Os estranhos desejos de um barrigudinho
Qual é, rapaziaaaaaaaada?!!
Mamacita chegou feliz porém tristinha...
Feliz pelos quase 7k de visualizações e pela fanfic ter batido 1k de votos, fico feliz pela colaboração e o amor de vocês por essa fanfic doida do carai.
E triste, porque faltam pouquíssimos capítulos para encerrar essa adaptação.
Hoje, para quem não viu o aviso que deixei no meu perfil, vou fazer att tripla e amanhã, vou lançar o último capítulo juntamente com os dois bônus.
Muito obrigada por estarem aqui e tenham uma ótima leituraaaaa 🤧
⟭⟬ 💜 ⟬⟭
3 horas da madrugada. Uma paz, um silêncio, uma calma, todo mundo dormindo tranquilamente tendo belos sonhos. Até o Jungmin não tinha chorado naquela noite. Mas é claro, alguma coisa tinha que acontecer para acabar com a sua linda, maravilhosa, cheirosa e querida paz.
- Jungkookie, acorda! - Jimin o acordou com um "leve" tapa em seu peito.
- Ai Ji, meu coração fica aí! - o moreno se sentou colocando a mão sobre o peito tentando diminuir a dor. Era drama mesmo.
- Eu tô com um desejo. - e ele soltou um longo gemido que mais parecia como se estivesse com dor. O rosado estava esticado na cama e com aquele carinha de cachorro com fome que ele fazia sempre que iria pedir alguma coisa que com certeza seria difícil pra caralho de Jungkook achar.
Jungkook soltou um longo suspiro já se preparando mentalmente para a batalha que viria.
- Tá amor, o que você quer?
- Humm... Eu tô com uma vontade de comer uma macarronada dessas bem gordurosas!
Pelo menos dessa vez macarrão ele tinha em casa.
- Tudo bem, amor, eu faço sua macarronada. - e ele acabou se levantando, estava só com uma calça de moletom preta e foi para a cozinha como o bom marido que sabia cozinhar que era.
Jungkook estava praticamente se arrastando enquanto ia até a cozinha, parecia que esse cômodo não tinha mais na casa, tinha sumido. Pegou nas panelas com uma má vontade que só vendo para crer e começou a pegar os ingredientes nos armários.
Deve ter demorado uma hora, uma hora e meia por aí, tudo porque estava com uma preguiça de matar, pois uma macarronada se faz mais rápido. Depois de tudo pronto colocou num prato e levou para seu amado - agora já estava começando a repensar no caso - esposo. Nem viu o caminho, quando percebeu já estava no quarto.
- Aqui, amor. - ele entregou o prato com um garfo parecia que estava entregando as sete esferas do dragão para salvar a própria vida.
Jungkook se jogou de bruços na cama, dane-se iria dormir daquele jeito mesmo. Já Jimin ficou olhando para o prato com uma cara de quem estava pronto para foder com a cara de alguém.
- Amor. - ele chamou, o moreno só soltou um gemido indicando que estava ouvindo - É que você demorou e agora eu não quero mais.
Subiu um ódio pelas entranhas do alfa, uma vontade de jogar aquele prato na cabeça dele, ou melhor, enfiar pela garganta e fazer ele comer nem que não queira.
- Não, Jiminie...
- Não quero, amor. - ele reafirmou, era impressionante como só chamava ele de amor depois que engravidou, era só para ficar pedindo mesmo - Eu quero doce de leite.
Jimin ia ver o doce que ele queria dar para ele.
- Jimin, não tem doce de leite aqui em casa, você comeu tudo hoje. - ele falou na maior esperança dele só ficar chateado e ir dormir.
Pobre iludido.
- Mas eu quero doce de leite, Jungkook! - ele sacudiu o braço dele na maior manha do mundo, parecia uma criança que tinha visto um brinquedo legal na loja e queria comprar - Você quer que o nosso filho nasça com cara de doce de leite?
Nem tente essa, Jimin, ele sabe que isso é mito.
- Quero. - ele disse se aconchegando pra dormir - Agora volta a dormir.
- Jeon, vai comprar meu doce de leite.
Ele já tava pedindo pra morrer a essa hora. Poxa, o cara tava de boa dormindo, quentinho aconchegado na caminha dele, sonhando com a premiação de empresário do ano, já estava até sentindo o gostinho do ouro daquele troféu.
- São 4 horas da manhã, tá tudo fechado.
- Vai no mercadinho da esquina. - insistente que só ele.
- Tá fechado.
- O dono mora do lado, você chama ele e fala que é caso de vida ou morte.
É, a morte dele, porque Jungkook estava afim de jogá-lo pela janela.
Jungkook acabou desistindo. E já estava começando a achar que ele só queria tirar uma onda com a cara dele. Mas mesmo assim vestiu uma camisa, pegou a carteira e saiu de casa. Tudo era o maior silêncio, não tinha uma alma viva na rua.
Tem juízo não, andar por aí sozinho sem nenhuma arma na cintura.
E foi andando na velocidade da luz, teria corrido se fosse possível, mas estava com sono demais para isso. Como já tinha presumido, estava fechado, então foi na casa ao lado, a do dono da mercearia e tocou a campainha. Tocou umas dez vezes até uma voz falar no interfone calmamente.
- O que é? - alguém tinha acordado de mau humor.
- Desculpe, senhor, é que o meu esposo está grávido e quer comer um doce de leite, sei que ainda é madrugada, mas o senhor poderia me vender um? - Jungkook pediu educadamente, todo esperançoso.
Jungkook é uma pessoa cheia de esperança.
- Tá brincando comigo, né rapaz? - que gentil - Mande seu esposo esperar o dia amanhecer.
Foi aí que o moreno perdeu logo a paciência. Ele finalmente se lembrou que era rico e que não precisava ficar se humilhando dessa maneira implorando por um pote de doce de leite.
- Escuta aqui, senhor, meu nome é Jeon Jungkook, e já que o senhor não está afim de me vender um pote de doce de leite eu compro a mercearia inteira, que tal? - nossa, baixou o milionário esnobe agora - Ou melhor, eu pago o dobro se o senhor quiser, agora me dá a porra do doce de leite!
💍💗🍰
Jungkook chegou em casa com cinco potes de doce de leite, jogou em cima da cama como quem estava ostentando, o cara tava boladão no doce de leite mesmo. Jimin ficou olhando para ele querendo rir, mas se conteve. Jungkook estava com aquela cara de enfezado dele.
- Tá aí, agora se entupa de doce de leite!
- Ai, mô, precisa falar comigo assim não.
Precisa, se possível, jogar a carteira na cara dele. Jimin estava ficando chato pra caramba.
Ele se deitou, mas viu que o sono havia acabado, ficou se revirando na cama enquanto Jimin comia seu doce de leite tranquilamente. Só aí que ele notou que ele tinha uma colher na gaveta, ele nunca tinha visto aquela colher ali. A essa altura do campeonato Jimin já tinha percebido que Jungkook obedecia todas as ordens dele, e tudo o que ele pedia, ele dava.
Foi aí que ele passou dos limites.
- Amor, eu tô com uma vontade.. - quando ele falava aquilo, chegava a dar uma dor no coração de Jungkook.
- De que? - ele perguntou enquanto encarava ele de lado.
- De dar pro teu irmão.
Aí já era sacanagem.
- Tá zoando com a minha cara, né? - ele perguntou com aquele semblante de quem estava prestes a jogar alguém para fora da cama.
E o desgraçado ainda ficou rindo, esse daí realmente não tem medo de morrer mesmo, ele tá tão seguro de si que só porque tá grávido, Jungkook não teria coragem de jogar ele dentro de um poço.
- Desculpa, amor, eu só queria me divertir um pouco.
- Rindo da minha cara, é?
Ele se aconchegou no alfa, segurou seu braço e por fim aspirou seu cheiro. Era o cheiro favorito dele, Jungkook tinha o dom de ser perfeito em tudo, imperfeito em tudo e perfeito para ele. Era impressionante que os poucos meses que passaram juntos foram suficientes para se apegarem tanto um ao outro, que Jimin já não conseguia se ver sem ele.
- Eu estou tão feliz. - ele sussurrou.
- Claro, já comeu seu doce de leite e fez eu comprar uma mercearia inteira. - nossa, como ele era insensível. Isso nunca muda.
- Você, a mercea... Deixa pra lá, não era disso que eu tava falando.
- E do que você tá falando?
- De nós, eu, você, o Jungmin, a nossa filha. - ele nem sabia o sexo do bebê ainda, era só esperança mesmo.
Eles formam um casal cheio de esperanças.
- Então você quer que seja uma menina? - ele perguntou.
- Não. - foi um não tão fraco - Pra mim o que importa é que seja saudável, tenha dois braços, duas pernas, uma vagina...
Jungkook começou a rir, não tinha nem disfarce, ele queria muito uma menina. Quem sabe desse sorte.
- Você é impressionante, sabia? - ele ainda estava rindo.
Foi quando o Jungmin começou a chorar, o dia já estava raiando, e como sempre, o bebê chorava, que nem era mais tão pequenino assim, já que tinha 1 aninho de idade.
Jungkook fez menção de se levantar para buscar o filho, mas Jimin o impediu pondo sua mão em seu peito.
- Deixa que eu vou. - ele disse já se levantando - Você já andou demais por hoje.
- Jiminie. - ele o chamou e o rosado se virou para olhar para ele, parando na porta - Eu amo você.
Ele podia repetir aquilo quantas vezes quisesse, nunca iria se cansar porque ele o amava e sabia, que nunca iria conseguir viver longe dele. Depois de tantos fracassos, Jimin finalmente havia acertado e encontrado alguém que o amava de verdade, alguém que ele podia chamar de "meu marido" e ter plena convicção de que ele era e sempre seria.
- Eu também te amo.
⟭⟬ 💜 ⟬⟭
O Jimin gosta de testar a paciência dos outros mas quando quer ser amorzinho a gente não aguenta 🤧🥺
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