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11 | Um Novo Plano

Uma centelha de esperança se acendeu no peito de Lissandre, talvez uma chance de parar aquele ataque, mas o demônio parecia ter outros planos.

De repente, Ainzart ergueu a mão até os lábios, aquelas presas assustadoras servindo como uma faca ao cortar a palma da mão. Lissandre se encolheu quando um sangue negro espirrou, sujando seu rosto e tentou virar o rosto quando o demônio pressionou a palma contra seus lábios.

No instante em que Lissandre percebeu o que ele fazia, cerrou os dentes, pressionando os lábios com força e tentando evitar que o demônio o forçasse a engolir seu sangue.

Sua atitude aborreceu o demônio impaciente, que com a outra mão, segurou suas bochechas, pressionando os dedos com força e o forçando a separar os dentes, Lissandre se viu abrindo um pouco os lábios sem querer.

Aquele líquido quente e com um gosto férreo e amargo invadiu sua boca, seus olhos antes vermelhos se encheram de lágrimas, um bolo surgiu na garganta enquanto tentava se debater e quando o sangue se acumulou em sua boca, o demônio ergueu um pouco mais a mão, cobrindo seu nariz, o forçando a engolir.

O sangue escorreu por sua garganta como ácido, queimando e ardendo por todo o caminho até o esôfago e talvez por não ter colaborado como o demônio queria, ele permaneceu o impedindo de respirar por um longo tempo, até que sua consciência começou a oscilar e esvair.

Sua última visão foi daquelas orbes carmesim o encarando com extrema satisfação, uma lágrima escorreu suavemente pelo canto dos olhos quando o que restava de forças se foi e finalmente caiu inconsciente.

««   »»

Ainzart não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas não é como se não pudesse se adaptar com uma mudança como aquela.

Até o momento, tudo ocorria como das outras vezes, caindo em um lago e acordando em uma cabana depois de escapar do palácio. Embora a condição da cabana fosse diferente, ainda era quase o mesmo cenário que viu das últimas vezes.

A presença daquele humano fraco era a única diferença que conseguia perceber e ainda sabia seu nome. Não era alguém simples, mas era tão fraco que não sentia qualquer ameaça vindo dele.

Seu instinto dizia para matá-lo de uma vez, mas havia passado tantas vezes por aquele cenário entediante do qual não podia fugir que a ideia de repetir tudo outra vez o fez hesitar e após considerar, concluiu que deveria recuar e observar primeiro.

Saber quem era aquele garoto, o que ele fazia ali e como o conhecia. Poderia invadir sua mente e tentar arrancar respostas dele, mas ainda não conseguia usar seu maana corretamente, seu corpo não estava acostumado.

O observou dormir no gramado com o rosto sujo de sangue por um instante, tinha certeza de que se parecia com alguém, mas não tinha ideia de quem. Ele era uma variante que não surgia em nenhuma de suas memórias. Sem esforço, conseguiu usar sua habilidade de sangue, sentindo seu sangue se mover no corpo do garoto, satisfeito por ter dado certo. Saberia onde ele estava e poderia matá-lo a qualquer momento.

Demônios eram criaturas que não reprimiam qualquer instinto, impulsivos e egoístas por natureza, não tinham qualquer tipo de repressão aos pensamentos e desejos. Ainzart ainda sentia uma imensa vontade de matar o garoto diante de si, e enquanto o observava, pensava em como poderia usar. Talvez uma cobaia para testar suas habilidades? Com seu sangue em seu corpo, poderia regenerá-lo e mantê-lo vivo quantas vezes fossem necessárias, contanto que seu coração estivesse batendo, poderia forçá-lo a continuar vivo.

Enquanto pensava, agachado na ponta dos pés, sua longa cauda se sacudia atrás de si de forma vagarosa, seus olhos vagavam ao redor por um momento, saboreando aquela estranha sensação de liberdade.

Havia vivido centenas, talvez milhares de vezes, mas desde que podia se lembrar, havia uma sensação indescritível de controle em seu inconsciente, o fazendo seguir sempre os mesmos passos que o levavam para a morte. Mesmo quando tentava mudar seu destino, as coisas sempre o levavam ao mesmo abismo e houve momentos em que pensou em se render, a frustração tomando conta junto de uma má vontade em viver.

Mas ele era um demônio, que não gostava de ser controlado ou domado por algo ou alguém, fosse outros demônios, deuses ou destino. Sua ganância anterior por poder, posses ou controle eram ridículas perto de sua atual ambição: liberdade.

E ele a tinha, finalmente.

Sentia seu corpo leve, a mente livre de qualquer pensamento deturpando sua visão e o convencendo lentamente a seguir aquele maldito plano e isso trazia uma indescritível sensação de felicidade, algo que ele não sentia. Nem estava acostumado a sentir algo assim e seu bom humor era a única coisa que o impedia de ceder rapidamente aos instintos de assassinar de um demônio. Seus olhos se voltaram ao garoto inconsciente no gramado, seu interesse por ele renovado.

Sua calda se enrolou ao redor de sua própria cintura, como um cinto enquanto se inclinava um pouco, encarando o rosto do garoto. Estava livre, havia conseguido evitar o golpe que o deixaria inválido, tinha suas asas consigo e não havia despertado em uma cabana abandonada e sozinho na floresta. A presença daquele garoto era um mistério e a única identidade completamente desconhecida para Ainzart.

O nome de um demônio era sua vida, no sentido mais literal possível.

Com o nome de um, era possível controlá-lo completamente e além da mãe de Ainzart, ele não sabia de mais alguém que soubesse seu verdadeiro nome. Aquele garoto saber seu nome e sua verdadeira origem o fez querer invadir sua mente e arrancar respostas, mas não tinha maana suficiente para alguma habilidade desse calibre.

Ele estendeu a mão, suas garras deslizando suavemente pela face do garoto, limpando os rastros do sangue que havia sujado seu rosto antes, enquanto seus olhos se estreitaram levemente, aquele desejo de matar que havia suprimido por um instante crescendo outra vez ao erguer uma mecha do cabelo do garoto com o indicador. Era um tom prateado que beirava ao branco, a garra de seu indicador enrolando a mecha antes de deixá-la cair e seu dedo deslizando até o pescoço dele, pressionando suavemente a carne tenra, bem acima de uma veia.

Poderia perfurá-la e então, o mataria na mesma hora.

Aquela fome insaciável de sangue e destruição voltou com força, sua respiração acelerou e seu coração bateu com força, um impulso irresistível de matar o fez pressionar a garra com mais força, perfurando a carne suave e uma gota de sangue surgiu, deslizando pela pele do garoto, que gemeu suavemente ainda inconsciente.

Por reflexo, o demônio recuou a mão, franzindo as sobrancelhas ao encarar o rosto do garoto, que franzia as sobrancelhas e espremia os lábios, antes de soltar um suspiro suave e sua face relaxar outra vez.

Ainzart inclinou a cabeça, suas orelhas pontiagudas se movendo um pouco inquietas e seu rabo se desprendendo de sua cintura, começando a se sacudir atrás de si. O garoto parecia dormir tranquilamente, ignorante do demônio que um segundo atrás quase perfurou sua garganta.

— ... Eu vou fazer de você meu mascote, coisinha feia... — disse num tom baixo, antes de encarar a gota de sangue que havia deslizado pelo pescoço do garoto, franzindo as sobrancelhas outra vez ao ver que o pequeno furo que havia feito já havia se cicatrizado e Ainzart sequer havia usado seu sangue pra fazer isso.

Lentamente, um sorriso se desenhou em seus lábios, revelando as presas afiadas enquanto abria as asas devagar, se preparando para testar suas asas que nunca usou antes. Depois de tantas vidas repetindo milhares de vezes o mesmo cenário, sentia que finalmente teria algo novo e divertido pra fazer.

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Ao abrir os olhos, a mente de Lissandre ainda estava envolto numa névoa de confusão. Piscando contra a luz suave do sol que filtrava através das árvores altas, teve um vislumbre do céu azul e com poucas nuvens acima de si.

Um calafrio percorreu todo o corpo ao sentir a grama úmida abaixo de si, as roupas úmidas e geladas no corpo e a leve neblina que se erguia pelo chão o deixaram ainda mais desconfortável.

Lentamente ele se levantou, a neblina cobrindo até os tornozelos enquanto dava alguns passos trôpegos em direção à trilha que o levaria até a cabana, mas mal avançou três passos antes de todas as memórias da noite anterior inundaram sua mente acompanhados de um calafrio de terror.

Cobrindo os lábios com as mãos, olhou aterrorizado para onde estava deitado, antes de seus olhos vagarem ao redor em estado máximo de alerta, mas sequer teve um vislumbre do demônio, muito menos algum sinal de sua presença, quase como se tudo aquilo não tivesse passado de um pesadelo.

Sem pensar duas vezes, ele correu de volta pra cabana, se convencendo de que o demônio não voltaria e quem sabe, tudo aquilo não passou de uma alucinação. Depois de trocar de roupas, ele se afastou em direção à floresta sem olhar para trás.

Foi um plano estúpido, aquela besta selvagem não o ouviria, estava apavorado com o que faria caso o visse outra vez.

Não podia descer para a vila no pé da montanha, não sabia se Mirabel e sua trupe havia partido, e não queria permanecer mais um segundo sequer naquela cabana e correr o risco de encontrar aquele demônio outra vez, então o jeito era atravessar a floresta na montanha até chegar em Suname, um pequeno vilarejo onde poderia se reorganizar e traçar um novo plano.

Estava confiante de que conseguiria alcançá-la a pé usando as roupas com reforço mágico, apenas não pensou que, quanto mais se enfiasse na mata, mais densa e fechada ela se tornava, ao ponto de precisar usar uma galho longo para afastar a vegetação e formar um caminho para si.

Com sua medíocre condição física, mal andou alguns quilômetros montanha acima antes de se sentar e descansar.

O sol já estava alto, o calor se tornava cada vez mais insuportável e a umidade da floresta era terrível. Lissandre queria e muito rasgar um pergaminho de teletransporte para longe dali, mas não tinha certeza de pra onde ir agora sem um fiel súdito o protegendo.

Todos os seus passos haviam sido planejados com a presença de seu repolho poderoso, mesmo que estúpido e selvagem, o protegendo a cada passo, mas aquele repolho se virou e mordeu sua mão sem hesitar.

Enquanto parava para comer uma de suas refeições, fez uma careta ao sentir o amargor do sangue do demônio no fundo da boca.

— Nunca alguém como eu fui tão humilhado nessa vida, aquele demônio arrogante... — parou de falar, sem querer cuspir qualquer ofensa.

Não tinha ideia do porquê o demônio o forçou a tomar seu sangue, ainda sentia o amargor férreo no fundo da boca e mesmo depois de comer e beber, o gosto ainda permanecia. Queria praguejar e xingá-lo até a última geração de sua família, mas temia que ele pudesse ouvi-lo como antes, então mordeu os lábios e se conteve, continuando a caminhar considerando a posição do sol como guia.

Já entardecia quando ele percebeu que o tempo começava a fechar. O céu cada vez mais escuro o fez acelerar os passos, mas não via qualquer sinal do vilarejo que deveria ter logo atrás da montanha.

Poderia ter cometido algum erro em seus cálculos?

Parou debaixo de uma árvore, puxando o mapa outra vez

— A montanha não parece tão grande assim. — resmungou, encarando o mapa com uma expressão perplexa. — Bom, devo estar próximo. Não é como se alguns quilômetros fosse grande coisa. — e então decidiu não parar para acampar, apenas ergueu uma pedra luminosa adiante e seguiu floresta adentro.

Continua...

A Autora tem algo à dizer:

Pedra Luminosa:

Uma pedra cristal moldada em diferentes formas, geralmente presas em algum suporte que permite que ela seja carregada. Com maana e runas de feitiços de luz imbuídas na pedra, ela funciona como lâmpadas ou lanternas.

Essas runas podem ser alteradas em feitiços de outros elementos para diferentes usos. O maana está condensado no centro, basta imbuir um pouco do maana do utilizador para conseguir acionar as pedras.

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