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1 - O Desconhecido

"Grandes aventuras começam de forma inesperada".

Lady Joan Morrison

O Sol acabara de surgir no céu, quando lady Joan Morrison saiu furtivamente da residência White, onde seu irmão, o duque de Hereford residia junto da esposa Anastácia. Ela caminhou às pressas, arrastando uma mala, seguindo até duas quadras dali com o objetivo de tomar uma carruagem de aluguel.

O vento frio da manhã ainda percorria as ruas de Mafayr. Era estranho andar por aquele lugar, sozinha, sem a movimentação de pessoas e carruagens. Mas, em contrapartida, era bom que todos estivessem dormindo, assim seria mais difícil que alguém testemunhasse a sua fuga.

Lady Morrison ficou apreensiva prostrada na calçada, aguardando por alguma carruagem de aluguel, e logo em seguida, um lorde saiu de alguma residência e também aguardou na calçada a poucos metros dela. Ele levou a mão a cartola, cumprimentando-a, Joan apenas acenou levemente com a cabeça, devolvendo o cumprimento cordial. Ao avistar o transporte, vindo logo atrás do tal lorde, ambos deram sinal com a mão, exatamente no mesmo tempo, e Joan apenas torceu para que o homem cedesse a vez para ela. Ledo engano. O condutor, sem saber quem deveria levar, parou a carruagem entre os dois. O lorde, por sua vez, lançou um olhar desafiador a Joan, antes de rapidamente começar a caminhar até o transporte.

A lady, tomada pela impulsividade, iniciou uma corrida em direção a carruagem, e quando o homem abriu a porta para entrar, ela jogou a mala para dentro do transporte e tomou a frente dele, sentindo-se vitoriosa. Todavia, o homem não se deu por vencido e ocupou o lugar ao lado dela, encarando-a severamente.

— Qual dos dois eu devo levar? — inquiriu o cocheiro.

— Eu! — responderam em uníssono, fazendo o condutor bufar em impaciência.

— Eu entrei primeiro. — declarou Joan, determinada.

— Só porque foi inconveniente e lançou essa mala sobre a minha cabeça. — rebateu o lorde, trincando o maxilar.

O cocheiro suspirou irritado.

— Já que não conseguem se decidir sobre algo tão simples, eu farei para vocês. Digam-me seus destinos e eu decidirei qual trajeto devo aceitar.

Ambos se fitaram, semicerrando os olhos, e então responderam novamente em uníssono:

— London Gateway.

O cocheiro riu alto diante daquela incrível coincidência.

— Bem, se ambos estão indo ao porto, certamente não se incomodarão em partilhar o transporte, certo?

Joan encarou aquele homem e questionou:

— Você realmente não vai descer?

— Não tenho a mínima intenção. — Balançou os ombros largos.

— Pois eu também não. — Ergueu o queixo de modo bastante desafiador.

— Nesse caso, meus caros. Prosseguirei com a viagem. — declarou o cocheiro, já colocando a carruagem em movimento.

Joan se ajeitou no banco acolchoado tomando uma distância segura daquele homem irritante.

O trotar dos cavalos ecoou pelas ruas vazias, invadindo o silêncio de Mafayr que começou a ficar para trás, assim como toda família de Joan que com certeza sentiria a falta dela. Ficou triste por um instante e fitou a janela contendo as lágrimas que queimaram seus olhos.

— O que leva uma mulher desacompanhada em direção ao porto? — o homem indagou, rompendo o silêncio da viagem.

Joan desviou o olhar da janela e o colocou sobre o homem, analisando-o pela primeira vez.

Tratava-se de um belo espécime. Ele tinha um maxilar forte, bem desenhado que combinava perfeitamente com o bigode meticulosamente aparado que cobria os lábios finos, porém muito bem esculpidos. Os olhos reluziam em um intenso castanho amendoado, e a forma como ele olhava para ela, de forma tão segura e um tanto avaliativa, a fez retrair subitamente, no entanto, ainda que tenha se sentido momentaneamente desconfortável, ela respondeu:

— Meus assuntos não são da sua conta. — E tornou a olhar para a paisagem em movimento.

Por um instante, o lorde ficou espantado com a ação daquela jovem. Em toda sua vida, foram poucas as mulheres que tiveram a ousadia de enfrentá-lo descaradamente, uma delas era a sua irmã, Stephanie Davies, outra a lady Anastácia Morrison, sua sócia, e por fim, aquela desconhecida.

Albert Davies encarou a mulher com muita atenção. Ela era jovem, talvez tivesse a mesma idade que sua irmã. Possuía fartos cabelos escuros e indomáveis cujos fios se desprendiam dos grampos ajeitados de forma precária em um coque bagunçado. O nariz reto, levemente empinado, enaltecida os traços fortes de sua face. Era uma mulher bonita de fato. Apesar de ser jovem, a postura dela lhe conferia um certo teor de maturidade e os escuros olhos castanhos, pareciam desbravar o mundo com muita agilidade.

Seguiram calados até o destino. Quando a carruagem parou, o cocheiro virou-se para receber o pagamento e lorde Davies, como típico cavalheiro que era, foi logo pagando tudo.

— Eu pagarei a metade. É o justo. — disse Joan, já pegando a moeda da bolsa de mão que carregava.

Davies revirou os olhos. Não discutiria com aquela mulher, era perda de tempo.

Após acertarem o preço da viagem, o conde desceu do transporte e tentou descarregar a bagagem da moça, mas ela, exasperadamente, exclamou:

— Não preciso de ajuda! Francamente, homens não conseguem deixar de serem prepotentes por um instante sequer? Uma mulher pode perfeitamente carregar uma mala, não somos inválidas, eu com certeza não sou.

Albert rolou os olhos mais uma vez.

— Faça como bem quiser! — E começou a caminhar rumo ao cais.

Joan arrastou a mala seguindo o encalço daquele homem irritante que caminhava mantendo uma postura perfeitamente ereta e confiante.

Ela, no entanto, parecia uma ema desengonçada trocando passos sem confiança alguma, quase tropeçando nos cascalhos, tendo que aumentar as passadas para não ficar tão atrás de seu suposto acompanhante que tinha voltado a ignorar.

Ao se aproximarem de seus destinos, a lady notou que mais à frente, ao lado da passarela, estavam atracados dois navios movidos a vapor, mas havia apenas uma fila que direcionava a ambos. Um deles era o seu destino e ela apenas o descobria após um tempo. Resignada, ocupou o final da fila.

Todavia, o homem que a acompanhou até ali, agira de forma diferente e começou a caminhar em direção aos navios.

— Aonde vai? — Joan indagou capturando a atenção do lorde. — A fila é aqui, logo atrás de mim, seu espertalhão.

O homem, no entanto, abriu um sorriso presunçoso antes de responder:

— Eu sou um conde. Não preciso pegar fila alguma. Jamais precisei. Eu te levaria comigo, mas como sei que a senhorita não aprecia receber a ajuda de um homem, é melhor não forçar seus ideais. — provocou, colocando as mãos no bolso da calça preta, meticulosamente moldada para aquele corpo esguio.

Então estava explicado a razão de tanta prepotência, o patife era um conde. Um nobre escrupuloso como os demais.

— Não te acompanharia nem se pudesse me levar ao paraíso. Realmente, meu caro, eu prefiro ficar aqui, junto aos meros mortais.

Lorde Davies gargalhou alto. Aquela moça realmente tinha um senso de humor deveras interessante.

— Adeus, senhorita audaciosa.

— Adeus, senhor prepotente.

Com um leve aceno em sua cartola, e sorrindo discretamente, o lorde deu as costas e deixando aquela moça para trás.

Joan lançou um olhar para o céu azul, observando as gaivotas alçarem o voo e pensou que, se tivesse sorte, jamais voltaria ver aquele homem.

Contudo, mal sabia a jovem ladie que o destino éimprevisível e um tanto irônico. A sorte não estaria ao lado dela, ao menos nãonaquela viagem. O caminho para América lhe traria muitas surpresas e uma união defato inesperada. Lady Morrison, definitivamente havia deixado toda uma vida para trás

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Olá, ladies!

Espero que tenham gostado! Atualizarei a obra após concluir "COMO DOMAR UMA LADY SELVAGEM". As postagens desse livro também serão semanalmente, todas as segundas!
Bjsss

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