Mas eu me mordo de ciúmes!
Antes de iniciar eu queria fazer uma perguntinha, vocês estão recebendo certinho todas as publicações?
Para quem está lendo O Rouxinol pode me dar um feedback, por gentileza? Porque ontem postei o capítulo novo porém não apareceu para mim (como sempre aparece) a notificação de capítulo novo. Não sei se bugou esse BENDITO desse wattpad.
Outra coisa, vai ter voadora do Jimin aqui. Então quero falar o que eu conto aqui na fanfic é que a força entre ômegas (tanto do gênero feminino quanto masculino) é a mesma. Assim como alfas.
Entenderam e estão tranquilos quanto a isso? Se não gostarem ou não se sentirem bem, podem pular sem problema.
Valeu, e boa leituraaaaa.
⟭⟬ 💜 ⟬⟭
Jimin conferia se estava tudo bem com o bebê, ainda não acreditava que estavam mesmo indo morar ao lado de Hoseok, com tanta casa nesse mundo ele tinha que ir parar logo ali? Não tinha muita sorte nessa vida, tinha que encarar os fatos.
– Eu sou Taehyung, esposo do Hoseok, você deve ser o Jimin, certo? – o esposo do ruivo era tão meigo e simpático que Jimin custou uns cinco segundos para ter certeza de que não era uma alucinação.
– Prazer em conhecê-lo. – Jimin sorriu, se cumprimentaram com dois beijinhos, um de cada lado, com todo o cuidado do mundo para não amassar o Jungmin.
Aí ele ia ficar chamando ele de Pudim Amassado para o resto da vida.
– É uma pena não podermos ficar, temos muitas caixas para arrumar, vamos nos mudar amanhã. – disse Jimin, já querendo tomar o rumo da porta, estava louco para chegar em casa e fazer xixi – Compramos a casa ao lado.
Compramos é uma palavra muito forte, queridinho. Jungkook comprou, você não compra nem um barraco na esquina do bueiro.
Taehyung abriu um sorriso que se o sol batesse deixaria todo mundo ali cego, era nessas horas que Jimin ficava imaginando o quanto de pasta de dentes aquela família comprava.
– Seremos vizinhos! – não diga, detetive – Mas isso é maravilhoso!
Depende do ponto de vista, queridinho.
– Ji, vamos, o Jungminie deve estar querendo dormir. Obrigado por cuidar dele para nós, Tae. – Jungkook agradeceu, Hoseok ao fundo fez uma cara feia.
– E eu? – o ruivo perguntou, até parece que ele ajuda em alguma coisa.
– Hobi hyung, se eu deixasse uma tartaruga pra você cuidar, você deixava ela fugir.
Magoou.
– Eu também tenho sentimentos, cara.
💍🍰💗
Jungkook estava empacotando algumas coisas da cozinha, seus preciosos utensílios e suas facas mais caras do que um celular. Enquanto Jimin estava na sala guardando com cuidado algumas fotografias de Jungkook, a maioria era dele com alguns amigos, mas também tinha uma do casamento, e uma que havia sido tirada recentemente deles com o Jungmin.
E foi justamente nessa foto que ele parou, já estava começando a sentir falta, e olha que nem tinha ido embora ainda e estava longe disso, no fundo sabia que tinha se apegado à Jungkook e que viver sem ele seria complicado no início, mas ainda tinha esperança de esquecê-lo da mesma forma que esqueceu seus outros maridos.
Aquilo deveria ser fácil, mas no fundo ele sabia que não iria ser. Mas infelizmente sua paz e tranquilidade foi abalada com o barulho irritante da campainha. Tocou umas cinco vezes para ele criar coragem para se levantar, com sua camisa florida, um shorts beje e lenço colorido na cabeça, parecia um daqueles ômegas que vendem flores na porta dos prédios.
E mesmo a contragosto, ele foi atender a porta. Mas se ele já estava com raiva só de ter levantado, imaginem a cara que fez quando viu uma ômega, loira e alta de olhos verdes, vestida como uma aeromoça bem ali parada com um sorrisinho branco na cara.
– Oi, você deve ser o empregado, o Jungkookie está? – e a ômega ainda teve a cara de pau de chamá-lo de empregado.
Jimin versão assassina: ativado.
– Sinto muito, mas o MEU marido está ocupado no momento e não vai poder atendê-la, que tal se você voltasse aqui outro dia, tipo... Nunca mais? – a ômega tinha uns dois metros a mais do que ele, mas Jimin sabia encará-la de igual para igual, por mais que tivesse que olhar para cima e erguer o queixo.
E a loira lá soltou um risinho como se o rosado estivesse contando a maior mentira já contada na história da humanidade.
– Jeon Jungkook, casado? – tinha que ver a cara dele – Você deve estar delirando. – a loira empurrou Jimin para o lado e foi entrando na casa na maior cara de pau – Jungkookie! – e ainda chamou ele.
Teremos morte no recinto.
– Olha aqui sua vadia desqualificada, é melhor você sair da minha casa! – Jimin já chegou no grito para cima da ômega.
Já a loira parecia que não estava nem vendo ele, vai ser arrogante assim lá longe!
Jungkook apareceu na sala, e assim que viu os dois ali no mesmo recinto, no mesmo ambiente, respirando o mesmo oxigênio, deu meia volta, com o coração na mão já se preparando para um velório e uma possível noite na cadeia resolvendo assuntos com o advogado.
– Jungkookie, seu empregado está me destratando! – a loira meteu o berro assim que viu ele.
Aí não teve para onde fugir, era ficar e morrer como um alfa. Se tivesse uma escada de incêndio ele teria fugido, mas infelizmente não teve muita sorte. Os passos que ele deu até a sala parecia os passos de um condenado indo até uma cadeira elétrica para ser enforcado enquanto as piranhas comem os seus pés.
– Jungkook, você tem dois segundos para me dar um bom motivo para que eu não te mate e mate essa vadia junto com você! – isso era o Jimin gritando que nem um louco e olhando para ele com aquele mesmo olhar de psicopata que tinha.
Dois segundos é tempo suficiente para ter um infarto?
– Jiminie, amor, juro que eu não tenho nada com essa ômega, é apenas uma velha conhecida minha, faz muito tempo que eu não a vejo, eu jamais trairia você, você sabe que é ômega o suficiente para me satisfazer em todos os sentidos. – ele não sabia se estava se explicando ou implorando – Por favor, não me mata!
É, ele estava implorando mesmo.
– O que? – lá vem a loira estragar tudo – Jungkook, tá me dizendo que casou mesmo com esse ômega? – a vida é mesmo muito estranha – Nunca quis ter nada sério comigo, mas com esse anão de jardim, você quis?
Opa, opa, opa! Agora as coisas saíram do sério, agora ela pegou pesado. Chamar de empregado tudo bem, mas chamar de anão de jardim era pedir para morrer! Atacou na ferida, na altura de um ômega não se toca nunca, mas é nunca!
– Quem é que você tá chamando de anão de jardim, hein, girafa de zoológico? – ele partiu para cima, esse não tem medo de nada mesmo, nem de alguém que tem o dobro da sua altura.
– Eu não estou vendo nenhum outro além de você!
Jungkook até tentou segurar ele, mas já era tarde. Jimin já tinha partido pra cima da ômega com tudo o que tinha, e mesmo sento bem mais alta, ele conseguiu alcançar os cabelos oxigenados da mesma, derrubou a ômega no chão e começou a estapeá-la sem dó e nem piedade.
– Nunca mais chegue perto do meu marido, e muito menos me chame de anão de jardim! – ele dizia ao mesmo tempo que arrancava os cabelos da ômega.
Era cabelo loiro voando pra todo lado.
– Jimin-ah, para com isso! – Jungkook tentou tirar ele de cima, mas a missão estava fracassando muito feio.
Parecia que ele não estava fazendo nada, pois Jimin continuava da mesma maneira, até se cansar de bater nela e sair a arrastando pela sala, colocando ela para fora da casa e jogando no corredor, parecia um cachorro com raiva olhando para a loira.
– Se eu ver a sua cara de novo, você vai ficar sem ela! – foi sua última ameaça antes de fechar a porta com o resto da força que tinha.
Jungkook não sabia o que falava, estava com medo de falar alguma coisa e perder a língua. Jimin ainda estava todo descabelado olhando com o mesmo olhar de raiva e ciúme, dava para sentir medo dele.
– Amor. – ele foi morrendo de medo – Olha eu queria falar que…
Jimin levantou a mão fazendo um gesto para que ele calasse a boca, e ele se calou porque não queria morrer nem nada do tipo.
– Você não tem culpa, sua vida existe bem antes de me conhecer, já esteve com vários outros ômegas, tem até um filho. – ele se aliviou quando o ômega falou isso – Mas é bom que essa seja a última vez, porque o próximo que aparecer aqui vai sair morto!
Ele quis dar uma de carinhoso, então foi até ele e o abraçou. E por mais que Jimin se fizesse de durão e de independente, ele sempre se derretia quando Kook o abraçava, sempre, não tinha outro jeito. Aquele alfa era o melhor, o que o fazia se sentir bem seja lá em qual situação. Ele gostava dele, do calor do corpo dele, de seus abraços, de seus beijos, dele.
– Adoro quando você dá um de ciumento, sabia? – ele sussurrou – Você fica tão sexy.
– Você é meu, só meu, não quero nenhuma vadia chegando perto de você.
– Ciumento, meu ciumento.
⟭⟬ 💜 ⟬⟭
Sinceramente…. não sei porque ainda me surpreendo com as loucuras desse casal 🤡
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