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29 - A Festa

'"Tão completa quanto o círculo da aliança dourada presa em meu anelar esquerdo, ligando minhas promessas ao meu coração".

—Lady Anastácia Morrison

A festa do casório mais esperado daquela temporada de 1889, ocorreu no salão de baile da residência White. Lady Katherine Morrison, conforme esperado, encontrou-se radiante de felicidade em receber os convidados para o casamento de seu único filho, o duque de Hereford. A alegria foi contagiante. Any, também se sentiu feliz. Estava certa de que tomara a melhor decisão. E, enquanto observava os casais que dançavam alegremente pelo salão, a rainha finalmente se aproximou.

— Lady Morrison. Parabéns pela sua união. — cumprimentou, forçando um sorriso.

Por um momento, Any quase não deu atenção a monarca, pois ainda era estranho ser tratada por um sobrenome diferente.

— Majestade. — Curvou-se em um pequena reverência. — Agradeço por sua presença.

A rainha uniu as mãos à frente do corpo e disse em tom frio:

— Tinha de ver se era real. Devo confessar que não acreditei nessa união, mas ao ouvir os votos de seu esposo, não me resta dúvida de que esse casamento é verdadeiro.

— Então o acordo será mantido? — perguntou sem receio.

— Obviamente. Dei a minha palavra a seu pai e não vejo razão para agir de forma contrária.

Anastácia suspirou o aliviada, mas o logo o temor voltou a anterior quando a monarca completou:

— A menos, é claro, que o casamento não seja consumado. Nesse caso, não há acordo a se manter.

Any trincou o maxilar.

— Não que seja da sua conta, mas posso lhe assegurar que o casamento será consumado. Embora eu deva acrescentar que, aquilo que se passa nos aposentos de um casal, diz somente a eles e a mais ninguém.

A rainha gargalhou achando graça.

— Estou certa de que o casamento lhe fará bem. Faz pouco tempo que és uma mulher casada e já compreendeu o princípio de moral de um matrimônio. Quem sabe agora, sendo seu esposo, lorde Morrison consiga colocar algum juízo nessa sua cabeça.

Aquela foi a vez de Any rir.

— Conheço Matthew há mais de duas décadas, sua Majestade. Se ele não conseguiu ter o mínimo controle sobre mim em todos esses anos, certamente não é agora que o terá.

Victoria fechou a cara no ato. Não gostou do rumo daquela conversa. Estava prestes a iniciar um debate fervoroso com lady, quando seu neto, Louis, surgiu inesperadamente, avançou até a Anastácia e a abraçou tirando-a do chão.

— Meus parabéns, Any! — Rodopiou a mulher no ar.

— Que bom que você veio! — Gargalhou alto, tão fora do padrão para uma mulher de respeito, segundo aquela sociedade deveras tradicional.

O jovem príncipe a devolveu ao chão.

— E por que não viria? Somos amigos, oras!

A rainha observou aquela excessiva demonstração de afeto e não apreciou nem um pouco os modos de seu neto. Aquilo não era a postura correra a se portar em nenhuma ocasião. Ele era um príncipe e deveria se portar a altura de seu título. Quando retornassem ao palácio, iria lhe dar um sermão que o deixaria de orelha vermelha. Onde já se viu, agarrar uma mulher daquela forma? Ao menos ficou feliz em saber que conseguiu manter tal lady escandalosa longe de sua família.

— Vamos, Louis! Já prestigiamos esse casamento, parabenizamos a noiva, devemos partir. — disse em um tom autoritário, que impediu o rapaz de contradizer a avó.

Sem graça, o jovem murmurou um pedido de desculpa e seguiu ao encalço da rainha que cumprimentou Matthew e depois deixou o salão.

Anastácia estava sentindo-se muito desconfortável sob aquele vestido bufante, os pés, presos naquele sapato apertado, começaram a latejar, soube, naquele instante, que não conseguiria suportar muito tempo naquela celebração. O cansaço estava à espreita.

Ao se aproximar da mesa repleta dos mais variados quitutes, o estômago da lady emitiu um ronco gritante.

— Realmente, acho prudente alimentar a fera dentro de si. Por esse rugido, deu para perceber que está faminta.

Any reconheceu àquela voz de imediato e virou-se para conceder a atenção ao amigo.

— Hassan! — exclamou empolgada — Estou tão contente que veio!

O árabe riu e envolveu a lady em um abraço.

— Nada no mundo seria capaz de fazer eu perder o seu casório, Any. Confesso que, no fundo, acreditei que você fugiria.

Anastácia gargalhou com gosto.

— Devo confessar que pensei em fugir. — E levou a mão a um pedaço de torta.

Hassan acompanhou a amiga e também decidiu se alimentar.

— Finalmente Morrison tomou a coragem de levá-la ao altar. Achei, até, que demorou muito tempo.

Ao ouvir aquela declaração, Anastácia quase se engasgou com o pedaço da torta.

— Foi necessário. — disse, desviando o olhar.

Hassan semicerrou os olhos escuros, claramente desconfiado, porém decidiu manter os pensamentos em segredo.

— De toda forma, tornou-se lady Anastácia Morrison, a duquesa de Hereford. Como se sente em relação a isso, minha amiga? — Um curto sorriso surgiu nos lábios dele ao fazer aquela indagação.

Any emitiu um ruído estranho e jogou os ombros para frente.

— Sinto-me completamente estranha. Acho que jamais me acostumarei.

Hassan riu alto.

— Bem... O que está feito, está feito. — Chacoalhou os ombros.

— De fato, está. — concordou Any.

— Agora, minha amiga, devo parabenizar o seu esposo, pois ele já está me fuzilando com olhar e eu não tenho a mínima intenção de morrer, ao menos não hoje.

Anastácia procurou por Matthew naquele salão e realmente o encontrou encarando a ambos, como se a qualquer momento fosse partir para uma briga.

— Sugiro que vá rápido! — Exibiu um sorriso travesso e voltou a atenção para a mesa a procura de algum doce.

Hassan, sorrindo, afastou-se da amiga e partiu em direção ao Matthew, tentando aplacar o péssimo mau-humor daquele duque rabugento.

Any, que ainda estava na missão de sanar com a fome, viu, pelo canto dos olhos, Sir Jonathan Smith passar por ela. Engoliu o alimento rapidamente e, esbaforida, chamou:

— Sir Smith! — O homem olhou para trás encontrando uma Anastácia muito furiosa — Aproxime-se! — ordenou ela — Parabenizou-me tão rapidamente e logo fugiu. Mas agora não me escapará!

Jonathan lançou um olhar rápido para os lados, e ao perceber que não tinha escapatória, esboçou um sorriso sem graça e foi ao encontro de Any.

— Agora que já estou casada, quero saber quem foi o vencedor da aposta envolvendo o meu nome. Sei que uma única pessoa apostou que eu me casaria com Matthew, quem foi que levou todo o dinheiro?

Jonathan pegou uma taça de champanhe de um garçom que passava por ali e Any fez o mesmo. O homem sorveu um gole do espumante, então encarou Anastácia e disse:

— Indiretamente, o dinheiro irá para você.

Any franziu o cenho, confusa, mas logo a lucidez lhe atingiu.

— Meu Deus! Matt apostou nele mesmo! Isso é errado, vão matá-lo quando descobrirem. É fraude!

A reação de Jonathan foi exatamente o oposto do que ela esperava, pois ele gargalhou alto ao ouvir aquela declaração.

— Não, Any! — Continuou a rir. — Morrison é inocente em relação a isso. Foi seu pai quem realizou tal aposta e estava tão convicto do fato, que eu nem sequer tentei dissuadi-lo do contrário.

Any arregalou os olhos, exasperada. Teve de forçar a bebida goela abaixo para não se engasgar.

— Meu Deus... — sussurrou, ainda aturdida, sem saber o que pensar a respeito daquela revelação.

— Parece que os pais sempre nos conhecem melhor do qualquer um. — disse o jornalista, escondendo o riso.

Any decidiu se manter calada, nem ao menos tinha qualquer palavra a declarar. Por sorte, Jonathan mudou de assunto ao indagar:

— Tem alguma previsão para o retorno da senhorita Lucille Adams?

Os lábios de Any se curvaram em sorriso discreto.

— Ela não retornará esse ano. Somente um pouco antes da próxima temporada, no ano que vem.

A expressão de lamento se tornou evidente na face do homem e Any se compadeceu de seu sofrimento. Era difícil gostar de alguém que estava a um mar de distância.

— Você era próximo dela?

— Não como eu gostaria, mas estávamos construindo uma amizade. É uma pena que ela teve de partir.

Naquele momento, uma ideia brilhante surgiu na mente de Any, logo ela disse:

— Informarei a você o endereço onde Lucile se estabeleceu na França, assim poderá lhe escrever uma correspondência.

Instantaneamente, a face do homem se tornou radiante de felicidade.

— Eu ficarei muito grato, Anastácia.

— Enviarei uma missiva ao seu jornal o mais breve possível. — Então advertiu: — Lucille está em uma missão sob meu pedido, se ela lhe contar algo a respeito dos meus negócios, peço para que não venha expor tais informações. Somos amigos, Jonathan, seria muito triste se deixarmos de ser.

O Sir arregalou os olhos indignado.

— Francamente, lady Morrison! Fere meu coração ouvir tais advertências. Sou um jornalista e não um mexeriqueiro. Sei até onde posso avançar com as informações. És minha amiga e jamais revelaria qualquer segredo seu sem a devida autorização. Tenha a minha palavra sobre isso.

— Ótimo! — declarou, sorrindo. — Acredito que Lucile apreciará sua correspondência.

O jornalista esboçou um pequeno sorriso. Sorveu mais um gole do champanhe, parabenizou-a novamente pela união e então se afastou.

Any que já havia saciado a fome, começou a andar pelos arredores, trocando conversas com os convidados, recusando educadamente pedidos de danças, rindo realmente feliz. No outro extremo do salão, quase escondida atrás da imensa cortina cor de salmão, ela avistou lady Davies, solitária, que a encarava seriamente. Sorrindo, Any caminhou até a mulher.

— Fico feliz que tenha vindo. Uma pena que seu irmão não a acompanhou.

Lady Davies abriu um largo sorriso, tão parecido com o do conde e falou:

— Albert não lida bem com derrotas, pior ainda quando o vencedor é lorde Morrison. Como bem sabe, essa rixa é de anos.

Any balançou os ombros. Não havia muito o que poderia fazer a respeito daquilo. Porém, compreendia a ausência do conde naquele casamento.

— Mas ele pediu para que eu lhe entregasse um presente, pessoalmente. Não queria que se perdesse junto aos demais. — revelou, entregando a Anastácia uma caixa vermelha, retangular e aveludada, que há tempos carregava com ela.

Any subiu o fecho dourado e encontrou uma placa prateada grafada com os dizeres "Lady Morrison". Era um típico objeto que se pendurava na porta de um escritório comercial.

— Acho que ele gostaria de que estivesse escrito "Lady Davies", contudo, os planos foram alterados. — disse Stephanie, ao fitar o presente do irmão.

Havia um envelope preso a tampa da caixa endereçado a Anastácia, mas ela o leria depois.

— Espero que ainda possamos ser amigas, já que não nos tornamos cunhadas.

Stephanie sorriu antes de afirmar:

— Já somos amigas, Anastácia. Nada mudou entre nós, e acredito que, mesmo que não tenha se casado com meu irmão, ele ainda continuará sendo seu amigo, se assim desejar.

Any balançou a cabeça confirmando. De fato, aquela foi a amizade mais inesperada daquela temporada e estava feliz por ter se aproximado dos Davies.

— Felicidades, lady Morrison. — Stephanie abraçou a noiva, despediu-se e finalmente deixou aquele salão.

Any aproveitou que ficará sozinha, retirou o envelope preso a caixa aveludada, segurou o fino papel nas mãos e começou a lê-lo:

Cara lady Morrison.

Primeiramente, desejo felicitações pelo seu casamento, embora eu deva confessar que sinto um profundo arrependimento por não ter realizado a proposta antes do duque. Eu não deveria ter adiado meus planos, mas você desejou me conhecer melhor e eu quis lhe conceder tal desejo (e disso não me arrependo). Todavia, devo acrescentar que o fato de que tenha se casado com meu maior rival, não altera em nada os termos de nossa sociedade. Sendo assim, tomei a liberdade de mobiliar um escritório em meu estabelecimento comercial, para que tenha a liberdade de usá-lo sempre que necessitar tratar dos assuntos a respeito de nossos negócios. Não era o meu desejo ter o sobrenome "Morrison" pendurado em algo que eu verei com frequência, gostaria que o destino fosse outro, mas como milady bem sabe, não podemos ter tudo que desejamos, não é mesmo?

Espero, Anastácia, que realmente seja feliz nessa união. Talvez tenha sido melhor que não tenhamos casados, pois somos detentores de uma personalidade deveras forte, eu não sou dado a ceder facilmente e você também não. Sempre estaríamos medindo forças e isso com certeza não seria saudável em um casamento. Contudo, deixo registrado nessa missiva que eu pretendo continuar fortalecendo a amizade que estamos construindo. Não é porque não nos tornamos marido e mulher, que não possamos ser bons amigos. É com muita sinceridade que eu revelo que tenho a mais alta admiração por você. Devo acrescentar, também, que sim, eu gosto de ti, Anastácia, não como um amante, apesar de que com o tempo o sentimento poderia evoluir para algo mais. Gosto da nossa amizade, mesmo que nos conhecemos a pouco tempo, saiba que eu sempre a defenderei como amigo e sócio. Conte comigo sempre que precisar.

Parabéns pelo casamento.

Albert M. Davies,

Conde de Bastille.

Anastácia sorriu ao concluir a leitura da carta e devolveu o envelope ao devido local. Davies realmente foi a maior surpresa daquela temporada, ela ficou realmente satisfeita em saber que, no meio de todo aquele caos, surgiu uma amizade. Nem tudo estava perdido afinal.

Quando a lady se virou para retornar a festividade, deparou-se com Matthew que vinha um tanto preocupado ao seu encontro.

— Any, seu pai está cansado e deseja partir.

Anastácia alterou o comportamento de imediato e ficou muito agitada. Não queria que o pai tivesse outra recaída.

— Pode pedir para a sua mãe informar a todos que iremos partir, não quero que papai venha se sentir mal por conta do cansaço.

Matthew, obviamente, ficou desapontado, mas não deixou transparecer. Ele, obviamente tinha outros planos para aquela noite. No entanto, não queria parecer egoísta pensando nas núpcias, quando sua mulher pensava no bem-estar do pai.

— Claro, avisarei. — E logo partiu a procura da mãe.

Anastácia lançou um olhar sobre o salão, procurando pelo pai, e o encontrou sentado em uma cadeira ao lado da saída, mantendo as mãos apoiadas na bengala, tendo no rosto uma expressão muito abatida. Rapidamente marchou até ele.

— Any, minha pequena. — disse o homem em tom exausto. Esse velho precisa descansar, então irei embora, minha filha.

— Tudo bem, pai.

Naquele momento, Matthew se juntou a esposa e repousou a mão sobre a cintura dela.

Com muito custo, lorde Thomas Lumb se colocou em pé. Any sequer tentou ajudá-lo a levantar, sabia que o homem era muito orgulhoso, detestava aparentar um inválido, algo que realmente não era.

— Já chamei a carruagem. — informou o duque, já deixando o salão.

— Que ótimo, realmente estou precisando de um descanso. — expressou Any, indo ao encalço do pai.

Porém, inesperadamente o velho girou o corpo magro e a encarou com uma expressão de extrema austeridade.

— Aonde pensa que vai, mocinha? — Any abriu a boca para respondê-lo, mas ele rapidamente a silenciou: — E não me diga que vais comigo, porque de fato não vai. Estará em núpcias e não velando o corpo ainda vivo de um idoso. Não irá a lugar algum comigo, ficará com Matthew e ponto final.

— Mas pai...

— Anastácia Lumb! Maldição. — praguejou irritado. — Anastácia Morrison! Não me venha com esse discurso mórbido de que não quer me deixar sozinho, devido ao fato imutável de que eu virei a óbito. Até onde eu sei, mocinha, és de determinada, mas não ao ponto de controlar a morte. Eu morrerei de qualquer forma e nada poderá fazer a respeito disso. E sinceramente, não quero que me veja morrer, nenhum pai deseja isso para a sua filha. Então, minha filha, você ficará ao lado de seu esposo e aproveitará as suas núpcias. Se ousar a me desafiar, saiba que sou eu quem fugirá de casa e você bem sabe que em termos de determinação, nós somos exatamente iguais.

Any arregalou os olhos verdes, ficando profundamente impactada com as ações do pai. Matthew, que permaneceu calado o tempo todo, escondeu o quanto ficou animado com aquele discurso, não queria parecer egoísta, embora tal sentimento tenha sido maior que o bom senso.

— Ao menos prometa que me avisará caso venha a se sentir mal.

— Isso eu posso fazer, minha pequena. — Abriu um sorriso que evidenciou todas as rugas estampadas naquele rosto cometido pelo desgaste do tempo.

Então o duque de Pennesburg se despediu dos noivos e foi embora, deixando uma Anastácia receosa para trás.

— Matt, podemos usar a saída do meu pai como pretexto para partimos?

O lorde não se conteve e exibiu um largo sorriso antes de dizer:

— Acho essa uma ótima ideia. Avisarei os convidados. — E logo rumou determinado a cumprir aquela missão.

Any permaneceu imóvel ao lado da porta, fitando a aliança dourada em seu anelar esquerdo, pensando, mais uma vez, no fato de que realmente se casara e com Matthew. Um sorriso ocupou seus lábios. Realmente estava feliz.

Uma comoção tamanha se formou no salão e Anastácia virou o corpo de modo observar os acontecimentos. Os convidados, em uma agilidade impressionante, arrumaram-se de modo a acompanhar a saída dos noivos.

— Vamos, Any. Mamãe disse que já havia ajeitado nossas coisas na carruagem. — informou, Matt, segurando na cintura da mulher, guiando-a para fora do salão.

A pequena multidão os acompanharam até Any subir no transporte. Matthew demorou um pouco mais tratando de algo com a sua mãe. Exatamente naquele momento, enquanto Anastácia aguardava pelo esposo, Rosália surgiu na janela.

— Está levando a chemise que eu te dei?

Any arregalou os olhos e se aproximou da espanhola.

— Sim! — exclamou aos cochichos — Está no meu baú.

— Ótimo! — expressou, Rose. — Depois quero saber de tudo! É o mínimo que pode fazer depois de ter ocultado tanto de mim.

— Pelo amor de Deus, Rose! Você não tem jeito! — A espanhola apenas riu e se afastou ao ver Matthew adentrar na carruagem.

— Pronta? — indagou o duque.

— Sim.

Matthew deu ordem ao cocheiro e a carruagem seguiu o curso, deixando a residência White e seus convidados para trás.

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Era um trajeto um tanto longo de Mafayr até a nove residência do duque que ficava aos arredores de Londres. Estranhamente, Any seguiu calada, mantendo o olhar na paisagem em movimento, evitando encarar Matthew que se tornara o seu esposo.

Perdida em suas inseguranças, esqueceu-se que o sapato apertado a incomodava até que sentiu os pés latejarem novamente.

Subiu o vestido bufante revelando parte da extensão da perna coberta por uma fina meia branca e arrancou aquelas desconfortáveis botas de renda.

— Ufa! — exprimiu aliviada — Finalmente me livrei desse instrumento de tortura.

Matthew, que estava sentado no banco de frente a esposa, apenas sorriu e disse:

— Dê-me seu pé. Cuidarei de você, pequena Any.

Anastácia prontamente colocou o pé sobre a coxa firme de Matthew que começou a massageá-lo provocando nela uma prazerosa sensação de alívio.

— Hummmm. — gemeu, fechando os olhos, relaxando o corpo sobre o banco acolchoado da carruagem.

Aquele gemido baixo e inocente despertou em Matthew um desejo incontrolável de torná-la ali mesmo, sobre aquele branco, pouco se importando se o cocheiro ouviria os gemidos altos que sairiam da boca de Anastácia. Ao pensar naquilo, a rigidez se formou entre suas pernas e ele se remexeu no assento, tentando manter-se sob controle. Any merecia mais do que aquilo. Não seria adequado perder a virgindade daquela forma. Teria de ser algo inesquecível. Matt se sentiu um selvagem ao ter a mente ocupada por pensamentos tão infames.

Prosseguiu a massagear os pés da esposa, mas a cabeça estava em outro lugar, longe dali. Evitou a olhar para a face de Anastácia, tentou não pensar em sua respiração saindo pelos lábios entreabertos, tampouco olhou para as pernas demasiadas expostas sob aquela meia branca tão fina e sensual. Aquilo era uma imagem muito perturbadora para seus ânimos agitados. Dissipou aquelas tentações, recordando-se de suas responsabilidades com os arrendatários e todas as pendências que ainda tinha de resolver naquele mês. Imerso em seus problemas, Matthew demorou a notar que Any havia dormido, até ouvir um ronco baixo escapar da boca dela. Ele se esquecera que sua amiga costumava roncar quando estava muito cansada. Cessou a massagem e ajeitou a mulher no banco. Estava feliz por ter se casado com sua Any. Estava completo afinal.

_____ 💃_____

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá, ladies! Tudo bem com vocês?

Primeiramente, quero agradecer pela paciência e por sempre me apoiarem!

Confesso que me empolguei escrevendo e quando vi tinha escrito um total de mais de 5 mil palavras. Não consegui revisar tudo, então postei apenas a parte que consegui dar uma revisada por cima. Como semana passada não atualizei a obra, na quarta-feira postarei mais um capítulo que é a segunda parte desse.

Espero de verdade que estejam apreciando a história!

Não esqueça de clicar na ⭐️ e deixar seu voto 🥰

Bjus e até quarta!

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