𝐏 𝐑 𝐎́ 𝐋 𝐎 𝐆 𝐎
Notícias desagradáveis deveriam ser anunciadas antecipadamente, ao menos antes que de fato chegassem ao seu destinatário. Esse foi o primeiro pensamento que Matthew Morrison, — por ora marques Rotlander e futuro duque Hereford —, teve ao concluir a leitura da carta que claramente extinguiria com sua liberdade.
Ainda segurando o pedaço de papel que parecia tão pesado quanto às palavras nele gravadas, o marquês ajeitou-se em sua confortável poltrona que destoava do resto da precária arquitetura de seu minúsculo quarto, e observou, por algum tempo, as luzes do pôr do Sol invadirem a janela e refletirem nos lençóis de seda que cobriam a sua cama. Então, inevitavelmente, deixou escapar um profundo e pesaroso suspiro que, assim como ele, ansiava por liberdade.
Matthew teria de avisar sua companheira sobre a notícia que acabara de receber. Talvez ela pudesse salvá-lo dos grilhões que o prenderiam ao ducado. Talvez ela lhe trouxesse a solução para aquele problema.
O marquês, portanto, dobrou a carta meticulosamente e devolveu-a ao envelope que depositou em cima da escrivaninha. Em seguida, lançou a mão em um pedaço de papel e rascunhou uma curta missiva:
Preciso que venha à minha casa. É urgente.
M.
O jovem Lorde de penetrantes olhos azuis como o límpido céu de uma manhã quente, respirou profundamente antes de descer escada abaixo e entregar o bilhete ao menino Hassad, que havia se tornado seu garoto de recado desde ele estabelecera residência naquela parte mais reclusa do Oriente Médio.
Seus olhos acompanharam o menino até que o perdeu de vista. O bilhete traria sua salvação. Aquele pedaço de papel traria Anastácia: a mulher que em todos aqueles anos desde que se conheciam, jamais havia o deixado à mercê do caos. Àquela, com certeza, não seria a primeira vez.
Tentando manter-se sob controle, o marquês colocou as mãos nos bolsos de sua calça azul marinho e assoviando uma canção qualquer, adentrou em sua residência onde aguardou por aquela que lhe traria a solução para pôr seu mundo de volta aos eixos.
Ele não desejava voltar a Londres; não queria carregar o peso do ducado. Matthew gostava de ser livre e esperava continuar a usufruir de sua liberdade, sempre fora um espírito indomável, por essa razão jamais cogitou a possibilidade de criar raízes em Londres — ou em qualquer lugar outro do mundo. Tudo decorria perfeitamente bem, mas aquela carta não trouxe apenas palavras; ela trouxe o caos. O tipo de situação que apenas uma pessoa poderia resolver — e ela resolveria. Anastácia o salvaria. Ela o salvaria com certeza.
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Olá Ladies, tudo bem com vocês?
Sejam bem-vindas a Londres do século XIX! Espero que apreciem essa viagem como muito romance, intrigas, erotismo e paixão.
Anastácia e Matthew estão prontos para abalar a aristocracia inglesa. Londres jamais será a mesma! Disso tenham certeza.
OBS: criticas são sempre bem-vindas. Amo ler seus comentários, então faça uma autora feliz e diga o que está achando da história! Não me deixem surtar achando que está péssima rsrs.
CAPÍTULOS SERÃO POSTADOS TODOS OS DOMINGOS!
Beijos, Lady Luana Maurine
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