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18 - Orgulho ou Estupidez

"Toda decisão, tomada na euforia do álcool, não é, de fato, uma boa decisão".

Lady Joan Morrison

Albert Davies, conforme o combinado, arrumou-se impecavelmente para acompanhar Beatrix no jantar dos Loews. Colocou-se em um smoking preto moldado meticulosamente para seu corpo, e ajustou a gravata borboleta, antes de ir ao escritório e pedir para que alguém chama-se por Bea.

Davies tinha assuntos deveras importante a tratar com a amiga e preferia que ocorresse antes do jantar, sem o efeito do álcool em seus pensamentos.

Pouco tempo depois, devidamente arrumada, trajando um exuberante vestido prata, a senhorita Vanderbilt entrou no escritório.

— Feche a porta, Bea.

Beatrix encarou o amigo sentado muito sério atrás daquela mesa, mas fez o que ele pediu. Calada, ela caminhou até a cadeia disposta a frente dele.

— O que deseja, Albert?

O conde depositou o cotovelo sobre a mesa, apoiou o queixo sobre a mão e permaneceu reflexivo por alguns instantes, antes de revelar:

— Desejo, minha cara, que enquanto a senhora Taylor estiver nessa residência, você finja interesse por mim.

Bea uniu as louras sobrancelhas no centro da testa, confusa com aquele pedido inesperado e então perguntou:

— Por que raios eu faria isso? — Tão logo fez aquela indagação, a mente se iluminou com a resposta , portanto afirmou: — Oh, meu Deus! Você está apaixonado por Taylor! — Levou as mãos aos lábios boquiabertos.

Davies não confirmou, tampouco negou. Apenas ficou quieto.

Bea não precisava da resposta, pois já tinha a certeza. Era tão nítido. Os olhos dele brilhavam quando olhava para moça. Davies já foi noivo uma vez e quase se casou. Na época, ela acreditava fielmente que estava apaixonado pela senhorita Julia Philips, que fatidicamente viera a trair com o melhor amigo dele, deixando-o desolado. No entanto, Bea, que o conhecia tão bem, nunca tinha visto nele, aquele olhar apaixonado, não quando olhava para Júlia. Mas para Taylor, os olhos irradiavam aquela paixão.

— Quando descobriu? — questionou Bea.

— Descobri o que? — Davies devolveu o questionamento, franzindo o cenho levemente.

— Quando descobriu que está apaixonado pela senhorita Taylor?

Albert, inevitavelmente, esboçou um curto sorriso antes de responder:

— Eu não disse estou.

Bea sorriu quando pontuou:

— Também não negou.

— Talvez eu não diga nada. — rebateu, sorrindo.

— Nem é preciso dizer, meu caro. Seus olhos e suas ações já revelaram. Sei que está apaixonado por Taylor. Apenas desejo saber quando descobriu?

— Não sei dizer, Bea. Aconteceu tão gradualmente que, quando eu percebi, já estava completamente rendido por ela.

Bea abriu um grande sorriso de satisfação.

— Taylor tem algum conhecimento sobre o seu sentimento por ela?

— Infelizmente não é nem quero que saiba, ao menos não nesse momento, com tanta coisa acontecendo na vida dela. Taylor não está preparada para essa revelação, e quando se sente acuada, tem o hábito de fugir. Não quero que ela fuja de mim. Prefiro que sejamos amigos, do que vê-la partir. Além disso, sei que Taylor esconde alguns segredos, e se ela ainda não os revelou para mim, é porque ainda há uma certa barreira entre nós. Preciso conquistar a sua confiança, antes de conquistar seu coração.

Bea se emocionou ao saber que o amigo havia finalmente seguido em frente após sofrer aquele terrível golpe de traição.

— Acredita que ela sente o mesmo pelo senhor?

— Não sei dizer. Taylor é tão fechada. Às vezes, sinto que sim. Vejo a forma como ela me olha quando estamos próximos, mas talvez seja apenas atração. Eu gostaria muito que meus sentimentos fossem retribuídos. Seria o homem mais feliz desse mundo. — confessou esperançoso.

— É realmente intrigante... — comentou Bea.

— O que? — indagou Albert, curioso.

— Nunca pensei que fosse se apaixonar por alguém de classe inferior a sua. Não quero te ofender, meu amigo, mas sua reputação lhe precede. És um Davies, prepotente e esnobe. Vais deixar todos espantados quando descobrirem por quem se apaixonou.

— Eu estou pouco me importando com a sociedade. Não escolhi me apaixonar por Taylor, simplesmente aconteceu. Ela não é uma nobre, mas isso não faz diferença alguma para mim. Já fui noivo de uma mulher incrivelmente rica e só obtive desilusão. Taylor não seria capaz de me enganar. Ela é sincera demais para fingir ser o que não é.

— De toda forma — disse Bea—, Terá de protegê-la. A sociedade, seja a novaiorquina, ou até mesmo a aristocracia londrina, não a aceitará de bom grado. E como você bem sabe, meu caro, as pessoas tendem a serem muito cruéis.

— E eu sou o temível conde de Bastille, minha cara. Farei todos ruírem se magoarem minha pequena teimosa. Isso eu garanto.

Ao ouvir aquela última frase, Beatrix caiu na gargalhada.

— Sua pequena teimosa? — Gargalhou mais uma vez. — Ah, meu amigo! Eu vivi para ver o frio conde de Bastille ser completamente rendido por uma mulher.

— Cale a boca, Beatrix Vanderbilt! — ralhou, rindo.

— Deixe-me desfrutar desse momento, seu rabugento! — Continuou a rir.

Davies apenas revirou os olhos.

— E só para recordar, a senhorita ainda não me deixou ciente do seu posicionamento: vais me ajudar provocar ciúmes em Taylor?

— Não. — Balançou os ombros, indiferente.

— Não? — o conde indagou indignado.

— Não. — reforçou, por fim. — Você está apaixonado por ela, e eu sendo sua amiga, Albert, não quero que Taylor me odeie. Além disso, eu gosto dela, espero que venhamos a construir um sólido laço de amizade, portanto não tenho a mínima intenção de agir com tanta infantilidade, provocando-a sem sentindo algum. Tome vergonha na sua cara e a conquiste de forma digna.

— Nossa, Bea. Agora você me ofendeu. — Levou a mão ao centro peito, encenando uma expressão de indignação.

— Não seja tolo, Albert. Sei que não cheguei nem perto. — Levantou-se da cadeira e caminhou até a porta.

— Devo lembrá-la que se encontra hospedada em minha casa e está, portanto, devendo-me esse favor! — disparou antes que ela saísse do escritório.

Bea, ainda segurando a maçaneta, meneou a cabeça de modo a olhá-lo.

— Aí está o Albert que eu conheço: um homem sem escrúpulos. — Os lábios se curvaram em um discreto sorriso.

O conde sequer se abalou com aquela critica e apenas abriu um sorriso sarcastico.

— Beatrix Vanderbilt, eu devo escrever uma missiva ao seu pai informando que está instalada na minha residência? — ameaçou, levando a mão a um pedaço de papel.

— Escreva para ele. Escreva para o presidente dos Estados Unidos. Escreva para a rainha da Inglaterra ou até mesmo para o papa. Não provocarei ciúmes em Taylor, essa é minha decisão final. — Saiu pela porta, a passos duros, deixando um Davies irritado para trás.

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Joan havia acabado de retornar do estábulo, e encontrava-se coberta de pó, quando adentrou pela porta, deparando-se com Davies e Beatrix, impecavelmente alinhados, descendo a escada.

— Taylor, terá de jantar sozinha esta noite. Eu acompanharei Bea em um jantar.

— Finalmente uma noite de paz. — disse, escondendo a pontada de ciúmes que a atingiu.

— Voltaremos em breve. — assegurou Bea ao descer os degraus, aproximando-se de Joan. — Há uma garrafa de um bom uísque, recém-aberta, no escritório de Albert. — segredou em tom conspiratório. — Faça bom uso. — Piscou um dos olhos, e sorrindo, afastou-se.

— Seja o que for que ela disse, eu recomendo fortemente não seguir. — advertiu o conde, caminhando ao encalço da amiga.

Joan apenas sorriu e caminhou até o quarto de modo a se banhar.

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Após efetuar a refeição solitária, Joan subiu até o quarto e tentou dormir. Todavia, não conseguiu pregar os olhos, pois não parava de pensar o quanto Davies estava se divertindo junto de Beatrix. Rolou de um lado para o outro na cama, tentado refrear os maus pensamentos, e após travar uma longa luta consigo mesma, ela desistiu e levantou-se. A moça pegou o longo robe cinza disposto na cabeceira da cama e deixou o quarto.

A passos leve e silenciosos, ela desceu a escada e caminhou até o escritório de Davies. Sorriu quando virou a maçaneta e a porta se abriu. Bea deveria ter deixado tudo esquematizado antes de sair. Mais tarde, teria de agradecê-la.

Por mais que a curiosidade a se consumisse, ela respeitou meramente a privacidade do conde — visto que já havia invadido —, e não deu atenção para os papéis disposto sobre a mesa. Ela apenas apanhou a garrafa de uísque irlandês e partiu para fora dali.

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Joan não tinha o hábito de beber com frequência e raramente se embriagava, sempre soube quando parar. Contudo, naquela noite, sentia-se muito triste com tudo que decorria na vida dela, por isso decidiu que o uísque cairia bem.

Não podia revelar seus sentimentos a Davies, quando havia tantos segredos entre eles. Não poderia voltar para casa, pois ainda não havia atingido o objetivo pelo qual viera a América. Não conhecia ninguém em Nova York, a não ser o conde e Beatrix. Ficou ainda mais triste ao lembrar que ambos deveriam estar contentes na companhia um do outro, naquela jantar idiota.

Tão melancólica, e segurando a garrafa de uísque, Joan se aninhou junto ao Chocolate.

— É, amigo. Parece que estamos sozinhos no mundo. Estou tão triste. — Sentiu as lágrimas escorrerem pelos olhos.

Foi exatamente naquele instante, que Dursley adentrou na baia, assustando-se ao encontrar a moça ali.

— Senhorita Taylor, o que fazes aí?

— Estou chorando, Dursley. Ao menos tenha um pingo de compaixão. — revelou, tomada pela audácia do álcool.

Dursley lançou um olhar avaliativo para moça. Ela encontrava-se com os olhos avermelhados, mantendo a cabeça apoiada no garanhão, segurando nas mãos uma garrafa quase cheia de uísque. Aquilo não era nada bom.

— Acho melhor a senhorita voltar para residência. — aconselhou Dursley.

Joan apenas soltou uma bufada e continuou ali.

— O senhor é estrangeiro, reconheço esse sotaque. De que lugar da Escócia veio?

Dursley ficou momentaneamente intrigado com aquela observação. Fazia um bom tempo que ele morava em Nova York; tempo o suficiente para amenizar consideravelmente o sotaque. Porém, de alguma forma, ela foi perspicaz em notar aquilo.

— Vim de um vilarejo, próximo de Edimburgo. — respondeu secamente.

— E quem o ensinou a lidar com cavalos?

Dursley teve o senso se perceber que a jovem puxava assunto de modo tentar escapar da tristeza que sentia. Não ousou negar aquele pedido silencioso. Por vezes, ele mesmo desejou alguém para conversar e tirá-lo da escuridão que o envolvia; alguém que não veio. Se a senhorita Taylor desejava companhia, assim ele o teria.

— Se terei de falar sobre a minha vida, terá de compartilhar a bebida senhorita.

Joan sorriu e levantou a garrafa para ele.

— Fique à vontade, senhor Dursley.

Resignado, o homem aproximou-se dela, levou a grande mão à garrafa, em seguida, agachou-se no chão e se acomodou ao lado de Joan, colocando as costas no tronco do cavalo que dormia pacificamente, alheio ao falatório de ambos.

— Eu aprendi tudo com o meu pai. — revelou melancólico. — Venho de uma longa linhagem de adestradores, os quais sempre transmitiam seus conhecimentos de geração para geração. Os Dursley enriqueceram nesse ramo e nossos serviços como adestradores de equinos são deveras conhecido na região onde crescemos. — Deu um longo gole na bebida e entregou a garrafa a Joan.

— E o que fez o senhor abandonar a Escócia e seus privilégios, de modo a partir em um navio para América? — Joan levou o uísque aos lábios.

— O luto. — confessou, com o olhar perdido, talvez se recordando daqueles que se foram. — Perdi minha esposa e minha filha para tuberculose. Não fui capaz de viver em um lugar repleto de lembranças delas; aquilo me consumia. Precisei recomeçar longe de tudo. Precisei partir para longe, tentando me curar.

Joan não soube o que dizer. Perdera o pai para morte, sabia exatamente o que ele sentia, apenas não soube colocar em palavras seu lamento. Em silêncio, ela apenas entregou a garrafa para o homem.

— Você lembra a minha filha, minha pequena Aurora. — Sorveu mais um longo gole da bebida âmbar. — Ela, assim como a senhorita, compreendia os cavalos de uma forma única. Às vezes eu até acreditava que era capaz de se comunicar com eles por meio da telepatia. Aurora sabia que algo estava errado com eles, apenas ao olhá-los. Havia um troca de confiança mútua no momento dos treinamentos. Quando a senhora abraçou a égua e depositou a cabeça no tronco do animal para ouvi-la, quase me afoguei em um mar de emoção. Por um momento, vi minha Aurora em você. Tens um dom incrível, senhorita Taylor. Nunca deixe que o tirem.

Joan apenas exibiu um pequeno sorriso e logo emendou outra pergunta, tentando dissipar aquela melancolia:

— E como veio trabalhar para Davies?

— De forma inesperada, eu diria. — ingeriu mais um pouco do uísque. — Trabalhava em um haras em Manhattan, tratando e adestrando cavalos para corridas. O senhor Davies me observou por dias, concluiu que eu era bom no que fazia e me ofereceu uma proposta irrecusável. O salário era melhor que o emprego da época, além disso, eu teria um lugar só meu, além da liberdade de tratar dos cavalos conforme meus próprios julgamentos. Faz um tempo que estou aqui e não pretendo sair. Então, senhorita Taylor, nem pense em roubar o meu emprego.

Joan gargalhou ao ouvir aquilo.

— Não pretendo me estabelecer aqui, Dursley. Tão logo a égua parir, eu partirei.

— Não posso dizer que não sentirei alívio. — comentou, entregando a garrafa para ela.

— Ao menos confessou que se sente ameaçado por mim.

— Claro que eu sinto, senhorita Taylor. É realmente boa no que faz, qualquer um pode ver isso.

— Espero que outros pensem como o senhor. Estou tentando trilhar um caminho promissor em New York.

— Será uma jornada difícil, minha cara. És mulher e o mundo é injusto para com seu gênero. Eu mesmo cometi o erro de julgá-la quando apareceu nesse estábulo. Peço desculpa por isso.

— Não se preocupe, Dursley. Não será o primeiro, tampouco o último a me julgar por ser mulher. Culpo a sociedade por dissimular ideologias sexista por todo canto. É um mal a combater.

Dursley sorriu mediante aquela declaração fervorosa e comentou:

— Ao menos terá o senhor Davies ao seu lado. Ele a tem em alto estima.

Joan torceu os lábios contrariada ao rebater:

— Não, não tem. Ele apenas me tolera.

— Isso não é verdade, mocinha. Claro que ele gosta de ti, sequer a trata como uma empregada. Está aqui como uma hóspede, tem seu quarto na ala principal e efetua as refeições junto dele. Óbvio que lhe aprecia e muito.

Joan arregalou os olhos diante daquela informação.

Como pode ser tão tola?!

Ela era uma empregada, deveria ser tratada como tal. Claramente, havia mais limites a traçar, e na manhã seguinte, Joan teria uma conversa bem séria com o conde.

— Obrigada, pela companhia, Dursley. — Colocou-se em pé. — Está tarde, devo me retirar. — Tentou, em vão, disfarçar as dobras amarrotadas que se formaram na saia.

— Leve sua bebida, senhorita. — O homem tencionou entregar a garrafa para moça, que por sua vez a recusou.

— Pode ficar, Dursley. Para compensar o tempo que perdeu comigo. — Sorrindo, ela caminhou para longe dali.

_____🗽_____

Ao trocar os passos de volta para casa, Joan notou que estava levemente embriagada. Não tão alterada ao ponto de perder os sentidos, mas alta o suficiente para andar meio trôpega, rindo sozinha.

E para o infortúnio dela, como se tivesse sincronizada com o conde, assim que a moça se aproximou da casa, viu Davies e Beatrix subindo a escada. Desajeitada, correu de modo a alcançá-los.

— Devil! Eu preciso falar com você! — praticamente gritou. Estava bêbada de fato.

— Devil? — Beatrix indagou, confusa.

— Longa história. — Joan e Davies disseram em uníssono.

Beatrix balançou os ombros, estava exausta, portanto apenas despediu de ambos e rumou para quarto.

— O deseja de mim, Taylor? —perguntou, sorrindo de forma maliciosa.

— Preciso conversar bem sério. — Tentou forçar uma expressão de seriedade.

Davies abriu um sorriso e se aproximou dela.

— Andou bebendo, Taylor?

— Sim, mas isso não vem ao caso. — Cruzou os braços. — Precisamos conversar.

— Nesse caso, acompanhe-me até o meu escritório.

Joan tentou encarnar a melhor postura de uma pessoa seríssima, entretanto não estava em seu melhor momento.

— Sou todos a ouvidos, senhorita. — disse Albert, assim que ela fechou a porta.

A moça não perdeu tempo e logo iniciou:

— Estou aqui como uma empregada, correto?

— Correto. Fora contrata para cuidar de meus cavalos. — concordou, o conde.

— Até o potro nascer, certo?

— Certo. Esse foi o acordo.

— Nesse caso, milorde. Exijo um outro quarto, na ala dos funcionários. Não sou sua hóspede, sou apenas sua empregada e desejo ser tratada com tal.

— Não. Absolutamente não. — Albert começou a ficar irritado. — Vais dormir onde eu a instalei.

Joan abriu a boca para rebater, contudo foi cortada por Davies que claramente se encontrava em um péssimo humor:

— Deixarei algo bem claro, Taylor... Eu tenho cedido a todas as suas vontades e pedidos os quais não concordo, porque eu realmente gosto muito da senhorita. Mas eu estou farto disso! Nada parece bom, nada é do seu agrado, nada, absolutamente nada do que eu faço é o suficiente para você. Está sempre pedindo mais, exigindo mais. Cheguei no meu limite. — Espalmou as mãos na mesa, fazendo Joan se assustar. — Se pretende ficar em minha casa, dormirá no quarto que eu escolhi. Nem sei se tenho outro quarto disponível na ala dos funcionários, todavia, mesmo que tivesse, eu não permitiria a mudança. Gostando, ou não, essa é a minha decisão final. Se a senhora não estiver satisfeita com seus aposentos, então que durma no estábulo, junto aos cavalos. — Deu a volta na mesa, passando por uma Joan evidentemente perplexa e rumou até a saída. — Passar bem! — Fechou a porta com brusquidão, e som abrupto, foi o suficiente para tirar Joan do transe.

— Maldito conde de uma figa! — esbravejou furiosa.

Com muita raiva, e tomada pela súbita coragem alcoólica, Joan marchou até o quarto, pegou o travesseiro, bem como o lençol, e bufando inconformada, desceu a escada, saiu pela porta e marchou até o estábulo.

Praguejando baixinho, e xingando até a última geração dos Davie's, ela adentrou na baia vazia, ajeitou o monte de feno da melhor forma possível e deitou-se. Aquela não seria a primeira e nem última vez em que dormiria em um estábulo. Era uma mulher orgulhosa, de fato, e um dia o orgulho a mataria.

Pobre do conde! Mas, infelizmente, não se escolhe a quem amar.

_____🗽_____

Olá, ladies!

Espero que tenham apreciado ler esse capítulo!

Vocês já devem ter percebido que estou atualizando com maior frequência, mas não se acostumem, pois segunda-feira eu voltarei a trabalhar e as postagens voltarão a programação habitual de um capítulo por semana, preferencialmente às segundas.

Eu tinha duas opções: Guardar os capítulos já escrito e ir postando semanalmente, ou atualizar com maior frequência nesse período de férias. Optei, obviamente, pela segunda opção, pois sei que esse seria o desejo de muitas, que preferem atualização constante, mesmo que eu venha me enrolar com as postagens por falta de tempo para escrever e afins. Só espero ter tomado a decisão correta. 😬

Agora, deixarei vocês a par dos próximos livros dessa série! Espero, de verde, que continuem me acompanhando nessa jornada. Não sou a melhor das autoras, por vezes escrevo personagens que fazem os leitores entrarem em conflito sobre gostar ou detestar. Mas em minha defesa, penso que essa dualidade os tornam quase reais. Ninguém é inteiramente bom ou mal. Somos humanos, erramos e acertamos conforme vivemos e aprendemos. Assim são meus personagens: repletos de medos, angústias, sonhos e desejo de alcançar o melhor do mundo. É isso, já me prolonguei além da conta. Fiquem com as capas dos próximos livros.

*LIVRO DA FELICITY  👇🏾

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