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36 - Diferente

"Ás vezes, amar alguém, dói".

— Lady Anastácia Morrison

Anastácia sempre apreciou a ideia de que era uma mulher forte e determinada; alguém que desbrava o mundo com muita coragem. Todavia, o que poucos sabiam, é que, no fundo, ela era uma mulher que também possuía inúmeras inseguranças, principalmente quando relacionado aos assuntos do coração.

Naquele determinado dia, por mais que tivesse tentado permanecer segura de si própria, temeu ter fracassado como mulher. Ela não era boa em lidar com sentimentos. Sempre fora considerada uma pessoa racional, e quanto mais pensava no fato de que Matthew estava ausente por horas na companhia de um antigo caso romântico, mais nervosa ficou. Sabia que o casamento de ambos não era de fato real, porém, de alguma forma, desejava que Matthew a amasse muito mais do que apenas uma amiga; um sentimento que ela deveria enterrar.

Naquele dia, um pouco mais cedo, após ter passado um bom tempo conversando com os colegas do professor Carter, Any foi diretamente para o hotel, acreditando que, devido a sua demora, Matthew estaria a esperando no quarto. Ledo engano. Matt ainda não tinha retornado, e a princípio, ela não se preocupou com a ausência dele. Todavia, conforme o ponteiro do relógio girou e as horas transcorreram, um incômodo sentimento pressionou o peito coração dela, como se quisesse sufocá-la.

Ao observar o pôr-do-sol pela janela, uma espécie de tristeza mesclada com a insegurança a atingiu.

O que Matt estava fazendo? Pensou, sentindo um caroço formar na garganta.

O dia cedeu o lugar para noite e o marido continuou ausente. Any manteve a esperança de que Matthew voltaria para o jantar, porém, desistiu um tempo depois e pediu para que subissem a refeição no quarto. Irritada, deixou de pensar no esposo e optou por procurar a veste de dormir. Foi exatamente naquele momento, enquanto segurava a chemise de algodão nas mãos, que o dito cujo adentrou, rindo, meio cambaleante pela porta.

— Any! Minha linda esposa! — exclamou, evidentemente alterado pelo álcool, e se aproximou dela.

— Está bêbado?

E cheirando a perfume de mulher! Pensou ela, indignada.

— Só um pouquinho! — Exibiu um meio sorriso.

— Matthew! Você passou horas ausente? Onde estava afinal? — Cruzou os braços avaliando o esposo dos pés à cabeça.

— Estava com Sarah, oras! — Balançou os ombros, como se aquilo não fosse nada demais. — Tínhamos tanto a conversar. Eu a acompanhei até a casa, ela me convidou para entrar, tomamos alguns drinques e quando eu vi já estava noite! Às vezes o tempo passa rápido, não é? — Tirou o fraque e afrouxou a gravata ainda presa ao colarinho amarrotado.

Inevitavelmente, os olhos de Any se encheram de lágrimas. Não conseguia acreditar que Matt realmente tinha feito aquilo e ainda por cima estava agindo como se não fosse a situação mais natural do mundo, o que absolutamente não era.

— Você estava até agora, bebendo na casa de uma mulher solteira, desacompanhado, e diz isso com a maior naturalidade, presumindo que eu deva aceitar essa situação sem fazer um alarde?

— Sarah é apenas uma amiga, Anastácia! — Rolou os olhos.

— Ela foi bem mais que isso em outrora.

Inesperadamente, o duque começou a rir em tom repleto de sarcasmo.

— Então você pode ter muitos amigos homens e eu não posso tomar alguns drinques com uma amiga? Isso me parece bem injusto e um tanto hipócrita da sua parte.

Anastácia arregalou os olhos absorvendo o duro impacto daquelas palavras.

Que merda estava acontecendo?

— É DIFERENTE, MATTHEW! — gritou, jogando as mãos para o alto. — Vocês nunca foram apenas amigos.

— Diferente, Any? Eu acredito que não. Pode nunca ter se relacionado de forma romântica com seus amigos, mas sei que a maioria deles é apaixonado por você e eu tenho que aceitá-los na sua vida, mesmo sabendo que qualquer um deles gostaria de tirá-la de mim.

— Isso não é a verdade. — Any murmurou, sentindo os olhos arderem com as lágrimas contidas.

— Ah é sim. — assegurou Matt. — Vamos começar por Hassan. Não sei como aquele maldito árabe não lhe propôs em casamento quando soube que você estava à procura de um marido. Ele sempre foi apaixonado por ti e continua na sua vida mesmo depois de nos casarmos, como se estivesse esperando tudo dar errado entre nós. Ainda assim, lá estava eu, aturando-o em nosso casamento. Não vamos nos esquecer do jornalista Sir Smith, o primeiro homem a qual declarou que poderia vir a ser o seu esposo. Você só não se casou com ele, pois o homem está apaixonado por outra. Como acha que eu me sinto ao saber disso, Anastácia? E lá estava você, trocando conversas e flertando abertamente com ele na nossa festa de casamento e eu, um tolo, permiti. Por fim, não devemos nos esquecer de Davies, é claro. Por muito pouco não se casou com ele, mas iria se eu não tivesse intervindo. Óbvio que aquele canalha sente algo por ti e é evidente que tu já veio a sentir algo por ele. Mesmo assim, apesar de haver um estranho sentimento entre ambos, ainda tenho que lhe aturar sendo amiga dele, e pior, sendo sócia de alguém que é o meu maior rival. Então não me venha julgar por eu ter passado a tarde na companhia de uma amiga, pois você não tem esse direito. Não quando eu aturo muito mais da sua parte, dia após dia.

Um caroço se formou na garganta de Anastácia ao ouvir tudo aqui. Não conseguiu se controlar e as lágrimas finalmente caíram.

— É diferente, Matthew. E no fundo, você também sabe disso. Eu nunca tive nenhum caso romântico com meus amigos. Você foi o primeiro homem que eu beijei, o primeiro com quem me deitei. Você foi a única exceção. E mesmo que exista ou tenha existido algum sentimento da parte dos homens, assim que nos casamos, eu impus um limite bem claro até onde nossa amizade pode chegar. É diferente, Matthew, porque meus amigos me respeitam e também respeitam a você. Nenhum deles teria te tratado da forma como Sarah me tratou hoje, fingindo que eu não existo, flertando abertamente contigo, como se eu nem estivesse ali. É diferente, Matthew, pela razão de que meus amigos respeitam o nosso casamento, embora não devessem respeitar, pois claramente tudo não passa de uma tremenda farsa.

Aquelas palavras atingiram ferozmente o peito de Matthew, como se uma bala tivesse perfurado o seu coração. Anastácia estava coberta de razão e ele se odiou por ter sido tão rude e injusto. Ela não merecia aquilo e talvez fosse tarde demais para se desculpar.

— Onde você está indo? — Ele a segurou pelo braço, antes que saísse pela porta.

— Vou alugar um outro quarto para eu passar a noite, pois eu me recuso a dormir ao lado de um homem que está exalando o perfume de outra mulher.

Determinada, Any saiu pela porta, deixando um Matthew completamente destruído para trás.

Sozinho naquele quarto, o duque sentiu as pernas fraquejarem ao se dar conta de que havia cometido um terrível erro. Caiu ajoelhado no chão frio, sentindo as lágrimas escorreram por seu rosto a medida em que o medo assustador de perder Anastácia o consumiu por completo. Como ele pode ter sido tão canalha? Como pode magoá-la? Como pode ter sido estupido ao ponto de ter estragado tudo.

Socou o chão gritando, odiando-se, chorando, desejando voltar no tempo e fazer a coisa certa. Mas não podia. Teria de enfrentar seus erros e as consequências que ainda viriam. Será que Anastácia seria capaz de perdoá-lo?

De uma coisa o duque tinha certeza: rastejaria atrás de sua a Any e imploraria por seu perdão. Mas ela não era sua Any. Nunca tinha sido afinal.

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(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

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