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Você vai morrer hoje

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Fiquei encarando o painel do carro sem me concentrar na paisagem. Senti e ouvi o carro se movendo, sem me importar com o caminho que fazia.

Eu me sentia sem esperanças. Perdida no vácuo e abandonada pela luz. Meu interior estava opaco, tornei-me uma casca vazia e inútil. A única imagem gravada nas minhas retinas era de Lindsey naquela posição que eu não poderia esquecer. Parecia que um demônio havia a possuído, acabado com ela e a deixado tão abruptamente quanto a invadiu.

E esse demônio está sentado do meu lado agora.

O carro que o vampiro roubara estava correndo, mas de repente ele pisou no freio. Em minha mente, estamos há uma eternidade na estrada. Como se precisasse me proteger, o estranho colocou a mão na minha frente, impedindo que eu fosse beijar o painel. Eu não queria suas mãos perto de mim, por isso, me encolhi no banco. Quando o olhei, ele encarava o para brisas, a cara amarrada, o semblante mais duro do que deveria para quem tinha uma aparência tão jovem.

Quando voltei meu rosto para frente, vi Emmett Cullen parado no meio da rua, a aparência mais imponente do que nunca antes. Ele parecia uma força da natureza. Ele dava medo.

Meu coração palpitou, pela janela à direita, vi Rosalie saindo do meio das árvores, à esquerda, Jasper.

A amargura domina minha boca quando volto a encarar o vampiro estranho.

— Você vai morrer hoje— lhe disse, como se ele não fosse capaz de prever por conta própria que sua situação não era das melhores. Seus olhos da cor do sangue encontraram os meus só que não havia nada no meu peito além de um coração partido. O que ele fez não tem como consertar— Tomara que doa muito.

O teto do carro foi amassado por algo muito pesado e o vampiro me puxou para si bruscamente, prendendo-me pelo pescoço em um mata leão. Uma mão atravessou o teto e eu tentei me soltar daquele vampiro tão forte, sem o menor sucesso.

O teto foi arrancado tal como se abre uma latinha de sardinha. Temerosa de que algo caísse em meus olhos, coloquei a mão na frente. Pelas frestas dos dedos, reconheci Edward, me olhando de cima como um anjo que caiu do céu e veio me proteger.

— Eddie— estiquei a mão na sua direção e aquele que decidi batizar de Valter me puxou para fora do carro, evidentemente querendo me fazer de refém. Alcancei certa paz de espírito com a certeza de que ele não tinha chance alguma. Ele não merecia nenhuma porque roubou todas de Lindsey.

Era difícil, apesar desse pequeno alívio, não ter também o nervosismo me corroendo. A Lindsey, eu penso para que Edward me ouça. A Lindsey. Ele matou ela.

Olhei nos olhos de Edward com o ódio dominando meu corpo.

Quero que você mate ele.

— Não sejam burros de continuarem lutando— gritou o Valter enquanto descíamos do veículo— Em minha casa, todos sabem que viemos para cá fazer um favor para Dexter, se demorarmos demais, eles começarão a se irritar.

— Você não vai precisar se preocupar com isso— Emmett foi quem respondeu. Valter me virou rapidinho para que eu ficasse de frente para Jasper e um medo sem igual se apossou do meu corpo quando vi o loiro. De repente, fiquei desesperada para me soltar. Desesperada como nunca antes. O albino recuou comigo para perto das árvores e eu fiquei lutando tanto para me soltar dele que estava começando a me machucar. O medo era uma presença cruel, querendo agarrar meus tornozelos e pulsos, me deixando imóvel e apavorada. O aperto em meu pescoço se tornou mais restritivo e os Cullen avançavam lentamente em nossa direção, olhares frios e passos calculados.

— Eddie!— chamei, angustiada de verdade desta vez. Me ajuda, me ajuda!

— Você vai soltá-la— o telepata disse, olhando o vampiro por cima do meu ombro— Ela não tem nada a ver com isso.

— É por causa dela que estamos aqui em primeiro lugar!— rebateu meu sequestrador. Nós penetramos mais a floresta e o dia mal começou. Queria poder dizer que o sol estava no pico, iluminando tudo com sua glória, mas nuvens pesadas o escondiam. Um dia como qualquer outro.— É por causa dela que vocês estão aqui! O que uma humana poderia ter de tão importante para ser protegida dessa forma?

— Larga ela e a gente te explica— disse Emmett na ponta, Rosalie, Edward e Jasper estavam do seu lado nessa exata ordem. Eu não via Alice ou os outros— Desenhando, pra você não se perder— Deus queira que a vidente tenha conseguido de volta o seu dom. Edward, eu não quero morrer.

— Vocês mataram Lucille, vocês mataram Giulio! Isso não tem perdão!

— E você é o próximo!— Edward avançava mais do que os outros, obrigando o vampiro comigo a acelerar o passo de forma que eu não conseguia acompanhar. Por não conseguir manter equilíbrio e ficar tropeçando sem ver por onde, acabei ficando pendurada pelo pescoço e a sensação absolutamente incômoda só se agravava.

Felizmente, pensei, houve um segundo que o Volturi parou. Eu consegui ficar de pé e todos pararam na nossa frente. Só que comemorei rápido demais. A mordida em meu pescoço foi tão forte que atravessou meus músculos e eu soltei um grito tão alto que ele ecoou pela floresta.

Não importava mais que os Cullen estivessem ali. Tudo o que importava era que eu sentia dentes atravessando minha pele e minha carne e aquilo queimava como um ferro super aquecido. Os braços do vampiro se fecharam ao redor do meu corpo e eu chutei o chão, empurrei sua cabeça e nada deu certo. Eu estava presa.

Ele sacudiu a cabeça violentamente como se quisesse abrir mais o buraco que estava fazendo no meu pescoço. Eu sabia que ia ser decapitada e não havia sensação pior na vida do que a certeza de que sua morte não será rápida. Chorei alto querendo que fizessem alguma coisa. Foi quando fizeram. Os braços do vampiro se abriram contra sua vontade e ele ficou com um pedaço do meu pescoço na sua boca conforme eu caía no chão de folhas molhadas e gravetos partidos.

Tinha muito sangue.

Eu senti o gosto metálico e de causar enjoo na língua e tossi, levando a mão à minha ferida aberta. Minha pele não demorou a ficar encharcada e grudenta. Fiquei de quatro e olhei para baixo, meus cabelos foram como cortinas, fechando minha visão em uma só reta, e nesta uma poça vermelha se formava sob mim e eu só queria parar tudo. O tempo tinha que parar. O vermelho pintava a terra e manchava as folhas caídas, se misturava com os gravetos. Cuspi sangue e tentei engatinhar para longe, só que não fiz isso por mais do que um metro antes de cair outra vez e rolar para ficar de barriga para cima. Meu cabelo caía sobre os meus lábios e eu pensei em minha melhor amiga, a forma como havia sido assassinada. Nem nesse momento estávamos longe uma da outra.

Agonizando, olhei para cima, para o céu que eu conheço desde que nasci. Os pinheiros se curvavam sobre mim e dançavam suavemente com o vento. As nuvens negras abriram espaço e eu consegui ver o sol. Ele atravessou os galhos das árvores até mim e brilhou lindamente como se este fosse o melhor dia de todos.

Com essa vista linda, minha visão ficou mais embaçada e não era culpa das minhas lágrimas. O cinza se misturou com o verde e o verde com o marrom, como se tivessem misturado todas as cores do quadro. Eu estava partindo e, no meio de um choque, percebi que tudo bem por mim.

Parei de tentar segurar o meu pescoço e minha mão caiu do lado do meu corpo. Pensei que a escuridão fosse me abraçar e que minha vida passaria diante dos meus olhos, mas nada disso aconteceu. Tudo estava brilhando, na verdade, enquanto eu sufocava lentamente com o meu próprio sangue. Meu corpo foi ficando mais devagar e eu só aceitei. Porque não queria viver nesse mundo em que Lindsey morria na minha frente, em que Peter estava desaparecido e Frank seria suspeito pela morte deles.

Minha boca estava cheia e eu tossi mais sangue, fazendo com que os respingos caíssem por todo o meu rosto.

Fechei os olhos e vi pela milésima vez o corpo de Lindsey largado no corredor. Olá, irmã.

Aí tudo ficou escuro e calmo. Era gostoso. Não havia frio ou calor. Medo ou alegria. Só estava bem. Novamente, me senti no vácuo, flutuando no espaço. Saí do chão e voei. Um vento fraco beijou meu rosto e eu não estava mais assustada.

Acabou.

Mas tudo foi interrompido quando algo afiado atravessou meu peito. Senti como se tivesse levado uma facada e tudo voltou a doer conforme enfiavam alguma substância em mim. Ardia, ardia como um inferno e eu me contorci como quem não quer acordar.

Só que fui obrigada a tal.

Caí no chão bruscamente e meus olhos se arregalaram e tudo estava voltando muito rápido. Muito, muito rápido. A luz me cegou só que eu não conseguia enxergar totalmente. Tudo estava borrado e eu identifiquei três cabeças curvadas sobre mim. Meu coração ficou apertado e eu comecei a gritar, por que estavam fazendo aquilo comigo?

O fogo se espalhou pelo meu corpo como uma praga e mãos frias seguraram os meus braços, me impedindo de me bater. Eu só queria apagar aquele maldito fogo no meu peito.

— Você vai ficar bem— disse-me uma voz masculina, com a qual eu não me importava. Eu estou queimando, não estão vendo que eu estou queimando!? Tudo doía e eu estava começando a ficar louca. Gritei, e berrei e amaldiçoei. Eu estava no inferno. O que eu fiz para merecer ir para o inferno?

O ódio me abraçou e eu queria que todos morressem comigo, porque não passaria por aquela dor sozinha. Eu olhei ao redor e percebi que não tinha saído do lugar. Ainda estava deitada sobre o meu próprio sangue. Ainda estava na floresta a caminho de lugar nenhum. Edward, Carlisle e Rosalie me seguravam e eu consegui encarar o Masen enquanto o ácido corria pelas minhas veias.

— Eu vou matar você!— prometo entre dentes. É tudo culpa dele.

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NOTAS FINAIS DA AUTORA:

Olá, minha puta favorita! Tudo bem com você?

Com esse clima bem amistoso entre os brothers, nós terminamos a primeira parte da fanfic COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO. Tá feliz? Gargalha então!

Espero que tenham gostado dessa primeira tanto quanto eu e que venham ler com a mesma vontade a sequência: COMO MATAR UM VAMPIRO que será lançada quando eu terminar de revisar e repostar minhas outras fanfics concluídas.

Pode ser que demore, pode ser que não, quem me conhece sabe como eu sou instável e é provável até que eu comece a continuação hoje mesmo kkkkkk

Enfim, muito obrigada por ter lido até aqui, MAIS AINDA se você deixou comentários e votos, porque você ajudou muito para que a autora aqui não desistisse da fic. Estou extremamente orgulhosa e grata por terem batido as metas tão rápido! Agradeçam também a maveezzz porque de novo ela carregou geral nas costas deixando seus comentários sem sentido só para que pudéssemos ter atualizações! Te amo, vagaba!

A seguir, vamos ver Alysson enfrentando as dificuldades de ser vampira e, melhor ainda, a incerteza de que haverá ou não uma guerra com os Volturi 😍 vocês sabem que eu gosto de uma pancadaria gratuita!

Um beijo e vê se me segue, cadela! Te vejo de novo?

PRIMEIRA PARTE
CONCLUÍDA: 10/09/2023

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