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22 | O Retorno

Era madrugada quando Mirabel por fim soltou um suspiro aliviado ao ver que todos os feridos do vilarejo já estavam tratados.

Os médicos, exaustos, verificavam os pacientes com atenção enquanto ela tomava uma poção para repor as forças, sentando-se em uma cadeira. Com aqueles quatro alfas ao redor, ela aproveitou para trocar as roupas para um conjunto mais confortável para trabalhar e além da exaustão física e esgotamento mágico, ela se sentia feliz por ter ajudado tantas pessoas.

O céu começava a clarear quando ela notou os moradores que haviam ido descansar saindo de suas casas, planejando coletar materiais para reconstruir a vila. De uma trilha, avistou um grupo de caçadores com suas armas, eles se aproximaram do líder e conversaram por um tempo, Mirabel viu o rosto do homem ficar sombrio enquanto respondia, antes de se afastar.

Os três caçadores estavam sérios quando se aproximaram dela, que monitorava as pessoas na enfermaria improvisada.

— Você é a sacerdotisa que o líder mencionou? — a única garoa do trio falou, seus cabelos num tom castanho avermelhado estavam em uma trança embutida, usando bermuda de couro, botas e uma camisa desbotada com um peitoral de couro marrom, sua espada bem presa ao cinto. — Sou Linara.

— Mirabel, é um prazer. — Mirabel estendeu a mão, apertando a mão da garota que esboçou um sorriso suave, antes de olhar para alguns caçadores que haviam se ferido na emboscada.

— Como estão?

— Bem, na medida do possível. — Mirabel apontou para um que estava inconsciente. — Deixarei algumas poções de fortalecimento aqui, os médicos também irão receitar remédios. Deixarei anotado com o líder, ele poderá passar para os parentes dos pacientes para administrarem as doses de medicamentos. Se comerem bem e tomarem os remédios, irão se recuperar em pouco tempo. — sua voz estava fraca e baixa. — Sei que estou sendo rude, mas houve muitas perdas?

Linara apoiou a mão na empunhadura da espada, seus dedos se apertando por um momento ao acenar.

— Trinta e sete pessoas. — quem respondeu foi outro caçador, Nale, que apertava os punhos com força. — Foram enterrados ontem pela manhã, eram... a maioria eram civis. Tiveram as casas invadidas e roubadas. As... garotas sequestradas, eram de algumas dessas famílias.

Mirabel permaneceu em silêncio. Dizer palavras de conforto soaria hipócrita já que ela não os conhecia, então seu silêncio foi bem aceito pelo trio, que perdeu companheiros durante a invasão.

— Nalim, minha irmã, ela... — Linara finalmente quebrou o silêncio e Mirabel a encarou, se deparando com os olhos cinzas da garota cheios de aflição e desamparo. — Ela está... bem?

— Sim, está. Eu pessoalmente a curei e ela está sob os cuidados da guilda dos aventureiros. Ela está segura, mas é muito jovem pra retornar essa longa distância sozinha. Eu...

— Irei com vocês para buscá-la! — Linara se apressou em dizer, se aproximando mais alguns passos. — Eu mesma teria ido para solicitar a missão, mas como sobrou poucos caçadores no vilarejo... ela fugiu no meio da batalha...

— É uma menina forte. — Mirabel sorriu, abrindo outra poção para tomar e repor seu maana. — Corajosa e forte.

Linara acenou, feliz por saber que a irmã estava segura, mas pensar em quantas mortes houve na noite passada a fez voltar com o semblante carregado de melancolia. Havia perdido os parceiros de vigilia, além de alguns vizinhos e conhecidos, a irmã quase foi sequestrada e teve de correr para longe atrás de ajuda sozinha no meio da madrugada.

O céu já estava claro e a movimentação no vilarejo era intensa, os moradores se dividiam entre coletar materiais, reconstruir casas, preparar alimentos de forma comunitária para servir todos que trabalhavam.

Um pouco antes do almoço ser servido, Mirabel que havia sido hospedada na casa do líder da vila e adormeceu no instante em que tocou em uma cama. Não dormiu duas horas inteiras antes de ser acordada pela filha do líder que dizia que seus companheiros haviam retornado.

Mirabel se levantou apressada, trocando de roupas e se arrumando. Quando saiu, esperava ver a face relaxada ou indiferente dos alfas, jogando e brincando por aí depois de conseguirem resgatar as garotas e acabar com os bandidos, mas encontrou Mason apoiado contra a parede do pátio, uma expressão sombria, como se pensasse em muitas coisas.

Devon, Helena e Damian estavam reunidos em uma mesa, cercados por alguns moradores que serviam a mesa enquanto os enchiam de elogios e agradeciam por trazer de volta as garotas. Olhando ao redor, ela viu algumas meninas sentadas na ala usada como enfermaria, sendo tratadas pelos médicos.

Pareciam em choque, cobertas de sangue e machucados e ela quis ir primeiro nelas para vê-las, mas parou ao notar a expressão estranha dos alfas.

Eles não conversavam e isso era normal, Damian não era do tipo sociável e Mason só falava quando era necessário ou solicitado. Devon e Helena viviam para se alfinetar ou provocar os outros, mas era raro ver os quatro em silêncio, com expressão igualmente distantes e pensativas.

Ao ter certeza de que as meninas estavam sendo bem tratadas, ela seguiu até Mason, parando ao seu lado e diferente de como ele sempre fazia ao encará-la, ele não sorriu e estendeu a mão, esperando ela segurar a dele para depositar um beijo suave em seus dedos.

Pelo contrário, depois de cumprimentá-la, ele voltou ao silêncio, cruzando os braços ainda apoiado contra o muro, cruzando os tornozelos e olhando na direção em que Damian, Devon e Helena estavam.

— Está tudo bem? Parecem... deprimidos. — comentou casualmente. — A situação estava ruim? Eles... fizeram algo com as garotas? — Mason negou, sacudido levemente a cabeça.

Durante o caminho, tiveram tempo de questionar exatamente qual era a situação, mesmo apavoradas, as garotas disseram que o ômega estava perdido na floresta quando os bandidos o cercaram. Horas depois, ele entrou no cio e então, os bandidos começaram a brigar para ver quem o tomaria primeiro, elas estavam assustadas com toda a cena, vendo tantos sendo mortos.

Ele lançou um olhar significativo para Damian, que não parecia o mesmo depois de tudo o que aconteceu, sequer soube como explicar para Mirabel, então resumiu vagamente como encontrou os bandidos sendo atacados por um assassino, provavelmente um mercenário e no caminho de volta, foram emboscados por um enorme grupo de Velkors. Não foi um problema pra eles, mas ainda havia uma sombra na mente de todos eles que foram cercados por um demônio que sequer reagiu aos seus ataques e sequestrou um ômega bem debaixo de seus narizes.

Não queriam pensar no que aquele demônio estava fazendo, eram criaturas guiadas pelos impulsos e desejos, se tivesse se interessado por Lissandre, não o deixaria escapar, ainda mais com o ômega naquele estado, incapacitado.

— Havia velkors nessa floresta? — ela questionou, surpresa e Mason acenou. — Estranho... nessa região é muito difícil surgir bestas de ranking laranja pra cima. — ela comentou, notando que a expressão dele era ainda mais sombria, como se nem pensasse nisso. — Aconteceu mais alguma coisa? Damian parece... triste.

— ... Encontramos... Mira, nós encontramos Lissandre.

Continua...

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