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48 | Arrependimento Tardio

Lissandre nem teve tempo de responder quando a demônio abriu as asas e voou até eles numa velocidade incrível, freando á centímetros deles, suas asas se abrindo com um estalo alto antes de planar no ar, os observando com certa curiosidade, antes de planar ao redor, as mãos na cintura enquanto um sorriso surgia nos lábios negros.

— Ora, ora... um humano e... — ela começou, analisando Ainzart de cima a baixo. — Você... — seu sorriso aumentou, os olhos brilhando de interesse enquanto planava de volta na frente deles.

Olhando de perto, ela parecia muito bonita, apesar de ser um demônio e Lissandre se impressionou. Ela tinha alguns ferimentos pelas pernas e cintura, além do braço direito torcido de forma dolorosa em uma posição estranha, mas a pele era rosa e os cabelos eram negros, um pouco bagunçados, mas ainda bonitos, caindo em ondas ao redor de sua silhueta.

Vestindo uma espécie de armadura de couro que marcava bem sua figura, até mesmo suas asas eram menores e bonitas, com penas negras graciosas ao invés de escamas como as de Ainzart. Seus chifres eram mais finos e suas presas eram bem menores comparadas com as de Ainzart e seus olhos eram roxos, apesar de menor que o demônio, ainda era muito maior que Lissandre.

— Você chegou bem a tempo, meu senhor. — a demônio ronronou, com um sorriso provocador. — Estava começando a me divertir, pensei que era hoje que morreria nessa belíssima paisagem.

— Você ainda fala demais. — Ainzart sorriu, quase nostálgico ao planar ao redor da demônio. — Se quisesse mesmo morrer, não estaria lutando.

— Por acaso me conhece? — a demônio murmurou confusa.

— Não. — Ainzart respondeu, sem desviar os olhos da demônio, se sentindo extremamente feliz por revê-la depois de vê-la morrer tantas vezes para protegê-lo.

— Podemos mudar isso. — a demônio sorriu, se aproximando de Ainzart com um ar sedutor e Ainzart recuou, evitando que ela o tocasse. — Eu sou Deena. E você? — ela ignorou completamente Lissandre, focando-se apenas no demônio.

— Belyal. — Ainzart pousou no chão ao lado de Lissandre, que olhava para os dois com uma careta confusa. — Pode me chamar de Bel, Dee.

— Hmm... você tem um cheiro delicioso, Bel... — ela sorria, farejando um pouco o ar e Lissandre, ignorado de lado, franziu o cenho. Ainzart tinha cheiro de sangue e suor, onde isso era "delicioso"? — Um demônio ajudando outro? — ela cruzou os braços abaixo dos seios, os empinando um pouco. — Isso não existe a menos que tenha algum... interesse em particular... — ela falava lentamente, voltando a apoiar o braço quebrado. — Tem algo que essa humilde succubus possa fazer por você para retribuir sua... gentileza? — ela até arqueou as sobrancelhas, enrolando uma mecha do cabelo no indicador com um sorriso sugestivo.

— Pode começar parando de soltar esse cheiro, não tenho interesse em succubus. — Ainzart cortou, recuando mais um pouco quando ela se aproximou mais.

— Que pena, sou muito boa no meu serviço. — ela lamentou, com um olhar de pena ao planar lentamente até pousar no chão, seus olhos por fim parecendo enxergar Lissandre. — Que gracinha... se fosse um inccubus, com certeza drenaria cada gotinha da sua vitalidade, meu bem. — ainda deu uma piscadela, mas Lissandre não tinha ideia do que era "succubus" ou "inccubus", então recuou para tomar distância e encarou Ainzart, sem entender por que ele parecia relaxado na presença da demônio quando ele mesmo disse para não confiar em demônios.

— Como não tem interesse naquela besta, posso ficar? — Ainzart encarou a succubus, que encolheu os ombros sem se importar e, sem esperar mais um segundo, ele voou até a besta, deixando Lissandre sozinho com ela, como se tivesse certeza de que ela não tentaria nada para feri-lo.

Deena não o faria, não era louca de atacar o mascote de outro demônio.

Lissandre tinha certeza de que ele estava com fome outra vez. Ainzart era capaz de passar o dia todo comendo, horas a fio mastigando sem parar. Lançando um olhar para a succubus, se sentiu incômodo com sua presença, de alguma forma parecia estar ficando de vela.

Como Ainzart decidiu comer, Lissandre também tirou sua refeição do anel, se recusando a dar qualquer passo até terminar de comer, sendo encarado pela succubus como se ela esperasse que ele oferecesse algo á ela, mas ele não só ignorou como comeu rápido pra não dividir. Quando os dois voltaram a caminhar, Deena começou a segui-los sem pedir permissão depois de ajeitar o braço no lugar, como se isso fosse completamente normal.

Durante o caminho, ela falava sem parar, contando histórias sobre suas "aventuras" (embora Lissandre suspeitasse que muitas fossem inventadas já que ela não parecia muito competente ou poderosa), reclamando do calor, ou simplesmente provocando Ainzart.

— Você não é muito de falar, não é Bel? — ela planava ao redor de Ainzart, observando-o com um sorriso astuto, parecia até um urubu esperando a hora da morte para uma refeição.

Pelo menos foi o que Lissandre pensou, irritado por aquela reclamona nem dar brecha pra ele reclamar de alguma coisa.

— Não tem nada de interessante no que você diz. — Ainzart respondeu, movendo o olhar ao redor. — Suas reclamações não são divertidas de escutar, prefiro que cale a boca.

Ela gargalhou, claramente se divertindo com a resposta.

— Ah, mas você gosta disso. Eu posso ver. — cantarolou e Ainzart revirou os olhos.

Ela era assim mesmo, irritante e tagarela. Mas em suas vidas anteriores, as posições eram invertidas. Depois de escapar da caverna, Ainzart seguiu sem rumo pelo bosque até voltar para o deserto, se lembrava de vagar e ser atacado por diversos tipos de bestas, até ceder pelo cansaço e Deena surgiu num momento oportuno, o resgatando.

Ele a seguiu por vontade própria, a demônio era bem amigável e apesar de provocadora, ela evitava contato físico como se detestasse isso. Ela era só de falar, não de fazer.

E antes, o havia ensinado a se fortalecer, roubar a força alheia através de seus núcleos de maana. Para ele, ela era como uma mestra, que o ensinou a ser demônio quando ele precisou ser um. Ver ela morrer todas as vezes nas mãos daquela Santa desgraçada ainda o enfurecia, ela era a única coisa mais próxima de uma "amiga" que havia feito. Dessa vez, ele podia fazer diferente, estava no controle do próprio corpo, muito mais forte do que antes e mesmo que a tenha encontrado semanas antes de quando realmente devia encontrar, estava decidido a mantê-la segura.

Lissandre, que caminhava atrás, olhava para os dois incrédulo.

— Dá pra pararem de flertar, estou enjoado só de ver. Ainda estou aqui, sabiam? — reclamou, vendo a succubus olhar por cima do ombro, o medindo de cima a baixo.

— E quem é esse mesmo, Bel? Seu mascote humano? Você cria humanos? É muito raro aqui em baixo, alguém pode tentar roubá-lo...

— Algo assim. — Ainzart respondeu.

— Eu não sou mascote nenhum! — Lissandre protestou, mas foi ignorado.

— Por que está arrastando um humano por esse lugar, Bel? Tem algo nele que eu não estou vendo? — Lissandre sentia um impulso de revirar os olhos cada vez que a succubus falava "Bel", arrastando o "e" como se gemesse a letra. Ela era irritante.

— Calada. — Ainzart mandou outra vez, olhando em uma direção. Deena demorou outro instante para olhar também.

— Outra besta? — Lissandre questionou e encarou a direção que eles olhavam, pronto para correr a qualquer momento, apenas para ver ao longe uma coisa preta correndo na direção deles. — O que é...? — começou, mas parou ao reconhecer a pelagem felpuda da criatura e seu latido fino de um filhotinho.

De repente, ele correu na direção do filhote, incrédulo e surpreso quando a bolinha de pêlos saltou em seus braços, a cauda se sacudindo frenética e sem controle enquanto choramingava e lambia seu rosto.

Lissandre nunca pensou que ficaria tão feliz em ter seu felpudinho de volta, era seu único consolo naquele mundo infernal. Em sua alegria, até mesmo ignorou que a coisinha parecia suja de sangue negro, além de estar o dobro de seu tamanho original. Havia crescido muito em poucos dias e Ainzart arqueou as sobrancelhas, surpreso por aquela coisinha estar mais forte.

Ele entendeu o que eu disse na caverna e foi treinar por conta própria? - o demônio pensou, se aproximando da criatura que ainda choramingava, lambendo Lissandre como se não o visse há anos.

— Eu disse que não comi essa coisa. — Ainzart nem perdeu tempo em reviver aquela discussão e Lissandre o encarou com desgosto.

— Considerando que come igual uma vaca o dia todo, é surpresa não ter mastigado a si mesmo ainda. — Lissandre retrucou, nada disposto a admitir que havia se precipitado, muito menos a se desculpar e Deena soltou uma gargalhada alta, até jogando a cabeça pra trás e batendo a mão na coxa enquanto Ainzart bufava.

Talvez manter aqueles dois irritantes por perto fosse alguma prova de resistência para sua pouca paciência, até começava a se arrepender de ter encontrado Deena antes do tempo.

Continua...

A Autora tem algo à dizer:

Dyen "Deena"

Idade: Algumas centenas aí

Altura: 2,11

Succubus de Linhagem Superior

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