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Contrato - Capítulo 4

Nunca é tarde demais
Pra descobrir o amor que vai além dos meus versos
(Palavrantiga)

Quando acordo pela manhã, meu corpo se encontra em exaustão semelhante a um caminhão em cima de mim. Ainda com meus cabelos desgrenhados, levanto-me e vou ao banheiro para lavar o meu rosto, bocejando logo após. Olho-me no espelho e permaneço alguns segundos assim, como se meu cérebro estivesse em processamento, e, de certa forma, é isso o que acontece, visto que acabo por me recordar que ainda temos que ir ao velório de tia Marie. Um de meus tios, a quem contatei ontem, havia deixado uma mensagem em meu Email pela madrugada, que dizia: —"Yasmim, minha flor. Como está você e sua mãe? Olha, deixei essa mensagem para avisar que o enterro será às 10:00h AM. Nos vemos ." Como meu sono estava leve, cheguei a ler no mesmo instante em que a mensagem chegara. 

Sigo para o chuveiro e tomo um banho gelado a fim de conseguir despertar. Em seguida, pego um vestido preto de alças finas e me visto; prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo e passo uma maquiagem que ao menos esconda um pouco as minhas olheiras de uma noite mal dormida. Logo após, vou ao quarto de minha mãe, que se situa ao lado do meu, e, quando adentro, a contemplo acordada.

— Mãe? — Chamo-a, encostando a porta.

— Oi, minha filha. Bom-dia — responde com um semblante abatido, afinal é sua irmã caçula que está sendo sepultada.

— A senhora já está pronta? — pergunto.

— Não, minha querida. Eu não estou pronta para vê-la sendo enterrada.

Nesse instante, aproximo-me de minha mãe e a ameigo em meus braços buscando consolá-la.

— Calma, mãe. Vamos esquecer isto por um instante e vamos tomar um café, an? — digo, tentando acalmá-la.

— Eu não estou com fome, querida — responde.

— Mas mesmo assim a senhora precisa se alimentar. Lembra que não pode ficar sem comer? Precisa se alimentar nos horários corretos. Já tomou seu remédio? — Faço várias perguntas.

— Já, sim. — Bafora, pouco animada. — Tudo bem, minha filha. Vou comer alguma coisa.

— Mudando o foco, a senhora está lembrada que tem uma consulta para daqui a duas semanas né? Tem uma nova sessão da quimioterapia.

— Lembro sim — diz, suspirando.

(...)

No funeral, vejo poucos familiares nossos e minha mãe quase não consegue ficar de pé até porque parte do seu tempo é estar sentada numa cadeira de rodas. Eu a aconchego nos meus braços, beijando-a na testa, enquanto fitamos o caixão.

— Tudo passará. Pelo menos tia Marie não sentirá mais as dores desta vida. Tudo passará!

Marie Saints nunca teve filhos, era divorciada e veio a falecer aos trinta e oito anos de idade. É triste vê-la partir, mas sei que estará em lugar melhor do que este. Uma coisa que ela sempre me dizia quando eu era adolescente foi: — Yasmim, jamais tenha medo da vida. Tenha medo de não vivê-la —. Sempre mencionava esse trecho de um dos livros de um escritor brasileiro chamado Augusto Cury. Ela sempre foi apaixonada por psicologia. — E não temais a morte jamais, pois ela é o descanso da nossa alma até que apareça um lugar melhor para a próxima vida.

Não desprezo suas palavras.

(...)

Rebecca

— Oi, meu amor! — profiro.

Chego de surpresa em casa e encontro Caleb sentado no sofá lendo um jornal. Acabei dormindo na casa de minha amiga por ter pedido a noção do tempo conversando com a mesma.

— Então, feliz em ver-me? — pergunto-lhe.

— Sim, Paixão. Nem retornou minhas ligações, não veio pra casa e chega de surpresa assim a este momento? Já estava com saudades. — Coloca o jornal de lado, levantando-se, e me dá um breve beijo.

— Então, quando faremos a nossa cerimônia de noivado? — questiona, segurando-me pela cintura. Fico tão atônita que imediatamente me desvencilho de seus braços e me afasto, pois não desejo pensar nisso agora, porquanto sei onde isso irá levar e ainda necessito fazer as coisas relacionadas ao ballet e não quero ser privada disso.

— Amor, eu não sei. Dê-me mais um tempo, pois precisarei ficar fora da cidade por uns tempos... Fiz minha inscrição para um concurso a fim de conseguir uma vaga no School of American ballet e partirei depois de amanhã para Nova York.  — Suspiro. — Que tal sairmos para jantar hoje à noite? — pergunto, já sabendo que poderia receber um não.

— Não sei se dá — diz, esfregando as têmporas.  — Depende do horário que eu sair do trabalho. Não posso deixar meus funcionários na mão e além do mais tenho que dar aula na escola de culinária na sexta e no sábado. Pouco dos meus dias estão disponíveis. — Ele dá a bendita desculpa de sempre, mas eu o compreendo. Também ponho o meu ballet em primeiro lugar, afinal é o meu sonho. Seu semblante baixo denuncia a decepção que sente por minha causa.

— Eu sei que você está chateado comigo por eu ter passado a maior parte do meu tempo me dedicando ao ballet e não ter atendido as suas ligações ou saído com você, mas eu iria te ligar quando não estivesse ocupada. Você até não ia me buscar ontem, an?  — questiono.

— Sim, eu ia, mas sua amiga foi mais importante do que passarmos o pouco de tempo que tínhamos juntos. Você sabe tanto quanto eu que precisamos disso — profere.

— Bem, eu te chamei a poucos instantes para sairmos e o que você disse? Tens um restaurante para cuidar — retruco, irritada —. Agora se puder me desculpar por eu não ter vindo para casa... 

— Tudo bem amor, tudo bem — diz. — Eu não quero discutir. Estás desculpada.

— Obrigada — respondo e sorrio, achegando-me a ele e o beijando, porém não sinto aquela mesma firmeza de tempos atrás e isso me constrange.

(...)

***

Na galeria, Danny prepara a sala para os acionistas e algumas pessoas dispostas a patrocinar o empreendimento de Yasmim. Todos de porte elegante e educado, adentram as portas e contemplam a simplicidade na vista ao redor, porém com uma beleza indescritível.

— Sejam bem-vindos senhores, podem assentar-se e aguardar. Ligarei para a senhorita Yasmim e a informarei da vossa presença.

— Obrigado, senhorita?

— Ah, chamo-me Daianny, sou sua sócia. E se me permite, pedirei que a secretária traga um café para vocês.

— Obrigado, mais uma vez! — Agradece, o senhor Joseph.

***

Yasmim

Estou prestes a chegar em casa, quando recebo uma ligação de Daianny que, ao atender, demonstra tamanha ansiedade e tensão. Sem deixar de olhar com atenção para o trânsito a frente, aceito a chamada, colocando-a no viva-voz.

— Alô?

— Alô! Yasmim, vem correndo para a Lasmine. O senhor Joseph, como se identificou, e sua assessoria está aqui para fechar negócios com a nossa empresa! E ele está realmente interessado em seu novo trabalho.

— Mesmo? Estou indo já para aí... Chego em poucos minutos.

Já me encontrando nas redondezas de nossa residência, encerro a ligação e observo a enfermeira Emanuelly em frente a moradia à nossa espera. Ela me ajuda a por minha mãe sobre a cadeira de rodas. Logo, dou umas últimas instruções, beijo o rosto de minha amada mãe e aceno para Emanuelly, retornando para o carro. Infelizmente não tenho tempo nem de tomar um outro banho e, para completar meu pequeno descontentamento, justo quando estou prestes a fechar um contrato, o trânsito congestiona.

— Anda... — Buzino duas vezes seguidas.

— Ô, madame! A culpa não é minha não, ora! Para de buzinar! — O homem, de olhar carrancudo, vocifera com a cabeça quase para fora da janela do motorista, encarando-me pelo retrovisor, irritado.

— Ok, Ok! — retruco, baforando.

Após vinte minutos esperando, a fila de automóveis começa a mover-se. Assim que chego em frente a Lasmine e olho para o relógio de pulso, arregalo os meus olhos e abro a boca desesperada por estar muitíssima atrasada. Desço do carro às pressas e corro para dentro.

— Ah, oi, bom-dia! Estou atrasada! — profiro, apressadamente.

—Ah, bom-dia senhorita Yasmim, estão a sua espera na sala de reuniões — diz, o jovem estagiário que por sinal seu nome é Marcus.

Abro a porta, um pouco descabriada, e contemplo vários olhares em minha direção.

— Desculpem o atraso. Houve um congestionamento no trânsito. — Tento colocar minha melhor faceta, colocando os papéis sobre a mesa, e percebo que todos me olham como se eu não tivesse muito a oferecer. Mas, recomponho-me de imediato e me apresento. — Primeiramente bom-dia a todos. Chamo-me Yasmim Lahanna, sou a dona desta galeria; esta, como vocês devem saber — aponto para Daianny — é minha sócia e trabalhamos com a elaboração de pinturas artísticas, todos de minha autoria.

— Certamente isto já sabemos — responde, um senhor que suponho ser o tal Joseph, no entanto não deixo me intimidar pela sua resposta.

— Eu e toda a equipe desta empresa ficamos agradecidos com o vosso suposto interesse em uma parceria de negócios. E, já que o senhor se interessou pelo nosso novo empreendimento, desejo mostrar-lhe todo seu design e objetivo — digo, segura de minhas palavras. — Este empreendimento tem como base principal o amor entre as pessoas; a interatividade que existe entre elas. Além disso, temos como amostras estes quadros produzidos recentemente, que são destaques no tema deste novo projeto. — Ponho sobre a mesa. — O primeiro quadro remete a um encontro de duas pessoas numa praça, cheias de folhas ao chão. Olhando ligeiramente, não dá tal impressão pois a pintura está induzida de tal forma que faz a pessoa achar que é somente uma praça. Porém em formato de folhas picotadas estão duas pessoas juntas, as outras representam o outono. Observem... O significado deste quadro é simples: "Diga-me que este é o primeiro encontro de muitos encontros que teremos, mas não me diga que partirás como estas folhas ao vento. "

Eu continuo mostrando os quadros e também uma obra feita de cerâmica que contém o mesmo significado: o Amor. O senhor Joseph prontamente começa a mudar seu semblante rígido e coloca uma postura de interesse à forma que foram desenhadas as pinturas e polidas as molduras. Além disso, sei que o tema se encaixou perfeitamente.

— Talvez pareça um tema comum como tantos outros, porém, as emoções expressas em cada arte são esplêndidas; simples e esplêndidas! E é isso que eu estava procurando: Leveza e simplicidade que comovem aos que observam e formam um belo significado para cada uma delas. Meus parabéns! Onde estão os papéis de contrato? Assinaremos, e será um prazer trabalhar com vocês.

— Muito obrigada, sr Joseph.

— Eu é que agradeço, senhorita Yasmim. — Apertamos as mãos.

No corredor, ao sair da sala, o senhor Joseph me segue e me chama.

— Senhorita, Yasmim! — Olho para trás e paro com um sorriso no rosto. 

— Sim?

— Posso falar com você por uns instantes? — pergunta.

— Mas, é claro! — digo, atenta ao que ele irá proferir.

— Então... Seu trabalho é genial, porém tenho algumas sugestões que darão mais ênfase ao seu projeto e você poderá acrescentá-los para a próxima exposição. Então, acha que consegue fazê-lo? — Estende os papéis e eu os analiso. — Isso não afetará em nada todo o trabalho que já está sendo realizado. Na verdade, acrescentá-los é uma opção. O tema continuará o mesmo e as suas obras permanecerão intactas — profere.

— Posso pensar e dar a resposta depois? É algo que pode ser bastante interessante. Porém, o nosso interesse não será baseado somente neste projeto e o senhor sabe disto; então acrescentar algo nele nos priva de conseguirmos o que realmente queremos com isto. Poupe suas energias, Joseph! Isto é só o começo, não vamos nos precipitar. — E ele rebate:

— Para uma pessoa que não chegou ao nível profissional é bastante convincente de si mesma. E a melhor hora para podermos chamar a atenção do público é esta. Acrescentar não irá nos privar, irá dar-nos a chance de as pessoas se interessarem mais ainda quando formos para o projeto permanente, já que este é apenas temporário. Porém sua perspectiva é curiosa. Vamos ver se realmente dará certo.

— Não é perspectiva, é só a minha postura à sua opinião! — digo, sentindo-me intimidada. — Irei lê-los e o direi depois.

— Okay, manteremos contato então? — pergunta, Joseph, mudando o assunto.

— Certamente. — Sorri de viés.

Após me distanciar, dirijo-me para o terraço a fim de "tomar" um ar. O vento suave que vem de encontro a meu rosto me dar uma leveza de tudo em minha volta e isso é ótimo para reorganizar meus pensamentos. Ademais, pensando bem, ele tem razão, ele é mais experiente do que eu no ramo artístico e possui mais anos trabalhando na profissão. Creio que devo aceitar o seu conselho mesmo ele sendo, a princípio, um pouco antipático. No entanto, meus pensamentos mudam repentinamente e me ponho a recordar um pouco mais do passado.

Não deveria, mas memoro quando eu e Caleb estávamos conversando na sala de seu apartamento de forma animada e apaixonada. Lembro que sorrimos, admirando o olhar um do outro e eu estava ansiosa para que déssemos um passeio...

— Caleb, você disse que iríamos sair para jantar; nem pense em desmarcar agora.

— Hum... — Abraçou-me de uma forma tão aconchegante, que eu poderia ficar ali agarrada em seus braços para sempre.

— Então está bem, vamos jantar...Ou... Eu posso preparar o jantar hoje e depois te levo em casa. E de qualquer forma, promessa cumprida!

— Está bem, então meu amor — proferi me rendendo a sua proposta. — E como foi seu dia hoje?questionei.

— Como sempre, cheio de clientes. — Sorriu.

— E o seu? Deu uma de nerd hoje? Minha nerd! — gargalhei com seu dito.

Só um pouco! E eu não sou nerd tanto assim, para ficar bem mesmo, eu precisaria usar um óculos — disse, divertindo-me com sua pessoa.

— E quem disse que para ser nerd precisa de óculos?proferiu.

— Ei!  — Sorrimos...

— A cada dia que passa, eu gosto mais de você — falei.

A cada dia que passa, eu te amo mais.

(...)

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E então? Digam o que acharam deste quinto capítulo. Gostaram?
😚😚

Não esqueçam de dar aquele voto que vale muito!

REVISADO

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