Como estrelas no céu : SYT 2019
"Look at the stars
Look how they shine for you
And everything you do
Yeah they were all yellow."
(Yellow, Coldplay)
***
sexta-feira, 24.05. 2019
"A distância real torna-se meramente acessória quando os corpos ocupam o mesmo espaço no Universo. Aqui no presente- fuso"
(sol. , "antes e depois)
Saí discretamente, após acenos breves, puxando minha mala de mãos pelos corredores para chegar à tempo de pegar o vôo do Santos Dumont para o aeroporto de Congonhas às seis da tarde. Estava dado o início a mais um período de intervalo, quando eu finalmente saía do trabalho. Quem me conhece minimamente sabe que a palavra e (o próprio) trabalho cercam todas as coisas na minha vida. Todas. De forma que às vezes sinto como se eu vivesse nos intervalos em que não estivesse trabalhando. É impossível, contudo, não deixar de me questionar se deveria ser mesmo assim e até que ponto isso está ligando com o "ser adulta".
Os questionamentos eram muitos e para afastá-los, por ora, só balanço a cabeça e sigo como o planejado, me comportando como a "adulta" que era, e mesmo assim não escondi o sorriso quando vi outras pessoas, adolescentes em sua maioria e acompanhada pelos pais, vestidas à caráter para onde eu também estava indo. Ninguém, além dos meus pais (por segurança, prefiro não omitir nada muito relevante, afinal, o carma do "eu avisei" às vezes pode te atingir pesado), sabia com qual intuito eu embarcava agora, caminhando pela passarela, naquele avião. Alguns poderiam até saber que eu faria a ponte aérea para "passear" em São Paulo no fim de semana, mas ninguém sabia. Eu carregava comigo o peso de ser uma adulta disfarçada que amanhã colocaria sua "capa" de fã e iria cedo para a fila do show.
Para ser sincera, desde o início, eu sempre achei que estava deslocada, velha demais para "essas coisas". E, por essa razão, eu temia o agendamento do show, pois teria que admitir para mim mesma que sim, eu faço parte disso e vou gastar uma nota para, fazer parte disso.
Não é exagero dizer que essa situação foi absolutamente inédita na minha vida e não porque eu estava indo a um show. Felizmente, eu já havia ido há alguns nos últimos anos, ainda que nenhum de k-pop. Mas o que era efetivamente inédito era ter planejado tudo com tanta antecedência. Ingressos, passagens e reserva do apartamento 2 meses antes. Eu nunca tinha feito isso e posso dizer que em outros contextos, dificilmente, alguém ganharia de mim no quesito deixar tudo para última hora.
Durante o vôo eu tentei dispersar os meus pensamentos de todas as formas, ainda incapaz de compreender o que, de fato, estava acontecendo e para onde aquele avião estava me levando. Viajando entre a minha playlist e o meu bloco de notas do celular, preparada para criar alguma metáfora sobre fuso horário e corpos celestes (típico). Iludida, acreditando que minhas palavras fossem me salvar da máquina de criar expectativas.
Eu consegui me distrair satisfatoriamente, mas era certo que meu inconsciente trabalhava, pois me lembro de forma nítida de sentir um frio na barriga quando o avião passou a sobrevoar a metrópole iluminada, colocando-se entre os prédios em direção à pista de pouso.
Tudo seguiu como o planejado e do aeroporto eu deveria pegar um uber até o apartamento que havia alugado para passar o fim de semana com as minhas amigas. Alguns inseriram o virtual como predicado, afinal, nos conhecemos pela internet, é verdade. Mas isso, de certa forma, me incomoda. Afinal, elas eram mais reais que muitas coisas na minha vida, tão de carne, osso e sentimento, que a possibilidade de encontrá-las, todas juntas, já fazia meu coração bater ansioso.
Peguei um trânsito absurdo e, para quem me conhecida, era possível identificar que eu estava muito ansiosa. Não é incomum que eu puxe assunto com, basicamente, qualquer pessoa, incluindo, motoristas de uber. Mas eu falava sem parar. Contudo, não era um monólogo, o motorista que, infelizmente, não me recordo o nome, me contava sobre como dirigia para pagar as contas, mas que gostava mesmo de ser humorista. E como se fosse algo mais forte que eu, contei que estava em São Paulo para o Show do BTS, eu verbalizei ao vivo a cores pela primeira vez. Não sei exatamente o que eu disse para ele, mas recebi como resposta que eu era muito corajosa e que não deveria ter vergonha das coisas que eu gostava. São por essas coisas que vivemos, não é?, ele completou.
Me contaram que eu cheguei afobada e reclamando que o porteiro quis barrar a minha entrada, puta mesmo, mas eu não me lembro. Lembro de abraçar todo mundo e deixar ser contagiada por aquela euforia indescritível que sentimos quando sabemos que somos amados.
Naquela noite não conseguimos dormir. Jantamos, dançamos, cantamos, bem possivelmente, incomodamos os vizinhos, cortamos corações de papel, planejamos o dia seguinte e fizemos joguinhos quando já estávamos deitadas na cama de casal, todas as 4. Éramos incapazes de fechar os olhos, querendo antecipar o momento que sonharíamos de olhos abertos.
sábado, 25.05. 2019
"Quanto é o suficiente quando a distância pode ser medida em metros, mas o rombo no meu coração alcança duas mil léguas submarinas. "
(sol. , "antes e depois)
A ansiedade transpareceu novamente na fila do show, enorme já desde as primeiras horas da manhã, com boatos de que havia pessoas vendendo lugar na fila e várias confusões que acompanhamos apreensivas na madrugada anterior. Eu não me lembro com quantas, mas eu discuti muitas vezes na fila. Naquele dia ganhei o título de barraqueira, mostrando que, no meu caso, o signo solar às vezes pode incidir de forma bem intensa na minha personalidade. A "típica" ariana, pronta para chamar atenção dos "furões de fila", cobrar da organização do evento que controlassem as filas até chegar ao cúmulo de ir atrás da guarda municipal, muito preocupada que a falta de empatia das outras pessoas poderiam nos prejudicar e embaçar o que passamos os últimos meses planejando.
Quando ocupamos uma das grades laterais, após uma correria indescritível puxada por mim, após um aviso sério de que deveríamos segurar bem forte nas mãos uma das outras, eu tive certeza de que aquele programa estava pronto para receber o selo "perrengue chique". Estávamos há quase 12 horas em pé, mal conseguimos almoçar ou beber água, e o mar de pessoas nos imprensavam contra a grade.
E, por mais paradoxal que fosse, eu não conseguia esconder o meu sorriso. Eu estava genuinamente feliz olhando para a passarela mesmo que um pouco distante, tirando fotos com o meu arquinho do BT21 como se ali, eu pudesse ser quem eu quisesse, sem censuras.
Desde de muito antes que o show começasse, o estádio ecoava o som das nossas vozes, cantando em uníssono com as músicas que passavam no telão, como se o show já tivesse começado, mesmo que as estrelas ainda não tivessem sequer pisado no palco.
O sol despontava devagar, alheio à nossa ansiedade.
Finalmente, às 19h todas luzes se apagaram para, na sequência, reproduzir o VT de introdução. Os passos deles ecoando para 45 mil pessoas nos auto falantes. Meu coração parecia que sairia pela boca. Cada vez que o rosto de um deles era exibido, gritos histéricos, meus, inclusive, ecoavam em um audível desejo de boas vindas. BTS, aqui vocês estão em casa, os gritos queriam dizer.
O show de sábado não foi gravado, por isso eu faço questão de registrar que eu nunca vi alguém brilhar tanto em um palco como Kim Namjoon no dia 25 de maio de 2019. E olha que eu tinha experiência com isso de shows e artistas carismáticos. Há metros de distância eu podia sentir sua energia e como ele estava em êxtase em cima daquele palco. Era delicioso de assistí-lo desenhando corações, como se quisesse desenhá-los em nós, amor e ele eram a mesma pessoa ("sarang").
Sobre carisma, isso Kim Taehyung emanava. Era absolutamente encantador como ele parava no meio da passarela para encarar o mesmo ponto, acenar ou sorrir, simplesmente, querendo corresponder e retribuir a todo o amor que a ele era oferecido. Estou para dizer que nunca tinha visto um artista tão simpático e carinhoso com suas fãs. E, ao mesmo tempo, era dono de um olhar que foi capaz de emudecer o estádio, 45 mil pessoas tiverem suas memórias apagadas por algum tipo de hipnose quando as luzes se acenderam, provando de forma inequívoca o que era singularidade ("Singularity").
Eu nunca fui uma soft-stan, para falar a verdade, mas Min Yoongi sobre o palco do Allianz Parque era poder e possuía uma presença de palco absurda. Meus olhos brilhavam com a forma que aquele homem caminhava imponente pela passarela , recitando os versos de rap que eu conhecia, mas que soavam completamente diferentes quando o microfone estava em sua mão, confirmando por qual razão eu sempre valorizei uma versão ao vivo em detrimento das vozes encapsuladas no estúdio.
Eu fui surpreendida pelo desempenho vocal impecável de Kim SeokJin e fiquei sem ar quando ele apareceu sob os holofotes tocando piano compenetrado. No primeiro close no telão, eu soube que ele não era o homem mais bonito do mundo à toa, feliz por sentir o que era ser atingida por um beijo voador. Os cabelos loiros especialmente para o Brasil, a homenagem singela de quem podia dizer tudo com poucas palavras.
Jeon JungKook estava tão feliz, mas tão feliz, que suas bochechas pareciam estar doloridas de tanto exibir aquele sorriso fofo. Seus olhos brilhavam e eu, finalmente, compreendi a razão de ser de todas as metáforas com estrelas, poeiras cósmica e afins, pois era impossível descrever o que eram os seus olhos brilhantes. Ele me quebrou quando cantou Airplane pt.2 à capella, mostrando que playback aqui não. E não é preciso mencionar o que foi tê-lo literalmente voando sobre nós. Mágico não descreve nem parte das sensações que é ver Euphoria tocando os céus por ele, acompanhando pelo nosso coro de vozes incansáveis.
Park Jimin é belo, de uma perfeição fora do normal. Ele sorri com uma pureza única, como se desenhasse com os lábios a felicidade que sentia por estar ali. Eu não vou mentir, mas achei que tivesse algo de errado no sábado (o que entenderia mais à frente). E mesmo assim, ele não deixou nada à desejar na sua performance. Jimin é irretocável em todas as suas acepções.
Quando a setlist do show foi divulgada, eu fiquei realmente preocupada. Afinal de contas, estava fora de questão apagar logo na primeira solo, eu tinha que conseguir assitir o show todo, poxa!
Eu sou incapaz de descrever o que aconteceu quando Just Dance soou nos alto falantes. Foi algo que emudeceu uma pessoa absolutamente histérica e que há alguns minutos estava gritando enlouquecida em Not Today e dançando empolgada em Wings, mesmo que o espaço fosse mínimo, eu fazia questão de aproveitar tudo ao máximo.
Eu estava tão boquiaberta e estática que tive que pedir que gravassem para mim, pois segurar o celular seria um desafio enquanto eu estava tentando me localizar no universo. Meu Deus, o sol. é real e ele brilha mesmo, não conseguia deixar de pensar em uma reação pueril àquela presença brilhosa.
Fiquei feliz, pois mesmo que as minha metáforas fossem insuficientes e o meu poder de descrição limitadíssimo, eles estavam em algum ponto no caminho. Ainda que não o acompanhassem completamente. Elas diziam algo sobre ele.
A cor da pele de Jung Hoseok é linda e não tem nada a ver com aquela pele translúcida das fotos, era colorida. E existe algo no desenho do seu maxilar, ou na forma que ele passa a língua pelos lábios. Ele é belo e tão real que chegava a desconcertar.
Desculpem a sinceridade, mas o sorriso de Jung Hoseok é o mais lindo do mundo inteiro e não tentem me provar do contrário. Eu brigaria por essa afirmativa, subiria num ringue, levaria a tese para uma banca de doutorado, escreveria um artigo científico. E a prova é que esse sorriso me fez sorrir de doer as bochechas, ou sorrir tanto que esqueço que há músculos em volta meus maxilares, anestesiando qualquer outro tipo de sensação que não a de contemplá-lo. Me fez esquecer em que ano estávamos, que horas eram, onde eu estava, e de todo o resto. Precisa de mais alguma coisa?
O BTS fez daquele estádio sua casa e eu assistia encantada, às vezes até um pouco sem reação, ao espetáculo elaborado, coreografias perfeitamente executadas, muitos dançarinos, luzes e mais luzes, transições incríveis, uma cama no meio do palco, Jungkook literalmente voando, fogos de artifício. E eu vi tudo isso se tornar em uma noite de comemoração entre amigos. Eles se sentiam à vontade naquele palco.
Infelizmente, no sábado, o meu show acabou pouco antes de Seesaw. Eu estava ali de corpo, mas a minha mente tinha ido longe, um misto de arrependimento e frustração sobre a incapacidade de controlar as coisas e de que, nem sempre, o que fazemos é suficiente.
Eu chorei durante quase todas as músicas subsequentes e, no final, éramos nós e nossas lágrimas, tentando recolher os pedaços. Jimin, parecendo que entendia, fez das nossas lágrimas suas em The Truth Untold. E mesmo na tristeza, parecíamos viver uma sintonia intensa, platéia e palco, ali um pelo outro.
Na madrugada de sábado eu também não consegui dormir, me sentia pequena e angustiada. Era como se todo o encantamento inicial tivesse sido torcido pela minha mente em uma frustração esquisita. Fiz um chá e me encolhi no sofá, suspirando fundo, a garganta seca e precisei escrever sobre aquele sentimento de ser gota no mar. Ainda que fosse descobrir mais para frente que cada gota compõe a imensidão azul.
Por sorte, eu ainda tinha mais uma oportunidade de fazer parte daquele mar. O ingresso para o show domingo estava guardado na minha bolsa. Dizem que quando você se torna um adulto financeiramente independente, você passa a gastar o seu dinheiro com responsabilidade. Bem, avaliem vocês...
26.05.2019, domingo
"A imensidão azul marinho enfeitada por infinitos pontos brilhantes.
A expansão do seu coração para conseguir captar e sentir o belo que seus olhos nem sonhavam em presenciar.
Foi assim me ver no seu céu?"
A manhã de domingo foi bagunçada. Era como se eu estivesse de ressaca sem ter bebido uma gota de álcool, um desperdício, convenhamos. Chegamos atrasadas na fila, mas tudo valeu a pena quando encontrei os sorrisos de futuras amigas. Digo, dessa forma, pois aquele show me presentearia de formas que jamais imaginaria.
Desde o início, o segundo dia foi diferente. A entrada foi mais tranquila, a fila estava organizada e hoje havíamos trocado a pista comum pela arquibancada inferior, aliviada em poder, ao menos, esperar sentada pela show de hoje. A idade pesa e as minhas pernas doloridas agradeceram bastante. Além disso, dali eu conseguiria beber minha cerveja e finalmente, respirar de verdade antes das luzes se apagarem e tudo começar mais uma vez...
No domingo eu seguia exalando felicidade, mas o sorriso amplo era acompanhado de uma calma diferente. Não que essa calma tenha efetivamente transparecido no meu comportamento eufórico, dançando e pulando como se não houvesse nenhum risco de cair da arquibancada, contando com minhas amigas para me salvar quando quase, literalmente, caí para trás em um close desavisado no telão do Hoseok em Mic Drop. E eu tenho testemunhas.
Eu poderia repetir as descrições do dia anterior, mas posso me resumir a dizer que hoje eles se sentiam em casa, tão em casa que pareciam querer adiar ao máximo a despedida. No discurso final, os olhos de todos estavam marejados. E quando os vi sorrindo no telão eu me lembrei da sensação gostosa que era conseguir fazer outra pessoa sorrir.
Jimin explicou, finalmente, que estava doente no dia anterior e que nosso coro havia deixado-o emocionado, por isso fora impossível segurar as lágrimas. Meu coração já estava apertado e quando Yoongi disse, com todas as palavras que "a paixão do Brasil é diferente dos outros países"; Jin declarou que não sabia se eles estavam fazendo o show ou assistindo ao show das armys; Taehyung assegurou que teria sonhos lindos essa noite, nosso Mr. Lindo; e Jungkook disse que tínhamos sido perfeitos, soube que demos a eles dois shows incríveis de presente, talvez os melhores de toda a sua carreira.
Isso eu digo no meu lugar de fã brasileira convencida, tudo bem. Mas é certo que Min Yoongi nunca ouviu um fanchant tão alto em SeeSaw quanto em "São Paulo, província de Seoul" (referência à Wings Tour, 2017).
Quando Namjoon falou sobre a diferença de fusos entre o Brasil e a Coréia, eu soube que sim, existia alguma sintonia inexplicável entre eles e nós. Suas palavras me marcaram tanto que dediquei um história só para esse discurso (12 Horas, Kim Namjoon). Eu precisava entender e, para isso, quis transcrever com minhas próprias palavras.
"Sabem que eu amo muito, né?", meu coração quis explodir quando Hoseok disse em português, e eu compreendi que existem outras possibilidades no amar que não o amor romântico. Amar era esse sentimento de estar viva e não apenas existir na clausura de uma vida de intervalos.
E "eu fui feliz", é recíproco.
Naquele dia, eu assisti o show de cima, de forma que a metáfora do céu encaixa melhor que a do mar. E, sim, eu me sentia confortável sendo uma estrela no céu do Bangtan, pensando que sem a minha luz a imensidão não seria tão brilhosa.
Algo aconteceu entre os pequenos papéis laminados que voavam, os fogos e as lágrimas, impossíveis de segurar quando nem mesmo Jimin ou Jungkook as fizeram, e Jin e Taehyung mantiveram fixos no céu seus olhos marejados, digo, em nós. Eles eram sete oceanos e nós o céu que os cercava.
Entre aquele momento e hoje algo mudou a minha forma de me enxergar. Eu não vou saber dizer quando foi, mas começou logo quando voltei ao apartamento: eu contei a um dos meus melhores amigos, com quem me encontrei depois do show, que eu estive lá.
Em uma sequência sem ordem de preferência, hoje as pessoas mais importantes na minha vida sabem o que constitui o meu conteúdo como pessoa: palavras e sonhos. E isso não se esgota nunca, essa a vontade de viver intensamente, de amar e ser amada.
E saibam, BTS, vocês me ajudaram a ver isso.
Sim, eu faço parte disso, desse céu estrelado que brilha para eles e que brilha também dentro de mim.
Eu sou parte e também sou o todo.
Isso vai ficar sempre gravado em mim.
Obrigada, BTS.
🌌
Olá, estrelas!
Como estão? Espero que as minhas memórias tenham levado vocês de volta para aqueles dois dias incríveis. Mesmo que você não tenha estado lá, saiba que você também compõe essa constatação linda que brilha no céu do Bangtan.
Era isso que queria partilhar com as minhas memórias. Elas são datadas, um pouco confusas e contadas bem do meu jeito, mas espero que tenham chegado até vocês!
Sintam-se à vontade para fazer delas suas!
Beijos da Maria 💜
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