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Capítulo 2

Eu não acredito na sorte que tenho, o ateliê no qual vou estagiar é a nova casa do Adrien. Oh, sim, eu vou ajudar a criar as roupas para a marca dele. Dá para pedir as contas ainda? Não, claro que não. Eu serei uma ridícula se abrir mão de uma oportunidade dessas, somente porque precisarei trabalhar com meu antigo amor não correspondido. Que, aliás, também atendia como meu melhor amigo antes de agir feito um babaca escroto.

Agora mesmo ouço o que preciso fazer e anoto tudo sem reclamar. Adrien vai acompanhar meu processo de criação, pode dar palpites e se ele não gostar de algo que eu desenhei, terei que modificar.

Eu joguei pedra na cruz?

— Estamos entendidas, Marinette? — Audrey Bourgeois questiona altivamente.

Balanço a cabeça em concordância, antes mesmo de o fazer com a boca.

— Sim, madame. — Ela gosta que a chamem assim.

— Ótimo, nos vemos na segunda de manhã! — exclama cheia de energia, enquanto me dispensa com a mão direita.

Levanto da cadeira, buscando controlar meu surto interno e vejo pelo canto do olho que Adrien também está de pé.

— Vou acompanhar a Marinette, se não se importar — informa, quase arrancando um grito de desespero da minha garganta.

— Não há necessidade. — anuncio, muito baixo para o tom de voz que costumo usar.

Acontece que minha cabeça está girando e eu ainda não sei se isso é um pesadelo ou uma pegadinha de mau gosto do universo.

— Ora querida. Adrien é um cavalheiro, deixe-o te acompanhar — responde sem nem olhar para mim.

Tão entretida em alguns dos meus desenhos antigos. Sinto-me lisonjeada pelo seu interesse genuíno, mas ter Adrien por perto nesse momento eclipsou o prazer de ser reconhecida por uma das maiores estilistas de Paris.

Suspirando, apenas sigo em direção à porta. Com ele atrás de mim.

— Não precisava disso — insisto, já de frente para o elevador.

— Você sabe que vai passar algum tempo dentro disso aí de agora em diante, não sabe? — Adrien aponta com o queixo para o elevador. — São poucos andares, você pode usar as escadas, mas vai se cansar mais rápido se fizer isso todos os dias durante o expediente.

— Eu já disse que não me importo mais — rebato, mantendo a entonação firme para demonstrar segurança. — Não precisa fingir que se importa comigo.

Ele estreita os olhos verdes e por alguns instantes tenho a impressão de que peguei pesado demais. Então sua expressão é suavizada como que em um passe de mágica.

— Acreditar que eu me importo seria tão ruim assim para o equilíbrio do universo? — ironiza, abrindo um sorriso de canto que é uma afronta a qualquer mulher heterossexual.

— Não precisa atuar comigo, eu não sou uma fotógrafa e nem faço parte da imprensa. Agora se me der licença, tenho coisas a fazer. — Chamo o elevador com mais afinco, apertando o botão feito uma desesperada.

— Foi bom te ver. — Sua voz soa com uma nota de decepção e eu ouso espiá-lo rapidamente só para constatar que não posso ficar perto do Adrien por muito tempo.

Ou começarei a ver indícios de sentimentos que não existem. Como uma pontada de arrependimento por ter me magoado ou até mesmo angústia pela forma como o tratei.

É hora de dar tchau.

Eu poderia correr escada abaixo, mas assim apenas confirmaria suas suspeitas de que ainda não gosto de elevadores. Portanto, me obrigo a entrar na cabine apertada, esperando que este não seja meu dia de morrer.

— Pena que não posso dizer o mesmo — sussurro para o nada, já dentro do elevador.

Seria uma pena se esta não fosse a minha verdade interior. Porque foi bom vê-lo sim, bom de um jeito terrivelmente ruim. O sentimento agridoce se instala na minha garganta, fazendo com que eu me distraia dos poucos andares que me separam da liberdade.

Quando as malditas portas do elevador se abrem, corro dali como se minha vida dependesse disso.

Eu odeio Adrien Agreste, odeio ainda mais o fato de não conseguir odiá-lo nem por cinco segundos. Mesmo depois de ele ter ferido meu coração.

(...)

— Não, de forma alguma. Nunquinha pela manhã, eu não vou compactuar com essa loucura! — exclamo indignada com a audácia do Adrien, em cogitar aceitar a situação que nos foi imposta. — Não vou morar com você, nem hoje nem quando o inferno congelar. — finalizo, cruzando os braços enquanto tento não encarar seus olhos verdes inquisitivos.

— Você está sendo radical, não vamos nem nos ver. Eu trabalho a maior parte do tempo e acredito que você também não vai estar sempre no apartamento. É uma boa pra você, o local é amplo e eu não sou tão ruim assim. Você me conhece — rebate, olhando para mim como se ainda fôssemos próximos como antes.

Como se houvesse alguma chance de eu ignorar o que aconteceu entre nós e embarcar nessa loucura.

— Eu não te conheço, Adrien — retruco, erguendo o queixo em desafio. — Você é um estranho pra mim, não tem porque eu dividir um apartamento com você. Já não basta ter que aceitar você dando pitaco nos meus desenhos, se eu soubesse que trabalharia na sua marca de roupas não teria aceitado esse estágio.

Ele suspira profundamente.

— Cancelar esse contrato vai nos dar uma puta dor de cabeça. Assinamos já, separadamente mas assinamos, é mais fácil cumprir o prazo do que pular fora — alega, ainda sem se alterar.

— Não — nego apenas. — Não, não, não!

— Marinette, colabora comigo — suspira, deslizando os dedos pelos cabelos sedosos.

Suas ações são dignas de um comercial e eu não suporto isso. É como se tudo o que Adrien faz fosse minimamente calculado para causar impacto ou seduzir alguma idiota desavisada.

No caso eu estou mais próxima e corro muito perigo, droga!

— Não tem porque morarmos no mesmo apartamento, você pode viver onde quiser. Não precisa se sujeitar a isso, por que não me ajuda a sair dessa sem pagar uma multa? — Quase imploro, sinto meus olhos pinicarem por causa das lágrimas já ameaçando cair.

— Eu sei que você me odeia, Marinette — pronúncia de repente, ganhando a minha atenção. — Sei ainda mais que te devo um pedido de desculpas com uns cinco anos de atraso. E se a gente usasse essa oportunidade para recomeçar? Talvez rebobinar o passado e começar de novo e… — Adrien parece exasperado.

Ele morde o lábio inferior, passando a mão direita pelos cabelos como sempre fez. Só que agora esse gesto é mais sedutor e hipnotizante.

Sinto um frio na barriga quando nossos olhares se encontram, engulo em seco quase cedendo à loucura de morármos juntos.

— Só quero uma chance de reparar meus erros e se for essa, prefiro agarrar — completa, desativando todas as minhas defesas.

— Eu aceito — respondo, por fim, ciente de que Adrien é a minha perdição e que estou oferecendo a ele exatamente o que garanti que nunca mais ofereceria.

A possibilidade de me magoar novamente.

____

Gente, o que aconteceu aqui? Sério! Obrigada pela chance e por acompanharem mais uma fanfic minha, espero que continuem por aqui e que gostem de como vai se desenrolar ❤️

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