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Casa de Campo

⁠"Os homens ou são cheios de arrogância, ou de estupidez. Se são amáveis, não tem opinião própria".

— Orgulho e Preconceito, Jane Austin.

Naquela semana, Joan participou de vários bailes. De fato, estava sendo deveras requisitada, muitos estavam curiosos com o retorno dela. Mas, antes da semana findar, a lady recebeu um convite inesperado: havia sido convidada para ir à casa de campo da Condessa viúva, lady Martha Foster, muito conhecida por juntar casais em seus jogos e dinâmicas divertidos e bem-intencionados. E se Joan fora convidada, de certo Russel também foi, já que, dançaram várias vezes em diversos bailes. Claramente, lady Foster tinha a intenção de juntá-los em um casamento. Contudo, havia um problema: Joan ainda não tinha certeza se desejava casar-se.

— Oh meu Deus, filha! Você recebeu um convite para casa de campo de lady Foster. — Katherine bateu palmas, animada. — De certo aquela espertalhona enxergou a possibilidade de você se juntar a alguém. Será o capitão Russel? — investigou, cheia de expectativas.

Joan revirou os olhos.

— Não fale bobagens, mamãe. Russel e eu somos apenas amigos.

— Não se esqueça, minha filha, que Anastácia e Matthew eram melhores amigos, ainda assim, se casaram. — E após soltar aquela frase emblemática, Katherine saiu de cena.

Joan, muito confusa, subiu até o quarto levando consigo aquele estranho convite e fechou a porta para refletir sobre seus próximos passos.

Mal ela se deitou na cama, Felicity bateu na porta.

— Jô, posso entrar.

Joan respirou fundo e disse:

— Entre. — Logo, sentou-se.

— Estava descendo a escada e acabei ouvindo a conversa entre você e a mamãe. E eu, a conhecendo muito bem, minha irmã, sei que no fim refutará o convite. Portanto, estou aqui para convencê-la a ir. Não para arrumar um marido, isso só depende de você, é claro. Mas para fechar negócios. Os homens mais ricos de Londres estarão nesse evento. É uma excelente oportunidade de fixar sua empresa em solos londrinos.

Inesperadamente, Joan abraçou a irmã.

— Fê, você é incrível! Como que eu não pensei nisso? Arrumarei minhas malas e lady Foster que me aguarde.

***

No dia seguinte, Joan, cheia de expectativas, embarcou na carruagem que a levaria à Yorkshire. Para ela, seria bom respirar o ar do campo; fazia lembrar da propriedade em Staten Island. Joan pensou em levar Dursley consigo, contudo, aquela ideia não era nada boa, pois tanto lady Foster quanto o restante dos convidados, levariam a afirmação de que ambos desejavam formar um casal; algo absolutamente impossível. Além disso, Dursley sempre mantinha uma expressão ranzinza no rosto que não ajudava em nada nas negociações. Ele era muito bom com cavalos, mas deixava a desejar com gente. Poucos o compreendiam. Joan era uma das raras pessoas que o conhecia intimamente; eram verdadeiros amigos.

***

Foi uma longa viagem até a casa de campo de Lady Foster e Joan aproveitou para se concentrar em discursos com futuros negociantes e ampliar o renomado empreendimento que ela, Beatriz e Stephanie fundaram.

Ao descer da carruagem, Joan notou que a paisagem rural se desdobrava em todo o seu esplendor. O Sol dourado despontava no horizonte, espalhando raios calorosos sobre a campina verdejante. O céu estava límpido, sem nuvens à vista, dando a sensação de um dia promissor.

A manhã trazia consigo uma brisa suave e refrescante, que soprava pelos campos e agitava as folhas das árvores majestosas. O ar estava impregnado com o aroma da natureza, com o perfume das flores silvestres que pontilhavam a paisagem e a fragrância tão característica do campo.

A luz do Sol irradiava uma sensação de calma e serenidade sobre toda a região. As sombras se alongavam suavemente no chão, criando um jogo de luz e sombra fascinante. Os raios solares brilhavam nas folhas das árvores, concedendo uma exuberante mistura de cores e reflexos encantadores.

Joan, sentindo-se confortável, aproximou-se da porta e bateu.

Rapidamente o mordomo veio atendê-la.

— Olá, sou lady Joan Morrison, recebi o convite de lady Foster para uma curta temporada em sua deslumbrante casa de campo.

— Oh, sim, claro. — disse o mordomo. — Entre. Deixe sua bagagem que eu levarei ao quarto em que ficará instalada. Por ora, acompanhar-te-ei até a sala de refeições, todos estão por lá.

— Obrigada. — disse Joan acompanhando o homem.

Quando ela chegou ao recinto, notou que havia ao menos doze casais sentados à mesa, tendo lady Foster no topo.

— Lady Morrison! — exclamou a senhora cheia de empolgação. — Fico tão feliz que tenha vindo. — Segurou as mãos dela em um gesto de afinidade. — Faltava apenas você e no fundo eu temi que tivesse recusado meu convite. — Respirou fundo. — De qualquer forma, estou muitíssimo feliz que se juntou a nós. Aquele lugar vago pertence a ti.

Joan lançou um olhar para a cadeira vazia, em seguida para aqueles ocupavam os assentos ao lado dela, e não podia ser pior... Jô estava presa entre o capitão Russel — o que já era esperado — e ninguém menos que Lorde Davies que também se sentava ao lado da noiva. Aquilo era de fato irônico.

— Não vai se sentar, querida? — indagou lady Foster, franzino levemente o cenho.

— Claro. — Forçou um sorriso e se dirigiu ao lugar destinado a ela.

— Com licença. — Arrastou a cadeira com cuidado.

— Joan! Fico tão contente que esteja aqui. — disse Russel, baixinho.

— Vejam como as coisas evoluíram tão rápido, já estão até se tratando pelo primeiro nome. — comentou Davies em um tom ácido.

— Não que seja da sua conta, mas nós dois conhecemos a tanto tempo, por tanto não se faz necessário nos tratarmos com tanta formalidade, certo, William?

Com um enorme sorriso no rosto, o capitão concordou:

— Com toda certeza, Joan.

Albert fechou a face de imediato.

— Já ouço os sinos da Igreja tocando, anunciando seu casamento. — Albert resmungou com certa ironia.

— Por falar em casamento, o senhor não deveria estar concedendo a atenção à sua noiva? Ela me parece bem chateada. — Joan esboçou um leve sorriso antes de levar a xícara de chá à boca.

Albert, alarmado, voltou a atenção para a noiva, não gostando nem um pouco do que viu.

— Conforme eu ia dizendo... — prosseguiu lady Foster — A casa é realmente grande, mas não o suficiente para acomodá-los em suas devidas privacidades. Contando comigo e com minha amiga, a Condessa viúva lady Montgomery, somos em quatorze pessoas. A casa dispõe apenas de oito quartos, e, considerando o fato de que eu e minha amiga, por sermos mais velhas, devemos ter a privacidade mantida, vocês, meus nobres convidados, deverão dividir os quartos em duplas. Dois homens em cada dormitório, assim como as mulheres, duas em cada quarto. Há alguma dúvida?

Todos responderam que haviam compreendido perfeitamente os dizeres de lady Foster.

— Ótimo. — disse a senhora. — Então já podem se acomodar. Os quartos ficam no andar superior e já estão marcados com seus nomes. Espero que se divirtam em minha hospedagem.

— Joan limpou os lábios com o guardanapo de linho e levantou-se junto aos demais.

— Acha que nossos quartos serão próximos? — perguntou Russel a Joan.

— Acredito que sim. Se o propósito é juntar casais, quanto mais próximos estiverem, maior é a possibilidade de se firmar um noivado, até mesmo uma proposta de casamento. Tudo pode acontecer aqui. Já ouvi histórias surpreendentes, desde a junção de casais inesperados, até o desmanche de algo que estava de fato muito certo.

— Interessante. — comentou Russel já procurando seu nome na porta dos quartos.

Joan, no entanto, achou a dela muito rápido e respirou fundo quando leu o nome Helena junto ao seu.

— Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Pedirei a lady Foster que me troque de quarto. — declarou lady Helena, indignada, logo atras da moça.

Joan, por sua vez, apenas disse:

— Irônico. — Levou as mãos à cintura — Realmente irônico.

— Estou indo agora resolver esse problema. — decretou Helena, exultante.

— Nem pense nisso! — Joan segurou sutilmente nos braços da mulher e murmurou para que apenas ela ouvisse: — Somos adultas e perfeitamente capazes de lidar com essa situação. Por favor, não ocasione uma comoção desnecessária. Não precisamos ser alvo de comentários. Sairemos vivas dessa casa. Isso eu garanto. — Joan sorriu maliciosamente.

A contragosto, e ainda muito pensativa, Helena afastou-se e abriu a porta.

Joan, antes de adentrar no cômodo, lançou um olhar para trás e viu Davies e Russel entrarem no quarto a frente do delas. Lady Foster realmente desejava desencadear o caos.

***

Naquela noite, ambas dormiram sem trocar uma palavra. No dia seguinte, Helena, foi mais esperta, acordou logo cedo e pediu para que preparassem seu banho enquanto Joan ainda dormia.

Joan, por sua vez, quando acordou, encontrou a banheira devidamente preparada, com a água quente cristalina à espera de seu banho. Ao concluí-lo, ela desceu para a refeição matinal.

***

Antes de chegar àquela imponente mesa cercada pelos representantes das mais importantes famílias londrinas, lady Joan, conferiu pela última vez seu vestido de um tom suave de azul. Ajeitou, mais uma vez, as mechas soltas cuidadosamente moldadas ao redor de seu rosto, respirou fundo e caminhou até o salão.

À medida que ela se aproximou da mesa, os rostos se voltaram em sua direção, notando sua presença. Joan, por sua vez, exibiu um sorriso sereno e seguro, refletindo uma confiança natural e caminhou com graça, sem pressa, mas com um propósito claro. Seus olhos brilhavam com inteligência e curiosidade, e seu comportamento descontraído e ao mesmo tempo refinado, deixou evidente que, apesar da informalidade da ocasião, ela estava plenamente consciente de sua posição e do respeito que inspirava entre os presentes.

— Bom dia, cavalheiros. — cumprimentou Russel e Davies que ocupavam os assentos ao seu lado.

— Bom dia, Joan. — disse Russel. — A senhorita está deslumbrante como sempre. — acrescentou animado.

Albert, que não se conteve, soltou uma bufada.

— Algum problema, lorde Davies? — A lady arqueou a sobrancelha o confrontando.

— Nada que seja da sua conta. — retrucou ele, antes de beber um longo gole de chá.

— Bem... ao certo seja questões envolvendo sua noiva, pois ela está literalmente lhe fuzilando com os olhos. — Joan esboçou um leve sorriso de satisfação.

Albert quase cuspiu o chá antes de olhar para Helena e encontrá-la furiosa com suas ações.

— Ladies e cavalheiros — anunciou lady Foster colocando-se em pé. — Espero que tenham usufruído de uma boa noite de sono em minha residência, afinal, hoje começaremos a nossa tão animada sessões de jogos e dinâmicas devidamente pensadas para que todos os casais aqui presentes se conheçam além dos curtos horários de visitas que ocorreriam em uma ocasião formal. Ao final de cada jogo, haverá recompensas ao casal vencedor. E, no fim da temporada, o casal que obtiver a maior pontuação ao decorrer da semana, receberá o grande prêmio final; que é uma surpresa, obviamente. — divulgou, extasiada.

As ladies bateram palminhas, empolgadas e Joan apenas franziu o cenho não compreendendo a razão para tamanha comoção.

— Seremos o casal vencedor, minha querida. Isso eu te garanto. — disse Davies, todo pomposo para sua noiva.

— Não se depender de nós, não é mesmo Russel? — instigou seu parceiro.

— Obviamente, milady. — concordou o capitão, confiante.

— Isso é uma aposta, lady Morrison? — indagou Albert em tom de deboche.

— E se for? — inquiriu Joan — Se bem me recordo, o senhor sempre perdeu as apostas para mim. Não será novidade quando eu ganhar. — desafiou abertamente.

— Pois eu tenho a mais absoluta certeza de que a derrotarei. Não há menor chance de me ganhar dessa vez. — disparou presunçoso.

— Isso é o que veremos. — Joan balançou os ombros e sorveu um gole de chá.

Tudo até ali era incerto, exceto algo incontestável: Joan e Albert derrotariam todos seus adversários custe o que custasse. E por fim, só Deus sabe quem venceria aquele caloroso embate. Uma incerteza deveras curiosa, afinal. 

***

Olá, ladies, tudo bem?

Depois de um longo e quase infinito hiato, finalmente retornei! Prometi que não abandonaria esse livro e meu coração se enche de uma felicidade inexplicável ao concluir esse curto, mas muito significativo capítulo.

Estou de volta. Ainda em tratamento, mas aqui.

Obrigada por toda força, toda palavra de apoio e, principalmente, pela paciência e por não me abandonarem. 

Obrigada por ainda estarem aqui.

Voltarei na próxima semana; é uma promessa e também um vislumbre do futuro. Ainda existe um futuro a construir e vocês fazem parte dessa jornada.


Eternamente grata,

Luana

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