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02 | O Colar do Disfarce

Atenção:

Esse capítulo contém menção de abusos e tortura, leia por sua conta e risco.

Pelas informações daquele livro, ele seria chamado por seu pai e o veria pessoalmente depois de alguns anos o vendo à distância apenas para ser informado que seria enviado para uma mansão da família longe de Illumaris, e então no meio do caminho seu grupo seria atacado por bandidos.

Não havia muitas descrições de sua morte, apenas uma breve menção de como seu cadáver foi encontrado aos pedaços, com sinais de abuso e a causa da morte sendo intensa hemorragia interna causada pelos abusos. Estremecia de pavor cada vez que relembrava de uma descrição tão mórbida de si mesmo, não queria isso.

Havia cometido alguns erros bobos aqui ou ali, mas ainda não justificava a forma como era odiado e morto pel'O Criador daquele livro estúpido. Nem mesmo o antagonista principal tinha um fim tão deplorável quanto ele, onde estava a justiça? Ele era apenas um vilão menor e insignificante, por que O Criador focava toda a criatividade sádica apenas nele?

— Jovem mestre, há outro comerciante que deseja vê-lo. — uma criada informou, o tirando de seus devaneios e Lissandre suspirou, frustrado.

Para sua fuga, precisava de um item que a protagonista encontrava com um assistente de um comerciante ao azar.

Nos últimos dias, viu o rosto de dezenas de comerciantes, pediu para ver todo o estoque que tinham e nada do maldito colar e isso começava a deixá-lo impaciente. Em menos de duas semanas encontraria um final terrível, como podia ficar tranquilo?

Dando permissão para que o homem entrasse, ele sinalizou para que outra criada servisse mais chá, enquanto três figuras se curvaram a alguns metros de distância dele.

— Saudações ao sol do império, é uma grande honra estar na presença de vossa excelência... — um homem gorducho e atarracado começou, uma boina marrom espremida nas mãos com dedos gordos repletos de anéis.

— Não sou mais noivo do príncipe, apenas se refira a mim como mestre. — e o homem se curvou, recomeçando sua apresentação.

Era um vendedor de nome estranho, que estava só de passagem pela cidade para repor seu estoque antes de partir para o oeste quando ouviu notícias de que ele estava comprando itens exóticos.

Lissandre ouviu palavras similares vezes o suficiente para até mesmo imitá-las, seu olhar estava mais interessado nos assistentes daquele velho gordo com um dente de ouro.

De um lado, um homem mais robusto e forte, com porte de lutador, barba longa e cabelos raspados, além de uma cicatriz que atravessava metade do rosto e do outro lado, um jovem alfa, talvez da idade dele, que parecia intimidado e se encolhia em sua presença, os cabelos num tom de ferrugem e olhos cor de mel.

Uma sensação de familiaridade o atingiu e estreitou os olhos encarando aquele rapaz, que começou a corar e se encolher. Alfa medíocre, pensou com escárnio.

— Mostre o que tem. — pediu quando um silêncio se instalou na sala e mais que rápido, o comerciante sinalizou para que trouxessem todos os itens que havia trazido consigo.

Aneis espaciais, trajes com runas e encantamentos mágicos de fortalecimento ou aquecimento para dias frios, pergaminhos mágicos, muitos que ele já havia gastado uma fortuna comprando de outros comerciantes, mas que não se incomodou em comprar mais um pouco. Nunca era demais, ainda mais para a empreitada que planejava se meter.

Já estava entediado quando o homem terminou de mostrar tudo o que havia trazido, algumas joias que pareciam falsas e até mesmo tecidos ou qualquer outra tralha que juravam ser um item único de excelente qualidade e imbuídos com runas mágicas, tinham efeitos especiais no corpo e que valiam uma fortuna.

Lissandre havia sido alertado por uma das criadas sobre esse tipo de golpe, vendedores com itens únicos e raros, mas que todos eles possuíam, as chances de quase tudo o que oferecessem não passasse de lixo eram enormes, mas ele não se importava, comprando tudo sem se importar com o preço.

Não era o dinheiro dele no fim das contas.

O comerciante estava radiante, havia vendido para aquele jovem tolo e soberbo todas as quinquilharias que havia trago consigo e estava prestes a sair quando Lissandre o chamou outra vez.

— Pois não, sua exce... digo, jovem mestre? — se curvou servil, tentando ocultar o sorriso de satisfação.

— Apenas isso? — questionou e o gorducho inclinou um pouco a cabeça, confuso. Ele queria mais lix- Quer dizer, itens mágicos únicos? Lissandre observou o velho hesitar por um momento, olhando de relance para uma caixa, mas então acenou. — Tem certeza? Estou disposto a pagar o preço que for...

— Jovem mestre, esse humilde não ousaria fornecer algo de tão baixa qualidade...

— Apenas me mostre, eu decido se comprarei ou não. — O ômega insistiu e o velho começou a suar frio.

Aquela caixa era um item que um cliente devolveu antes dele ir até a mansão, como poderia vender um item defeituoso?

Enganar aquele jovem mestre com alguns itens falsos era uma coisa, ele nunca saberia ou se chegasse a descobrir, não poderia buscá-lo pois estaria longe. Agora, vender um item defeituoso o forçaria a voltar para trocar ou então, sua reputação já não muito confiável iria por água abaixo.

Ele conhecia os nobres, qual deles admitiria ter comprado imitações baratas por aí, sendo enganados dentro de suas próprias casas? O item defeituoso era outra história, não só poderia reclamar dele, como também voltaria com suas queixas das falsificações na primeira oportunidade.

Estava até trêmulo quando o assistente ruivo abriu a caixa e com uma luva branca nas mãos, ergueu um colar com corrente fina e dourada com um pingente simples, uma pedra pequena no formato de uma lágrima num tom azul claro.

Era simples, feio, rústico até e o velho suspirou em alívio ao ver que Lissandre parecia não ter interesse naquele colar com um olhar frio e indiferente.

Por outro lado, Lissandre sentia o coração batendo rápido no peito, a respiração curta e as mãos dando leves tremores ao ver aquele colar. Sim, claro! Como podia ter esquecido?

Mirabel havia saído a passeio pela cidade antes de ser assaltada logo poucos dias antes de partir da capital. No meio da perseguição, um jovem ruivo a ajuda, recuperando sua bolsa. Em agradecimento, ela oferece uma bebida e o rapaz aceita e enquanto conversam, ele até mesmo dá o colar para ela, dizendo ser algo que o chefe dele havia descartado como lixo.

Estava emocionado, um sorriso involuntário surgiu nos lábios, ocultos pela máscara.

Finalmente, o colar do disfarce!

Já em seu quarto, ele seguia andando de um lado a outro, tentando conter a empolgação.

Não era do tipo que iria saltitar por aí e gritar de alegria por alguma coisa, mas era exatamente assim que se sentia ao finalmente ter o colar do disfarce em mãos.

Era um item que Mirabel havia usado em todas as ocasiões possíveis em suas viagens futuras!

Um objeto mágico que não parecia mágico e  que não funcionava com o uso de maana, o que o tornava indetectável e impossível de ser desativado por outros magos.

Não alterava a aparência real, apenas criava ilusões para quem portava o colar, bastava se concentrar e manter sua aparência falsa em foco constante, assim podia manter um disfarce perfeito.

Toda a criatividade do autor ficou em como torturar os vilões menores que incomodavam a protagonista (ele incluso) e não em como explicar o funcionamento dos itens mágicos ou os outros tipos de poderes deste mundo, mas isso não importava para Lissandre.

Sabia como usar e para quê usá-los e isso era o suficiente.

Se sair por aí roubando os tesouros da protagonista acabasse a prejudicando, bom, isso aí era um problema pra ela resolver, não?

Continua...

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