo que foi posto no YouTube. Por que fizeste aquilo? Sabe que pode ser processada por danos morais? — À medida que ele me questiona, chega outro rapaz e também me faz indagações semelhantes.

— Processado devia ser quem publicou aquele vídeo — sussurro, baforando e cruzando os braços. Quem eles pensam que são ao achar que eu foi quem publiquei aquela porcaria de vídeo? Acho que eu devia ter destruído mais celulares quando tive chance.

— Se ela era sua amiga por que a humilhou na frente de todos? — A criatura se pronuncia me fazendo revirar os olhos por mais esse questionamento desnecessário.

— O que está acontecendo aqui fora?! — Meu pai vocifera desde a porta, irritado por ver que há repórteres que não têm mais o que fazer e por isso estão me interrogando por causa de uma futilidade. Todavia, eu não proferi mais nenhuma outra palavra, para não gerar mais e mais perguntas, afinal eu não havia a humilhado propositalmente, só exagerei a beça e fiz o que não era correto a se fazer.

— A valentia acabou? Não pode nos responder? — Agora fiquei zangada. Quanta audácia em tentar me afrontar de tal maneira!

— Quem... — Antes que eu exponha minhas palavras mais rudes, meu pai faz questão de interromper-me.

— Já chega dessa palhaçada! Vamos Violetta. — Senhor Jonathan me puxa pelo braço, fazendo-me voltear para poder segui-lo. Numa coisa esta situação me fez refletir: o quanto dissimulada eu fui agindo insensatamente. Se me processarem realmente será merecido para mim, mas que eu ia chutar aquele repórter de calça quadrada, ah, se ia! Ia deixá-lo da cor do Bob esponja.

Caleb

Violetta tinha que se enfiar numa encrenca, pois é o perfil dela quando se encontra extremamente irritada, o que até eu me encontro neste exato momento por causa da atitude insensata dela e porque fui alertado de uma possível traição da minha noiva. Esse com certeza está sendo um dos piores começos de dia da minha vida! Como se não bastasse, repórteres que não tem mais o que fazer, vêm nos fazer perguntas sobre o ocorrido. Valei-me Cristo!

— Isso é o que dar em mexer com gente famosa! — brado com os nervos alterados, assim que ela adentra junto a meu pai pela porta.

— Eu já disse o que tinha para dizer! — Minha irmã vocifera, esboçando uma careta por estar nervosa demasiadamente. — Quem colocou o vídeo na internet que devia ser processado e não eu.

— Mas a culpa ainda foi sua! — digo. — Não sei o que é pior, ela se rebaixar de tal maneira ou você rebaixar mais ainda a moral dela expondo-a e, conseguinte, outros expondo-a também. — Esfrego meus cabelos com as mãos esbanjando uma falta de paciência tamanha que o deixo extremamente bagunçado.

— Com toda certeza foi expô-la. Se prepara porque isso ainda não foi nada. — Meu pai alerta a Violetta, assentando-se na poltrona acolchoada da sala de estar. — Daqui a pouco será no jornal e no site de fofocas. Se eles já não o fizeram. Esse povo parece que não dormem e vivem esperando uma coisinha para meter o pau em cima.

— Bom, meu pai. Preciso ir para o apartamento e ainda tenho trabalho logo mais. Depois a gente resolve essa situação — digo, pondo um fim nesse assunto que não irá morrer tão cedo e beijo a testa do meu velho, logo em seguida. — E você... — Aponto para Violetta. — Não sai de casa. 

— Okay. Não iria sair mesmo — fala num sussurro, dando de ombros.

Despeço-me e sigo em direção a porta, abrindo-a. Após batê-la por detrás de mim, contemplo os fofoqueiros à espreita vindo até mim.

— Com licença, senhor. O senhor não é o dono do restaurante Magnum's?

— O que vocês querem? Já não basta perturbar a nossa paz? — questiono, sério.

— Estamos fazendo o nosso trabalho, senhor. Por acaso ela é sua irmã? — Por um momento quis arrebentar a cara dele ou ao menos o óculos só para não me enxergar.

— Vocês não irão conseguir tirar nada de minha pessoa. Procurem notícias mais importantes —falo e passo por eles, e os mesmos desistem de dirigir a palavra para a minha pessoa, porém ai deles se me colocarem na mídia dos escândalos. Eu os processo por desrespeito a minha integridade. Minha irmã e seus problemas; nos quais não quero estar envolvido.

Dirijo ao apartamento, pensativo sobre tudo, e, meia hora depois, chego em casa. Ao adentrar a porta, não escuto barulho algum no que deduzo que Rebecca ainda está dormindo. Vou até o quarto e, quando me aproximo, encontro a porta aberta revelando-a de olhos fechados, coberta como havia suspeitado. Ela dorme como um anjo e, ao virar-se para a minha direção, contemplo os seus cabelos desgrenhados levando-me a dar um leve sorriso. Não consigo sequer imaginar que ela possa ter beijado outro homem. No mesmo instante em que cogito tal coisa, ela revira-se na cama mais uma vez e meu sorriso some, fazendo-me perceber que está despertando, então me retiro do quarto e vou à sala, assentando-me no sofá e tirando meus sapatos.

Ela não sabe ainda sobre o ocorrido com a minha irmã. Eu só descobrir por causa dum email que recebi, no qual continha o vídeo que postaram no YouTube e que já deve ter sido deletado. Assim que eu vi, não perdi tempo em arrumar-me e ir para a casa de meu pai. Eu realmente fiquei furioso, porquanto esperava isso de qualquer pessoa, menos de Violetta.

— Amor? — Rebecca tira-me de meu devaneio, e a miro, vendo-a ainda sonolenta, achegando-se a mim.

— Bom dia, querida. — Levanto-me e a beijo na testa.

— Onde você foi? Não o vi sair.

— Fui na casa de meu pai. Aconteceu algo e tive que ir lá imediatamente. — Passo a mão no rosto seguido do pescoço e suspiro. Miro a janela da minha retaguarda e vejo o sol bater fortemente por dentre ela e fico imaginando como seria maravilhoso se a nossa vida estivesse brilhando como ele, mas não está, o que me faz recordar as palavras que o senhor Christian me dissera daquela vez. De uma coisa eu sei, o amor é fácil, o difícil é amar.

— O que houve? — Senta no sofá.

— Violetta se envolveu numa situação turbulenta relacionado a um dos maiores empresários do estado. Lembra da filha de Steven Lambert?

— Lembro sim. A amiga de Violetta.

— Pois é. Não sei se são mais amigas. E depois do que ocorreu ontem é pouco provável que voltem a ser.

— Direto ao ponto, Caleb — fala, levantando-se e indo em direção ao banheiro.

— Vou chegar lá. — Aumento um pouco o tom de voz para que ela ouça. — Violetta foi a uma festa na casa dos pais de Victoria, e Vic dá essas festas as escondidas muitas das vezes; a questão é que, Violetta arrombou uma porta da casa deles e pegou Victoria numa situação de orgia explícita, digamos, todo mundo viu isso e filmaram, o que acabou sendo postado na internet e compartilhado no whatsapp. — Termino de dizer ao me aproximar.

— Complicado — diz, enquanto começa a escovar os dentes. — Não sei quem mais se deu mal nesta história. Mas o que deu nessa menina para fazer da casa dos pais um bordel ou algo até pior? Duvido que se torne alguém respeitada depois disso, lembrando a vergonha dos pais. E Victoria com suas extravagâncias só pôs à tona da forma mais constrangedora possível.

— Pior que é verdade! — digo, encostando-me no umbral. — Bom, vou tomar um banho. Preciso trabalhar.

Afasto-me do banheiro, mas logo retrocedo.

— Tem algo que você queira me dizer, Rebecca? — Ao questioná-la, ela para e me encara, pensativa, no entanto, sorri de imediato o que me faz estreitar os olhos.

— Tenho sim. Já devia ter te dito, mas queria te fazer uma surpresa.

— E qual seria? — Miro-a, desconfiado.

— Estou trabalhando como garçonete em uma lanchonete, quer dizer, um pequeno restaurante. O salário não é lá essas coisas, mas, enfim, estou empregada, porém hoje estou de folga — fala continuadamente, sem deixar de manter seu sorriso estampado no rosto. Eu, no entanto, me entristeço.

— Por que não quis trabalhar comigo?

— Que graça teria em trabalhar com você? Eu seria sua subordinada. Prefiro ser subordinada de outro menos de você, querido!

— Não vejo problema quanto a isso.

— Eu vejo! Não quero meu futuro marido mandando em mim na maior parte do tempo.

— Você sabe que eu não sou marxista quanto a isso. Mas seria maravilhoso ter minha noiva ao meu lado.

— Você não quis estar do meu...

—Então esse é o problema. Ressentimento. Perfeito, Rebecca! — digo de maneira irônica.

Eu realmente gostaria de trabalhar junto a ela, porém, Rebecca está certa. Quando ela me chamou para irmos a Dubai nem isso eu aceitei.

— É a realidade. Você pouco me apoiou quando eu quis ser bailarina, mas sempre quis que eu o apoiasse em tudo. Estive fora por muito tempo, mas você sempre esteve longe também, e me refiro na mente e no coração!

— Como? — Arqueio a sobrancelha, desenconstando do umbral com a surpresa de suas palavras.

— Não me venha com, "como". Não quero discutir. — Emburra e passa por mim.

— Foi você quem iniciou a discussão, chateando-se com uma pergunta minha. E aliás, eu quero saber que história é essa de um tal de Jason ter te beijado e você ter estado na empresa da família Stuart! —Tentei me segurar, porém não consegui, lançando em rosto e, ao volteiar para me fitar, contemplo sua face empalidecida, o que para mim já confirma as suspeitas. Violetta estava certa.

— Eu posso explicar.

— É o que eu mais desejo, uma explicação.

Spoiler + Bônus

Olho para o jornal e na página de fofocas estava escrito: Filha de empresário se envolve em escândalo em festa na casa dos pais. Vídeo amador deflagrou toda a cena e pôs por título: Amiga lutadora x porta de banheiro e flagra na filhinha de papai.

A expositora de toda a cena é irmã de um dos mais famosos chefs de cozinha da cidade de Seattle. O que será que ele pensa de toda a situação?

— Por que tem uma foto minha aqui? Isso é injusto! — brado, choramingando.

— Não é para tanto, já está conhecida pelo vídeo. Pare de chorar pelo leite já derramado, oras! —  Meu pai, retruca.

— Isso é que é estar torrada na mídia. Se meu irmão ver isso vai dar mais problema.

(...)

— Boa tarde. Pode assinar aqui por favor? — Estende um papel de entrega e outro que já nem precisei olhar para saber do que se tratava... Sério que fizeram isso? Fui processada!

(...)

— Se esta relação for de mentiras e não tiver amor, eu prefiro que se acabe! — brada e eu engulo em seco.

— Eu não o omiti nada! Mas com toda certeza seu coração tem estado mais dividido do que o meu! Se eu o quisesse estaria lá agora e não aqui ao seu lado! — grito, nervosa.

— E eu? Estou lá por acaso?

— O que garante que o seu coração não está?

— E o que garante que o seu também não está?

[REVISADO]

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