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5- Sob as estrelas

"Não preciso de um cavalheiro que me salve de supostos perigos. Francamente, mulheres podem se defender sozinhas, mas alguns homens são prepotentes demais para perceber o quanto somos fortes e determinadas".

Lady Joan Morrison

Após aquele jantar, embora Joan estivesse cansada, deitou-se na cama, mas não foi capaz de dormir. Havia muitas preocupações ocupando a mente da lady, uma delas era o fato de que Alice realmente ficou estranha com ela, não havia trocado mais nenhuma palavra desde que foram banhar-se e o silêncio se perdurou até chegarem a cabine. Joan não sabia ao certo o que tinha feito para ela, pensou em se desculpar, porém mudou de ideia, pois não havia cometido erro algum ao seu ver. Quando ambas se instalara em suas respectivas cama, a amiga decidiu romper com aquele silêncio.

— O capitão Russel parece gostar muito de você. — comentou Alice, finalmente dirigindo a palavra a Joan.

Então aquele era o motivo: Alice estava com ciúmes. Joan pegou-se sorrindo ao notar aquela bobagem.

— Você realmente gosta do capitão, Alice?

— Não é bem gostar... — disse a moça após muito refletir. — Acho ele um homem bonito, inteligente, corajoso e simpático. Qualquer mulher ficaria admirada com ele. Você não?

— Mal o conheço. Ainda não tenho uma opinião formada sobre ele. — respondeu Joan.

— De qualquer forma — disse Alice —, Russel gostou bastante de ti. Ficou evidente no jantar, não tirava os olhos de você.

— Óbvio que ficou me olhando, eu não parava de falar. Deixei todos espantados! — exclamou Joan, fazendo a amiga rir.

— Foi de fato interessante, és uma mulher muito corajosa, Jolie. Admiro muito a sua determinação.

Joan sentiu um aperto no coração ao ouvir a moça lhe tratar pelo nome falso. Em algum momento daquela viagem, ela teria de revelar a Alice quem ela realmente era.

— Para alcançar nosso lugar no mundo, precisamos ser corajosas. Caso contrário, sempre ficaremos às margens da sociedade e isso não é justo. Merecemos ser valorizadas e para isso não devemos nos calar. Não consigo ser invisível, Alice. Não quero ser. — murmurou a última frase, sentindo o coração se apertar.

— E não será, disso eu tenho certeza.

Joan se pegou sorrindo com aquela declaração. Tinha a esperança de que o futuro lhe reservasse grandes conquistas.

Após aquela breve conversa, o silêncio voltou a ocupar a cabine, contudo, Joan não foi capaz de pegar no sono. Rolou de um lado para o outro, tentando encontrar uma posição confortável, mas o problema não era a cama e sim a mente que estava bem longe dali. Frustrada, Joan levantou-se com muito cuidado para não acordar Alice, cobriu a veste de dormir com um longo robe marrom, abarcou a garrafa de vinho que ganhara e partiu para fora da cabine.

Àquela hora da noite, o navio era de fato um lugar muito silêncio e Joan apreciou aquela calmaria. Foi até a cozinha, que era tão estranha, vazia e limpa, pegou um copo e decidiu apreciar o clima externo.

O vento cálido de uma noite de outono beijou a face dela assim que começou a caminhar até a proa. O mar havia se tornado um extenso manto negro refletindo as estrelas de um esplêndido céu limpo. Joan sorriu satisfeita, apreciando aquela visão, sentou-se junto a proa, abriu a garrafa e despejou o vinho no copo.

— Um brinde ao início da minha vida! — Levantou o copo e em seguida sorveu o bebida, muito boa por sinal, mas não melhor que o uísque.

A lady permaneceu ali, apreciando a solidão, degustando o vinho amadeirado, contemplando o magnífico céu estrelado, quando de repente, alguém aproximou-se dela.

— Senhorita Taylor, o que faz aqui a essa hora da noite? — indagou o capitão Russel.

Joan meneou a cabeça de modo a olhá-lo.

— Não consegui dormir. Decidi apreciar a noite na companhia de um bom vinho. A vista do céu em alto mar é tão bela! — expressou, voltando a olhar para o céu.

— Posso? — perguntou o homem, apontando para o chão ao lado de Joan.

— Fique à vontade, capitão. — E provocou: — Eu não mordo.

Russel soltou um riso baixo, realmente gostando da audácia daquela jovem, pensando que seria muito interessante ser mordido por ela em certos lugares. No entanto, balançou a cabeça dissipando aqueles pensamento infames e e ocupou o lugar ao lado dela, voltando a atenção para o céu.

— Confesso, senhorita Taylor, que sou completamente fascinado pelo céu noturno. Os antigos navegantes, quando exploravam o mar em suas embarcações, eram guiados pelas estrelas do céu. Isso — apontou o indicador para o alto — É um grande e complexo mapa. É fascinante poder compreendê-lo.

— Imagino que seja! — disse Joan, antes de sorver outro gole do vinho.

— Os índios da América acreditam que quando uma pessoa morre, o espírito dela se desprende do corpo e sobe ao céu, eternizando-se junto às estrelas. Gosto dessa crença, de imaginar que um dia meu espírito possa estar lá no alto, brilhando junto a imensidão silenciosa do universo.

Naquele momento, Joan lançou um olhar ao capitão, tentando decifrá-lo enquanto ele mantinha a atenção nas estrelas. Ele era realmente um homem muito bonito e a admiração dela apenas crescia toda vez que ambos conversavam.

— Conhece alguma constelação, senhorita?

Ele depositou o olhar sobre ela. Rapidamente, Joan voltou a atenção para o céu.

— Infelizmente não. Nasci e fui criada em Londres. A poluição das chaminés jamais permitiu que eu notasse todo o esplendor do céu.

— Essa é a grande recompensa de viver no mar. O ar é muito mais puro e o céu é visivelmente a mais bem vista do mundo.

— De fato é, capitão. — Bebeu mais um gole do vinho.

Ambos ficaram em silêncio, apenas contemplando a vista, até que Russel indagou:

— Está vendo aquele conjunto de estrelas brilhantes, quase formando um quadrado?

Joan forçou a vista, tentando encontrar tal descrição.

— Acho que encontrei. — respondeu, mantendo o olhar fixo naquele ponto do céu.

— Aquela constelação é denominada como Ursa Maior, muito conhecida nas regiões da Europa e América do Norte, é formada por sete estrelas. Os gregos da antiguidade e os povos nativos da América do Norte eram capazes de enxergar uma ursa de grande tamanho nesse grupo de estrelas. Muitos navegantes acreditam que, ao ser orientados por tal constelação, foi o fator determinante para que os homens cruzassem o Estreito de Bering e chegassem ao continente americano.

— Uau! — exclamou Joan. — Infelizmente devo ter uma imaginação muito ruim, pois não consigo ver urso algum. Mal dou conta de unir os pontos brilhantes. — revelou, torcendo os lábios.

— Não é culpa sua, senhorita. É realmente difícil de enxergar. Eu mesmo demorei meses até ser capaz de vê-la.

— O senhor gosta muito de estrelas, não é?

— Sou completamente apaixonado. — Inclinou-se para perto dela e perguntou em um tom quase conspiratório: — Posso revelar um segredo?

Joan sentiu o rosto corar e disfarçou a agitação levando o copo à boca.

— Não posso prometer guardá-lo. — respondeu por fim.

Russel a encarou por um tempo, e então decidiu:

— Revelarei de qualquer forma, senhorita.

Joan balançou os ombros não se responsabilizando pelas ações dele.

Russel, então, retirou o formal casaco branco do uniforme naval e Joan pensou que talvez ele estivesse com calor. Todavia, a perplexidade tomou conta da face dela, quando o homem começou a desabotoar os botões da camisa branca, como se tivesse a intenção de retirá-la por completo.

— Capitão?! — exclamou, em um tom de voz estridente por conta do nervosismo. — Por favor, peço que não prossiga com sua ação.

O que estava acontecendo com os homens e aquela necessidade de exibir o corpo? Pensou Joan, abismada.

Russel, contudo, esboçou um curto sorriso e disse:

— Há algo que desejo lhe mostrar, senhorita. Juro que não faltarei com respeito. Tem a minha palavra sobre isso.

Joan ficou completamente dividida entre ouvir o bom senso e sair dali, ou se render ao desejo e permanecer ao lado dele. Inesperadamente, optou pela segunda opção.

O capitão, ao notar que ela não demonstrou a intenção de fugir, retirou a camisa, revelando todo o tronco esculpido por músculos, mas logo a atenção da lady se colocou em outro lugar, quando Russel lhe mostrou o braço gravado em desenhos que Joan imediatamente reconheceu como constelações.

— São incríveis! — ela comentou, contendo o impulso de tocá-las.

— Cada uma representa um momento importante em minha vida. Toda vez que vivencio um momento que deve ser eternizado, eu observo o céu e registro o desenho da primeira constelação a qual observei. — Russel explicou.

— Pelo visto já viveu muitos momentos marcantes, capitão. — disse Joan, notando que praticamente todo o braço esquerdo do homem estava coberto por desenhos.

— Um homem com trinta anos de fato tem muita história para contar. — Balançou os ombros largos.

— De certo que tem. — concordou Joan. — Qual será o próximo lugar que irá tatuar?

— Ainda não sei. Contudo, existe um lugar que há muito eu desejo gravar. — respondeu com certo mistério.

— Onde? — a moça perguntou curiosa.

Russel, sem qualquer receio, pegou a mão dela e a levou até o peito, sobre o coração que batia forte.

— Aqui. — revelou, mantendo o olhar intenso fixo no dela. — A constelação que marque o dia o qual eu encontrarei a minha mulher.

Joan, sem graça, rapidamente recolheu a mão para si, sem saber como voltar a falar. As palavras simplesmente não ousaram encontrar o caminho para a boca dela. Estava momentaneamente abalada.

Entretanto, o que ambos não imaginavam é que, no outro extremo, no andar de cima, Albert Davies observava aquela cena com muita atenção, tentando decidir se deveria ou não intervir naquela infame situação. Porém, quando o conde viu a senhorita Taylor tocar o corpo despido daquele capitão cafajeste, ele foi obrigado a descer e salvá-la das más intenções daquele homem. A passos firmes e determinados, Davies rumou de encontro ao suposto casal e declarou furioso:

— Afaste-se da moça, Russel. Deixe-a em paz!

Tanto Joan, como o capitão, tomaram um susto ao ver o conde ali, todo alterado, prestes a entrar numa briga.

Rapidamente, Russel se colocou em pé, juntando as roupas do chão.

— Não é o que está pensando, Davies. — defendeu-se, sem jeito.

— Acredite, você não faz ideia do que eu estou pensando, Russel. — Trincou o maxilar, contendo o ímpeto de socar a face daquele homem.

Russel, no entanto, ignorou a rispidez de Davies e dirigiu a palavra a Joan.

— Perdoe-me, senhorita Taylor. Acredito que devemos retomar a conversa em uma outra ocasião.

Joan, ignorando aquele conde de uma figa, tentou tranquilizar o capitão, porém, Davies bradou:

— Não ouse se aproximar da senhorita Taylor. Sei muito bem quais são suas intenções com ela e exijo que mantenha a distância!

Joan escancarou a boca muito indignada, mas antes de se defender por conta própria, Russel aprumou a postura e rebateu:

— E se eu não quiser? O que fará, Davies?

Lorde Davies, por sua vez, diminuiu a distância entre o homem e ameaçou:

— Farei com que se arrependa da sua decisão, capitão. Não permitirei que seduza a senhorita Taylor. Não vai usá-la, Russel. Ela merece muito mais do que o senhor tem a oferecer.

— Quem o senhor pensa que é para saber das minhas intenções? — Russel esbravejou, irado.

— Conheço homens da sua laia! Apenas desejam usar mulheres da posição dela, mas jamais a levam a sério, pois não pertencem a sua classe. É vergonhoso!

Russel tencionou rebatê-lo, porém Joan gritou:

— CHEGA!

Ambos os homens olharam para ela.

— Não preciso que me defenda, lorde Devil. Eu posso muito bem fazer isso por conta própria. Não preciso que nenhum homem defenda a minha honra, obviamente não preciso do senhor. — E olhou para Russel: — Gostei da nossa conversa, capitão, espero que possamos desfrutar de muitas outras. Acredito que possamos ser bons amigos.

Davies bufou irritado ao ouvir aquilo. Joan rapidamente o repreendeu:

— O senhor passou dos limites, conde. — Estava, de fato, muito furiosa. — Sugiro que, a partir de agora, cuide da sua vida e me deixe em paz. — Pegou a garrafa de vinho, juntamente com o copo e saiu dali, deixando os dois homens calados para trás.

_____ 🚢_____

Davies observou, em estado de pura descrença, Joan se afastar sem nem ao menos olhar para trás. Ele trocou um olhar esnobe para o capitão, também perplexo ao seu lado, e ambos, sem dizer mais nenhuma palavra, tomaram o rumo para lados opostos.

Albert, no entanto, tinha algo engasgado na garganta e somente seria capaz de dormir em paz depois que esclarecesse algumas pendências com a senhorita Taylor.

Por sorte, antes que ela se afastasse demais, ele a viu caminhando pelo corredor rumo a cozinha e seguiu ao encalço dela.

Joan, por sua vez, deseja apenas paz e sossego após aquela confusão, porém soube que haveria muito mais conflito, assim que ela chegou à cozinha e ouviu lorde Devil lhe chamar.

Respirou fundo, tentando conjurar o mínimo do controle, lavou o copo e o devolveu no devido lugar.

— A senhorita vai me ignorar? — perguntou o conde, incrédulo.

Joan fez de conta que não o ouviu e tentou passar por ele. Todavia, o lorde a segurou pelo braço.

— Falarei o que eu penso, a senhorita goste ou não. — assegurou, entredentes.

Joan lançou um olhar fervilhando de raiva para os dedos dele envolta do braço e ordenou em tom rude:

— Solte-me agora.

Albert, ainda mantendo o olhar preso ao dela, atendeu ao comando de imediato.

— Russel deseja apenas lhe usar. Homens como ele não se importam com mulheres na sua posição. Sugiro que se afaste dele, senhorita.

Joan de fato não foi capaz de acreditar na ousadia daquele homem. Era prepotente, de fato.

— Eu sei me cuidar. — afirmou convicta.

— Não, não sabe. — Davies rebateu muito seguro.

— Maldição! — exclamou Joan, perdendo a paciência. — Quantas vezes eu tenho que dizer que não preciso da sua ajuda?

— Acredito que precise, senhorita. Eu a vi tocando o corpo de um homem despido, a céu aberto, com deveras intimidade, em um local onde qualquer pessoa poderia ver. Acredito que não consegue pensar direito quando está perto daquele capitão.

Joan grunhiu furiosa.

— Está equivocado, milorde! Eu raciocino com clareza em qualquer circunstância. Francamente! Até parece que eu me tornaria uma desmiolada apenas por estar na companhia de um homem! — Rolou os olhos, debochando.

— Por Deus, Taylor! Ele se despiu na sua frente! Tem ideia do quanto isso é indecente? — A voz soou alta demais.

Joan abriu um sorriso carregado de sarcasmo antes de proferir:

— O senhor fez muito pior. Devo lembrá-lo que no início da noite milorde ficou completamente nu, na minha frente?

Aquele argumento deixou o conde sem graça, ainda assim, ele rebateu:

— E se bem me recordo, a senhorita ficou demasiada alterada, mandou eu me vestir e deu-me um sermão daqueles. Qual a diferença entre o capitão e eu, senhorita? — Arqueou a sobrancelha escura, claramente desconfiado.

— A diferença, milorde, é que Russel me pediu permissão e eu concedi. Além disso, trata-se de situações completamente distintas. O capitão não faltou com respeito em nenhum instante sequer. Já o senhor, foi totalmente inconveniente e pervertido. — Ergueu o queixo ao respondê-lo. Os olhos soltando faíscas.

— Já lhe pedi desculpas a respeito disso! — grunhiu Davies, totalmente fora de si.

— Talvez devesse fazer muito mais. — replicou Joan, cruzando os braços.

— E o que a senhorita deseja que eu faça? — O conde diminuiu a distância fazendo os narizes de ambos quase se tocar.

— Desejo que me deixe paz. Eu sei me cuidar.

Albert gargalhou alto, jogando a cabeça para trás, ao ouvir aquele absurdo.

— Sabe se cuidar tão bem que estava tocando o corpo de um homem sem camisa. — falou com muita ironia.

— Grhrrr! — Joan grunhiu, estremecendo de raiva. — Russel apenas estava me mostrando as constelações desenhadas no braço. Jesus, como o senhor pode ser tão irritante?

— E a senhorita, como pode ser tão teimosa?

— Eu, teimosa?

— Sim, você! — afirmou Davies, franzido o cenho. — Confesse: está afetada pelo capitão senhorita e mulheres enfeitiçadas por homens não raciocinam com clareza.

— Quem o senhor pensa que é para fazer juízo de valor sobre os meus sentimentos? Se eu tiver ou não afetada por Russel, isso não lhe diz respeito.

Albert ergueu as mãos para o alto, completamente resignado.

— Eu estou apenas tentando lhe ajudar, mas se não quiser me ouvir, vá em frente, quebre a cara. Depois não diga que eu não lhe avisei.

Joan tocou o centro do peito daquele homem prepotente e revelou sem remorso:

— Eu realmente te odeio, lorde Devil.

— Acredite, senhorita, o sentimento é mútuo. — Dito aquilo, Albert finalmente se afastou daquela mulher exasperante.

Joan, ao observar o conde caminhar rumo a saída da cozinha, disparou em alto e bom tom:

— Espero que o senhor fique longe de mim!

Davies meneou a cabeça para o lado, lançando a moça um olhar furtivo e declarou:

— Pode ter certeza, senhorita, eu ficarei.

— Ótimo. — expressou ela.

— Ótimo. — concordou o conde, e finalmente partiu.

Naquele dia, tanto Joan como Albert chegaram à conclusão: definitivamente se odiavam. Contudo, o que ambos não sabiam é que realmente existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, e ela frequentemente se sobrepõe e tomando caminhos inesperados. Fato é que, estavam presos em um navio, querendo ou não, em algum momento, iriam se encontrar. Que Deus os ajudem!

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Espero que estejam gostando da obra, eu realmente estou muito empolgada, mas sou a autora, já sei tudo que acontecerá kkkkkk

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