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Capítulo 27

Que o medo de cair mais uma vez não te impeça de viver mais uma linda história de amor.

Muito depois de ter se deitado naquela noite, Della permanecia acordada, pensando.

Alessandro fora embora pouco depois de acabarem de lavar os pratos e, ainda que estivessem novamente conversando, permanecia uma atmosfera de tensão entre ambos. Nada fora mencionado sobre a última discussão e Della tinha quase certeza de que ele não gostara de saber que ela vendera alguns objetos para arrumar dinheiro. E do jeito que as coisas estavam, supôs que o convite para a reunião de família fora esquecido. De certa maneira, sentia-se aliviada por isso.

Meirelles a chamara para trabalhar no coffee shop do hotel no sábado de manhã. Pois iria chegar um ônibus de estudantes de agronomia.

Quando Della chegou em casa, Generosa a recebeu na porta da frente.

— Oi. Como foi a manhã?

— Normal. E aqui, tudo bem?

— Mais ou menos. Você quer primeiro as boas ou as más notícias?

Della suspirou e largou a bolsa sobre o sofá.

— Se eu pudesse escolher, não queria notícia nenhuma. Mas vamos começar com as más.

— Bem, Demétrio e Régis estavam brigando para saber quem escovava os dentes primeiro e acabaram quebrando o espelho do banheiro. Por pouco os dis não ficaram feridos.

— Como conseguiram fazer isso? — Della indagou, resignada.

— Não sei, mas estão sentados na escada dos fundos esperando por você. O senhor Montserrat passou para pagá-los e os dois queriam ir correndo à cidade comprar um espelho novo, mas eu disse a eles que era melhor aguardar para ver o que você ia decidir.

— Está bem. Eu vou lá falar com eles.

— Não quer ouvir as boas notícias?

— Pode falar, já até havia me esquecido delas. — Della respondeu, com um sorriso desanimado. — Aposto que são más notícias disfarçadas.

— O senhor Montserrat pediu para lhe dizer que ele e seus funcionários irão verificar uma obra hoje perto de Diamantina e que provavelmente chegará tarde. Avisou também que passará aqui para pegar você e as crianças amanhã de manhã por volta das dez horas para irem conhecer a família dele. Generosa disse isso e ficou sorrindo maliciosamente. — Já posso começar a encomendar o vestido para o seu casamento?

Della sacudiu a cabeça e a olhou incrédula.

— Claro que não, olha aqui Generosa, eu e o Alessandro...

— Nem te conto, até fiz promessa pro Santo Antônio, dei uma surra nele e tirei o menino Jesus. Só vou devolver depois da sua lua de mel. Della, você é muito sortuda! Afirmou sorrindo de felicidade. — Promete que me deixa calçar o seu sapato depois do casamento.

— Generosa, olha eu...

Nisso Nádia chamou a moça que saiu correndo em direção ao banheiro.

Ela estava certa. Eram más notícias disfarçadas. Tentou imaginar uma maneira de safar-se do passeio, mas com Alessandro viajando não havia muita escolha. Tinha uma sensação desconfortável de que ele planejara aquilo de propósito, só para não lhe dar oportunidade de arrumar alguma desculpa.

Passou o resto do dia preocupada com o encontro com a família Montserrat e com a roupa que as crianças iriam usar. Os meninos haviam comprado, há poucas semanas, com o dinheiro que receberam de Alessandro, calças jeans novas. Della remexeu os restos de tecido que Lúcia se recusara a levar embora, à procura de algum retalho que pudesse servir para Nádia. Já passava da meia-noite quando terminou de costurar um vestidinho de algodão e suas apreensões haviam aumentado de maneira considerável. Não queria ir, principalmente no atual estágio de seu relacionamento com Alessandro.

E depois de um sono agitado, não se sentia melhor na manhã seguinte. Na verdade, estava mais relutante ainda e acabou perturbando as crianças com milhões de recomendações sobre como se comportar à mesa e o que deviam ou não falar. Alessandro chegou vinte minutos mais cedo, poupando-os de pelo menos mais uma preleção. Nessa altura, Della estava uma pilha de nervos e as crianças pareciam tão entusiasmadas como se estivessem indo para o parque se divertirem.

Alessandro fitou Della rapidamente e, em seguida, voltou-se para Régis.

— Qual é o problema com você, rapaz? Não parece muito contente nesta manhã.

— Apenas bobos usam calças jeans com vincos ou pior, crianças. E eu já não sou mais uma criança! — Ele resmungou, lançando um olhar desafiador para a mãe.

— E aposto que vocês já ouviram um sermão sobre bom comportamento.

— Como você sabe?

— Conheço as mães. Ou se esqueceu que eu tenho uma mãe também... — Ele dirigiu a atenção para Nádia, que o observava com uma expressão ansiosa. — Você está muito bonita, minha pequena princesa. Gosto do seu vestido. Sabia que é a minha cor favorita!

— Mamãe fez para mim ontem à noite, ela passou a noite toda o fazendo para mim! — A menina contou, envaidecida. — e quando eu crescer eu vou costurar roupas igualzinho ela!

— Tome seu casaco, Nádia... — Della avisou, cortando a conversa. — Régis, amarre o sapato.

— Amarre o sapato, enfie a camisa dentro da calça, não faça isso, não faça aquilo. — Ele murmurou, abaixando-se para cumprir a ordem. — Droga! Isso é um passeio ou teremos que ir a igreja, detesto fingir bom comportamento.

— Régis...

Alessandro deu uma risada que fez todos rirem em seguida também.

Della abriu a boca para repreendê-lo novamente, mas Alessandro interveio depressa.

— Se sairmos logo; poderemos passar na lanchonete e tomar um pote de sorvete bem grande.

— Oba! — As crianças gritaram em coro, prontas para entrar no carro.

Alessandro abriu a porta para eles e, depois, virou-se para Della.

— Acalme-se um pouco, Della. Desse jeito vai estar um trapo antes do meio-dia. Confie na educação que deu a seus filhos! Você sabe que eles são maravilhosos, igual a mãe deles.

Ela nem se deu ao trabalho de tecer qualquer comentário. O conselho chegava tarde demais.

Já se sentia um trapo. E agora estava corada como um pimentão maduro.

Quando estacionaram em frente à casa do sítio da família Montserrat, Della experimentou um novo ataque de ansiedade. A propriedade era bem maior do que ela imaginou. Apertou os lábios para não despejar outra série de advertências nas crianças e abriu a porta, ajeitando o vestido de Nádia quando a menina pulou de seu colo. Seria um dia desgastante e só esperava que Régis não piorasse as coisas com sua mania de falar demais. O estranho era Demétrio estar quieto e observando tudo com muita atenção. Régis ao contrário não parou um minuto de fazer perguntas indiscretas ao Alessandro. Gostaria de poder fechar-lhe a boca com um esparadrapo até voltarem para casa.

Porém, Demétrio depois de um silêncio de quase uma hora começou à bombardear Alessandro com perguntas e Régis apenas ficou observando. Era como se os meninos estivessem investigando algo.

— Haverá outras crianças aqui, não é, Alessandro? São meninos? Não precisamos brincar com meninas, não é? O que Nádia vai ficar fazendo? Ela vai ter de ficar conosco ou pode ficar com a mamãe? Como os meninos se chamam? Tem certeza que sua família nos quer aqui?

Mantendo o bom humor, Alessandro saiu do carro e fechou a porta.

— É, são todos meninos. O nome de minha irmã mais velha é Perpétua e seus filhos são Martin, Dário e Gabriel. Eles têm mais ou menos a sua idade e a de Régis. O pai deles chamava-se José Antônio. Minha outra irmã é Mariana e seus filhos chamam-se Ralf e Miguel. O marido dela é o Sebastião, Tião para os mais íntimos. Ralf tem quatro anos e Miguel é pequeno, tem apenas dois. E Nádia vai ter muitas coisas para fazer. Só ficará perto da mãe se quiser e de mim, é claro.

Della tentava controlar a apreensão enquanto ela e Nádia esperavam por Alessandro e os meninos. Gostaria de estar em casa lavando roupa ou limpando o fogão e não enfrentando a família dele.

A porta da frente se abriu antes que chegasse aos degraus e uma mulher grisalha apareceu para recebê-los. Bastou uma olhada para Della concluir que aquela era a mãe de Alessandro. Ambos se pareciam muito.

— Eu já estava começando a pensar que vocês haviam se perdido. — Ela abraçou Alessandro e deu-lhe um beijo no rosto. — Por que será que você sempre me parece mais alto do que eu me lembrava? E nossa, meu amor você está tão bonito e até mais corado. Que bom que está sendo bem cuidado.

— Talvez eu ainda esteja em fase de crescimento, não acha mamãe? — Ele brincou, rindo para a mãe.

— Della, esta é minha mãe, Catarina. Mamãe, queria que conhecesse Graciella Giacinti, Della e seus três filhos.

Catarina Montserrat estendeu a mão com um sorriso simpático e bastante curioso.

— Oi, Della, como vai?

— Bem, obrigada. É um prazer conhecê-la!... — Della cumprimentou, sentindo-se instantaneamente à vontade.

— O prazer é meu, minha querida. — Ela largou a mão de Della e abaixou-se em frente à Nádia, que estava encolhida ao lado da mãe. — E você deve ser Nádia. Ouvimos falar muito de você. Meu bebê aqui falou muito sobre a linda princesa que ele conheceu!

— Mãe, eu já não sou um bebê! Afirmou Alessandro cruzando os braços.

Espantada, Della olhou para Alessandro, imaginando quando e onde tinham ouvido falar de sua filha. A resposta dele foi um sorriso enigmático.

— Este é Demétrio e seu irmão Régis, mamãe... — Alessandro apresentou.

— Ora, ora, parece que vamos ter uma casa cheia de meninos hoje, não é? Vamos entrar. Eu estava esperando por vocês na janela, mas os outros ainda não sabem que já chegaram. Como devem imaginar eu estava bastante ansiosa para conhecer à todos.

Nesse momento, um homem alto e musculoso de cabelo branco desceu a escada com um largo sorriso no rosto. Sua voz carregava um leve sotaque carioca.

— O que você está fazendo parado aí fora, rapaz? Sua mãe não o deixou entrar outra vez?

Alessandro riu quando seu pai o puxou para um forte abraço.

— Ela está tentando manter a paz pelo maior tempo possível. Mas as suas irmãs são impossíveis!

— Esses dois vivem discutindo tanto quanto nós três! — Catarina explicou para Della.

— Não é tanto assim minha paixão. — O velho Montserrat protestou, batendo nas costas do filho com evidente afeto. Depois, virou-se para Della e estendeu-lhe a mão com uma grande felicidade no olhar. — Oi, Graciella. Eu sou Carlos Eduardo, mas pode me chamar de Cadu... Como deve imaginar para as pessoas de quem não gosto é Senhor Carlos Eduardo, e Cadu para aquelas, de quem gosto. — Ele a observou com a franqueza de um homem que aprendera a confiar em sua capacidade de discernimento. — Portanto, pode me chamar de Cadu com certeza. E não se incomode se meu garoto aqui se esquentar em alguma discussão. Gosto de mantê-lo alerta sempre e em qualquer circunstâncias.

— O senhor deve gostar de viver perigosamente então... — Della comentou, rindo.

— Às vezes, minha cara. — Ele voltou-se para Demétrio e segurou-lhe a mão. — Quem é você, rapazinho? Demétrio ou Régis?

— Eu sou Demétrio. Este é Régis.

— Muito bem. Vejo que sua mãe os ensinou bem! E ainda por cima possuem um aperto de mão firme!... — Cadu Montserrat afirmou, depois de avaliar os meninos com um ar de aprovação.

— É; ela tenta pelo menos!... — Demétrio respondeu com um sorriso.

Della teve vontade de dar-lhe um puxão de orelha, mas o pai de Alessandro riu do comentário.

— Certo, e imagino que você a deixe de cabelos brancos. — Ele olhou para Régis e sacudiu-lhe a mão. — E você, Régis? Também a deixa de cabelos brancos?

Régis olhou para o irmão e, imaginando que se dera certo com Demétrio, deveria funcionar para ele também, sorriu com ar travesso.

— É; eu estou começando a fazer isso também.

Alessandro controlava a vontade de rir olhando para os dois meninos. Della percebeu que ele se divertia e teve vontade de beliscá-lo também. Pois ele estava incentivando os seus filhos a fazerem coisas que ele nunca poderia ter imaginado antes.

Cadu aproximou-se de Nádia e ia oferecer-lhe a mão, mas a menina escondeu-se atrás das pernas da mãe. Assustada, ela olhou para cima em busca do rosto de Alessandro.

Ele piscou e deu-lhe um sorriso tranquilizador.

— Está tudo bem, minha princesa. Ele nunca mordeu nenhuma criança. E isso eu posso lhe afirmar... Ele é o meu pai, eu não pareço com ele?

Ainda desconfiada, Nádia levantou os ombros num gesto de timidez e estendeu mão para Cadu Montserrat.

— Oi... Você é mais bonito que ele! — Ela murmurou. — Mas eu gosto dos olhos dele. São de verdade?

— Oi para você também, princesa e sim, eles são de verdade. Alguém já lhe disse que você é tão bonita quanto sua mãe?

— Sim... Alessandro me diz isso toda hora. — Ela respondeu, olhando para Alessandro. E ele colocou a mão no ombro da menina e a puxou para junto de si num gesto protetor. Parecia um pai cuidando de sua própria filha e seus pais observaram isso com imensa felicidade.

— Vamos lá para dentro ver o que tem de bom?

Ela o fitou com os olhos brilhando e lhe deu a mão. Della os acompanhou, certa de que nunca se esqueceria daquela cena em sua vida.

Demétrio e Régis demoraram cerca de dez segundos para se integrar ao grupo de meninos barulhentos e aventureiros. Nádia custou um pouco mais. A princípio, os garotos mais velhos relutaram em ter uma menina entre eles, mas logo decidiram aceitá-la. Catarina tivera a boa idéia de alugar vários filmes de videocassete e as oito crianças passaram grande parte da tarde grudadas à televisão assistindo diversos desenhos animados, exigindo silêncio um do outro e cuidando de Miguel para que ele não mexesse nas suas plantas que haviam acabado de florescer. Della tinha certeza de que haviam devorado pelo menos dez quilos de pipoca, além de sucos, sanduíches e doces variados, e memorizado todos os diálogos dos desenhos da Disney.

Della levou duas tigelas de pipoca vazias para a cozinha, colocou-as sobre a pia e virou-se para Perpétua, que cortava um salame para fazer de aperitivo.

— O que posso fazer para lhe ajudar?

Perpétua sorriu e olhou em torno.

— Não sei. A cozinha de nossa mãe fica tão confusa quando ela recebe convidados que eu sempre acho que, se tocar em alguma coisa, posso destruir toda a refeição. Mas vejamos, já sei o queijo...

— É uma bagunça organizada, todos sabem muito bem disso! — Mariana comentou, entrando na cozinha e dando um tapinha no traseiro da irmã. Ela entregou um avental a Della. — Agora, mãos à obra. Eu me mato se você sujar essa roupa tão bonita.

Della vestia a blusa e as calças de seda que Domingas havia lhe dado, e corou com uma leve sensação de culpa. Mas a roupa lhe servia com perfeição e sentia-se bem nela.

Sorrindo, amarrou o avental e virou-se para Catarina que cuidava de temperar algumas carnes.

— E então, o que quer que eu faça mesmo?

— Deixe-a fazer a salada e depois picar o queijo. — Sugeriu uma voz masculina. — A dela é melhor ainda que a de mamãe.

Della virou-se e viu Alessandro parado junto à porta, com o ombro recostado ao batente e uma lata de cerveja na mão.

— Mas o que é isso? — Catarina indagou incrédula. — Meu bebê na cozinha? Céus, isso é um milagre!

— O meu irmão, que costumava dizer que cozinhar era trabalho para mulher, está mesmo aqui na minha frente?

— Continuo achando que é trabalho de mulher, principalmente quando se trata dessa mulher ser você, Perpétua! — Alessandro a provocou.

— Eu preparei um bolo de cereja especialmente para você, mas, se fizer mais um comentário desse nível, eu deixarei os garotos todos enfiarem os dedos no creme de cobertura. — Ela viu a mãe entrando com outra vasilha de pipoca vazia e dirigiu-lhe um olhar exasperado.

— Você devia tê-lo afogado no tanque dos peixes, mamãe!

— Mariana quase fez isso com você, ou se esqueceu que ela te emburrou para dentro dele. — Catarina contou, rindo. — Lembra quando você ganhou aqueles sabonetes em forma de patinho, Mariana? Alessandro tinha uns cinco anos e derrubou todos eles dentro da banheira. Ele queria arrumá-los em fila como nas barracas de tiro dos parques de diversão para praticar com seu revólver de dardos.

2710 Palavras

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