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21 - BAILE DE MÁSCARAS

"Ás vezes, somos cegos ao ponto de sequer perceber as verdades bem diante de nós".

— Lady Anastácia Lumb

Ao descer da carruagem, Any colocou a máscara dourada sobre os olhos, e, naquele momento, deixou toda a discussão que tivera com Matthew para trás. Seu vestido branco, cravejado em reluzentes pedrarias douradas, realçaram toda a beleza de Lady Lumb, capturando a atenção de todos quando ela entrou no salão de baile.

Lady Stephanie Davies foi a primeira a recebê-la, exibindo um largo sorriso embaixo da máscara vermelha no mesmo tom que sua veste.

— Lady Lumb! Alegro-me com a sua presença. — exclamou, realmente sincera.

— Acredite, minha cara, também estou feliz por ter vindo.

E de fato estava, se tudo ocorresse fora do esperado, ao menos ela conseguiria tirar os pensamentos de Matthew, o que já era uma vitória.

— Devo confessar — começou Lady Davies — Cheguei a acreditar que recusaria o convite. Sei que não possuí um bom relacionamento com meu irmão.

— Realmente, não tivemos a oportunidade de estabelecer um relacionamento melhor. Mas, acredito que eu deva ter cometido um erro de julgamento e espero que uma aproximação deva reparar danos de outrora.

Lady Stephanie apenas sorriu e disse:

— És uma ação muito sabia, milady.

Então voltaram a observar o salão repleto de pessoas mascaradas, que ao longe, dificultavam a identificar de quem se tratavam. As mulheres usavam adereços chamativos combinando com as cores de seus vestidos, já os homens foram discreto como de costume, trajando o familiar fraque preto e no rosto apenas uma simples máscara da mesma cor. A primeira vista, pareciam todos iguais.

Lady Davies pediu licença e se afastou de Anastácia, porém ela não ficou só por muito tempo, pois logo o lorde Brooks, o marquês de Westville, aproximou-se.

— Lady Lumb! — cumprimentou o rapaz, sorrindo. — Fico feliz em nos vermos novamente.

Os lábios de Any se curvaram em um largo sorriso.

— A reciproca é a mesma. Dessa vez, eu trouxe o meu cartão de baile. Marcará seu nome nele?

Lorde Brooks gargalhou.

— És realmente uma mulher incomum, lady Lumb. Estou certo de que os homens é quem devem convidar uma moça para dançar e não o contrário. — Havia um sorriso no rosto dele, quando disse aquelas palavras.

— No meu caso, milorde, posso lhe assegurar que gosto de quebrar as regras, principalmente quando se refere às condutas femininas. — disse, sorrindo.

— Sendo assim, lady Lumb, dê-me seu cartão. É uma honra dançar contigo.

Anastácia entregou o cartão ao homem que escreveu o nome na primeira linha. Logo em seguida, uma nova canção iniciou e eles se posicionaram junto aos demais casais à espera da dança.

A princípio, ambos dançaram em silêncio, concentrados nos passos da coreografia, porém, um tempo depois, o marquês iniciou uma conversação.

— Devo confessar... Eu pretendia lhe cortejar, mas fui desencorajado por minha família. — revelou em tom de lamento.

— E lhe transmitiram um sábio conselho, lorde Brooks, és jovem, tem um futuro pela frente. Encontrará uma mulher que lhe faça feliz. Também não recomendaria que se casasse comigo. Não é um homem adequado para se casar com alguém tão escandalosa como eu.

Inesperadamente, o homem franziu o cenho, algo havia o desagradado.

— Por que faz isso contigo, Lady Lumb? Por qual razão se coloca em um patamar de inferioridade, quando todos sabem que a mulher mais incrível, forte e determinada de toda Londres?

Any calou-se, pensando no que dizer. Não esperava ouvir aquilo, não sabia que o marquês realmente a admirava. Após um certo momento de reflexão, ela disse:

— Não me coloquei nessa posição, milorde, foi a algo que sociedade me reservou. Não tenho culpa se sou uma pessoa evoluída, enquanto sociedade permanece parada no tempo, presa a costumes tão arcaicos. Sei do meu valor e não tenho nenhuma vergonha alguma em agir segundo as minhas vontades. Todavia, não tenho culpa se as outras mulheres não lutam por seus direitos, se preferem casar-se com um homem rico, ao invés de lutar pela liberdade. Não é de minha responsabilidade se elas preferem ser instruídas apenas para lerem folhetins de jornais, mantendo as opiniões guardadas a sete chaves, como se fosse uma afronta expressar seus pensamentos. Não posso me culpar se elas preferem aprender a administrar uma casa e pouco se importam em como um homem administra uma fortuna. Não sou eu quem dita as regras. Não sou eu quem condeno o direito ao voto, ou ao fato de ser ultrajante uma mulher a ter voz em uma sociedade sexista. Eu luto por meus direitos, luto por justiça, luto por equidade entre homens e mulheres, porém, uma mulher sozinha não muda o mundo, e, infelizmente, apesar da Inglaterra ser governada por uma mulher, ainda são os homens que estão no poder. É realmente triste saber que a rainha está acorrentada em valores tradicionais que jamais mudarão a vida daquelas de sua espécie. Eu faria muito mais se estivesse no lugar dela.

— Acredita que no futuro as mulheres conquistarão um espaço mais significativo na sociedade?

— Devo acreditar que sim. É difícil permanecer refém da submissão por muito tempo. O mundo está mudando rapidamente, lorde Brooks. Logo estaremos em um novo século e acredito que muitas mudanças ainda estão por vir. Eu não posso mudar o presente, mas posso construir um futuro melhor para outras mulheres que virão. E apenas espero que elas jamais se esqueçam da nossa história, da nossa luta, dos nossos esforços, quando o mundo se tornar um lugar mais justo para o nosso gênero.

Ambos se calaram. Anastácia acreditou que não teriam mais assuntos a tratar, porém ele disse:

— Estive em seu clube em outro dia.

— Sim, eu o vi por lá.

O homem ficou nervoso com aquele comentário, pois perdeu o compasso na música, pisando no pé de Any. Por tal razão, ela prosseguiu:

— Não se preocupe, milorde. Sou uma mulher de negócios, não me diz respeito o que foi fazer no meu clube. Não sou hipócrita de julgar qualquer pessoa por suas ações.

Lorde Evans Brooks sorriu aliviado e disparou:

— Sabe que estão fazendo apostas às suas custas? Apostando com quem irá se casar?

Anastácia gargalhou alto.

— Óbvio que sei. Até apostaria se não fosse antiético. Sir Smith é um velho amigo, deixou-me ciente disso desde o início.

A dança estava no fim, quando inesperadamente o lorde revelou:

— Quero que saiba, lady Lumb, que se não encontrar um pretendente até o final da temporada, eu me coloco à disposição para desposá-la. Sei que não estou entre suas opções. Sei que me acha muito novo para assumir tamanha responsabilidade, mas eu ficaria muito satisfeito em lhe ajudar e não me arrependeria. Eu não espero que venhamos a nos amar, mas sei que podemos ser bons companheiros. Está construindo um futuro admirável, milady, eu ficaria orgulhoso em fazer parte dele.

Aquelas palavras foram cruciais para disparar a avalanche de sentimentos que Anastácia custava a controlar. Incapaz de se segurar, as lágrimas surgiram nos olhos dela e uma vontade absurda de chorar lhe dominou. Aquilo foi demais para ela, não estava acostumada com tanta afeição.

Descontrolada, Any agradeceu a bondade do rapaz, nem esperou a música findar e disparou para fora do salão, rumo a noite escura, correu para um lugar desconhecido, longe das vistas de todos, sentando-se só no banco de um coreto iluminado pela precária luz de uma lamparina, sentindo as lágrimas jorrarem de seus olhos, mal tinha ideia de como chegara ali.

— Anastácia? — Uma voz familiar chamou pelo nome dela.

— Sim. — respondeu, ainda de costas para o recém-chegado, fungando discretamente, limpando o sinal das lágrimas deixadas no rosto.

— Você está bem? — O homem indagou, preocupado.

Any então virou-se para vê-lo e as lágrimas voltaram a cair quando se deparou com Hassan todo aflito, observando-a.

Ao ver a amiga naquele estado de nervosismo, o árabe rapidamente se aproximou dela, envolvendo-a em um abraço apertado.

— Oh, Any... O que aconteceu? Como posso te ajudar?

Anastácia chorou novamente e então confidenciou em meio aos prantos:

— Estou tão cansada, Hassan! Essa história de casamento está me consumindo. Eu deveria ter tido a escolha de renunciar ao matrimônio. Deveria ter direito a minha herança, sem precisar recorrer desesperadamente ao fim no qual nunca desejei. Estou cansada de ser mulher nessa sociedade tão injusta. A cada dia que passa, a cada semana que segue, vejo meu pai me olhar aflito, sabendo que a chance de eu me casar está findando. As mulheres do meu clube tentam disfarçar, mas sei que estão temendo a possibilidade de eu fracassar e elas ficarem a mercê de um novo proprietário que não lhe darão o devido. O tempo está contra mim e eu não sei se tenho forças para lutar contra ele. Estou cansada de tudo. Estou sufocando. É muita responsabilidade diante de mim.

Hassan afagou as costas da lady, tentando confortá-la.

— Ninguém consegue carregar o peso do mundo nas costas sem desabar em algum momento, Anastácia. Isso é ser humano, minha querida. É preciso dividir o fardo com alguém, ninguém vence só, minha amiga.

Anastácia fungou mais uma vez.

— Sempre dividi tudo com Matthew, mas agora estamos brigados e eu me sinto tão sozinha. Dissemos que nossos respectivos casamentos não nos afastaria, mas sequer nos casamos e já estamos distantes. Sinto que há um oceano nos separando e eu estou navegando à deriva, incerta de como alcançá-lo. Nunca me senti tão perdida.

O homem ficou calado por um momento, tentando compreender o peso daquelas palavras. Somente após um longo momento de reflexão, ele indagou:

— Lorde Morrison é muito importante para ti, não é?

Any respirou fundo antes de responder:

— Muito! Ele sempre esteve ao meu lado, desde a infância. É tão triste me deparar com a possibilidade de conquistar um esposo, as custas de perder um grande amigo. Isso não me parece certo.

— Então case-se com alguém que possa aceitá-lo. Assim não o perderia. — Sugeriu, Hassan.

Anastácia finalmente encontrou um motivo para sorrir. Ela enxugou as lágrimas e afastou-se do árabe de modo a encará-lo.

— Você seria capaz de aceitá-lo? — questionou em meio a um pequeno sorriso.

— Isso seria um pedido de casamento?

Any gargalhou alto.

— Depende da sua resposta, Hassan.

Ele também riu e logo declarou:

— Já faz muito tempo que eu aceitei o fato irrefutável de o duque sempre fará parte de sua vida, afastá-los é algo impossível. Eu não veria lorde Morrison como uma ameaça, pois faria todos saberem que és inteiramente minha, e ninguém, nem mesmo você duvidaria disso, pois eu também seria inteiramente seu.

Anastácia sentiu a bochecha arder como se estivesse corada. Por sorte, estava escuro e a penumbra da luz escondeu aquela agitação.

— Seria este um momento apropriado para tratarmos de negócios? — ela questionou, mudando de assunto.

Hassan riu alto achando graça da situação.

— Podemos conversar sobre qualquer assunto, Anastácia. Sempre estarei disposto a te ouvir.

Any forçou um sorriso e então começou:

— Lembra-se quando disse que lorde Albert Davies tem interesse em firmar uma sociedade contigo? — O homem assentiu concordando, então ela prosseguiu: — Pois, bem... Investiguei os negócios do conde, a procedência de sua fortuna, a formação acadêmica e devo insistir para que prossiga com o acordo. Lorde Davies é um homem inteligente, bem-sucedido, possuí uma mente perspicaz para tratar de administração. Além disso, o conde de Bastille possuí grande influência no parlamento, o que facilitará no avanço dos projetos ferroviários. Tenho certeza de que será uma ótima sociedade. — argumentou, obstinada, dizendo somente a verdade. Ainda que Davies tivesse a ameaçando, Any não estava agindo por interesse próprio, na verdade, ela também tinha intenção de fazer parte daquele grande negócio que representava o futuro.

— Confesso que após a nossa última conversa, também o investiguei e estou realmente propenso em seguir com a sociedade.

— Devo revelar, meu amigo, também tenho interesse em fazer parte dessa sociedade, é um futuro promissor e acredito que tenho meu valor a acrescentar nos negócios. Comando um clube de cavalheiros, tenho muita influência entre os lordes. Além disso, minha família possuí uma grande quantia há muito tempo parada que pode ser investida em prol aos nossos negócios. Espero que venha me considerar sua sócia.

O homem exibiu um leve sorriso de canto quando falou:

— Eu quero que seja muito mais que minha sócia, Anastácia. Mas, se meus planos não se concretizarem, ao menos saberei que estaremos conectados de alguma forma. Tem seu lugar garantido como minha parceira de negócios.

Anastácia tentou não pensar nas palavras de Hassan, pois não queria gerar mais um conflito interno, portanto, ela apenas falou:

— Agradeço por depositar sua fé em mim. Porém, confesso que há um certo problema. Ainda não sei como manter os frutos desse negócio apenas para mim, quando meu casamento se concretizar.

— Esta é mais uma razão para me ter como esposo, Any. Eu jamais tocaria na sua herança e posso lhe garantir que, se nos casarmos, tudo que é meu passará a ser seu. — Ao perceber que a expressão assustada tomar conta da face de Anastácia, Hassan rapidamente acrescentou: — Todavia, mesmo que não tenhamos um matrimônio, ainda assim, assegurei para que seu negócio, bem como os rendimentos permaneçam sob a sua posse. Abrirei um fundo em meu próprio nome, podemos formalizar um acordo por escrito em relação a isso. Posso lhe garantir, minha amiga, que jamais tocarei em um vintém que lhe pertença. Tens a minha palavra em relação a isso.

Anastácia sentiu o coração se aquecer em uma emoção sincera. Ali, no meio daquele coreto, por uma fração de segundos, sentiu-se inclinada em aceitar Hassan como esposo. Todavia, a imagem de Matthew surgiu a mente e ela se recordou que o duque jamais a perdoaria caso viesse a casar com com tal homem e, por medo de perder Matt para sempre, Any soube que jamais se casaria com Hassan, porque Matthew sempre viria em primeiro lugar.

— Desde que nos conhecemos, tens sido um bom amigo para mim, Hassan. Não estou certa de que mereço tanta lealdade. — expressou tristemente.

O árabe, no entanto, segurou o rosto de Anastasia nas mãos, e com o olhar fixo nela, declarou:

— Jamais volte a dizer isso! Sua amizade foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida. Eu não era nada até conhecer você. — revelou angustiado. — Você fez de mim um homem muito melhor, Anastácia. Quando você surgiu em meu mundo, toda confiante e determinada, correndo atrás de seus objetivos, enfrentando milhares de obstáculos, tão jovem e tão segura, eu me dei conta que se uma mulher é corajosa o suficiente para desbravar um mundo que a sufoca, eu também conseguiria ser. A partir de então, toda vez que meus familiares tentavam me diminuir, eu pensava "o que Anastácia faria nessa situação?". Então eu os enfrentava com bravura, expondo meus argumentos, provando o meu valor. Você mudou a minha vida de uma forma que eu não consigo explicar. Você me fez forte e imbatível, e eu nunca te agradeci por isso. — Lágrimas escorreram pelo rosto do homem quando confessou aquele segredo.

Anastácia o abraçou forte e também chorou, pois ambos seriam perfeitos como um casal, contudo, jamais passariam de amigos.

— Queria que tudo fosse mais simples. — sussurrou contra o peito de Hassan.

— Eu também. — ele sussurrou de volta.

Ambos permaneceram abraçados, sem dizer nada, e naquela noite, Hassan soube que Any não seria sua esposa, não era o destino deles terminarem de tal forma, jamais seriam unidos como um casal.

— Vamos retornar ao baile, você ainda precisa encontrar um esposo e certamente não encontrará aqui, sozinha, no meio da noite. — Provocou, estendendo a mão, ajudando-a se levantar.

Anastácia riu, sentindo-se mais aliviada.

Ambos caminharam em silêncio e adentraram discretamente no salão, rumando para lados opostos, sem provocar um alarde pelo fato de que estavam sozinhos longe de todos.

Anastácia iniciou uma caminhada em direção a bancada de bebidas, mas não chegou ao destino, pois uma mão masculina agarrou seu braço e começou a puxá-la, com urgência, para fora do salão.

— Solte-me agora! — grunhiu para o homem completamente mascarado que a guiava.

— Cale-se, Anastácia. Apenas me siga.

Any reconheceu a voz de imediato. Devia estar muito abalada para não ter identificado aquele homem audaz.

— Matthew? Entrou escondido ao baile?

O amigo não respondeu e a levou para a biblioteca, fechando a porta atrás de si, deixando-os completamente sozinhos naquele cômodo escuro.

Any abriu a boca para confrontá-lo, mas antes que as palavras saíssem, Matthew arrancou aquela estranha máscara branca, prensou-a bruscamente contra a porta e beijou-a com avidez.

Anastácia não foi tola em recusar aquele beijo ardente e talvez mesmo que tivesse tentado, não seria capaz.

O duque levou as mãos no queixo de Any, aprofundando o beijo lascivo. A mulher, por sua vez, embrenhou os dedos nos cabelos dele, impedindo que se afastasse, desejava tudo que ele pudesse oferecer no momento. Matthew, entretanto, havia saciado o desejo, por ora. Não compreendeu como conseguiu ficar tanto tempo longe dos lábios de Anastácia e ficou completamente extasiado ao saber que ela retribuíra o beijo sem pestanejar.

Com o coração acelerado, Matt foi tomado pela emoção e decidiu, no meio daquele turbilhão de sentimentos, revelar que estava apaixonado por ela. No entanto, quando ele se afastou e abriu a boca para confidenciar o que sentia, Anastácia foi a primeira a conduzir a palavra:

— E que tipo de beijo foi esse, Vossa Graça? —indagou em tom provocativo.

— Do tipo desesperado e urgente. Talvez, quem sabe, também possa ser um beijo de reconciliação. — respondeu, percorrendo o indicador pelos lábios dela.

— Não sabia que estávamos brigados. — disse, em meio a um leve sorriso.

— Talvez não, mas esse foi o mais perto que chegamos de ter uma briga e eu odiei isso. Odiei cada minuto da minha vida em que estive longe de você. — Matt colocou a testa junto a dela quando pediu: — Por favor, Any, nunca mais se afaste de mim.

Anastácia levou as mãos enluvada a face de Matthew, detestando o fato de que não sentia o calor da pele dele tocar seus dedos, e então declarou:

— Eu não seria tola. Sua ausência quase me deixou louca. Nunca mais quero passar por isso.

Matthew riu alto, jogando a cabeça para trás. E foi ali, naquela biblioteca escura, quando o riso rouco do duque ecoou por aquelas paredes e ricocheteou de volta ao coração de Anastácia, o momento exato em que ela se deu conta — um pouco tarde demais —, de que estava perdidamente, absolutamente e incontestavelmente apaixonada por Matthew.

De todos os homens de Londres, Any se apaixonara pelo melhor amigo. Quem diria?

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(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá, ladies! Conforme prometido, aqui está o capítulo! Espero que tenham gostado!

Sei que estão pedindo por mais atualizações, mas acreditem, está quase impossível escrever 1 cap. por semana, 2 é realmente impossível. Mas o que importa é que a história está sendo atualizada, né? kkkkkkk

É isso... Talvez nos vemos na segunda!

bjs

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