Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

24 - Ironias

"Malditas sejam todas as baratas que certamente vieram do inferno".

Lady Anastácia Lumb

Ao chegar no The Royal, Matthew se aproximou do balcão de bebidas e pediu que lhe servissem uma dose de um bom uísque escocês. Tentando acalentar o péssimo humor, ele sorveu a bebida forte em um só gole e pediu por outra.

Um misto de emoções se agitava dentro do homem. Ele estava furioso, frustrado e indignado. Culpava, é claro, Anastácia por ter desencadeado o pior que havia nele.

Perdido em seu mar de fúria, manteve o olhar fixo no líquido âmbar em seu copo, e então avistou, pelo canto dos olhos, a sua suposta salvação.

— ROSÁLIA! — gritou, chamando pela espanhola, antes que ela se afastasse.

Rose, um tanto descontente, aproximou-se do lorde e o encarou com uma expressão nada boa mantendo as mãos na cintura em uma postura desafiadora.

— Preciso de uma mulher e com urgência. — ordenou com muita arrogância.

Rose arqueou a sobrancelha o analisando.

— Pôs um fim no período sabático, Vossa Graça? — provocou com acidez. — Depois de tanto tempo, cheguei a acreditar que havia renunciado às atividades sexuais, duque.

Matthew uniu a sobrancelha ao centro da testa fechando a cara.

— Isso não é da sua conta! — retrucou rispidamente.

Rosália apenas sorriu. Estava para nascer o homem que pudesse a intimidar com grosseria. Morrison certamente não a intimidava.

— Prefere uma mulher de baixa estatura, longos cabelos negros e olhos verdes cintilantes? — Os lábios da mulher curvaram-se em um sorriso cínico.

Por Deus, Rose acabara de descrever Anastácia?! Matthew pensou alarmado.

— Quero exatamente o oposto! — esbravejou, perdendo a paciência.

— Seu pedido é uma ordem, milorde. — disse, a espanhola, em tom de ironia. — Todavia, meu caro, terá de aguardar até que eu providencie suas acomodações, não esperávamos receber um membro tão ilustre.

Matt revirou os olhos e murmurou:

— Que seja.

Rose fingiu que não o ouviu e rapidamente se afastou daquele duque rabugento.

_____ 💃_____

Era para ser apenas uma noite comum, pouco agitada, mas, em contrapartida, em tal determinada ocasião, Anastácia e Matthew resolveram aparecer no The Royal com seus respectivos pedidos inesperados. Rose até acharia graça da situação, se não odiasse ironias. Morrison, depois de tanto tempo hibernando, decidiu despertar a vida sexual justamente naquela noite em que Anastácia enfiara na cabeça que desejava observar um ato sexual, sob o argumento, segundo ela, da necessidade em adquirir alguma experiência no assunto. A ideia pareceu ultrajante de início, mas logo Rose ficou aliviada, pois poderia ter sido pior. Any era bem capaz de pedir para ela que encontrasse alguém disposto a lhe introduzir na vida sexual, por sorte não o fez. Dos males o menor, desejava apenas ver o ato com seus próprios olhos e Rosália teria de providenciar tal desejo, caso contrário Any pediria para outra pessoa e tudo se tornaria um caos.

Rose tinha meios de possibilitar que Anastácia espiasse algum casal. Após tantos anos naquele ramo, a espanhola sabia que homens possuíam os mais variados tipos de fantasia, inclusive o de observar as relações de terceiros. Ela, muito esperta, mandara reformar um quarto que abrigasse uma câmera escondida, onde por meio de pequenas frestas, alguns clientes com gostos um tanto peculiares poderiam observar discretamente as relações íntimas de outras pessoas e, assim, satisfazerem-se.

Any comandava o clube, administrava as finanças, mantinha-se a frente das compras, dos pedidos de afiliação ao clube e de toda parte burocrática. Mas era Rosália a responsável pela parte operacional, desde organização das garotas até a forma como conduzia as atividades relacionadas a satisfazer os homens. Any sequer caminhava pelos quartos, mal sabia o que ocorria por lá. Porém, naquele dia, adentraria em um mundo sem volta, e Rose soube que Any jamais seria a mesma.

— Tem certeza de que ninguém saberá que estou aqui? — indagou, a lady Lumb, mais uma vez, analisando o espaço um tanto apertado em que teria de se esconder.

— Absoluta. Não é a primeira pessoa a ocupar esse lugar, tampouco será a última. Basta ser discreta e ninguém desconfiará da sua presença. — assegurou com firmeza.

Anastácia, ainda receosa, observou a entrada daquela porta falsa, e por um instante, quase mudou de ideia. Entretanto, decidiu prosseguir com aquilo, cedo ou tarde teria de lidar com aquela situação, era melhor que se livrasse o quanto antes.

— Rose, pelo amor de Deus, coloque alguém nesse quarto que realmente saiba fazer as coisas do jeito certo. Eu preciso aprender isso. Não quero chegar na minha noite de núpcias temendo por algo. Não quero parecer tão inexperiente.

Rosália gargalhou alto.

— Sabe que isso não vai funcionar. É algo que apenas se aprende na prática, Any. Não adianta fingir, o homem que se casar contigo, saberá que és inexperiente no primeiro ato. Isso é um fato.

Lady Lumb suspirou profundamente, pensando que deveria ter tido a coragem para perder a virgindade há alguns anos. Nunca cogitou a possibilidade de que a castidade, algum dia, seria um problema.

— De qualquer forma, sentirei mais confortável se ao menos souber o que esperar disso tudo.

— Pelo menos isso. — expressou, Rose e completou: — Então já sabe... Quando os ocupantes deixarem o quarto, basta puxar essa alavanca — Mostrou o compartimento acoplado na parede interna do cômodo secreto — E estará livre para retornar a seus afazeres.

A lady respirou fundo, e a pequenos passos inseguros, adentrou no compartimento minúsculo. Rose, por sua vez, virou-se para deixá-la a sós. No entanto, antes que deixasse o aposento, a Any segurou-a pelo braço, impedindo que partisse.

— Diga-me quem enviará para esse quarto? — Nos olhos dela surgiu a sombra de um pavor.

— Lorde Estevam Clark, irmão mais novo do visconde de Albany.

Any foi capaz de abrir um sorriso. Tal homem era um membro assíduo do estabelecimento, embora fosse uma pessoa deveras reservada. Todas as conversas que tiveram o decorrer do tempo que estava à frente do clube, não passaram de cordiais "bom dia", "boa tarde" e "boa noite". Ainda assim, lady Lumb o considerava um homem charmoso e interessante. Era belo ao seu ver, não seria nada difícil admirá-lo em sua nudez.

— Lembre-se: Silêncio. — advertiu, Rosália, fechando a porta secreta que se tornara, as vistas dos inocentes, apenas um quadro pendurado em uma parede qualquer.

Torcendo para que tudo ocorresse da melhor forma, ela saiu pela porta do quarto número quinze, deixando Any a sós com segredos que jamais poderiam ser revelados.

_____ 💃_____

Matthew Morrison sentia-se levemente entorpecido pelo álcool após ingerir a terceira dose de uísque, quando uma mulher alta, magra, de cabelos loiros como fios dourados e olhos azuis como o céu diurno, aproximou-se dele.

— Rosália pediu para que eu o acompanhasse. — disse ela, com um carregado sotaque estrangeiro que Matt não identificou.

— Ótimo! Já estava a tempo. — Levantou-se da cadeira e acompanhou a dama até os cômodos superiores em que ficavam os quartos privativos.

Seguiram em silêncio até o destino. Não havia muito o que conversar. Para ela, o duque era apenas um trabalho a ser concluído e para o lorde, ela era somente uma mulher com quem poderia dar asas às suas libertinagens. Tratava-se apenas de negócios e nada a mais.

Ao subirem a escada, encontraram com lorde Estevam Clark, acompanhado por uma outra dama que também seguiam para o mesmo local. O outro casal seguiu na frente, pois o corredor era demasiado estreito, e quando o homem estancou, pálido, em frente à porta do quarto, uma expressão de terror o atingiu.

— Morrison, podemos trocar de cômodo? Esse é o número quinze e eu detesto números ímpares.

O duque escondeu o riso. O lorde realmente parecia apavorado e não era certo zombar de alguém em apuros.

— Com certeza, Clark. Não tenho problemas com números de qualquer natureza. — E logo rumou em direção ao quarto escolhido.

Aliviado, o outro homem adentrou no cômodo — para seu alívio, de número par — e Matthew entrou no outro quarto, pensando consigo mesmo que às vezes as pessoas tinham manias deveras estranhas.

_____ 💃_____

Do outro lado da porta, enumerada com o algarismo quinze, encontrava-se no interior de um compartimento minúsculo e escuro, Anastácia Lumb cujo coração disparou acelerado no peito quando as luzes se acenderam e vozes soaram dentro do quarto. O coração dela gelou no mesmo instante ao reconhecer o timbre forte e seguro de Matthew Morrison: o homem que não deixava seus pensamentos. E, de todos os lugares no mundo em que ele poderia estar, por ironia do destino, passou a situar justo naquele quarto, bem naquela noite. Any desejou estar em qualquer lugar menos lá.

Porém, mesmo que se arrependera de ter tomado a estúpida ideia de seguir com ações excessivamente escandalosas, lady Lumb não conseguiu evitar tirar os olhos da pequena fresta a qual conseguiu observar tudo que se passou naquela cama.

Matthew, para surpresa de Anastácia, não beijou a mulher nos lábios, mas em contrapartida, a boca dele percorreu por outros lugares deveras íntimos, começando pelos seios da alemã Anelise, que gemeu alto ao sentir a língua do duque percorrer o mamilo rosado

Anastácia, ali escondida, detestou observar aquela cena, embora o corpo, tomado pelo mais puro desejo, reagiu de uma maneira que quase a enlouqueceu.

Matt tirou as vestes da dama em uma agilidade impressionante que deixou Any abismada. E quando ele se despiu do fraque, do colete — e raios! — daquela fina camisa branca, Anastácia levou as mãos à boca para suprimir a arfada traidora que quase a entregou.

O duque ficou seminu, trajando apenas a calça preta e Any admirou, extasiada, as suas costas largas perfeitamente esculpidas em músculos. Como se já não conseguisse mais aguardar para aliviar suas necessidades, ele levou as mãos até os botões da calça, e aquele gesto muito preciso foi o suficiente para que a acompanhante se ajeitasse na cama, abrindo as pernas, à espera de servi-lo da melhor forma possível.

Por um momento, Any desejou tomar o lugar de Anelise. Por uma fração de segundos, Anastácia desejou ser inteiramente possuída por Matthew.

Quando o duque baixou a calça libertando o membro, Anastácia, escondida naquele cômodos, arregalou os olhos verdes, chocada, admirada e um tanto curiosa. Era maior do que esperava que fosse — não que tivesse visto a nudez de outros homens —, apenas pensou que não pudessem crescer tanto quando tomado pela excitação.

E naquela ocasião, exatamente quando Matthew se preparou para seguir com o ato. Exatamente no instante em que o coração de Any disparou forte em antecipação ao momento, uma barata enorme, vindo diretamente do inferno, pousou no busto dela, fazendo-a gritar de pavor.

Tomada pelo pânico, e obviamente pela repulsa, Any nem teve tempo de raciocinar, puxou a alavanca e saiu gritando desesperada do esconderijo, tentando fugir do maldito inseto voador que a perseguiu.

— ANASTÁCIA! — Matthew exclamou, espantado.

Contudo, a exclamação fora abafada pelo grito histérico de Any que pediu:

— MATE ESSA MALDITA BARATA! — Apontou para o inseto que disparou para perto de Anelise, que por sua vez, saiu gritando, nua, porta a fora, ficando o mais longe possível daquele bicho horrendo.

Any tentou fazer o mesmo, mas Matt foi mais ágil, saltou pela cama e fechou a porta, prendendo a lady no cômodo.

E lá estava Anastácia, acuada entre um Matthew com o pênis de fora e uma barata voadora que tinha intenção de matá-la.

— ALGUÉM MATE ESSE INSETO! — gritou, sentido o corpo estremecer em repulsa.

Matthew agarrou o livro disposto na escrivaninha ao lado da cama, jogou-o pelo ar e, por sorte, acertou em cheio a barata que felizmente jazeu morta no chão.

Anastácia finalmente respirou aliviada. Só então se deu conta, bem tardiamente, de que estava no meio de uma tremenda enrascada e desejou estar tão morta como aquela maldita barata.

Any lançou o olhar para os quadris de Matthew e rapidamente fechou o olho cobrindo o rosto com as mãos.

— Meio tarde para isso, não acha, Anastácia? — zombou, rindo, recolhendo o membro para dentro da calça. — Estava escondida me observando? — indagou indignado, mal acreditando naquilo.

A lady, ainda de olhos fechados, murmurou:

— Não era para ser você.

Matthew apenas sorriu. Claro que não era para ser ele e sim Estevam Clark. No entanto, o destino resolveu por meio dos números, ser irônico mais uma vez.

— Pode abrir os olhos, Any. Embora, eu não compreenda o porquê de tanta cerimônia, quando com certeza já viu demais.

Anastácia sentiu as bochechas enrubescer ao se recordar daquela imagem tão pecaminosa. Ainda reticente, ela abriu os olhos lentamente e soltou um suspiro de alívio ao ver que Matthew cobrira a nudez.

— Não sabia que tens o hábito de observar os atos sexuais dos outros, escondida. — provocou, curvando os lábios em um sorriso de canto.

— E não tenho! — rebateu, consternada. — Foi a primeira e última vez! Isso eu posso lhe assegurar. — Tentou sair daquele cômodo, já passara vergonha além da conta.

Todavia, Matthew a segurou pelo braço, impedindo que partisse.

— Não vais fugir, Anastácia. Não quando me deve algo.

A lady franziu o cenho intrigada.

— Não devo nada a você, Matthew Morrison. Se deseja que eu lhe traga uma outra mulher para concluir sua noite, assim eu farei. Não temos nada a tratar.

O homem, porém, apenas riu.

— Não quero outra mulher, Any. Desejo apenas que fiquemos quites.

Any arqueou a sobrancelha claramente confusa, por tal razão, o duque acrescentou:

— A senhorita viu algo que não deveria ter visto, acho justo que eu veja o mesmo de você. Apenas assim estaremos em pé de igualdade.

Lady Lumb arregalou os olhos, exasperada. Aquilo não poderia estar acontecendo com ela. Mas estava, tinha certeza de sua má sorte, pois o brilho determinado nos olhos azuis de Matthew tornara tudo muito real.

— Não existe nem uma possibilidade na qual farei isso. Não ficarei nua em sua frente, Vossa Graça. Certamente perdeu o juízo. — afirmou, consternada.

— Fará, Anastácia! Com certeza fará. — Um sorriso diabólico surgiu nos lábios dele. — Caso contrário... — prosseguiu — falarei para todos os membros desse clube sobre a existência desse infame cômodo secreto. Tenho certeza de que muitos já passaram por aqui e foram observados sem o consentimento. Além disso, direi, ainda nessa noite, que você mesma me observou sem que eu estivesse ciente de seus atos. Terei provas irrefutáveis e isso não será nada bom para o seus negócios, minha amiga.

Anastácia jamais sentiu tanta raiva de Matthew como naquele momento. De fato sabia que ele era manipulador quando convinha, porém, em determinada ocasião, Morrison fora muito baixo e havia lhe deixado sem escapatória.

— Darei o que deseja, Vossa Graça. — disparou entredentes. — Mas... — Bateu o indicador no centro do peito dele — Se algum dia disser  a alguém sobre esse quarto, sobre essa noite, pode ter certeza de que nenhuma outra mulher irá ver o seu preciso órgão sexual, pois eu o arrancarei com minhas próprias mãos. Entendeu, Matthew Morrison?

O duque gargalhou alto.

— Perfeitamente, milady.

Merda de noite! Pensou, Any, irritada, tentando baixar o vestido, esquecendo-se completamente de que mais cedo se arrumara como uma mulher aristocrata e prendera o espartilho demasiado firme. Frustrada, virou-se de costas para Matthew e pediu numa espécie de grunhido:

— Afrouxe esse maldito espartilho. Não consigo tirá-lo.

— Com prazer. — disse, Matt, já usando de suas habilidades incomparáveis, rapidamente desabotoou a vestes, e com a mesma agilidade, afrouxou as amarras daquele instrumento de tortura que as mulheres insistiam em usar.

— Pronto, Anastácia.

Lady Lumb virou-se enraivecida, tomou uma distância daquele homem canalha, levou as mãos ao busto e baixou o vestido revelando seus seios. Ela não teve coragem de encarar Matthew, permaneceu, portanto, com o rosto virado para o lado e o olhar fixo em um canto qualquer do quarto, enquanto mantinha a nudez exposta.

Matthew Morrison, por outro lado, apreciou e muito aquela visão. Os seios da amiga era exatamente como imaginava: firmes e redondos, o tamanho ideal para que coubesse em suas mãos. Os mamilos levemente escuros estavam arrepiados. Matt desejou, com todo fervor, tocá-los, prová-los, desfrutar daquelas maravilha, e somente o fato de imaginar aquilo, fez com que ficasse absurdamente excitado. Então, para sua infelicidade, Anastácia ergueu o vestido, cobrindo o objeto de seus desejos mais tentadores.

— Satisfeito?

— Não totalmente. — respondeu ele — Mas se eu os tocasse...

— Isso está fora de questão! — assegurou, indignada.

O duque, apesar de saber que Any estava muito irritada, começou a se aproximar dela, devagar e com muito cuidado.

Anastácia, por sua vez, iniciou uma caminhada para trás, tentando afastar-se dele, mantendo a guarda erguida, pronta para fugir a qualquer momento. Contudo, estava encurralada, obteve tal certeza quando suas pernas tocaram a penteadeira, impedindo que desse qualquer passo a mais.

— Any, Any, Any... Se eu soubesse de suas intenções para desbravar o universo das relações sexuais, eu mesmo teria tomado a frente para lhe ajudar.

As faces da mulher coraram novamente.

— O que seria um tremendo fracasso. As estúpidas lições dos beijos já comprovaram isso.

Um sorriso malicioso se apossou dos lábios do homem que se atreveu a diminuir, ainda mais, a distância entre ambos.

— Não concluímos nossas lições, Any. Ainda há um beijo que eu tenho como dever lhe mostrar.

Anastácia abriu a boca para dizer algo, porém o duque não deixou que falasse.

— Anastácia Lumb! Não dirá mais nenhuma palavra e a partir desse momento, deixará que eu conduza as ações. Você pensa demais. — Levou a mão na nuca da mulher, aproximando seus rostos até as que respirações de ambos se mesclaram.

Lady Lumb apenas arfou e se perdeu completamente nos tentadores olhos azuis de Matthew que fez o corpo dela incendiar de desejo. Calou-se espantosamente. Não pensou em mais nada. Decidiu que não fugiria, já estava tudo perdido de qualquer forma, uma insanidade a mais não a levaria para um caminho pior.

— Confia em mim, Anastácia? — O calor que saiu da boca dele, tocou os lábios de Any fazendo ansiar em beijá-lo.

Tomada pela inegável atração, ela apenas balançou a cabeça em um gesto afirmativo. A voz sequer saiu.

— Ótimo! — Exibiu um pequeno sorriso de canto de lábios. — Isso tem que sair. — E começou a tirar o vestido, com muita maestria, como se fosse habituado a despir as mulheres.

Any tentou não pensar na sua veste jogada ao chão, tampouco no fato de que passara a trajar apenas a fina chemise de linho. Tudo o que lhe importou foi o fato de que estava junto de Matt.

O duque, em um ato lascivo e sem muito esforço, ergueu-a sobre o móvel e agilmente levantou aquela chemise, expondo Any de uma forma indecente.

Mantendo no rosto um olhar intenso e cheio de promessas, ele posicionou-se entre as pernas da bela mulher e cravou os dedos nas coxas dela, apertando com firmeza.

Anastácia entreabriu os lábios, arfando baixo, segurando firme na extremidade da penteadeira. Logo, Matthew se abaixou e percorreu os dedos sobre os tornozelos de Anastácia provocando nela um arrepio que percorreu por todo o corpo. Então o homem colocou as pernas dela em seus ombros, puxando para mais perto de si, e, inesperadamente, beijou-a naquele lugar, bem no centro de sua intimidade imaculada.

— Matt! — Any gemeu alto, arqueando as costas, sentindo a língua dele tocar partes que até então, jamais haviam sido exploradas.

O duque sorriu e continuou a lamber, sugar e provar Anastácia com a língua libidinosa, saciando um desejo há muito tempo contido.

Any gemeu, arfou, contorcendo-se sobre aquele móvel, sentindo emoções que não poderiam ser expressas em palavras. Matt prosseguiu torturando-a com a boca, beijando, sugando, levando-a à loucura.

— Oh meu Deus! — Anastácia exclamou em uma espécie de grunhido. Sentindo-se impura em proferir o nome de Deus, enquanto cometia atos impuros que poderiam condená-la ao inferno.

Lady Lumb, no entanto, deixou de se preocupar com seus possíveis pecados, quando Matthew tocou um ponto exato e preciso de seu sexo, despertando nela uma sensação incontrolável de prazer.

O duque sentiu Anastácia embrenhar os dedos em seus cabelos, como se tentasse impedir que interrompesse o que fazia — e ele não seria louco de interromper. Um gemido alto eclodiu da boca dela, fazendo o homem levantar rapidamente o olhar de modo a observá-la. Any mantinha os olhos fechados e os lábios entreabertos. O peito subia descia em um ritmo frenético. Matt desejou levá-la ao céu, embora queimasse de desejo, como se estivesse no maldito inferno. Então, tomada pelo ápice do prazer, as pernas da bela mulher que pediam em seus ombros, começaram a tremer à medida em que os espaços tomaram conta de todo o corpo dela.

Any proferiu uma série de palavras incompreensíveis. Logo em seguida, suspirou profundamente e relaxou, ofegando, sorrindo, completamente satisfeita.

— Gostou desse beijo, minha linda?

A lady, ainda afetada pela experiência inigualável, respondeu:

— Sim, Vossa Graça, foi o melhor de todos.

O duque, rindo, ajudou-a abaixar a chemise, voltando a cobrir o corpo, depois levou as mãos a face de Anastácia, encarando-a intensamente, sabendo que jamais haveria outra mulher que pudesse substitui-la. Seu coração seria para sempre daquela mulher, nada no mundo seria capaz de alterar tal certeza.

_____ 💃_____

Naquela mesma noite, no andar inferior, o caos chegara até Rosália em forma de uma curta missiva que a deixou apavorada. Desesperada, a espanhola ergueu a barra do vestido púrpura e subiu a escada o mais rápido que pode, sem pensar direito em suas ações.

Antes de abrir a porta do quarto em que a patroa se encontrava, Rose se deteve, tentando encontrar uma desculpa para interromper os afazeres do casal e libertar Any do esconderijo. Jamais havia passado por uma situação como aquela, sempre preservou a intimidade dos clientes, todavia aquela era uma questão de vida ou morte e dama sabia que Any jamais a perdoaria se tivesse agido de forma contrária.

Com a desculpa já formalizada, Rose abriu a porta do quarto quinze e ficou inevitavelmente intrigada com a cena a qual se deparou. Ela esperava ver qualquer situação, menos encontrar Anastácia, seminua, sentada sobre a penteadeira, com Matthew, de tronco despido, entre suas pernas.

Rose ignorou, por ora, tal situação deveras estranha. Havia situações mais urgentes a serem tratadas, em outro momento confrontaria a amiga a respeito do que vira naquele quarto.

— Anastácia, preciso que vá a sua casa com urgência. Seu pai não está em boas condições. Necessitou de cuidados médicos e a senhora Garrison mandou lhe chamar.

Lady Lumb empalideceu ao ouvir aquele recado. O coração quase parou. Já fazia algum tempo desde que lorde Thomas Lumb tinha estabilizado a saúde um tanto delicada, uma recaída, naquela altura da vida, não era nada bom. Ele sempre seria o homem mais importante na vida de Anastácia. Ela precisava vê-lo; necessitava assegurar que estivesse bem.

Matthew notou a nítida mudança de expressão em sua amiga ao receber aquela má notícia. Com as mãos trêmulas, ela tentou colocar o vestido, mas estava nervosa demais para efetuar qualquer ação. Em todos aqueles anos, ele jamais tinha visto a Any tão apavorada.

— Deixe que eu te ajudo. — Rapidamente prendeu o espartilho no corpo da lady, em seguida, fechou os botões da veste. O corpo dela estava tenso e Matthew sofreu por Any.

— Preciso de uma carruagem, Rose.

Rosália girou os calcanhares no intento de atender o pedido de Any, porém Matthew declarou:

— Eu a levarei. Minha carruagem está parada a poucos metros daqui.

Anastácia assentiu em concordância.

O duque instintivamente entrelaçou os dedos nos de Anastácia e passaram por Rose de mãos dadas, seguindo para fora do The Royal, a passos rápidos e urgentes, sem se importar com qualquer olhar julgador.

Any estava apavorada e Matthew soube, sem sombras de dúvidas, que a protegeria de qualquer mal.

_____ 💃_____

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá, ladies!

Como já expliquei, estou atualizando o livro hoje, pois na segunda não terei tempo, por conta. Sou professora de Educação Especial, tenho 8 alunos autistas, e tenho um monte de relatórios para elaborar e entregar aos pais no dia da reunião que ocorrerá na próxima semana.

Espero que tenham gostado do capítulo! Volto em breve!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro