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21. Hipóteses invertidas, um coração que ainda queima e o ensaio de adeus

Parte Um:

Quando a primeira base da estrutura é atingida.


O último período foi uma sucessão de desastres.

Caótico, como imaginei que tudo envolvendo aquela situação seria. Estranho também. Queria poder dizer que nada é novo, assustador e meio fora de controle quando observo de perto, a olho nu, com minha visão desorientada, distorcida.

Talvez tenha sido no meio desse mesmo caos que encontrei algum conforto em ter Taehyung ali comigo, ocupando um posto inesperado de amigo próximo, e é justamente nisso que penso enquanto termino de vestir uma de suas calças de pijama, no banheiro do seu dormitório, simplesmente porque derramei gochujang no jeans que estava vestindo e sou obrigada a encarar frente a frente nossa intimidade se ajustando a rotina.

Esse nível de confiança estabelecido foi quebrado por uma barreira densa de contrariedade, uma série de sucessões bem feitas da nossa parte, em alguns momentos, tudo era colocado à prova: ele, eu, nossa confiança. Mas ainda assim, Taehyung se mostrou preso ao ideal primário: levar aquilo até o fim.

Seria mais fácil mentir e afirmar que deixamos tudo nas entrelinhas do profissionalismo, mas tudo se tratava de um passo gradual de mudança para a qual eu não estava pronta e àquela altura, estava começando a substituir o medo por alguma sensação mais tranquila, contaminada de uma calma exagerada, exatamente aquelas que antecedem os desastres. Estava começando a considerar que era uma agente do caos.

Encaro meu rosto no espelho de novo, observando com atenção as sardas sutis preenchendo as bochechas, as olheiras profundas abaixo dos olhos, camadas arroxeadas denunciando a falta de sono, assim como o cabelo inteiro atado em uma trança lateral desgrenhada pela falta de tempo e de cuidado. Quem diria que minha vida tomaria esse rumo totalmente contrário ao que escolhi há quatro anos?

Os últimos meses foram regados destes mesmos cenários se repetindo de novo e de novo, uma bomba-relógio tiquetaqueando em meus ouvidos cada vez que lembrava da responsabilidade que tinha nas mãos: eu que sempre estive acostumada a correr de tudo, longe o suficiente para me ausentar da realidade das coisas, agora, segurava uma granada entre os dedos, rente ao peito.

Os contatos com as vítimas começaram algumas semanas antes do veredito final de uma reportagem pronta, quando finalmente encontramos as garotas para falarmos sobre o caso, uma a uma das que estavam dispostas a trazer a verdade à tona. Ser exposta e violada dessa maneira nunca é uma situação fácil de lidar, algumas só queriam enterrar o passado com medo que se estivessem envolvidas nisso de novo, trariam um pandemônio de volta para suas vidas. Outras, nunca tiveram sequer a oportunidade de falar, como o caso de Misuk, que cometeu suicidio pouco tempo depois de ter seu vídeo postado no fórum, seis meses atrás.

Encontramos sua mãe somente uma vez, em casa, mas nem mesmo ela sabia sobre o assunto, achava que Misuk era apenas uma menina com "tendência a tristeza por conta de um ex-namorado", mas sabíamos da verdade. Assim como, silenciosamente, aquela foto bonita dela na sala de estar vestida em seu uniforme escolar do ensino médio, provavelmente de alguns anos atrás, sorria para nós sem nenhum traço da Misuk assustada que as amigas apontavam que a garota havia se tornado depois da exposição.

Em certo ponto, Taehyung e eu sentíamos como se estivéssemos carregando um segredo gigantesco e pesado nas costas, e esse mesmo senso de complexidade, como se mais ninguém fosse capaz de compreender na mesma profundidade e natureza, nos aproximava ainda mais: deitados na sua cama, à noite, encarávamos o teto branco do quarto, em completo silêncio: as respirações pesadas, um choro contido preso na garganta e uma responsabilidade enorme que nos puxava pelas pernas, braços e mãos para dentro de um vórtice cruel, o epicentro desse lugar assustador. Não dava para desistir agora.

Precisávamos entender a relação das vítimas com cada membro envolvido, traçar a linha de investigação de Dong-Yul com o reitor Choi e toda a nojeira que cercava aquele enredo.

Ao invés de presentes e do carinho de uma figura masculina familiar, Dong-Yul recebia do avô um aval silencioso para manter uma rede de pornografia de vingança nas entranhas da universidade. Um arrepio corre no corpo quando penso nisso. No fim das contas, envolvia muito mais coisas que apenas um comportamento narcisista de um garoto mimado.

E como tudo isso começou a desmoronar?

Bem, eu diria que as bases seguras já estavam ardendo em chamas quando nos demos conta: quando Taehyung acessou um login errado, quando o maldito vídeo foi disseminado no fórum, quando alguém foi embora magoado. Só bastou uma postagem. E como um rato preso em sua própria armadilha, Dong -Yul foi pego.

Um post intitulado "Fui assediada por um atleta em uma boate em Hongdae", em um fórum de universitárias que prestavam solidariedade umas às outras, descrevia uma experiência parecida com alguns conteúdos da parte secreta do Peek-a-Boo.

"Ele não se importou com a quantidade significativa de pessoas ao redor. Me puxou pelo pulso para um canto. Enfiou a mão em minha saia. Estava acompanhado de um grupo de amigos, um deles estava filmando tudo. Todos eram alunos da mesma universidade. Eu reconheci as jaquetas." .

Arremessada em um propósito corajoso que ia além de minha zona segura, não faria aquilo só pelo intuito egoísta de exposição ou somente pelo prazer de ter razão no fim das contas. Evitaria que outra garota estivesse no mesmo lugar que eu, Chaeyoung, Jiwan, Nari e da doce Misuk, que não teve sequer tempo de pedir ajuda.

Contudo, a presença de Taehyung envolvida na situação ainda era estranha para a maioria delas, como uma iminência de risco que levaria até o rapaz que propagou aquilo tudo. Como poderíamos imaginar que Dong-Yul fazia jus ao título de honorário babaca além de comentários desnecessários no refeitório e no seu posto de atleta medíocre na instituição?!

Sabia que expor tudo que acontecia no fórum era como soprar uma torre de cartas: tudo viria abaixo, mas levaria Taehyung, sua reputação e sua chance de ser um atleta profissional, junto. Ele teria muito mais a perder do que a ganhar com isso. Mas este era o ponto de tudo que antes eu não conseguia enxergar com a mesma clareza. Taehyung nunca quis ser nada disso.

Atleta. Um advogado renomado. Qualquer um dos clichês que se possa imaginar ao redor de um cara como ele, feito penduricalhos em uma árvore de Natal bonita, todas as coisas que até o início de tudo eu pensei também querer do mesmo modo, assim como a necessidade de tê-lo de alguma forma. E essa é uma das dolorosas partes de crescer: enfrentar os seus desejos mais imaturos e as consequências deles.

Mas inevitável que isso, certamente foi o rumo de nossa ideia mirabolante de exposição do time, do fórum e da podridão corroendo os ossos pútridos que sustentavam a base da universidade.

Sem dúvidas, colocar tudo abaixo era uma decisão arriscada. Eu ainda sou uma estrangeira, uma mulher, e minha voz nunca teria a mesma força sozinha, mas acompanhada de Taehyung talvez tudo fosse diferente e tivesse uma credibilidade maior. No início parecia óbvio que acabaria ferrada, a sombra da culpa recairia para o elo mais fraco, contudo, desaparecer da universidade no dia seguinte ao lançamento do artigo parecia uma alternativa bem calculada, mas Kim queria garantir que ele estivesse à frente de tudo: e estava.

Respirei fundo antes de abrir a porta, caminhando para fora do banheiro ainda pisoteando a barra da calça de flanela grande o suficiente para cobrir as pontas dos meus pés.

Taehyung riu.

— Vem cá, deixa eu ajustar isso. — disse, tocando o tecido do pijama e me puxando para o meio de suas coxas com ajuda das duas mãos — Eu posso? — eu sorri, tentando não tropeçar no tecido.

— Claro, Sr. Alfaiate. — A resposta manteve os olhos dele nos ajustes da peça, comprimindo os lábios de um jeito engraçado.

Seus dedos deslizaram até o elástico da calça, ao redor do meu quadril, enfiando as mãos para dentro do tecido e dobrando-o uma vez, seguida da outra. Suas mãos estavam mornas, com um toque excessivamente macio.

A ponta de minha calcinha surgiu à medida que a calça recebia o ajuste e Taehyung desviou os olhos até o meu rosto de um jeito desafiador. Ficamos em silêncio por segundos constrangedores até ele sorrir outra vez. Merda!

Continuaríamos nesse teatrinho de flerte até quando?

— Não precisa ficar nervosa, não é a primeira vez que vejo.

Sorri forçadamente, desviando o olhar para longe dele sem dizer uma palavra e caminhei até a escrivaninha improvisada que ele havia feito para mim com a base da sua mesa de pintura, ao lado da sua cadeira de trabalho. Minhas bochechas estavam queimando e só queria me distanciar para respirar aliviada, desviando do assunto sem qualquer tato. Não queria pensar em novos adjetivos para o que me veem à mente quando ele me olha desse jeito. Taehyung era meio sacana, mas se tratava de um consenso coletivo sobre o seu comportamento predatório desenfreado: todas as moléculas que compunham aquele corpo esguio e musculoso eram compostas de um tipo específico de substância de alta atração. Um vício: na textura da pele, cabelos, lábios, na delicadeza com que se movimentava como se a um primeiro olhar não fosse o grande filho da puta cínico que, na verdade, era. A beleza era como um esquema de disfarce, assim como aqueles olhos sensuais que continuavam a encarar alguma coisa na minha alma — ou no meio das minhas pernas — e eu precisava sempre estar atenta, com a guarda levantada, para não parecer tão atraída, não deixar que ele fosse tão longe.

Era uma tendência repetitiva, gostar sempre dos que estavam dispostos a ferrar o meu psicológico somente por um pouco de adrenalina. Tento pensar em Trine odiando Taehyung a cada três palavras ditas em uma frase. Nos alertas da minha psicóloga. Em Hoseok. E principalmente em Jungkook. Qualquer um que me desse um bom motivo para eu não fazer merda.

Foram meses de nós dois dividindo espaço na sua cama apertada em cochilos cansados, campanas regadas a cerveja e conversas sobre assuntos banais. Já poderia considerar Taehyung um amigo, e apesar de todo vínculo que me puxava para ele da forma mais cruel possível, estava começando a ponderar a possibilidade de que nosso encontro tinha outros fundamentos, distantes demais da ideia inicial de amor que pensei ter. Ainda me sentia confusa ao pensar que o cara que amei-odiei-gostei tinha potencial para se tornar um bom amigo no fim das contas.

Não podia negar que em alguns momentos me sentia compelida a olhá-lo de outra forma: Taehyung me beijando na boca numa sutil frase idiota. Taehyung sem roupa nenhuma. Taehyung me erguendo em seu colo e fazendo com que me sinta viva de novo.

Para, Eleanor. Para de ser uma escrotinha sedenta.

Achei que Jungkook havia eliminado a criação de safadas que eu mantive presa nos últimos anos. Bem, chance de exterminá-las nós tivemos.

Quando estávamos ali, vivendo nossos fins de semana dentro de um cubículo acadêmico cercado por 4 paredes, com itens de primeira necessidade, encarando pornografia de vingança na tela de um computador parecia só um escapismo banal da minha cabeça cercada do que não devia, da carência que mantinha e da saudade de Jungkook. Me sentia sozinha. Não no sentido estrito da palavra, – Hoseok e Trine continuavam ali, como dois titãs invencíveis –, mas em outros aspectos que me proíbo pensar. O que não se mostrou como uma necessidade nesse meio tempo, agora parecia muito mais presente.

A vontade partia de um lugar somente de desejo, mas também de repulsa, de querer cortar a raiz daqueles pensamentos tragados por alguma névoa de inconsciência, quem eu queria enganar? Tinha tanta vontade assim de mentir para mim mesma?

— Chaeyoung entrou em contato, certo? — disse, tentando consertar o tom de voz alterado pelo nervosismo, mudar o tópico da carência.

A formatura aconteceria em exatamente 72 horas e embora Taehyung e eu estivéssemos correndo para finalizar a publicação, ainda restava o depoimento de uma das vítimas. Chaeyoung era tímida, muito reservada e provavelmente foi vista como um alvo fácil, contudo, ela era uma das garotas que aparece mais de uma vez nos vídeos. E sabia sobre a existência deles, porque havia sido chantageada durante meses.

Até enviar uma mensagem misteriosa dizendo: "Quero falar, mas só uma vez. Não quero ser gravada. Nem quero que meu nome apareça em nenhum tipo de conteúdo, enviarei o endereço do café em breve."

— Sim, mas já estou preocupado! — Ele virou a cadeira em minha direção, tomando um gole do seu chá de cheiro enjoativo. — Ela ainda não confirmou nada, não enviou a localização do café, e se ela desistir? Chaeyoung é peça chave nisso!

O usuário, seu ex-namorado, publicava suas fotos e vídeos escondendo o próprio rosto nas edições, mas mantinha o ângulo sempre em Chaeyoung, como se acessássemos uma memória privada.

Não tive estômago para assistir todo o conteúdo do fórum, mas Taehyung teve que ser forte o suficiente para isso, analisando cuidadosamente um por um. Muitas vezes o pegava esgotado por ter que lidar com a quantidade de conteúdo inapropriado de uma vez só e dormia por horas, acordando exausto mesmo assim.

— Não é fácil falar sobre o assunto, ainda mais quando você foi exposta da maneira mais íntima possível para um bando de desconhecidos sem seu consentimento. — rebati, — ela deve estar vivendo um dilema sobre contar ou não.

— Minha preocupação é justamente algo ter acontecido ou ela ter entrado em contato com alguém, estamos por um fio com esses contatos mais próximos, é um risco, você sabe. — A voz profunda de Taehyung me fez voltar os olhos para ele.

— Para quem ela contaria, Taehyung? Ela está assustada com tudo, isso não faz o menor sentido! — Meu tom de voz soou mais petulante do que pretendia.

— Ei, ei, ei, calma! Eu tô com você nessa. Só estou preocupado. — ele rebateu. — Não quis soar insensível.

— Mas você foi.

Kim empurrou as rodinhas da cadeira em minha direção, mantendo as pernas ao redor da minha mesa.

— Vem cá, desculpa. Sei que estamos com os nervos à flor da pele, mas não podemos perder a mão nisso!

Sua mão tocou o topo da minha cabeça, fazendo um carinho amigável. O hálito doce tocando minha bochecha.

— Mas eu estava pensando, por que não vamos a festa do fim de período no clube de esportes hoje à noite?! — Sua mão tocou de leve a boca, como se a ideia tivesse vindo de um capricho pessoal, uma espécie de provocação.

Pensei ter ouvido errado, ter criado uma hipótese invertida.

— Você diz... com o bando de filho da puta que estamos tentando denunciar? — franzi as sobrancelhas, encarando Taehyung de perto — Só pode estar de brincadeira, pelo amor de Deus.

Kim sorriu, a língua tocando a parte interna da bochecha.

— Queria ter essa sensação de confraternizar com o inimigo, deve ser meio excitante. Além disso, a bebida é gratuita.

— E o que você acha que as pessoas vão pensar de nós dois juntos em uma festa de encerramento de período? Acham que não vão suspeitar?! Sabia que você é meio sádico?! — O sorriso de Taehyung aumentou, como parte da cena comum de um enredo de filme brega, tudo parece meticulosamente calculado. Ele deu de ombros.

— Eu vou pro inferno de qualquer maneira.


🔱


O surto de Trine já havia começado desde minha possibilidade de dizer sim, até o fato de ter realmente aceitado o convite. Tinha escutado durante o caminho de volta até o dorm, pelo menos, quatro áudios desaforados sobre o assunto até o momento em que atravessei a porta e ela já estava pronta para me socar na boca.

— Você realmente vai nessa festa com ele? — Trine continuava me encarando através do espelho enquanto eu passava mais uma camada de rímel nos olhos.

— Esse cara colocou alguma parada alucinógena nesses chás de erva-doce que ele te deu, não é possível, você perdeu totalmente o juízo! Já não basta basicamente estar morando no dormitório dele, vocês ainda querem ser vistos juntos?! — Cada ênfase de Trine tinha sua dose de razão, mas ainda assim, sabia o que precisava fazer.

Olhei para ela de novo, ainda em silêncio.

— Vocês... Ah, não! Não me diga que você e o Taehyung andam trepando! — Trine colocou as mãos na cintura, mantinha as sobrancelhas franzidas e parecia sustentar uma vontade de me chacoalhar pelos ombros. — Já entendi, o chá que ele te deu foi outro!

— Christine!

— Eleanor! — Ela caminhou até a porta do banheiro, pegando os coturnos pretos enfiados no armário.

— Existem outros caras no mundo, sabia? Você não precisa ficar presa aos dois únicos caral... — ela respirou fundo, se aproximando do meu rosto dessa vez. — Aos dois únicos garotos pelos quais que se interessou nessa merda de lugar!

Ri, incrédula.

— Não tem nada a ver com isso, é a única coisa que você acredita que posso fazer com um cara, Christine? — Voltei o rosto na direção dela, que sustentava a pose badass de sempre.

— Não, mas estamos falando do Kim Taehyung. O cara tem o pior histórico de caráter possível, além disso, é extremamente manipulador! O que o Jungkook tinha de bundamolismo, o Taehyung tem de esperteza, e é isso que me preocupa!

— Não fala assim dele!

— Dele quem?

Fechei a máscara de cílios, colocando de volta na nécessaire.

— Dos dois! — Caminhei em direção à cama, observando a roupa que havia separado previamente.

— Me fala, não vou te julgar, é alguma fantasia secreta de ménage à trois com dois caras que se odeiam e que tem um interesse em comum em você? Você poderia ser meu objeto de estudo, sabia?!

Meu queixo despencou antes mesmo dela terminar a frase.

— Por que você tá sendo tão escrota comigo? — Mantenho os braços cruzados, parada diante dela, que estava me acompanhando como uma sombra enquanto me movimentava pelo quarto. — Eu agradeço a preocupação, mas eu sei o que tô fazendo.

Fazendo merda.

— Eu tô te dando um choque de realidade, Eleanor. Esse cara não é confiável! Toda essa história ainda não faz sentido para mim e se ele fizer qualquer coisa que te machuque, vou gastar o meu réu primário em um país estrangeiro, mas sou capaz de matá-lo no soco.

Desvio os olhos do rosto bravo de Trine por um instante.

— Isso é importante, Christine. Confia em mim! Você logo, logo vai saber de tudo. Só... confia em mim.

Sua feição se aliviou momentaneamente, queria poder compartilhar todos os detalhes e me sentir menos traidora com alguém que estava presente em todas as situações em que precisei. Mas era necessário manter sigilo, foi o acordo feito em nome daquelas meninas, em nome da minha própria chance de autoconfiança. Eu precisava, precisava manter aquilo comigo.

— Tá. — Ela respondeu, contrariada. — Mas ao invés de usar esse jeans, usa a saia de botões frontais, combina melhor com essa blusinha. — Ela apontou para a peça, antes de voltar até o banheiro e fechar a porta.

Sorri sozinha.

— Vou trocar!

— E bota um batom vermelho!

Consegui me arrumar em menos de uma hora e parecer com a Eleanor que estava acostumada a encontrar no espelho, mesmo que a camada generosa de corretivo não tivesse disfarçado completamente as manchas roxas de cansaço.

Encontraria Taehyung no gramado em frente ao dormitório, próximo a árvore centenária que estava centralizada na propriedade. Assim que cruzei as catracas, caminhando em direção as escadas, já pude vê-lo recostado contra a árvore: a jaqueta de couro apoiada ao redor dos ombros, deslizando um pirulito colorido para dentro e fora da boca, ao redor da língua; os cabelos puxados para trás como um impulso natural que só revelava beleza e parecia calculado para deixá-lo mais charmoso. Maldita camisa de algodão que parecia ter sido pintada nele! Droga, droga, droga.

Assim que ele me vê, não pensa duas vezes antes de estender a mão e entrelaçar seus dedos compridos ao redor dos meus.

— Você tá linda hoje. — Sussurrou em meu ouvido e permaneci em silêncio.

Os olhos dos outros estudantes, como holofotes teleguiados, estavam unicamente direcionados para nós. A minha má fama já tinha repercutido por aí com um título honorário de "vagabunda", impunha um certo respeito inadequado porque tudo se tratava de boatos e eles cairiam por terra em questão de horas.

Todavia, Taehyung estava certo quando disse que confraternizar com o inimigo poderia ser meio excitante. A sensação é justamente essa, misturada ao capricho de ter algum poder secreto. Algo em mim, definitivamente, havia mudado.

As luzes verdes do clube de esportes, com lasers cafonas pareciam uma ridícula nave espacial de alunos do ensino médio, mas o espaço estava lotado e quente, como parecia ser uma regra se tratando dos atletas: deixar todo ambiente de convivência social com aspecto de inferno.

Cruzamos um grupo de pessoas que param para cumprimentar Taehyung, assim como os garotos do time, incluindo Dong-Yul, se voltam para nós. Taehyung jogou o braço ao redor do meu ombro, me mantendo próxima:

— Eles tão a ponto de ter um surto. — disse e Taehyung sorriu. — É só o começo.

Senti meu coração pulsar ainda mais forte dentro do peito. Tum. tum. tum.

A música ensurdecedora penetrava na camada da pele, agitando os movimentos. Sua mão apoiada contra a minha cintura, tocava a faixa exposta de pele. O flashback me tomou como um lapso de realidade e meus olhos correram pelo fluxo de pessoas reunidas na pista de dança. Ali, do outro lado, um garoto estava parado de costas, com seu cabelo longo e camiseta preta, os mesmos sapatos esportivos cafonas, sustentando uma cerveja pelo gargalo. Meu coração tremeu outra vez. Tum. Tum. Tum.

Parecia ele. Era ele. Não era?

— Ei, quer dançar? — Taehyung perguntou, desviando minha atenção para a direção oposta.

— É, é... pode ser.

— Vou só pegar algo pra gente beber, o que você vai querer? Cerveja?

Dei um sorriso amarelo. Meus olhos seguiram a busca incessante pelo cabeludo escondido entre o grupo agitado e dançando do outro lado do clube.

— Sim!

Meu primeiro instinto foi o de mergulhar no amontoado de gente desconhecida e suada, alcançando o garoto pelo braço, forçando-o a virar. Seu rosto confuso continuava me encarando como se perguntasse que porra eu estava fazendo. A resposta foi mais imediatista que minha esperança de que fosse Jungkook. Não era ele.

— D-desculpe, achei que fosse outra pessoa.

O garoto confuso se curvou em uma reverência educada, tirando meus dedos de seu pulso enquanto se movia para longe.

Minha mão pairava no ar, enquanto continuava ali, observando-o se afastar. Talvez fossem as luzes, o efeito do meu corpo no ambiente, aquela fumaça suspeita acumulada nos fundos do clube, mas eu poderia jurar que se tratava dele Jungkook ali.

— Ei, eu virei por um segundo e você sumiu, o que rolou? — Taehyung se aproximou, segurando os copos com apenas uma das mãos enquanto tentava me alcançar com a ajuda da outra.

— Eu pensei ter visto alguém, mas me enganei. — Respondi, com a voz ainda falhada pelo susto.

Precisava de álcool mais do que nunca agora e sorvi a cerveja de uma vez só, antes de sair em busca de algo mais forte.

Kim continuava tranquilo em meu encalço, sem me forçar a fazer nada que não queria. Dançamos um pouco menos. Bebemos um pouco mais e me perguntei se estava interpretando a mensagem da maneira errada: do seu flerte, do interesse que parecia ter quando se tratava de mim, talvez fosse só um vício do seu ego de sentir que havia algum poder sobre uma pobre alma humana que dormia sob o mesmo teto. Quando a tequila começava a entrar, tudo que não deveria tomava espaço dentro de mim.

Tentei chamá-lo para perto quando um grupo de garotas se aproximou.

O nome dele se enrolou na minha língua e culpei a bebida. Mas Taehyung sorriu, colocando a mão ao redor da minha, sustentando o copo para um gole em direção a sua boca. A logo perdida em sua camiseta branca virou um borrão duplo e minha mão sozinha tocou os botões da saia em busca de algo gelado outra vez. Tudo parece fodidamente quente.

Não deveria ter vindo a festa, nem deveria confraternizar com o inimigo cuja aliança estava limitada a esse curto período de trégua.

— O que tá achando?

— Dessa festa ruim?!

— É, de confraternizar com o inimigo. — ele sorriu, de novo. — Me sinto como um soldado grego dentro do cavalo de troia. Olha só pra eles, nem sonham...

Ele toma um gole da bebida enquanto me assiste.

— Soju e cerveja? – questiona, umedecendo os lábios. — Você gosta disso? — Eu ri, já meio tonta.

— Mas só tem tequila aqui. — Respondi e ele franziu as sobrancelhas. — Talvez seja minha boca mesmo.

Sua aproximação não pareceu calculada, assim como o impulso que me empurrou em sua direção. A boca de Taehyung, livre de qualquer resistência, pareceu convidativa junto ao sentido duplo de sua frase. Minha língua se enroscou na dele, sentindo falta de algo em seu beijo delicado e gentil demais: não existia aquela ânsia quente de quem estava pronto para me devorar como eu havia me acostumado. Beijar Jungkook era uma iminência de ficar pelada e precisava sempre estar ciente disso quando a boca dele tocava qualquer parte do meu corpo.

Puta merda, Eleanor. Você está começando a ficar bêbada.

Minhas mãos correram por sua nuca e ele suspirou, parecia aliviado, os olhos como duas fendas, me encarando em uma pequena fresta antes de fechar as pálpebras completamente, mordendo meu lábio.

— Vamos pra outro lugar!

Escorregando no meio das vontades como se pudesse escapar delas e driblar o efeito da bebida, tombamos na porta do banheiro de algum lugar com armários embutidos na parede e portas azuis de vestiário. Queria dizer que não estava afim de nada, que a sensação da sua boca quente na minha nuca não me deixava com tesão, embora a ideia tenha passado pela minha mente como uma possibilidade vez ou outra; – de me divertir, sem pensar muito nas consequências, de querer dar as costas a Jungkook, assim como ele fez comigo e deixar algum ruim acontecer, só para saber que eu ainda podia sentir algo, mesmo que um arrependimento perverso no fim do dia. Queria puni-lo por algo. Mas as mãos de Taehyung subiram por dentro da maldita saia, contornando os meus quadris e meu corpo inteiro se contraiu. Acho que pisoteei seu pé umas duas vezes antes de acertar a porta e me enfiar em uma das cabines do vestiário puxando pela jaqueta, enquanto ele ria, pedindo "calma". A fagulha não existia, não, nem de longe, mas queria sentir alguma coisa e talvez se meu ego não fosse tão resistente, eu pudesse — e só pudesse — aproveitar o momento. Mas esse não é o tipo de coisa para se fazer no vestiário de um clube acadêmico com o capitão do time de baseball.

Taehyung era macio, maleável e suave. Enquanto Jungkook era inflexível, voraz, apaixonado.

Com aqueles malditos beijos molhados que deixavam meu coração idiota agitado. As pernas bambas e tão, tão molhada. Nem sabia que era possível ficar molhada daquele jeito só com a ideia de ter seus dedos dentro de minha calcinha. Os desenhos florindo em seu braço me veem à mente em um lapso, a curva bonita de suas veias e seus dedos deslizando contra a própria língua antes de ir lá embaixo.

Merda! Por que tô pensando nisso enquanto Taehyung tá aqui? Foco, Eleanor. Foco!

Minha mente é inundada por uma infinidade de imagens distorcidas como um caleidoscópio quebrado, uma montanha russa de lembranças que me levam a outro personagem, o vilão desta história mirabolante que eu reconto, enquanto a boca de Taehyung traçava um caminho pela minha nuca, rodopiando até a minha boca e sinto que as peças não se encaixam como eu tento desejo. Suas mãos, se mantém ao redor da parede, me fazendo refém ali, com ele. Sentia sede, medo, confusão, calor e uma intensa vontade de chorar. Tudo ao mesmo tempo.

Na ponta dos pés, tento alcançar seus lábios de novo, ele é só um grande vulto embaçado que tento dedilhar e traçar no escuro, onde posso esquecer do resto e prová-lo com essa intensidade errada com que quero apagar o resquício do amor de Jungkook ainda escorrendo em boca. Só vá embora daqui. Só me deixe em paz. Seus olhos escuros, profundos, me perseguem quando fecho os meus e reluto para me manter aqui, longe dele.

Mas nada parecia ter a mesma graça, embora a sensualidade de Tae ainda me deixasse em passo errático e sem querer sair dali. Sua mão guia a minha para onde ele a deseja, bem ali, na parte visível e proeminente da calça e apertei de forma gostosa o volume através do tecido.

Ele mordeu os lábios, antes de correr as mãos até o seu jeans e abrir o zíper.

— Me toca mais, me deixa te sentir na minha pele.

Deslizei os dedos para dentro da peça e senti calor pulsar na palma de minha mão, enquanto seus suspiros profundos inundavam meus ouvidos.

Seu corpo se encaixou no meu, por cima da calcinha e por baixo da saia erguida, movendo o quadril em um movimento bom, antes tirar minha blusa lentamente e seus dedos me tocarem, deslizando suavemente para cima antes de seus dentes rasparem contra a pele fina do meu seio, fazendo meu corpo inteiro sentir um arrepio de repulsa.

Queria aquilo de verdade ou queria apenas punir Jungkook pelo que tinha acontecido?

Me machucar para ver se ele sentia algo, mesmo que de longe? Se era capaz de provocar ódio nele, além da indiferença que ainda machucava?

A voz de Trine soa na minha cabeça, soava como algum tipo de autopunição.

Fechei os olhos quando a boca de Taehyung chupou o lugar sensível, com seus lábios contornando toda a área do meu mamilo, me obrigando a manter a mão contra a boca para silenciar o barulho, enquanto a outra estava apoiada em seu ombro na tentativa de manter o equilíbrio.

Suas mãos deslizaram para baixo, na tentativa de puxar minha calcinha pelas coxas e se livrar dela, seus dedos rasparam contra meu clitóris, massageando de um jeito gostoso.

— Assim é bom pra você? — Taehyung perguntou, antes de erguer a minha coxa ao redor de seu quadril para tirar a peça de um lado e então, do outro. — Desse jeito eu posso te foder e te beijar ao mesmo tempo.

As palavra sujas sussurradas tão perto me fizeram despertar do transe, encarar a realidade de que não queria mais ficar ali, enquanto sentia meu corpo pressionado pelo de Taehyung, seu nome escapava da boca e seu olhar se voltava para mim, enevoado, assim como a voz profunda continuava chamando meu o meu, baixinho. De novo, fico sem saída, sem jeito de contornar a situação.

Para todo lado que olhava, havia uma imensidão de Taehyung preenchendo as arestas, como uma dança medieval bem ensaiada: para onde rodopio, volto os meus olhos, lá estão suas mãos, sua maldita boca, seu olhar devorador, pronto para me comer inteira. Encerrar o último dia como universitária trepando com Kim Taehyung em um banheiro do vestiário seria tudo que a antiga eu estaria disposta a fazer, mas a ideia parece ruim, quase improcedente, porque meu coração, minha mente e meu corpo já não são mais meus e não faço ideia de como tomá-los de volta.

Fecho os olhos por um segundo e tento me desligar do resto, mas ele se afasta.

— Não precisamos fazer isso, Eleanor. Tá na cara que você não quer...

Eu poderia rebater a sugestão e mentir, mas sinto vontade de chorar quando percebo que não adianta esconder a verdade, ela está escancarada quando se trata de mim.

— É que eu tô meio bêbada...

— Você só não está interessada e tudo bem... — ele abriu espaço e empurrou a porta, me entregando a blusa para que eu vestisse. Observei a marca borrada do meu batom ao redor de sua boca, a desesperançosa expectativa marcada em vermelho de que as coisas fossem dessa maneira.

Eu ainda gosto dele. Eu não queria... — disse, no meio tempo que precisei me afastar para manter o choro preso na garganta. Taehyung balançou a cabeça em negação.

— Não, você o ama. Existe uma diferença nisso! Você ainda o ama muito.

Ficamos em silêncio encarando um ao outro. Aquela fantasia idiota pareceu ainda mais estúpida quando dita em voz alta. O que eu pensei que estava fazendo?

Fuja, Eleanor. Fuja. A boca fantasma se movia em câmera lenta diante dos meus olhos: F-U-J-A.

Abri a porta do vestiário e caminhei para fora, mas Taehyung não me acompanhou, queria sentir um pouco de ar frio na pele e tentei me dissipar da camada de calor no centro do clube indo para fora do lugar lotado.

Lá fora, Seokjin estava parado diante do clube com um rolo de papel higiênico e ovos, pronto para arremessá-los. Uma surpresa inusitada, como a noite inteira estava sendo.

— Jin-oppa?

Ele olhou em minha direção, contendo um sorriso.

— Ah, Eleanor-ssi. Você tava aí? Você tá meio... borrada. — Ele passou a mão ao redor da própria boca.

Estava tonta demais para criar uma linha de raciocínio para explicá-lo tudo, desde o começo, então apenas assenti, verificando se ao menos minha roupa estava no lugar certo.

Os botões estavam fora do lugar e a blusa do avesso, mas já não me importava.

— É.

— Eu ia mesmo te procurar esses dias, toma, o Busan deixou isso aqui e disse que era pra você. — Jin enfiou a mão em todos os bolsos, até encontrar, no último, um pedaço de papel minúsculo e me entregá-lo.

— O que é isso?

— É o número do armário dele. E pediu que eu te entregasse...

Estiquei de volta.

— Não quero nada do Jungkook. Pode dizer a ele que não aceitei.

Jin continuou olhando o papel pendendo entre os meus dedos, sem se mover.

— Corre!

O quê?

— Eu disse pra correr!

Antes que ele terminasse a frase, Seokjin arremessou dois ovos em um dos garotos do time que surgiu na porta e não pensei duas vezes antes de fazer o mesmo, correndo na direção oposta em direção ao prédio da universidade.

Só parei ao alcançar as portas frontais, que ainda estavam abertas. Havia amassado o papel entre os dedos, mas ainda lembrava de cor a localização do seu armário, assim como ainda podia vê-lo, com sua cara de poucos amigos, encostado contra a porta reclamando dos meus atrasos com sua pontualidade britânica.

Caminhei até lá, observando a luz esverdeada que vinha do clube esportivo e penetrando no corredor como uma espécie de Poltergeist, os leds e lasers cafonas que tinham um alcance assustador.

Havia algumas pichações grotescas na porta metalizada do armário, tentei manter meus olhos longe das outras, forçando meu cérebro a ignorar as mensagens. Sabia que doeria muito mais saber disso, meses depois de todos os acontecimentos. O papel rabiscado que foi entregue por Seokjin continha a senha, que parecia ter sido escrita às pressas, mas ainda conseguia reconhecer a caligrafia bonita de Jungkook. Os contornos dos números com finalizações únicas, obras de arte. Era metódico até mesmo nisso.

Girei as numerações pacientemente e a porta pendeu um pouco para fora, e dentro do armário, um papel envolto com uma fita azul ocupava um espaço que substituía o vazio de suas coisas que não estavam mais ali, no meio do caos que costumava acompanhá-lo. Era só um desapego da sua presença.

Puxei a fita e o papel desenroscou-se quase por vontade própria com sua assinatura marcada ali.

São apenas oito letras assinadas que formam seu nome bonito no fim daquele papel escrito com tanto cuidado, — as palavras desenhadas, cursivas, como arte transcrita em sinais gráficos, fonéticos, que tem o som da sua voz com a mesma doçura e suavidade, atrelada a profundidade e imersão, como os sons que só suas versões duais têm e estava tão acostumada a ouvir. Tomo fôlego. O cabeludo panaca e mal encarado é só um conjunto fantasma que imagino agora, cruzando as mesas da biblioteca e me oferecendo pacotes de um curso que não preciso, com as sobrancelhas franzidas, vindo ao meu encontro: "qual é, bonitinha pé-no-saco?!"

Minha memória muscular ainda sente o toque da mão quente na pele, os lábios reconhecem o gosto imaginado, revejo o início de tudo: cada detalhe que constitui naquela história inventada, o título sacana de um não-namorado e a ideia mirabolante de namoro falso que terminou assim, com meus pedaços espalhados no chão, tudo que pareceu inocente a princípio, sem chances de erros, me feriram mortalmente. Me perdi na ficção que eu mesma criei, trocando os pontos finais por reticências vazias na esperança de preencher essa história com mais páginas.


CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE DESIGN

ELEANOR ROSE GREENE


Senti um aperto no peito ao ponto de me fazer prender o ar, sustentando a droga do certificado contra o coração, ou o lugar vazio dele desde que Jungkook havia ido embora. Parecia infectada por um vírus letal, esperando uma agonizante morte.

E de alguma forma, eu soube.



#ClãCCEG


N/A: Como vocês estão? Tava com muita, muita saudade de vocês e de aparecer por aqui com capítulo novo, mas trouxe, inicialmente a primeira parte, do capítulo que encerra o nosso ciclo na Kyung Hee e nos direciona para uma nova fase em CCEG. Uma fase que tô ansiosa demais para compartilhar com vocês!

Não sei dizer ao certo QUANDO, mas ainda esse ano, essa parte virá sim! Como eu já havia comentado com vocês, não trabalho mais home office como antigamente, tenho trabalho na agência mesmo de segunda a sexta, em um horário bem corrido e de quebra acabei de ser promovida! UHUUUUUUUUU

Então preciso me manter focada, por enquanto, em questões do trabalho, mas em hipótese alguma deixarei minhas histórias de lado, esse período é apenas da minha adaptação, vocês podem ter total certeza.

Espero que tenham gostado desse gostinho de adeus da primeira parte e em breve, tem mais.

Amo vocês mais do que tudo!

— Atenciosamente, a coordenadora do setor de redação, Sofia Belle.

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