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Tipo um desfibrilador

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Voltei, sentiram muita saudade?

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ALYSSON CHOI

Edward caçava pelo celular com a mão livre, sem sucesso.

— Calma aí, calma aí— ele apartou nosso beijo e eu espalhei vários selos pelo seu rosto e pescoço, com uma carência que mal me cabe. Segurei-o mais um pouco, uma pena que Eddie tinha que se afastar para poder abrir a porta do carro e finalmente atender a ligação de quem quer que seja.

Deixei minhas mãos caírem sobre o meu peito e soltei um suspiro, admirando-o, seus cabelos de cobre brilhando sob a luz do sol que atravessa os galhos das arvores. Ele pegou o telefone e voltou a se debruçar sobre mim. Eu sorri e acariciei seu rosto.

— Alô— ele atendeu, dando um beijo no meu queixo e outro na minha bochecha. Nós estamos nessa brincadeira já há um dia. A maior pausa que fizemos foi para colocar o carro em outro canto escuro do parque porque outros turistas tinham desejado invadi-lo ontem e nós fomos obrigados a nos retirar para que eu não acabasse matando ninguém.

Aqui, perto do Legion Lake, nós abrimos nossas toalhas no chão e nos atracamos sobre elas. Eu estou eufórica, gosto de só ter que me preocupar com o que Edward fará em seguida para me arrancar um gemido de prazer. Ele me trouxe o céu, mas nós logo seríamos arrastados de volta para a terra — ou inferno, se é que eles não são a mesma coisa.

— Ah! Finalmente! Onde vocês estão?— reconheço a voz de Esme do outro lado da linha. Edward fica indiferente à mãe, os olhos concentrados em mim como se não estivesse acontecendo mais nada no mundo. Ele me ama, ele me ama, eu me gabo em meus pensamentos. Me traz sensações boas. Abraço o pescoço dele e o prendo com as minhas pernas, seus cabelos roçam meu rosto— Edward?

— Hm, o que?— ele pareceu voltar um pouco a si e eu soltei uma risadinha baixa— Ah, estamos na Dakota do Sul. Por que?— o Masen acaricia a minha coxa e não para de beijar meu sorriso.

— É que vocês não ligaram ontem... fiquei preocupada.— ela admitiu, meio triste. Merda, eu prometi a ela que ligaríamos todos os dias. Faço uma careta e Edward me exibe um sorriso sacana, sabendo que a culpa da minha distração é toda dele.

— Não precisa se preocupar, Esme, nós estamos bem.

Muito, muito bem, movi os lábios e Edward riu.

— Ainda vão para...

— Ei, ei, ei— ele se exalta, ansioso para interrompê-la. Uno as sobrancelhas, agora ficando realmente curiosa com o nosso destino final— Sim, nós vamos. Só fizemos uma parada. Queria mostrar pra ela Custer State Park primeiro.

— Ah, sim! Eu me lembro desse parque maravilhoso! Mostrou a ela os búfalos? Seus filhotes são tão bonitos.— Esme continuou, seu tom mostrava uma ingenuidade tão adorável que eu só gostei mais ainda dela.

— Sim, sim, mostrei tudo a ela— ele diz e eu seguro a vontade de rir o melhor que posso, cobrindo o rosto com as mãos. Edward se desmontou sobre mim, preguiçoso, como se finalmente tivesse se cansado de nossa maratona de sexo.

— Espero que ela esteja aproveitando a viagem, já estamos aqui em Denali e os outros estão ansiosos para conhecê-la...

— Os outros?— questionei baixinho. Edward fez uma careta.

— Mãe, mamãe— Emmett chega e Edward e eu encaramos o celular, sabendo que lá vem arte— Oi, voltamos... está falando com quem?

— Oi, querido, com o Edward. Eles estão na Dakota do Sul e está tudo bem.

— Ah... ele que ligou?— Emmett soa confuso e um pouco surpreso— Pensei que estariam ocupados se comendo pelo menos pela próxima semana, tinha muita coisa a ser revolvida entre os pombinhos, mas não me surpreende que o casto Edward esteja enrolando ainda. Ah, é, oi, Aly!— ele gritou. Eu bati a mão na testa e Edward passou a mão nos cabelos com força, se estressando.

— Ocupados o que?— Esme repetiu, chocando-se com a vulgaridade das palavras proferidas pelo seu filho adotivo.

— Emmett, pelo amor, olha o que você fala para a mãe— Alice diz, sua voz se aproximando junto com o barulho de saltos— Desculpa, gente.— ela desligou.

Edward rolou para se deitar de barriga para cima do meu lado e jogou o celular na grama acima de nossas cabeças. Eu sorria sem saber se ria ou me matava de vergonha.

— Ele é um pouco...

— Sem senso?— o telepata completa— Sem noção? Idiota? Irritante?

— .... é... engraçadinho, era o que eu ia dizer— franzo o nariz e me debruço em seu peitoral— Não dá para dizer que ele não sabe se divertir.

— Tenho vontade de esganá-lo as vezes.

— Amor de irmão, né?— apoio o queixo nas mãos e fecho os olhos como se estivesse com sono— O Aaron não faz o tipo engraçadinho, nunca fez. Ele é meio chato— sopro uma risadinha— sabe? Nunca foi de falar muito ou de se misturar. Sempre preferiu o próprio mundinho e se comunica com a gente só quando precisa muito. Está na fase em que começa a odiar tudo e todos, mas quando ele era pequeno, não desgrudava de mim.

É normal esquecer de sua atual realidade quando você foi tão bruscamente arrancada da anterior, né? Eu espero que sim.

Abro os olhos e meu sorriso se esvai, como água passando pela peneira. Eu não vou estar lá quando Aaron superar essa fase. Edward passa a mão nos meus cabelos, fingindo não reparar que eu congelei.

— Não dá pra julgar ele.— o telepata comenta e eu deito minha cabeça de lado, encarando o tronco rachado das árvores que nos cercam e escondem.

— Ele ia gostar de você. Se te conhecesse de outro jeito.— murmuro. Sei que Aaron agora sabe que Edward existe, sei que se encontraram, mas eu não quero saber o que falaram. Se é que Aaron abriu a boca. Ele não gosta de falar com estranhos.

— Você acha?

— É. Vocês são dois esquisitos. Se dariam bem.

Edward soprou uma risada e beijou o topo da minha cabeça.

— Você é tão esquisita quanto eu agora.

— Ninguém te supera, gatinho.— eu me arrumo sobre o mais velho, quase o esmagando com o meu peso. Quero ver ele dizer que eu peso feito uma sacola agora— Quem são os outros?— volto a pergunta e Edward suspira.

— É o clã de Denali. São as três irmãs; Tanya, Kate e Irina e o casal, Eleazar e Carmen. Eles vivem juntos. Se alimentam como nós, somos velhos amigos.

— Acha que eles podem nos ajudar?

— Poder, eles podem...

— Mas...?— incentivo porque sei que tem um porém.

Mas... teriam que ser loucos de se juntar a nós em uma possível guerra contra os Volturi.

— Não são velhos amigos?

— As amizades funcionam de um jeito diferente para os vampiros. A maior parte é mais um relacionamento que se mantém para barganha.

— Isso é muito triste.— resmungo.

— É complicado— ele sussurra, brincando com o meu cabelo entre os dedos— É verdade que o dom de Kate seria um bom acréscimo para nós.

— Por que?

— Ela nos dá choques.

— Tipo um desfibrilador?

Ele sorriu, mas esse dia que nós vivemos não era um dos meus favoritos.

— Uma tensão um pouco mais alta.

Fico fazendo um bico pensativo uns instantes.

— Acha que eu vou ter um dom?— quero saber. Não dá pra fingir que a ideia não me excita.

Edward faz uma cara estranha e me deu a impressão que ele tinha visto alguma coisa, mas não podia ter certeza.

— Vamos descobrir. Eleazar tem a habilidade de descobrir os talentos de outros vampiros. Saberemos assim que ele colocar os olhos em você.

— Um vampiro caça talentos...— me apoiei em meu cotovelo para poder olhar nos olhos do meu garoto— Que coitado. Deve ser chato.

— Nem diga. Mas eu preferia ter o dom dele.

Umedeço os lábios e passo a mão nos seus cabelos avermelhados.

— É muito barulhento?— falo baixo como se isso fosse ajudar alguma coisa. Ele balançou a cabeça, encarando meus lábios.

— Não tá tão barulhento agora.

Passo a ponta dos dedos pelas maçãs de seu rosto perfeito.

— Vamos fazer um acordo?

— Que acordo?

— Sempre que estiver ouvindo demais, me chame que eu vou cantar minha música favorita pra você— proponho e o telepata estreita os olhos.

— Qual é sua música favorita?

Eu abro um sorriso maroto e ele revira os olhos quando o instrumento começa a tocar na minha mente.

Ice ice, baby— cantarolo, beijando seu biquinho.

[...]

— Não tem como sairmos com esse carro por aí— ele contestou.

— Por que não?— devolvi, mais por implicância do que qualquer coisa— Ele tá... bonitinho ainda...

Nós dois encaramos o volvo prateado que tinha uma janela, um assento e uma porta a menos. Eu me aproximo do veículo e encaixo os dedos no mesmo lugar que Edward apertou enquanto eu...

O telepata bate palmas para interromper meus pensamentos e eu arregalo os olhos, tomando um susto.

— Não vamos ficar com esse carro. Eu vou comprar um novo— ele continua.

— Como? A próxima concessionária deve estar a quilômetros daqui e eu não vou poder ir com você.

Nós nos encaramos. O olhar apreensivo dele disse tudo.

— Ah........ Não.— eu respondi.

— Serão só algumas horas.

— Não! Você não vai me deixar sozinha aqui, Edward.

— Eu vou e volto antes que escureça, eu prometo. Mal vai ter tempo para sentir a minha volta.

— Edward, eu não quero ficar sozinha.— perdi a conta de quantas vezes expressei raiva e medo enquanto discutia com ele. Essa é qual? A vigésima?

Ele veio para perto para segurar o meu rosto.

— Vai ficar tudo bem, você vai ficar bem. Eu vou voltar logo.

Não, não, não. Afastei suas mãos e sacodi a cabeça.

Minha respiração começou a se acelerar conforme o medo me dominava. O pânico crescia, distorcia minha visão e eu me dei conta de que tinha mais de um motivo para não querer ficar sozinha. Eu não quero machucar ninguém e eu não quero que ninguém me machuque de novo.

Não quero que um outro vampiro me encontre.

Tudo voltou de uma vez, a mordida de Caim em meu pescoço e a dor infernal da transição. A facilidade com a qual ele quebrou o pescoço da minha melhor amiga, sem precisar usar nem metade da sua força. Eu não sei me defender, eu não sei fazer nada, eu não posso ficar sozinha. Eu vou morrer se eu ficar sozinha.

O olhar de Edward se tornou aterrorizado e ele me segurou de forma que eu era obrigada a encará-lo de volta.

— Tudo bem, eu não vou sair de perto de você.

Eu não conseguia me acalmar. Se pudesse, estaria chorando muito agora. Eu não quero sentir aquela dor de novo. De novo eu não consigo. Eu não vou aguentar se outro Caim entrar no meu caminho.

— Linda. Alysson, amor— ele me chamou e eu consegui me concentrar em seus olhos escuros— Eu estou aqui com você e não vou para lugar nenhum.

Parei por uns segundos, prendendo o fôlego.

— Desculpa— choraminguei e Edward me puxou para um abraço que eu não hesitei em retribuir, necessitada da segurança que sua presença me traz. Eu não queria surtar na frente dele, muito menos que ele soubesse exatamente o motivo— desculpa, mas eu não...

Mas eu posso ter medo, não é? Da última vez que os Cullen não estavam por perto, olha o que aconteceu. Eu perdi tudo. Não posso passar por aquilo de novo.

— Está tudo bem.— Edward afagou meus cabelos e eu fui me acalmando por estar nos seus braços. Fechei os olhos e aceitei o que ele dizia— Eu não vou deixar ninguém mais chegar perto de você, está me ouvindo? Ninguém nunca mais vai te machucar enquanto eu estiver aqui.

Eddie vai estar comigo para sempre. Eu não tenho o que temer.

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NOTA DA AUTORA:

Já sei até quais serão os comentários de vocês, vadias, mas de que adianta eu dar um trauma pra essa menina e não explorar?

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