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14 - Promessa

"Todo fim pode ser o início de uma nova aventura".

Lady Joan Morrison

Quando Joan despertou na manhã seguinte, mal soube o que havia acontecido na noite anterior. Teimosa como sempre fora, havia insistido em trabalhar, mesmo que corpo estivesse demonstrando evidentes sinais de que estava no limite. Pouco se lembrava do que ocorreu após ter concluído o expediente. Por tal razão, o susto foi grande quando ela se deu conta — ainda meio sonolenta — de que estava perfeitamente acomodada nos braços de Davies que mantinha o queixo apoiado no topo da cabeça dela.

— Santo Deus! — Ela exclamou, arregalando os olhos, sentindo um calafrio percorrer por toda espinha.

Desesperada, Joan saltou da cama para o mais longe possível daquele homem e acabou tropeçando em Alice que dormia pacificamente em um colchão disposto no chão.

— Senhorita Taylor! — Albert exclamou, preocupado, colocando-se em pé. Em questão de instantes, estava perto dela, medindo temperatura com aquelas mão grandes. — Está tudo bem? Algo está a incomodando? Está sentindo dor?

Joan franziu o cenho claramente confusa. Foi exatamente o momento em que Alice despertou.

— Oh, Taylor! Está melhor?

Aquela indagação foi o suficiente para desencadear uma crise de tosse, fazendo Joan quase perder o ar.

— Calma, minha pequena! — Davies foi rápido ao socorrê-la. — Respire pelo nariz e solte pela boca. Devagar... Assim... — Mostrou exatamente como ela deveria fazer.

Aos poucos, a moça conseguiu respirar com mais tranquilidade, porém, logo notou que estava doente. Ficara gripada pela segunda vez na vida, era muito azar.

— Eu vou morrer! — resmungou com voz fanha, jogando-se na cama. — Devil, finalmente ficará livre de mim. É o meu fim. — expressou com certa melancolia.

Albert segurou o riso, ajustou o lençol sobre ela e depositou um beijo na testa da moça.

— Acredito que ainda terei de aturar por muito tempo, Taylor. — Esboçou um leve sorriso de canto. — A senhorita apenas está gripada, logo ficará bem.

Joan forçou um meio sorriso e logo fechou os olhos. Estava, de fato, muito abatida.

— Milorde precisará de algo? — Alice indagou, um tanto sem graça, sentindo que estava presenciando um momento deveras íntimo.

— Por ora apenas o café da manhã, senhorita Murray.

A ruiva tirou a touca branca da cabeça, ajeitou da forma como pode o vestido amarrotado e deixou o quarto concedendo a devida privacidade aos dois.

— Senhorita Taylor! — disse Albert em um tom de voz nada bom. — A senhorita precisará tomar esse xarope. — Pegou o frasco junto da colher.

Joan arregalou os olhos antes de se esconder sob o lençol.

— Eu não preciso disso. Ei de melhorar sozinha. — murmurou, mal conseguindo falar.

— Vai tomar o xarope, nem que eu tenha que eu tenha que forçá-lo goela abaixo. — ameaçou, Davies.

Joan, no entanto, segurou o lençol com mais força, negando com a cabeça.

— Taylor, tome xarope! — ordenou impaciente.

— Não vou tomar. Estou melhor. — mentiu, tentando fugir daquela situação.

— Nesse caso, Taylor, já que está melhor, devo propô-la em casamento. Afinal, dormimos juntos, na mesma cama, por duas noites. Além disso, muitos presenciaram o quanto estamos próximos. É o certo a se fazer.

Joan, claramente assustada com aquela fala, baixou o lençol e sentou-se abruptamente na cama.

— O senhor não faria isso! — Os olhos arregalaram em um pânico evidente.

— Devo fazer, Taylor. É o correto. — Balançou os ombros largos.

— NÃO OUSE A FAZER ISSO, DEVIL! — Tentou soar ameaçadora, porém teve uma crise de tosse.

Com muita calma, Albert abriu a tampa do frasco, depositou o líquido esverdeado na colher e o levou na direção de Joan que virou o rosto e torceu os lábios recusando a beber aquilo.

— Beba o xarope, Taylor! Caso contrário, irei propô-la em casamento.

Joan arregalou os olhos, apavorada.

— Tudo bem! — Abriu a boca para receber as duas colheres do xarope horrível.

— Eca! Isso tem um gosto horroroso! — Limpou os lábios com o dorso da mão.

— Tomaremos mais a noite. — informou Albert, devolvendo o frasco na escrivaninha.

— Não sei se será necessário, Devil. — Eu estou super bem! — Rapidamente colocou-se em pé. — Melhor impossi... — Mal concluiu a fala, a visão apagou por completo, fazendo as pernas perderem a força. Na verdade, era nítido que ela não estava nada bem. Por sorte, Albert foi rápido ao socorrê-la antes que se estatelasse no chão.

— Como pode ser tão teimosa, Taylor?! — Colocou-a de volta na cama, torcendo para que ela logo melhorasse.

_____ 🚢_____

Por dois dias seguidos, Albert Davies, fez a guarda ao lado de Joan. Deixou a cabine apenas para banhar-se, retornando logo a seguir. Como via de regra, ele obrigou a moça a se medicar corretamente, sendo bem exigente quanto aos horários das medicações. Alice, conforme fora instruída pela senhora Gibson, também não deixou a cabine, fazendo escolta para a jovem senhorita adoecida, embora soubesse que o conde jamais faria algo contra a honra da moça.

— A senhorita Taylor ficará bem. — assegurou Alice após muito refletir. — Por que o senhor não tira essa noite para dormir confortavelmente em outra cabine? Está precisando descansar. — sugeriu, ao ver o quanto Davies estava abatido sobre aquela poltrona.

— Não quero deixá-la. — expressou receoso. — Ela pode precisar de mim.

— Vejo que o senhor a estima muito.

Albert sorriu antes de revelar:

— Mais do que eu achei que fosse possível.

Naquele momento, senhorita Murray soube com toda certeza: o conde estava completamente apaixonado por Taylor, embora fosse orgulhoso demais para admitir.

— De qualquer forma, senhor Davies, devo insistir para que encontre uma cabine para dormir. Asseguro-te que cuidarei bem dela.

Davies, por um instante, ficou indeciso sobre aquele fato. Realmente estava cansado. Talvez fosse melhor ter uma boa noite de sono.

— Seguirei seu conselho, senhorita Murray. De qualquer forma, mande-me chamar caso seja necessário. — Alongou-se, sentindo o cansaço o abater.

— Fique tranquilo, milorde. Não tirarei os olhos dela.

Albert sorriu cordialmente. Ele confiava na senhorita Murray, por isso, deixou a cabine sabendo que Taylor estaria em boas mãos.

_____ 🚢_____

No outro dia, quando Joan acordou, estava se sentindo muito bem. Não havia qualquer sinal de tosse, muito menos dores no corpo. Até a voz voltou a soar normalmente.

Muito empolgada, ela pediu para Alice lhe preparar um banho, pois chegara o momento de ela retomar as rédeas da vida. Com as energias completamente renovada, Joan colocou-se no uniforme e decidiu que estava pronta para trabalhar novamente. Naquele mesmo instante, quando Joan estava prestes a deixar a cabine, Albert entrou pela porta.

— Onde a senhorita pensa que vai, Taylor? — Avaliou-a dos pés à cabeça.

— Cumprir com o meu ofício. Acredito que ainda estou empregada.

— A senhorita precisa descansar. Hoje é o último dia de viagem. Não há necessidade de voltar ao trabalho logo agora.

— ÚLTIMO DIA? — Joan ficou perplexa diante daquela informação.

— Sim. Atracaremos amanhã pela manhã.

— Meu Deus! Eu fiquei cerca de dois dias sem trabalhar! Jesus! Não vou receber quase nada!

— Não acredito que a senhora Gibson vá descontar seus dias, Taylor. É evidente que estava doente. — disse Alice, tranquilizando-a.

— De qualquer forma, já repousei demais e estou perfeitamente apta para retornar ao trabalho. — Lançou um olhar para o homem de cara fechada a sua frente. — Davies, nem ouse tentar me impedir.

Um leve sorriso se formou nos lábios do homem quando ele disse:

— Nem ouso gastar as minhas energias tentando dissuadi-la do contrário. Já me conformei com sua teimosia, Taylor.

Joan sorriu satisfeita, mas antes de partir, ela se lançou no pescoço do homem e plantou um beijo estalado na bochecha dele.

— Obrigada por cuidar de mim, Devil. Tenho uma dívida enorme contigo.

— Pensarei em uma forma de cobrar. — garantiu em um tom de malícia.

— Mercenário. — provocou, sorrindo.

— Aprendi com a melhor. — Então se aproximou dela e cochichou no ouvido da moça: — Vá, Taylor. Caso contrário, não me responsabilizarei por minhas ações.

Joan sentiu o rosto corar e saiu da cabine em disparada, fugindo de Devil, assim como o Diabo corre da cruz.

_____ 🚢_____

Aquele era o último dia a bordo do SS of The New York e Joan Morrison carregava consigo a um misto de emoções. Ela tinha saudades de casa; estava triste por deixar a tripulação; ansiosa para conhecer Nova York e temorosa com seu futuro em um lugar tão distante. Todavia, não voltaria atrás. Deixou Londres em busca de sua independência e somente retornaria a terra natal quando tivesse conquistado o que viera buscar. Era um uma Morrison, por tal razão, seguiria com o plano até o fim.

No final da tarde, quando Joan havia acabado de sair da cabine, trombou com Russel que estava a procura dela.

— Senhorita Taylor! — cumprimentou bem-humorado, — Alegra-me ver que está melhor!

— Obrigada, capitão. Realmente agradeço por ter ido me visitar todos os dias desde que adoeci. Não esperava por isso.

— Somos amigos, Taylor! Eu me preocupo contigo. — expressou com sinceridade.

— A recíproca é a mesma, Capitão. — Abriu um largo sorriso que foi retribuído pelo homem.

— Gostaria de saber, Taylor... A senhorita participará da festa de encerramento de viagem que a tripulação costuma fazer?

— Mas é claro que eu vou! Estou empolgadíssima! Depois de ter passado tanto tempo doente, quero mais é aproveitar meus últimos momentos nesse navio.

Inesperadamente, a expressão de Russel se alterou, tornando-se o reflexo do lamento que ele próprio sentiu.

— Então a senhorita realmente não voltará conosco. — Foi uma afirmação dolorosa de se proferir.

— Infelizmente, não, capitão. Nunca esteve em meus planos voltar tão cedo. — Afagou os ombros dele em um gesto de acalento. — Mas isso não muda em nada a nossa amizade. Tenho certeza de que sempre nos lembraremos um do outro e vamos nos reencontrar novamente quando eu tiver alcançado os meus objetivos.

Russel forçou um sorriso amistoso antes de declarar:

— Assim espero.

Joan estava prestes a abraçar o capitão, porém se deteve quando ouviu a voz de Devil que sempre surgia em momentos importunos.

— Taylor! Até que enfim te encontrei.

Russel se despediu rapidamente, ao passo que Albert se aproximou dela.

— Devil, em que posso ajudar?

— Quero saber se podes me acompanhar no baile de encerramento de viagem que o navio costuma fazer.

— Infelizmente não posso. Estarei ajudando na cozinha. Será uma noite agitada.

Davies torceu os lábios, chateado.

— Talvez possa participar no fim da noite. Eu gostaria muito que a senhorita me acompanhasse.

Joan desejava retribuir toda gentileza que ele concedeu ao cuidar dela enquanto estava adoecida, porém ela ainda era uma empregada do navio e tinha obrigações a cumprir, por esse motivo, disse:

— Sinto muito, Davies, mas eu terei de recusar. — Ao ver que ele ficou muito chateado, ela completou inocentemente: — Ficarei devendo a minha companhia em uma baile. Quando estivermos em Nova York, deixarei contigo meu endereço. Prometo que uma noite, eu serei toda sua.

Os lábios do conde se curvaram em um sorriso cheio de malícia. Albert diminuiu a distância entre ambos e sussurrou rente ao ouvido dela:

— Toda minha, Taylor... Acredito que vale a pena esperar. — Afastou-se sorrindo.

Joan arregalou os olhos alarmada e disparou apressada:

— Pelo amor de Deus, homem! Não foi isso que eu quis dizer!

Davies, no entanto, apenas riu alto e seguiu pelo corredor vazio.

_____ 🚢_____

Lá estava Joan Morrison, que outrora acostumada a usufruir dos luxos e regalias de um baile de gala, encontrava-se, naquele momento, no oposto extremo, completamente abarrotada de serviço, lavando uma pilha imensa de louças que não parecia ter fim. Os braços estavam cansados e os dedos das mãos completamente franzidos pela demasiada exposição à água, e para o lamento dela, copos, taças e pratos não paravam de chegar.

Joan estava completamente imersa em seus pensamentos, quando, de repente, alguém surgiu atrás dela, fazendo com que se assustasse.

— Taylor!

— Jesus! — Jogou um monte de espuma para o ar.

— Errou, minha cara. Sou exatamente o oposto.

A moça rolou os olhos diante de tanta ironia.

— O que está fazer aqui, Devil? — inquiriu preocupada, com receio de levar uma bronca do chefe da cozinha.

— Vim te ver. O baile está tão entediante.

Joan respirou fundo e rapidamente expulsou da cozinha.

— Entediante ou não, aqui não é o seu lugar, conde. — Começou a guiá-lo para fora da cozinha. — Volte para o salão, milorde.

— Deixe-me ficar contigo. Eu posso ajudar. — Estancou em frente a porta.

— Não, o senhor não pode. — Tentou empurrá-lo porta fora, porém, ele deu volta e retornou para perto da pia.

Joan, inconformada, ordenou:

— Davies, vá embora. Eu estou trabalhando!

— Eu sei. Estou aqui para te ajudar.

Naquele exato momento, quando a moça pensou em rebatê-lo, o chefe da cozinha se aproximou.

— Milorde, creio que está perdido. O salão fica logo ali. — Apontou o indicador em direção a porta.

— Estou exatamente onde devo estar, senhor. Desejo ajudar a senhora Taylor em seus afazeres, e eu sendo um conde e hóspede de altíssimo valor, desejo que que não interfira em minhas ações. Comprometo-me em não lhe causar problemas.

O chefe, ciente de que não deveria contrária o homem, apenas disse:

— Um par de mãos a mais é sempre bem-vindo em noites como essa. — Resignado, deu as costas e voltou as suas demandas.

— Como pode ser tão prepotente! — Joan resmungou colocando-se ao lado de Albert.

— Eu sou o conde de Bastille. A prepotência é uma herança em minha família.

Ah como ela as vezes o detestava!

— De certo que és o primeiro de toda a linhagem a lavar pratos durante uma viagem. — provocou, sabendo que nada faria com que ele saísse dali.

— Um feito inacreditável, eu diria.

Ambos gargalharam e retomaram o trabalho em uma sincronia perfeita que não sabiam que possuíam até aquele momento.

_____ 🚢_____

Após concluírem o serviço, Joan, que estava muito exausta, rapidamente ficou empolgada quando o chefe a liberou do expediente e Alice se juntou a ela para que pudessem finalmente aproveitar a noite.

— Vamos, Taylor! A festa já começou. — A ruiva puxou a amiga pelas mãos.

Joan estava prestes a deixar a cozinha, quando se deteve na porta.

— Quer nos acompanhar, Davies?

Rapidamente, o sorriso se formou nos lábios do homem.

— Óbvio! Achei que não me convidaria.

— Não o deixaria só após ter me ajudado. — Balançou os ombros. — Mas já vou logo avisando, não haverá luxo e nem banquetes. Se o senhor ousar a julgar alguém, eu juro que o mando para fora sem pensar duas vezes.

— Prometo que me comportarei, Taylor!

Animados o trio rimou até o destino.

_____ 🚢_____

Naquela noite, Joan dançou de forma tão livre, ao som das músicas animadas regadas a empolgadas batidas de palmas que se mesclavam aos som dos pés tocando o soalho de madeira. Davies a acompanhou em toda agitação, compartilhando da bebida junto ao tripulação, cantando alto, vivendo o momento como se não houvesse amanhã.

O capitão Russel que sempre pareceu tão formal, também estava livre naquela noite, brindando com seus companheiros, tão feliz por estar ali.

Por um momento, Joan se afastou da multidão e refletiu sobre o curto tempo que passou com aquelas pessoas. Sorriu ao observar Alice dançar com Russel. Lançou um olhar para a senhora Gibson e gargalhou ao ver ela mandar goela baixo um longo gole de rum. Ficou feliz em ver Albert Davies, o conde de Bastille, tão contente dançando com uma das camareiras. Era o encerramento de um ciclo e em breve se iniciaria um novo.

— Venha, Taylor! Vamos dançar. — Alguém a puxou pelas mãos e levou para junto da roda.

Não tardou para que ela voltasse para os braços de Davies que a guiou pela dança animada.

— Acho que estou ficando tonta, Devil. — Gargalhou, segurando-se mais firme nos ombros do homem.

— Não se preocupe, Taylor. Eu não a soltarei.

— Promete? — pediu em meio ao riso.

— Prometo. Eu a manterei perto de mim.

Joan não se deu conta, mas naquele momento Davies deixou claro que não seria capaz de se afastar dela. Um desfecho bem inesperado para ambos.

_____ 🚢_____

A madrugada já havia se estendido, quando finalmente a festa chegou ao fim. Joan, assim como Alice, estavam realmente cansadas.

— Voltarei para cabine. — Anunciou a ruiva, bocejando.

— Podes ir, eu te encontrarei lá. Devo me despedir de Davies. — informou Joan.

Alice seguiu o rumo, ao passo que Joan se aproximou do conde.

— Vamos, senhorita Taylor, eu levarei até a sua cabine. — Ele, muito animado, estendeu os braços para ela, que sorrindo, aceitou a gentileza.

Um tanto trôpegos devido o álcool que corria na veia, ambos seguiram pelos corredores vazios do navio.

— Estava pensando, Taylor... A senhorita poderia se hospedar em minha casa até encontrar uma estadia. Vais gostar de lá. Tenho uma baía grande que abriga os meus cavalos. Possuo um puro sangue árabe que certamente necessita de bons cuidados. A casa é enorme, terá toda a privacidade que deseja. Serei um bom anfitrião.

Joan torceu os lábios, insegura.

— Não sei se é uma boa ideia, Devil. Sou solteira e não tenho uma acompanhante. Não devo hospedar em sua casa. As pessoas certamente criarão teorias que podem nos complicar.

— Bobagem, Taylor! Nova York não é Londres. Além do mais, não estaremos sozinhos. Tenho minha governanta, meu mordomo e mais um arsenal de funcionários que transitam a todo momento pela casa. — Argumentou convicto. — Além do mais, quando foi a senhorita começou a se importar com o julgamento das pessoas?

Joan refletiu por um momento, respirou profundamente e disse:

— Não serei capaz de pagar pela sua estadia. Está além do meu orçamento.

— Santo Deus, Taylor! É uma cortesia. Não seria capaz de lhe cobrar um vintém.

— Não gosto de aceitar favores. Sou muito orgulhosa para isso. — murmurou, tentando encerrar o assunto.

— Faremos assim, Taylor... A senhorita pode cuidar de meus cavalos e ficará tudo certo entre nós. Assim que encontrar outro lugar, ficará livre para partir. Pense como se fosse a ajuda de um amigo que muito lhe estima.

— Então nos tornamos amigos, Devil?

— Oh, é claro. Embora, eu devo confessar que poderíamos ser muito mais.

Joan afastou-se rapidamente ao ouvir aquela frase.

— Não serei sua amante, Devil! — Fechou a cara contrariada.

— Nem quero que seja. Para ser minha amante, primeiramente eu teria de me casar com outra mulher e eu não tenho a mínima intenção de me casar, Taylor.

Joan sorriu aliviada.

— Parece que temos o mesmo objetivo, Devil.

Albert sorriu e disse:

— Somos mais parecidos do que imagina. Temos um acordo, Taylor? — Davies estendeu as mãos para ela.

— Temos. — Joan segurou a mão dele.

Inesperadamente, ele a puxou para próximo dele e capturou os lábios dela em um beijo urgente. A princípio, Joan tento resistir a investida do conde, porém, foi traída por seus próprios desejo e se viu enlaçando as mãos em torno do pescoço dele, permitindo que Albert aprofundasse a coreografia sedutora daqueles lábios pecaminosos que prometiam levá-la a um mar de luxúria.

— Agora sim, devidamente selamos o acordo. — Percorreu a ponta do polegar sobre os lábios da moça.

— Não pense que isso se tornará um hábito, Devil. — Joan tentou retomar o controle da situação.

— Não discutirei contigo, ao menos não hoje. — Plantou um beijo no dorso da mão dela. — Boa noite, minha pequena.

E assim o lorde deus as costas, seguindo o rumo pelo lado oposto do corredor, deixando uma Joan pensativa para trás.

_____ 🚢_____

Olá, Ladies!

O capítulo demorou, mas saiu!

Obrigada pela paciência e por não desistir de mim.

Tenho passado por momentos difíceis; consegui alugar uma casa, mas ainda é provisória. Tive uma infecção de garganta terrível no final do ano, a qual fiquei internada para remover as bolsas de pus que não amenizaram com o uso do anti-inflamatório. Em seguida caí de moto e quebrei a carenagem da minha moto recém-comprada. Estou há semanas esperando desocuparem a casa que eu preciso me mudar. Com a mudança de última hora tive de vender alguns móveis que não couberam na casa provisória, pois estavam pegando umidade da chuva. Minhas coisas ainda estão encaixotadas, e hoje, para completar o pacote de tudo, minha máquina de lavar pifou. É uma fase ruim, mas logo vai passar. Estou me apegando as coisas boas e vivendo um dia por vez.

Por esses e outros motivos, eu não tive cabeça para escrever. Mas aos poucos tudo vai melhorando e tenho certeza que nos próximos capítulos eu trarei notícias boas. 

É isso! Voltarei na sexta! Obrigada pela paciência e me mandem energias positivas, orem por mim, independente da sua fé, quando forem fazer suas preces, lembre-se dessa autora que tanto está necessitando de boas energias nesse momento tão atribulado.

Obrigada!

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