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40 | Ao Resgate

Atenção:

Esse capítulo contém violência explícita e assassinato.
Leia por sua conta e risco.

— Noah! — Kalil gritou, avançando como uma tempestade.

Antes que Lissandre pudesse responder, os membros encapuzados se voltaram para Kalil, como se obedecessem a uma ordem silenciosa.

Eles ergueram punhais e lanças, prontos para defender o ritual a qualquer custo.O primeiro a atacar foi recebido por um golpe de lança. Kalil girou o corpo, derrubando dois cultistas com facilidade, mas mais deles vieram, cercando-o rapidamente, haviam quase vinte pessoas ali.

Lissandre, ainda tonto e com os pulsos, observava a batalha sem saber o que esperar, nem sabia que ele era bom com golpes de lança. Ele finalmente soltou as cordas que prendiam uma das garotas, partindo pra próxima, mandando a primeira correr para fora, mas sentiu o estômago afundar ao ver um dos membros da seita atacar Kalil com um punhal.

— Kalil, cuidado! — gritou Lissandre, quando viu uma lâmina brilhando na direção do pescoço do alfa, se encolhendo quando o viu desviar no último momento, agarrando o braço do atacante e quebrando-o com um estalo seco.

Enquanto isso, a pequena criatura felpuda corria pelo salão, esquivando-se das pernas e armas dos cultistas. Ela finalmente chegou a Lissandre, deixando o livro cair aos pés dele e olhando para cima, como se esperasse um agradecimento.

— Boa, garoto! Você é incrível! — e Lissandre cumpriu as expectativas do filhote felpudo, pegando o livro rapidamente, sentindo o couro quente e pulsante sob seus dedos.

Era como se o objeto estivesse vivo. Ele olhou para o reverendo, que continuava entoando as palavras do ritual mesmo sem o livro em mãos, pronto pra apunhalar outra garota.

— Não pode ser... — Lissandre murmurou, percebendo que o ritual continuava mesmo assim.

No centro do templo, o selo brilhante começou a mudar. Linhas novas surgiram, ampliando o círculo e conectando-se às poças de sangue ao redor. O sangue das garotas sacrificadas continuava a escorrer, alimentando os símbolos no chão, mas parecia se unir com o sangue dos membros da seita que Kalil matou, linhas de sangue continuavam sendo atraídas para o centro do templo.

O selo parecia se alimentar de toda a violência ao seu redor, crescendo mais brilhante a cada segundo.

Lissandre conseguiu libertar outra garota, que caiu em seus braços, fraca, mas viva, ainda sob efeito das drogas. Ele a colocou no chão e virou-se para o reverendo, segurando o livro.

— Você não pode fazer isso! — ele gritou. — Deixa de ser louco, seu velho pervertido!

O reverendo riu, uma risada baixa e assustadora que parecia ecoar pelo templo inteiro.

— O livro era apenas um guia, meu jovem! O ritual agora é inevitável. O sangue está fluindo, as palavras foram ditas... o portão será aberto.

Lissandre sentiu um arrepio gelado descer pelo corpo todo. Ele olhou para o selo, que agora pulsava como um coração, e viu sombras disformes começando a emergir do centro.

— Kalil! — gritou Lissandre novamente. — Temos que parar isso!

Kalil avançou sobre os últimos membros da seita, os afastando e abrindo caminho ao derrubá-los. Havia visto a irmã no meio das garotas amarradas, isso alimentou sua fúria e a cada corpo que caía, mais sangue se misturava ao chão, e o selo parecia se alimentar disso. Ele agarrou um dos encapuzados pelo pescoço e o jogou contra uma das colunas, derrubando dois outros no impacto.

Kalil percebeu o que estava acontecendo e parou por um instante, olhando para o chão.

— Maldição... — ele rosnou.

O selo já estava completo. As linhas no chão agora brilhavam intensamente, formando um círculo perfeito de energia. No centro, sombras grotescas começavam a se agitar, como algo prestes a emergir.

O reverendo levantou os braços, encarando o centro do selo com um sorriso de êxtase, alheio ao fato de a maioria dos membros de sua seita haviam sido mortos, ou mesmo os que estavam vivos, mas feridos, caídos no chão.

— Venha a nós, Grande Senhor! Aceite nossas oferendas e nos conceda seu poder!

Lissandre sentiu o livro pulsar em suas mãos novamente. Ele olhou para Kalil, que estava ao seu lado agora, ofegante e coberto de sangue.

— O que fazemos? — Kalil encarou Lissandre, a voz grave cheia de urgência. — Posso jogar a lança naquele puto, mas aí fico sem arma.

Lissandre não tinha resposta. Ele olhou para o livro, para o selo, para Anastácia, que ainda estava amarrada perto dele, sem ideia do que aqueles malucos tentavam invocar.

— Vamos... vamos tirar essas garotas daqui, é o mais importante. — Lissandre decidiu não se importar com o que aquele maluco invocava, precisavam fugir dali o quanto antes.

Kalil sequer questionou, soltando as outras duas facilmente, abraçando a irmã que chorava em choque. Ele ergueu a irmã e outra garota, olhando para Lissandre, que amparou uma terceira, mas havia uma quarta caída no chão, desmaiada.

— Não importa que os sacrifícios fujam! — o reverendo gritou, focado no selo, as mãos estendidas. — O portão já está se abrindo! Ó, Ainzart, Rei do Submundo, eu o invoco! Cumpra meus desejos!

Lissandre arregalou os olhos ao ouvir o que aquele louco disse.

Ainzart? O antagonista?? Que nem demônio era??? Como invoca alguém do submundo se nem no submundo ela está????

— Temos que ir agora! — Kalil disse às garotas, puxando-as na direção da saída, tentando despertá-las do estorpor das drogas, no entanto, os membros da seita não desistiriam tão facilmente.

Um deles, um homem corpulento com um punhal curvo, se ergueu e avançou contra Lissandre, que carregava uma garota desacordada e puxava outra pela mão.

— Voltem! Vocês pertencem ao Grande Senhor Ainzart agora! — gritou o cultista, os olhos brilhando com fanatismo.

Lissandre empurrou a garota que carregava para trás, colocando-se entre ela e o atacante e até tentou se esquivar, mas não foi rápido o suficiente. A lâmina encontrou seu alvo, cortando profundamente entre suas costelas.

Uma dor lancinante tomou conta de seu corpo, e Lissandre caiu de joelhos, a mão instintivamente pressionando o ferimento. Sangue quente escorria por entre seus dedos, pingando no chão.

— Noah! — Kalil, que estava á frente o chamou, correndo para ele, mas ele levantou a outra mão para detê-lo.

— Fique longe do selo! — ele gritou, mesmo enquanto a dor o fazia tremer, sentindo como se algo atraísse seu sangue, mesmo o pouco que ele deixava escapar entre os dedos. — Leva elas logo, Kalil! — mandou.

O selo pulsou como se tivesse recebido combustível para sua fome insaciável. As linhas que compunham o círculo mágico brilharam intensamente, e o símbolo pulsou, emitindo um ruído baixo, grave.

— É isso! — a voz do reverendo ecoou pelo templo, carregada de êxtase. — O sacrifício perfeito! O sangue de um puro! Ha ha ha ha ha! Eu sabia que você era especial! Matem ele! Drenem tudo dele! Ele é o que precisamos! — apontava pra Lissandre e Kalil, que ficou num impasse entre levar as garotas pra fora ou resgatar Lissandre, o olhou meio em pânico.

O reverendo estava ao lado do selo, com os braços erguidos, o rosto iluminado pela luz vermelha que emanava do chão. Os membros restantes da seita não passavam de cinco ou seis, mas ainda estavam armados e se aproximaram, ansiando cumprir a vontade daquele reverendo maluco.

Lissandre tentou se levantar, mas a dor o manteve no chão. Ele viu o reverendo avançar até o selo, com os olhos fixos na escuridão que agora borbulhava no centro. Era como se algo estivesse tentando atravessar a barreira entre os mundos, aquele som grave anterior começou a aumentar, era como o som de milhares de espadas se chocando ao mesmo tempo, cada vez mais alto, irritante, agudo, enquanto uma fenda surgia no ar, no centro daquele selo.

Kalil havia deixado a irmã e a outra garota no chão para enfrentar os membros da seita que se aproximavam, os cercando, e mesmo atordoada, Anastácia correu para o lado de Lissandre, tentando cobrir seu ferimento enquanto chorava e soluçava.

— Ainzart! — o reverendo exclamou, o sorriso se alargando em um gesto quase insano e Lissandre congelou, certo de que não ouviu errado antes, seus olhos se arregalando na direção do reverendo. Aquele louco estava invocando um humano?! — Grande Senhor, ouça nosso chamado! Aceite nossas oferendas e conceda-me seu poder!

O selo explodiu em um clarão de luz e sombra, jogando todos para trás. Lissandre protegeu o rosto com o braço, sentindo o calor intenso da explosão. Quando conseguiu abrir os olhos novamente, primeiro viu como o ar parecia se cortar ao meio e se quebrar, o cheiro de enxofre e sangue preenchendo o ar completamente.

Em seguida, uma criatura imensa foi se materializando no centro do selo, com enormes asas negras que se abriram, jogando uma rajada de ar em todos os presentes. Com enormes chifres negros retorcidos para trás, asas escuras como a noite e olhos carmesim, ele estava planando no centro do selo enquanto olhava ao redor, como se buscasse algo.

Os membros da seita que Kalil estava pronto para derrotar caíram de joelhos novamente, alguns chorando, outros murmurando palavras de reverência e devoção.

— Ele está aqui... — um deles sussurrou, a voz tremendo de emoção.

O reverendo deu um passo à frente, o peito inflado de orgulho e euforia.

— Grande Senhor, aceite este humilde servo como seu arauto! Conceda-me o poder para realizar sua vontade!

Ainzart virou lentamente a cabeça, seus olhos brilhantes, fixando-se no reverendo. Por um momento, o templo ficou em um silêncio absoluto, Lissandre estava alheio à dor entre suas costelas, o coração batia descontrolado quando os olhos do demônio se ergueram e então, pousaram em si, um sorriso suave começou a surgir em seus lábios.

Então, sem aviso, Ainzart ergueu uma de suas garras gigantescas e a desceu sobre o reverendo.

Continua...

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