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Capítulo 33

Que o medo de cair mais uma vez não te impeça de viver mais uma linda história de amor.

Foi uma noite de pouco movimento no hotel e por volta da meia-noite havia apenas duas mesas ocupadas e poucas pessoas sentavam-se junto ao balcão. Della limpou uma das mesas que acabara de vagar e levou os copos sujos para o bar. Meirelles pegou a bandeja das mãos dela e a encarou.

— Se quiser, pode ir embora, Della. Eu e Genna damos conta do resto.

— Não vou discutir com você sobre isso então. — Ela respondeu, sorrindo. — Minha cabeça dói tanto que parece que vai explodir. Vai precisar de mim esta semana?

— Eu lhe telefono para avisar. Genna ainda não terminou a escala dos funcionários.

Della vestiu o casaco, pegou a bolsa e acenou com a mão em um gesto de despedida.

— Até mais, Genna.

A esposa de Meirelles acenou de volta e Della saiu do bar do hotel.

Ainda havia um cheiro de primavera no ar, mas a temperatura caíra bastante, a ponto de formar uma fina camada de neblina gélida sobre as poças de água que adornavam a cidade. Della levantou a gola do casaco e enfiou as mãos nos bolsos, encolhendo-se para se proteger do frio.

— Graciella.

Ela sentiu o coração disparar e não pôde se mover. Alessandro Montserrat estava de pé à sua frente, com o braço apoiado na porta aberta do carro. A primeira coisa que Della notou foi como ele parecia mais magro e cansado, seus cabelos estavam mais longos e a barba por fazer. Ela respirou fundo, tentando manter o equilíbrio sobre as pernas moles quando o encarou.

— Oi, Alessandro.

— Eu queria conversar com você.

A apreensão mesclou-se à esperança, e Della começou a tremer.

— Está bem... — Ela murmurou.

— Entre. Eu a levarei para casa.

Sentindo-se como num sonho, ela entrou no automóvel.

Mantendo-se sério e sem olhar para ela, Alessandro acendeu os faróis e pisou no acelerador.

Della fitou disfarçadamente o perfil rígido de Alessandro e apertou as mãos. Sabia que tinha de falar alguma coisa para aliviar a tensão.

— Como foi as festas natalinas pra você?

— Bem, na medida do possível. — Ele respondeu seco.

Ela lutou com bravura contra as lágrimas que ameaçavam saltar-lhe dos olhos, desesperada para estabelecer algum tipo de comunicação.

— Três meses sob o sol. Deve ter sido delicioso.

— Eu não passei três meses sob o sol. Estive bem perto daqui nas últimas seis semanas negociando a venda da oficina.

Della sentiu um aperto no coração e manteve o rosto pálido voltado para a rua. Venda da oficina. Então ele devia estar pensando em mudar-se.

— Você vai vendê-la?

— Depende, mas é bem provável. Ezequiel se ofereceu para comprá-la, como deve saber ele sempre teve o sonho de ter o seu próprio negócio e talvez esse seja o momento.

Della fechou os olhos e apertou os lábios, contendo-se para não chorar. Não sabia onde iria buscar forças para prosseguir sua vida sem Alessandro.

Sentia-se tão desolada que não reparou em nada que se passava à sua volta.

Apenas quando o carro parou, ela saiu do estado de choque e percebeu que se encontravam diante da casa de Alessandro.

Ele deu a volta no carro para abrir-lhe a porta e Della desceu, entorpecida, seguindo adiante dele até a porta. Inquietava-se diante da perspectiva de ter de encará-lo. Tinha medo do que ele poderia lhe dizer, mas não encontrava coragem para ir embora.

Dentro da casa, os receios de Della aumentaram, principalmente ao ver a expressão dele. Os olhos de Alessandro mostravam-se frios como gelo e sua boca estava apertada em uma linha de tensão.

Os movimentos indicavam uma irritação mal reprimida.

Alessandro jogou a jaqueta sobre um sofá e Della o seguiu até a sala de estar, cada vez mais apreensiva. De costas para ela, Alessandro abaixou-se para acender o abajur. Por fim, virou-se e a encarou.

— Gostaria que você me contasse como descobriu sobre o empréstimo. Foi combinado que essa informação seria confidencial. O gerente me garantiu que você jamais descobriria a verdade.

— Eu fui ao banco para propor um aumento no valor de minhas prestações e o gerente não estava lá. Uma outra pessoa me atendeu e eu vi os documentos.

— Compreendo... — Ele disse apenas, desviando o olhar.

Holly cruzou os braços, tentando controlar o nervosismo.

— Como você descobriu que eu precisava de um empréstimo?

— Demétrio e Régis me contaram.

— Quando?

— Eles reconheceram o caminhão de seu antigo patrão no dia em que este foi procurá-la. Demétrio ficou perturbado ao ver que ele estava lá, e mais ainda quando descobriu o motivo da visita. Régis e ele, deram um jeito de trazerem os documentos da dívida de madruga para mim. Não sabe o susto que eu tive quando aqueles dois garotos bateram na minha porta, eles estavam apavorados. E eu lhes prometi que resolveria toda a situação, mas com uma condição que os dois não contassem nada para você.

— Como você sabia que eu ia pedir um empréstimo? Demétrio lhe contou isso também?

— Não foi preciso, eu já imaginava que você fosse tomar essa atitude. — Ele respondeu, com um sorriso cínico. — Eu conheço você, mais do que imagina.

Incapaz de manter o contato visual por mais tempo, Della baixou os olhos e enfiou as mãos trêmulas nos bolsos do casaco. Nem mesmo reparara que tinha a visão embaçada até que ele jogou a carta que escrevera em cima da mesa.

— Pode me explicar o motivo disto? — Ele inquiriu.

— Eu queria agradecer e pagar tudo o que acabou gastando conosco. — Della murmurou, mal conseguindo falar.

— Por quê? Sentiu-se na obrigação de me reembolsar?

— Porque significou muito para mim saber o que você fez.

— Sem essa, Graciella. Nada que eu faça significa alguma coisa para você. — Houve um silêncio pesado e Della levantou a mão para enxugar as lágrimas. Queria fugir dali, afastar-se da raiva e amargura que notava na voz dele. Porém havia uma pergunta que precisava fazer:

— Você já vendeu a oficina, não é mesmo?

— Que diferença isso faz para você? Se eu a vendi ou não?... — A tensão do silêncio era opressora e Alessandro não esperou muito para insistir na pergunta. — Responda a minha pergunta, Della!

Della sabia que não havia mais esperança, mas tinha de fazer um último esforço para consertar tanto sofrimento. Ergueu o rosto para ele com os olhos brilhando de lágrimas.

— Eu sinto muito, Alessandro. Não sabe quanto eu sinto.

Ele a fitou com os músculos tensos e o olhar faiscando de raiva. Depois, bateu o punho fechado sobre a mesa e praguejou.

— Maldição! Por que você tinha de vir atrapalhar toda a minha vida? Eu estava bem sozinho, estava conformado em saber que jamais seria feliz outra vez e que não teria uma família.

Della cerrou as pálpebras, com um desespero tão intenso que percebeu que não conseguiria aguentar mais aquilo sem desmoronar. Virou-se em direção à porta, sabendo que precisava sair dali.

Não havia dado dois passos quando Alessandro a segurou e a fez encará-lo.

— Nada disso, Della. Você não vai fugir enquanto eu não terminar.

Soluçando, ela tentou livrar-se da mão dele.

— Por favor, Alessandro. Deixe-me ir.

Dominado pela raiva, Alessandro a obrigou a levantar a cabeça e a fitou com extrema frieza. Não suportando mais a hostilidade que brilhava nos olhos dele, Della tentou virar a cabeça e, então, acabou desistindo da luta e cedendo à dor. Fechou os olhos, mas as lágrimas escorreram por seu rosto.

Alessandro respirou fundo e a soltou. Na pressa de escapar, Della tropeçou e ele a segurou pela cintura, puxando-a de encontro a si para um abraço violento. Tinha o corpo trêmulo ao apertar a cabeça dela contra o peito e sua voz soou repleta de autocensura.

— Não chore assim, Della. Por favor... — Murmurou. Incapaz de conter por mais tempo o sofrimento, Della o abraçou e cedeu aos soluços que pareciam querer sufocá-la.

Ele enterrou o rosto nos cabelos dela, aconchegando-a mais junto de si. — Por favor, Della. Não faça isso. — No desespero de fazê-la parar o choro, ele a segurou pela nuca e cobriu seus lábios com um beijo tão ardente que a deixou sem fôlego.

Subjugada pela atitude dele, Della correspondeu ao beijo com toda a paixão que reprimira há meses. Alessandro sentiu o desejo se inflamando dentro de si e, por um instante, lutou contra aquilo.

Depois, porém, soltou um gemido de rendição e a apertou com força. A dor que uma vez os separara agora agia para mantê-los unidos.

Alessandro moveu sua boca sobre a dela com uma avidez que nem ele próprio esperava.

Sentia fome do gosto dela, da textura de sua pele, da umidade de seus lábios. As lágrimas corriam pelo rosto de Della enquanto ela apertava os braços em torno do pescoço de Alessandro, cheia de uma nova energia gerada pela paixão.

Ele gemeu e, com uma pressa desvairada, abriu a blusa de Della e a fez ir ao chão.

Depois, tirou a própria camisa, por sentir o calor dela em sua pele. O contato íntimo inflamou ainda mais a paixão. Della estremeceu quando Alessandro lhe acariciou as costas nuas, puxando-a mais para perto e beijando-a com uma urgência cada vez maior.

Alessandro a levantou do chão, trazendo os quadris dela de encontro aos seus, e viu-se tomado por uma súbita vertigem. Sem poder suportar mais, conduziu-a para o sofá e a fez deitar-se.

Della não conseguia mais raciocinar. Todos os seus sentidos estavam concentrados no toque delicioso das mãos de Alessandro enquanto ele a livrava do resto das roupas. Ela procurou o zíper da calça de Alessandro e o abriu, ouvindo-o gemer quando tocou-lhe a pele por baixo do tecido. Com o rosto contraído na agonia do desejo, ele se despiu e deitou-se sobre ela.

— Alessandro, por favor, não me deixe... Não vá embora... — Ela murmurou, expressando todo o medo de perdê-lo outra vez.

— Não posso deixá-la. Eu tentei, mas não posso. Eu a amo demais!...

Della moveu-se sob ele, convidando-o a penetrá-la. Ergueu os quadris para recebê-lo e entregou-se ao total abandono do prazer que ambos estavam sentindo.

O corpo e o rosto de Alessandro continuaram deixando marcas na barriga arrepiada de Della. Então, ele segurou firme sua perna direita e a posicionou sobre seu ombro, erguendo sua minissaia num gesto cheio de desejo, até vislumbrar a pequena calcinha. Para logo em seguida rasgá-la...

Sem mais se conter, Della baixou fechou os olhos e se livrou de todas as dúvidas, de modo que podia se abrir por inteiro a Alessandro, livre de qualquer sentimento contrário ao desejo que explodia dentro de si. Alessandro não perdeu tempo e, entre gemidos, começou a passear o pênis pelo seu sexo quente e molhado...

Quando ele puxou seus cabelos, enfiou bem forte em Della e agarrou sua cintura mudando de posição, não conteve os múltiplos orgasmos que explodiram. Senti seu corpo todo estremecer e desfalecer, parece que saí de si mesma e voltava diversas vezes, gemendo alto e desfalecendo sobre as almofadas do sofá. O sexo sempre era magnífico e dessa vez não havia sido diferente, quente e selvagem.

Em sonolenta lassidão, Della abraçou-se a Alessandro, saboreando a sensação do corpo dele sobre o seu. Inalou o cheiro da pele suada e pensou que nunca havia amado tanto uma pessoa.

Acariciou-lhe devagar as costas nuas, consciente dos sentimentos profundos que se revelavam dentro de si. Gostaria que aquele momento durasse para sempre, mas sabia que era fugaz e muito frágil. A ternura intensificou-se e ela respirou fundo, tentando conter a emoção que voltava agora de uma maneira mais tranquila.

Alessandro gemeu baixinho e apoiou as mãos no sofá, tentando separar-se dela. Com uma sensação de pânico, Della o abraçou com mais força, relutante em perder a segurança do peso dele sobre seu corpo.

Ele afagou os cabelos emaranhados de Della e escorregou para o lado.

— Precisamos conversar direito Della.

— Agora não, por favor... — Ela murmurou.

Alessandro continuou a alisar-lhe o cabelo, silencioso por alguns instantes. Depois lhe beijou o pescoço e tornou a falar com voz hesitante.

— Não vou deixar você ir embora enquanto não conversarmos. Não podemos resolver os nossos problemas através do sexo.

Della fechou os olhos e aconchegou-se mais perto do corpo dele. Encontrava-se tão repleta de sentimentos que não podia falar; apenas acariciar-lhe suavemente o peito. Aos poucos, a onda de emoção foi se aliviando e ela relaxou, esvaziando a mente de tudo, exceto das sensações despertadas por aquele contato físico. Queria fazer com que aquele momento que passavam juntos durasse tanto quanto possível.

Vários minutos depois, Della espreguiçou-se e afrouxou o abraço. Só então percebeu que Alessandro havia adormecido. Com cuidado para não acordá-lo, ela o soltou e o observou por alguns instantes. O cabelo escuro estava desalinhado e o rosto, apesar de relaxado pelo sono, revelava que as últimas semanas não haviam sido fáceis para ele também. Com lágrimas nos olhos, Della o beijou de leve e levantou-se do sofá. A última coisa que desejava era deixá-lo, mas não podia ficar.

Juntou as roupas e vestiu-se com mãos trêmulas. Com muito carinho, cobriu Alessandro com um cobertor que se encontrava sobre o outro sofá, demorando-se o quanto podia com as mãos em torno do corpo dele. Então, apagou a luz e foi embora, sentindo que largava para trás uma parte de si.

2202 Palavras

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