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Vai ficar tudo bem

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ALYSSON CHOI

Não dormi bem essa noite. Senti-a me inquieta e absolutamente nervosa. A ansiedade me consumia e eu não sabia o que fazer quando me despedi dos meus amigos e vim para casa, sem saber como olhar para Frank ou para Lindsey.

Eu precisava falar disso com alguém e a primeira pessoa que me ocorre é Edward Masen, mas ele sumiu.

Pensei que o encontraria mais tarde na minha janela, só que ele não estava ali. A meia noite chegou e eu tive que desistir de esperar para ir me deitar. Me perguntei se ele tinha como saber o que Frank me disse e quis me dar um tempo para lidar com a informação sozinha, por isso o silêncio. Praticamente rezei ao chamá-lo de volta na minha cama, mas nada aconteceu.

As horas se arrastaram e o sono vinha me clamar quando já era minha hora de ir me arrumar para a escola, o último dia da semana.

O dia nasceu chovendo. Pensei que Edward viria me buscar e talvez Lindsey tenha pensado o mesmo, porque no fim, ninguém apareceu na minha porta. Estava ficando tarde, então tive que pedir carona para o meu pai porque se não perderia a primeira aula, esperando o tempo melhorar. Quando nós entramos no carro, não falamos muito. Papai abriu a porta da garagem e olhou para frente o tempo todo.

— O que vai querer fazer no seu aniversário?— ele me perguntou, de repente. Foi quando me dei conta de que dezembro havia chegado.

Meu aniversário é dia dezesseis.

Dei de ombros, ainda que o meu velho não estivesse olhando.

— Não sei ainda.

— Passe o aniversário com a sua família— ele cobra. Não é uma pergunta, mas uma ordem— Está fazendo dezoito, é muito importante. Tem que estar com a sua família. Nós sairemos para jantar.

— Tá bem.

Eu nunca discuto com a minha família. Eu só aceito porque só tem como aceitar.

Nenhum carro dos Cullen estava no estacionamento quando cheguei. Tive que entrar correndo no colégio, mas ainda consegui ver aquela ausência.

Ok, isso está começando a me preocupar.

Entrei rápido na sala de história e recebi uma censura pelo meu atraso. Fui me sentar ao lado de Candice e ela me interrogou com o olhar.

— O Cullen te atrasou?— ela pergunta em um cochicho. Eu tiro a touca da cabeça e pego meu material na mochila.

— Não, sequer foi me buscar. Ele sumiu— respondi no mesmo tom e ela ficou tão confusa quanto eu, no entanto, não pudemos continuar a conversa.

[...]

Era pior do que eu tinha pensado. Encarar Lindsey depois do que ouvi de Franklyn no dia anterior estava se mostrando um verdadeiro desafio, este que eu não conseguia enfrentar com dignidade alguma. Tive esperanças de que ao menos pudesse me manter afastada por hoje com os Cullen, mas como eles todos sumiram sem mais nem menos, eu tinha que que me sentar na mesa de sempre.

Lindsey agia normalmente, claro, tinha notado a atitude mais calada de Frank como todos na mesa, mas tudo o que ele alegou foi ter passado a noite em claro. Eu também estava morrendo de sono, mas não queria demonstrar. Seria estranho o suficiente nós dois estarmos com o mesmo mal. Nem olhei na direção do Swan, ficando mais colada a Georgia e Candice do que já tinha ficado qualquer outro dia. Peter não deve ter sido o único a perceber o clima desconfortável, mas foi o único que tomou a atitude de me barrar durante a troca de aulas.

O ruivo segurou meu pulso e me arrastou até um armário de zelador sem se importar com quem nos via. Todo mundo sabe que não há menor chance de nós dois termos um caso.

No meio daquele cubículo apertado, ele acendeu a luz e me encarou sério.

— Sei que aconteceu alguma coisa, e você vai me falar o que foi exatamente.— ele me diz sem demora e eu fico neutra por uns segundos, resistindo por pura teimosia.

Nunca dá pra esconder nada dele. Coço o rosto e respiro fundo.

— Sabe o que exatamente?

— Eu ouvi você e o Frank discutindo na cozinha da minha casa. Tentei distrair Lin o máximo possível, mas até um cego perceberia que tinha alguma coisa errada com os dois quando voltaram de lá.

— Ela falou alguma coisa com você?

— Não, mas ela se faz de sonsa até entender o que tá pegando, por isso eu tenho que saber antes, o que vocês falaram?

Mordisco o lábio e viro o rosto. O cheiro de desinfetante penetra minhas narinas e a lâmpada pendurada por um fio balança sobre nossas cabeças.

— Ele disse que me ama— murmuro com dificuldade de discutir isso em voz alta. Ah, que falta que Edward faz. Nesse mesmo segundo, me pergunto se Edward pode ter me seguido até a casa dos Kyle e me ouvido conversar com Frank. Fico intrigada, teria um motivo para ele ficar chateado comigo por causa disso e por isso faltou sem me falar nada?

Isso não parece coisa do Edward. E, além do mais, não tem porque comover sua família toda com um drama que não tem a ver com eles. Sacudo a cabeça, espantando o pensamento.

— Ah, isso não é nada bom— Peter esfrega os cabelos ruivos, a cara de transtornado— nada, nada bom.

— Acha que eu não sei!? Eu vi que ele estava estranho ontem, aí o pressionei para ter uma resposta e ele me joga uma dessas na cara...

— Alysson, não fode— o déjà vu que tenho com essa fala é tão forte que eu quase ouço a voz de Frank saindo da boca do Peter— Era bem óbvio que ele estava chateado porque ainda tem sentimentos por você.

— Não, não era. Ele me trata como uma irmã...

— Só você acha isso. Você vê como quer ver, mas o Frank nunca te viu como uma irmã. Tá, ele zoa com isso, mas não é sério.

— Peter, tem como parar de falar como se eu tivesse um retardo mental?— me irrito com o seu tom grosseiro.

O ruivo estalou a língua e colocou as mãos nos quadris.

— Ok, desculpa. Ai, Jesus, que vontade de matar esse garoto. O que faremos com a Lindsey se ela descobrir? Ele pode acabar contando para ela, o garoto não segura nada por muito tempo.

Tenho vontade de chorar, tamanha a angústia que sinto.

— Eu não sei. Eu realmente não queria magoá-la, mas como Frank pode ter entrado em um relacionamento com ela se não superou totalmente os sentimentos por mim?

— Como espera que ele supere? Estamos sempre juntos e você foi o primeiro amor dele.

— Está sugerindo que eu me afaste do nosso grupo?— arregalo os olhos como se tivesse levado um murro no estômago.

— Não, claro que não! A gente não tem que se afastar, nós podemos lidar com isso.... só não sei como ainda.

Nós ficamos calados por um momento. Ao que parece, vamos acabar matando a aula de hoje.

— Acha que ele vai terminar com a Lindsey?— é meu amigo quem quebra o silêncio.

— Não sei. Quer dizer, ele disse que não é a intenção dele. Ele disse que não pretende parar a vida por minha causa.

Peter começa a balançar a cabeça sem pausa.

— Ok. Ok. Isso é um bom sinal.

— Por que seria um bom sinal?

Peter me olha como se eu não estivesse vendo algo muito óbvio.

— Ele vai continuar com a vida dele, vai continuar com a Lindsey.

— Como pode ser bom para Lindsey estar com um cara que disse que ama a melhor amiga dela também?!

— Acha que ele não pode amar as duas de formas diferentes? Todo mundo se apaixona mais de uma vez.

— Eu não quero soar mesquinha, mas ele disse que me ama. Como ele vai dar para Lindsey o que ela precisa e merece se...

— Alysson, meu amor— Peter me interrompe e me segura pelos ombros, arregalando os olhos claros para mim— Ele disse que ama a Lindsey também?

— Sim, ele disse para eu não me preocupar com ela...

— Então confia nele, tá?

— Mas eu não quero isso, não quero esse clima de merda entre nós, não quero que minha melhor amiga se magoe achando que o namorado dela preferia estar com outra pessoa!

— Aly, se ele disse que ele não vai parar a vida por você, é porque ele não vai parar a vida por você. Não, me escuta— ele me avisa quando abro a boca para debater porque tenho certeza de que ele não está me entendendo— Eu conheço o Franklyn melhor do que vocês. No nosso grupo todo temos nossos favoritos e não dá pra fingir que não. A Candy tem a Georgia, você tem a Lin, eu tenho o Frank. Eu conheço o meu melhor amigo e tenho que defender ele agora porque ele tem palavra. Se ele disse para não se preocupar com a Lindsey, se ele disse que a ama, você tem que saber que é a verdade. Franklyn não é qualquer merda, ele tem honra.

— Eu sei que ele não é qualquer merda, Pete— digo em um tom mais ameno. Ok, não esperava por esse sermão e estou até um pouco magoada com a dureza de suas palavras, mas... porra. Que situação— Eu confio nele, também o conheço bem. Mas... poxa...

— Eu entendo. Entendi o que queria dizer e entendo que esteja numa posição péssima, só que... vai dar tudo certo, sabe?

Meus olhos arderam, o choro subindo pela garganta.

— Eu não queria magoar ele. Não quero magoar a Lindsey— disse com a voz chorosa. Peter me analisou por um momento sem me dizer nada. Desejei de novo ter o dom de Edward ou que Edward estivesse aqui— Vocês são a minha família, Pete.

— Você ama o Franklyn?— ele me pergunta baixinho, como se fosse ousado demais da sua parte insinuar tal coisa.

— Não desse jeito...

Peter abaixou a cabeça e apertou os lábios, me puxando para um abraço.

— Tá. Tudo bem, vai ficar tudo bem.— ele me disse e eu fechei os braços ao redor de sua cintura.

Pode ser que toda essa situação pareça boba em algum momento futuro, mas é verdade que eu tinha muito medo de causar conflito ou criar intrigas entre os meus amigos. Eu os amo tanto, cada um deles, que não saberia o que fazer se algum dia chegássemos a nos afastar, ainda mais sendo por minha causa. Não posso perdê-los. São eles que me mantém sã desde sempre.

Peter faz carinho no meu cabelo e se afasta um pouquinho para olhar para o meu rosto.

— Bora comprar um chocolatinho?— ele oferece e eu sorrio, balançando a cabeça.

— Parece uma boa ideia.

[...]

No sábado, fiquei isolada em meu quarto até tarde estudando quando batidinhas leves em minha janela me tiraram a concentração. Ali estava o desaparecido Edward Masen. Eu queria poder dizer que estava zangada por seu sumiço, no entanto, eu estava incrivelmente mais relaxada depois da conversa que tive com Peter.

Ousei ter esperanças de que tudo ficaria bem, tola garota.

Eu já sabia que más notícias estavam por vir quando percebi a cara de Edward. Seus olhos não estavam mais claros. Não foi caçar?

Levantei, tranquei a porta e fui abrir a janela. Edward se esgueirou para dentro e eu o abracei porque estava com saudades. Quando seus braços se fecharam ao redor de minha cintura, soube que era recíproco. Ele me abraçou como se não nos víssemos há dias.

Fechei os olhos e escondi o rosto na curva de seu pescoço.

— Você está bem?— ele perguntou no meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse. Evitei pensar no que estava acontecendo e foi surpreendentemente fácil.

— Sim. Você?

Ele demorou até abrir a boca.

— Tenho péssimas notícias.

Nós desmanchamos o abraço e ele me encara, cansado. Uno as sobrancelhas, preocupada.

— O que houve?

Edward acaricia meu rosto com a mão fria e solta um suspiro.

— Pode sair daqui comigo?

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