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17 - Amigos

"É tão errado assim, gostar de alguém que eu deveria odiar?"

Lady Joan Morrison

Albert Ignácio Davies, o tão insensível conde de Bastille, encontrava-se, de fato, estranhamente interessado em Joan — mais do que isso, eu diria. O homem estava deveras obcecado por aquela mulher. Entretanto, o que poucos sabiam é que, de insensível, o conde tinha somente a fama. Aqueles que o conheciam intimamente, tinham o conhecimento de que Davies, quando gostava de alguém — algo que era muito difícil de acontecer —, era capaz de fazer de tudo por tal pessoa, pois, no fundo, ele era uma boa pessoa; algo que fazia questão de esconder, vestindo-se com uma grossa camada de orgulho e prepotência.

Albert, assim como Joan, tinha um gênio forte e poucas papas na língua; dizia o que seria vontade, mesmo que as palavras pudessem magoar as pessoas. Talvez fosse por tal razão que ambos perdoavam com facilidade. Porém, se havia algo no mundo que Davies odiava com todo fervor, era a mentira. O temido conde de Bastille era capaz de relevar quaisquer erros, menos a mentira. Ironicamente, lá estava Davies, completamente fisgado pela mulher mais mentirosa que já conheceu. Ele apenas ainda não sabia da falsa identidade de Joan, e quando descobrisse, só Deus sabe o que poderia acontecer. E apenas Deus poderia salvar Joan daquela enrascada. Cedo, ou tarde, a verdade viria à tona. Até lá, muitas águas rolariam e New York se tornaria pequena diante de tanta confusão.

— Então a senhorita decidiu ficar? — perguntou Davies, despejando um pouco de chá preto na xícara.

— Sim. Pela égua, é claro. Até o potro nascer. Não confio nas habilidades de Dursley para fazer o prato. — Enfiou um biscoito amanteigado na boca.

— Entendo. — o conde murmurou antes de sorver um gole do chá.

— Partirei logo após o nascimento. Isso já está decidido.

— Claro que está. — Albert rolou os olhos.

Ambos fizeram a refeição em silêncio, até que Beatrix, toda exuberante, trajando um belo vestido de seda tingido em tom escuro de verde, cujo espartilho evidenciou a cintura perfeitamente moldada, sentou-se à mesa e esbanjou o maravilhosa sorriso que fez os olhos azuis brilharem. Por um instante, Joan se sentiu minúscula e desajeitada perto daquela mulher.

— Senhorita Taylor, como passou a noite? — Bea perguntou gentilmente, levando a mão ao bule que continha o café.

— Dormi bem, senhorita Vanderbilt. Obrigada por perguntar. — Forçou um pequeno sorriso.

Joan não se achava bonita. Nunca considerou que a beleza fosse o seu forte. Ao contrário do irmãos que haviam herdado a beleza do pai, tendo exuberantes olhos azuis e traços belos e marcantes, os dela eram castanhos como o da mãe. Ela não tinha um nariz fino e nem um rosto assimétrico, mas ao menos herdou o maxilar bem realçado dos Morrison's. Entretanto, Joan também não se achava feia. Era, exatamente, uma mulher normal. Sempre com uma expressão fechada na face que compensava a mente brilhante a qual lhe pertencia.

— Pare de me chamar de senhorita Vanderbilt. Para você sou apenas Beatrix. — A loira sorriu.

— Nesse caso, pode me chamar de Jô... — Pigarreou ao se dar conta de que quase revelou o verdadeiro nome. — Jolie, mas prefiro que me chame de Jô. Não sou grande apreciadora do meu nome.

E de fato não era. Havia escolhido o pseudônimo por conveniência, por se parecer com seu verdadeiro nome, pois seria fácil de corrigir caso cometesse erros como aquele que quase ocorreu logo menos.

— Sendo assim, sou Bea para ti.

— Fico feliz que estão se entendendo. — comentou Albert, lançando um olhar repleto de sarcasmo para Joan.

— E por que não nos entenderíamos? — perguntou Bea, franzindo o cenho.

— É, milorde, por quê? — Joan provocou, exibindo um leve sorriso maldoso.

— Talvez pelo fato de que a senhorita Taylor está com ciúmes e me quer só para ela. — Olhou para amiga. — Não se preocupe, Bea, não é sua culpa, eu é quem sou tremendamente irresistível.

Joan, que quase se engasgou ao ouvir aquela frase, empertigou-se na cadeira e respondeu rispidamente.

— Eu, com ciúmes do senhor? — Bufou debochada — Só se for nos seus sonhos. Acredite, tenho pretendentes melhores, como o capitão Russel, por exemplo. Alguém que certamente poderia me deixar com ciúmes, se eu soubesse que se interessou por outra mulher.

Ao ouvir aquilo, o sorriso imediatamente se desfez dos lábios de Davies o qual repentinamente trincou o maxilar e calou-se.

Beatrix, ao notar a tensão no ar, rapidamente iniciou uma conversa:

— Albert me disse que gosta de cavalos e que está aqui para adestra-los. É verdade?

O brilho genuíno do sorriso estampou a face de Joan. Falar de equinos sempre a deixava feliz.

— Sim, é verde. Sou completamente fascinada por cavalos, sou boa em lidar com eles.

— É uma profissão deveras intrigante para uma mulher. Para falar a verdade, nunca conheci alguma adestradora, deve ser a primeira de New York. É um feito incrível, Jô.

— Não tão incrível quanto parece. Tenho uma longa caminhada até me consolidar no mercado. Não espero que seja algo fácil, mas eu não vim de tão longe para desistir.

— Desistir? Está aí uma palavra que não existe no vocabulário dos Vanderbilt. Não deixarei que se entregue a esse mercado sexista. Pode contar comigo para o que precisar.

Naquele momento, Joan teve a certeza de que gostava da moça, mesmo que, inconscientemente, uma parte dela — aquela irracional —, também a detestava. Bea era perfeita em todos os sentidos: era bela, rica, possuía um sorriso cativante, uma personalidade marcante e ideais progressistas que a tornavam única. Joan soube o porquê Davies gostava dela: Beatrix Vanderbilt não era apenas um rosto bonito; era inteligente e ousada. Uma incrível e perigosa combinação.

— A senhorita possuí interesse em outras atividades, além de cavalos? — Bea questionou, tirando Joan de seus pensamentos.

— Ah, ela possuí. — disparou Albert, sem querer e logo se arrependeu ao deparar com o olhar de ambas as mulheres em sua direção.

— Diga, Albert! — ordenou Bea, impaciente. — Já que abriu a matraca, prossiga.

Joan o encarou severamente. Se ele dissesse qualquer inverdade, ela o esganaria.

— Nas horas livres, Taylor gosta de se aventurar com arma de fogo e tem uma habilidade incrível para acertar os alvos. Além disso, para relaxar, gosta de acender um charuto e se deliciar com um bom uísque irlandês. Também possuí um gosto peculiar para leitura. — Sorriu maliciosamente ao se recordar do poema escandaloso que ela o fez ler. — Quem apresentou tais afazeres peculiares a está moça? Só Deus sabe! Fato é que, não espere companhia para suas tardes de eventos beneficentes regados a fofocas da alta classe novaiorquina, Taylor não se interessa por esse tipo de coisa. É uma mulher além dessas futilidades, o que a torna, simplesmente, inestimável.

Joan sentiu as bochechas queimarem de vergonha ao ver o conde falar dela de uma forma tão íntima. Se Matthew, seu irmão o ouvisse, com certeza faria Davies a desposá-la. Mas Albert não se casaria com ela. Sequer estariam conversando amigavelmente naquela mesa, se ele soubesse que ela era uma famigerada Morrison; irmã de seu mais antigo rival. Uma lástima, afinal.

— Nesse caso, Jô, eu tenho outro planos para nós. — disse Bea, em um tom conspiratório.

— A que planos se refere, Beatrix Vanderbilt? — Albert arqueou a sobrancelha escura, não gostando nem um pouco do rumo daquela conversa.

— Conheço um clube...

— Ah não! — Davies balançou a cabeça negativamente

— Um estabelecimento seletivo e privado — continuou Bea —, frequentando apenas pelos membros mais altos de New York. Te levarei lá. Não gosto de uísque, mas não recuso uma boa cerveja. Podemos jogar poker e ganhar dinheiro as custas de homens prepotentes que sempre subjugam a perspicácia de uma mulher.

— Isso parece interessante, mas devo desapontá-la, eu não sei jogar esse tal poker.

Bea gargalhou e logo explicou:

Poker, minha querida, é um jogo de cartas muito interessante que surgiu lá do Sul, no estado de Luisiana, mas rapidamente se tornou comum no restante do país. Além da sorte, é claro, ter a habilidade de blefar é essencial no jogo. Dependendo da mesa, apostas podem ser altíssimas. Muitos enriqueceram com o poker, assim como outros tantos vieram à falência. É, realmente, empolgante. Eu posso te ensinar se quiser.

— Nem pensar. — disse o conde, muito sério. — Taylor já é uma mercenária, não precisamos fazer dela uma apostadora sem escrúpulos.

— Não sou uma mercenária. Sou apenas uma excelente negociante. Por isso, acredito que eu possa ser muito boa nesse jogo. — rebateu, exasperada.

— Além disso — prosseguiu Albert — A senhorita acabou de chegar na América, nem tem tanto dinheiro para se dar ao luxo de apostar.

— Oh, milorde. Agradeço por me recordar da minha situação financeira. — ironizou — Fez me lembrar que está me devendo dinheiro, afinal acabei fazer uma consulta deveras importante e descobri que sua égua está prenha. Por favor, faça-me um cheque de cinquenta libras.

— Cinquenta libras por uma consulta? Isso é extorsão, Taylor.

— Subjugando o valor dos trabalhos dos outros, Devil. Que feio! E o valor do tempo que eu desprendi para agregar o meu conhecimento de modo a conceder resultados precisos? E o valor dos meus equipamentos? E o gasto que eu tive para chegar até aqui. O senhor sequer saberia que a égua está à espera um potro, se eu não estivesse aqui. O preço é justo.

— Tudo bem, Taylor. Terá o seu pagamento. — resmungou contrariado.

— De fato, Jô, tenho a absoluta certeza de que se sairá muito bem no poker. — Bea comentou, rindo.

— Mas e a senhorita, além do poker, possuí mais algum interesse? — perguntou Joan educadamente.

— Oh, sim! — Sorriu animada. — Eu amo moda. Sou fascinada pela criação de vestimentas, até me arrisco em desenhar alguns croquis.

— Interessante. — disse Joan, embora ela não tivesse qualquer apreço por aquilo. — E a senhorita pretende ter um ateliê.

Tanto Bea quanto Albert gargalharam.

— Não mesmo. Seria um escândalo. Ninguém compraria minhas vestes, são um tanto modernistas demais para o padrão dessa sociedade.

Joan arqueou a sobrancelha intrigada e soltou:

— Eu gostaria de ver alguns de seus desenhos.

— Quem sabe um dia. — Bea deu de ombros e rapidamente mudou de assunto: — Albert, meu querido, empresta-me a sua companhia, hoje à noite, para um jantar na residência dos Loews? Não quero ir desacompanhada e tenho assuntos a tratar com alguém que lá estará.

Davies franziu levemente o cenho, incerto da decisão. No entanto, ao notar o quanto aquele jantar era importante para Bea, ele logo respondeu:

— Será uma honra, querida.

Beatrix, tomada pela euforia, afastou a cadeira, levantou-se abruptamente e se jogou, intimamente, no pescoço de Davies.

— Você é incrível. — Depositou um beijo estalado na bochecha do homem que riu animadamente.

Joan sentiu o estômago revirar ao ver aquela demonstração de afeto. Um nó se formou na garganta e os olhos queimaram com o brilho das lágrimas que surgiram. De alguma forma, sentiu uma dor pulsante latejar o coração. Respirou fundo, tentando controlar aquela emoção desconhecida, murmurou um pedido de licença e saiu daquela mesa. Ela não correu, mas também não soube como foi capaz de trocar os passos, quando estava completamente fora de si.

Ao chegar no quarto, olhou para as malas que alguém havia subido e pensou em desfazê-las para aliviar a tensão. Entretanto, o pensamento se dissipou rapidamente ao notar o quanto estava suada por debaixo daquelas vestes. Apenas abriu um delas, retirou um vestido simples cor de creme, pegou um espartilho, as roupas debaixo e partiu até o banheiro.

Ainda sentindo o coração martelar em uma pulsação intensa, ela se colocou sob as aguas mornas no chuveiro, e quando as gotas se chocaram suavemente contra a pele dela, Joan libertou o choro que aprisionava.

Chorou por sentir ciúmes, e, sobretudo, por tristeza. Ali, embaixo daquele chuveiro, ela compreendeu finalmente: estava absoluta e perdidamente apaixonada por Albert Davies; o único homem que ela não poderia amar.

Não haveria qualquer futuro para ambos, primeiro porque havia outra mulher na vida dele. Existia, também, segredos demais entre ambos. Ela sequer era a senhorita Taylor. Não era a mera empregada que o conde acreditava ser. Era um Morrison de berço. E Joan não revelaria aquele segredo enquanto estivesse ali. Tão logo o potro nascesse, a moça partiria para o mais longe de Davies, levando consigo seus segredos, seu coração e todo amor que ela carregava.

Após deixar que as águas levassem as lágrimas e todo sentimento ruim, Joan finalizou o banho, vestiu-se sem auxílio, assim como era habituada a fazer e deixou o banheiro. Tamanha foi a surpresa, quando se deparou com Davies, ali, no quarto, desfazendo a mala dela e colocando as roupas no guarda-roupa.

— O que o senhor está fazendo em meus aposentos? — disse, furiosa, caminhando até a penteadeira para pentear os desgrenhada cabelos úmidos.

— Estou desfazendo as suas malas, Taylor. Eu disse que fazia isso, caso a senhorita não o fizesse.

Joan o encarou pelo reflexo do espelho.

— Tanto faz. — Chacoalhou os ombros magros. — Apenas se retire quando concluir o serviço. — Pegou o pente, dividiu o cabelo embaraçado ao meio e começou a penteá-lo, mecha por mecha.

Albert interrompeu as ações e encarou o reflexo da moça no espelho. Franziu o cenho ao ver que os olhos e o nariz dela estavam levemente avermelhados, como se tivesse chorado. Preocupado, aproximou-se da mulher.

— Taylor, esteve chorando?

— Não. Óbvio que não.

— Mas seus olhos estão vermelhos, assim como o nariz.

— Não estava chorando. Por que estaria? É apenas alergia do sabonete. Não posso com menta, causa-me leve uma irritação. Logo passa. — Continuou a desembaraçar as madeixas.

— Pedirei para que substituam o sabonete. Gosta de lavanda, certo?

Joan concordou com um leve aceno de cabeça. Davies não gostou nem um pouco da forma como ela o tratava, tão fria e séria.

— Deixe-me pentear o seu cabelo. — Rapidamente puxou uma baqueta ao lado da penteadeira e se posicionou atrás dela.

Joan o encarou pelo o reflexo, respirou fundo e entregou o pente para o homem. Não queria brigar naquele momento.

Albert, com muito cuidado, começou a pentear aqueles grossos fios escuros.

— Eu gosto do seu cabelo molhado, Taylor. — Esboçou um malicioso sorriso de canto antes de revelar: — É tão sensual.

Joan, contudo, permaneceu apática aquele comentário. Não sorriu e também não fechou a face. Apenas o ignorou. Algo que Albert não apreciou.

Em silêncio, ele prosseguiu com a ação, até que o cabelo dela ficou completamente alinhado.

— Prontinho, pequena. — Entregou o pente para ela.

Joan forçou um curto sorriso e agradeceu.

Albert, inconformado com aquela frieza, puxou a moça colocando-a de frente para ele e indagou:

— O que está acontecendo, Taylor? Por que está tão calada?

Joan manteve olhar preso naqueles olhos escuros, e depois de muito pensar, respondeu:

— Não quero que entre em meu quarto. Não quero que mexa nas minhas coisas. Não quero que penteie os meus cabelos, ou que se aproxime de mim de forma tão intima. Agora temos um vínculo empregatício e exijo formalidade. Eu não vim para ser sua amante, Davies. Estou aqui de modo trabalhar para o senhor, apenas isso e nada mais. Além disso, não quero que atrapalhar seu relacionamento com senhorita Vanderbilt, seja ele qual for. Ela é uma mulher incrível e eu não desejo magoá-la, permitindo que o senhor prossiga com suas insinuações inapropriadas. Estamos de acordo?

— Santo Deus, Taylor. Eu não tenho nada com a Bea. — declarou indignado. — E se eu soubesse que te perderia ao te oferecer esse emprego, eu teria encontrado outra forma de mantê-la perto de mim. — Segurou o rosto dela, diminuindo a distância entre ambos. — Entenda, Taylor... Sou capaz de te demitir, apenas para provar seus lábios mais uma vez.

— Eu não quero que o senhor me demita. — sussurrou, dividida entre o bom senso e a paixão que a consumia. — Mas também não quero que me beije. Por favor, não complique as coisas, Devil.

Ao ouvir aquela suplica, Albert recobrou a compostura e se afastou da moça. Se ela não o queria, ele não iria forçá-la.

— Não a beijarei, Taylor, a menos que queria. Não entrarei no seu quarto, a não ser que me peça. Não mexerei em suas coisas, só se me autorizar. Não pentearei o seu cabelo, tampouco voltarei a me aproximar de forma tão intima, mas não negarei nenhum pedido seu, caso venha me procurar. Seremos apenas patrão e empregada, mas será que poderemos ser amigos? — pediu, um tanto temoroso.

Joan finalmente exibiu um largo sorriso.

— O senhor já é meu amigo.

Eu gostaria de ser bem mais. Pensou Albert, guardando o segredo apenas para si.

— Ótimo, Taylor. — Colocou-se em pé. — Sendo assim, devo partir.

— Oh, francamente, milorde! Já está pensando em fugir do trabalho? Podes continuar a desfazer minhas malas. Já que está aqui, prossiga.

— A senhorita realmente gosta de me ver à sua disposição, não é?

Joan levantou-se, caminhou até a cama e se acomodou sobre o colchão macio.

— Gosto de vê-lo fora da sua zona de conforto, junto aos reles mortais. — provocou, sorrindo.

— Já que está aqui, por que a senhorita não me ajuda?

— Se eu tiver que mexer nas minhas malas, será para guardar as roupas de volta nela. Não tinha a intensão de me instalar. — Deu de ombros.

— Nesse caso, senhorita teimosa, eu prosseguirei com minha tarefa. Quero que se instale nessa casa, e fique tão confortável, que não pense em partir.

— O senhor está me mimando além da conta. Está me forçando a extorqui-lo.

— Oh, senhorita Taylor. Eu tenho dinheiro suficiente para mantê-la aqui, mesmo que cobre valores absurdos por seu serviço. — Continuou a colocar as vestes do guarda-roupa.

— O senhor está comprando a minha companhia?

— Por acaso ela está à venda?

— Francamente, deve ser um homem muito solitário.

Ou muito apaixonado. Pensou o conde.

— Não respondeu a minha pergunta, Taylor. Sua companhia está ou não à venda?

— Certamente que não. — Pegou um livro disposto no móvel ao lado da cama e franziu o cenho ao ler o título. — Não posso ser comprada, Devil. — Devolveu o livro ao móvel.

— Pois, deveria. Realmente está necessitando de uma reforma no seu vestuário. — Pegou um simples vestido azul claro e colocou a frente do corpo dele. — Santo Deus, Taylor! Olhe para isso, está todo manchado.

Joan levantou-se da cama, caminhou até o conde, tirou a veste da mão dele e a pendurou no cabideiro.

— Não ouse comprar roupas para mim, Devil. Eu não aceitarei. — Cruzou os braços abaixo do peito.

— Por qual razão eu compraria, se prefiro a senhorita sem elas.

Joan sentiu as bochechas corarem, antes de abrir a boca, perplexa, e advertir:

— Limites, Devil. Limites. Acabamos de conversar sobre isso, não é mesmo? Acho melhor o senhor partir.

— Oh, Taylor. Dê-me um tempo para acostumar com nosso novo acordo. Acabamos de firmá-lo.

— Tudo bem. Termine a arrumação e vá embora. Eu estarei na baia, cuidando dos cavalos. — Caminhou rumo a porta.

— Vais me deixar aqui, sem a sua companhia? — perguntou indignado.

— Eu disse, Devil, minha companhia não está à venda eu a ofereço a quem merece mais de mim. Nesse momento, meu caro, são os cavalos.

— Nunca na vida fui trocado por um animal. — revelou inconformado.

— Sempre há uma primeira vez. Bom trabalho, Milorde.

E assim Joan saiu pela porta, deixando um Albert sorridente para trás.

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Olá, ladies!

Bem, espero que tenham gostado do capítulo!

Agora, uma pesquisa rápida, apenas para traçar alguns planos futuros:

QUAIS DESSES LIVROS DE MINHA AUTORIA VOCÊS JÁ LERAM?:

1) Como Vai Você? (Concluído)

2) Meu Querido Senhor Viking (Repostando)

3) Sacrifício (ganhador do Wattys 2021 - concluído)

4) Como Domar uma Lady Selvagem (concluído)

Agradeço a leitura e em breve terei novidades!!!

bjus, 

Luana Maurine

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