Bônus

A Nova Vida de Della

Nada como encontrar um parceiro ideal para despertar um fogo incontrolável!

Della já conhecia bem como funcionava, pois fazia algumas semanas que o fenômeno se repetia com misteriosa precisão. Após um período de "normalidade", o fogo do desejo por sexo voltava a arder em sua mente, em seu corpo. Ficava aceso por alguns dias e então virava brasa, tão comum quanto administrável. Ora, você deve estar pensando: todo mundo vive nessa gangorra. No caso de Della, porém, e época do fogo era tão incontrolável quanto um incêndio florestal. Sonhava com sexo, tomava banho pensando em sexo, se alimentava desejando sexo e adormecia pedindo sexo. Por várias vezes ao dia 'flashes' invadiam sua mente, deixando sua calcinha úmida, os seios eriçados e a boca salivando. Eram lembranças das últimas vezes em que transara com Alessandro, simplesmente as fantasias com seus corpos chegando ao ápice do prazer a estava deixando louca, braços firmes, pernas fortes, pênis grosso.

Estava com 30 e tantos anos e se sentia bonita pela primeira vez, com razão, tudo isso graças a Alessandro Montserrat. Dona de uma certa magreza que a complexara na adolescência, colhia agora os frutos. Tinha um corpo invejavelmente esbelto e atlético, um bumbum empinado, seios medianos e firmes e um rosto jovial, iluminado por olhos expressivos e brilhantes, emoldurados por sobrancelhas e cabelos de um castanho tão claro que por vezes pareciam alourados. Alessandro cansou de lhe dizer que adorava sua companhia, inteligente e divertida.

Mesmo assim, àquela altura Della já estava há mais de uma semana "na seca". Havia se tornado viúva a um ano, e finalmente começava a dar adeus ao "luto" pelo relacionamento infeliz. O jogo começou a virar quando conheceu Alessandro, um vizinho da rua logo acima, dono da oficina e da cosntrutora da cidade de Alexandria que desde o primeiro dia a lançava olhares de cobiça e desejo, mesmo que anteriormente houvesse disfarçado muito bem. Com cerca de 38 anos, corpo atlético, cabelos castanhos e olhos claros, queixo proeminente, mãos fortes que lhe garantiam um ar másculo e firme, o homem havia se tornou alvo dos olhares de nove entre dez mulheres da região. E era Della seu foco predileto.

Aos poucos, ela foi percebendo que gostava daquele olhar, daquelas frases cada vez mais diretas que a deixavam irritada. Começou a ceder numa noite de hora-extra no escritório vazio, quando Alessandro esbanjou charme e bom humor. Considerava estas qualidades muito afrodisíacas, mas era raro encontrar homens assim. Della se lembrou de seus sonhos na adolescência, ela desejava encontrar um homem assim como Alessandro Montserrat. O que ela não entendi era como que ela acabou caindo na lábia de Estevão Giacinti.

Desde então, passou a ser comum Della perceber estar excitada ali mesmo no trabalho, em quanto organizava o sobrado de Alessandro ou os seus escritórios, com vontade de sentir a pegada dele a cada instante. Certa vez, uma cena de sexo oral invadiu sua mente.

Imaginou a si própria ajoelhada em frente a Alessandro, que estava sentado em uma poltrona com a calça desabotoada e o pênis exposto, ereto. Na cena, ela acariciava submissa o mastro, passeava com a língua pela glande até colocá-lo inteiro na boca. Ficou com a boca cheia de saliva em plena segunda feira de manhã. Que novidade era essa sensação...!

Finalmente, o desejo venceu e ela aceitou ir num barzinho com Alessandro. Era uma noite quente e Della escolheu um vestido curto azul escuro, de alças finas, decote proeminente e costas quase nuas. Mesmo ciente de que estava sexy, com um conjunto de lingerie pequeno, de renda e também azul escuro, tentou se enganar, prometendo a si mesma que não iria ceder tão fácil novamente. A verdade, porém, é que não conseguiu desviar dos truques mais batidos e cafajestes de Della (na verdade, adorou todos). Estremecia a cada piscadela e a cada sorriso do outro lado da mesa, e, soltinha após duas caipirinhas, simplesmente não conseguiu dizer não ao convite direto para irem a um local mais "tranquilo".

Saíram do bar caminhando às pressas e Della sentiu o coração acelerar quando percebeu que o carro de Alessandro estava parado em um estacionamento vazio e escuro, ideal para bons amassos ali mesmo. Pela primeira vez na vida, se sentia totalmente livre e dominada por um tesão incontrolável. Antes mesmo de abrirem a porta do carro, trocaram um beijo cheio de saliva e gemidos, e ela não se controlou ao sentir as mãos firmes de Della passearem por seus cabelos, nuca, costas... Durante o beijo, desabotoou a camisa social do parceiro e fez o que desejava há tempos: passeou com as mãos em seu peito largo e forte. Então, tomada por um tesão incontrolável, foi se agachando e, com sofreguidão, desabotoou a calça, baixou o zíper e a cueca boxer do sortudo. Ao ver um pau duro, grande e grosso, com a cabeça brilhante, saltar sobre seus olhos, Della bateu uma punheta vagarosa, o admirando e sentindo a boca tomada por saliva. Como era bom sentir aquele membro nas mãos! Agora era hora de colocar aquela pica latejante inteira na boca. Gemia com o vaivém, e simplesmente adorou quando sentiu as mãos de Paulo firmes em sua cabeça, a pressionando contra o pau.

Como era bom ser pega assim! "Chupa gostoso, chupa. Sei que é isso que você quer... E eu adoro meu amor!..."

Estava disposta a deixa-lo ir até o fim. Já não se reconhecia mais. Pela primeira vez, queria sentir um homem gozar em sua boca, sentir a porra marcar sua garganta, escorrer sobre seu colo e seus seios. Alessandro, no entanto, tinha outras ideias. Puxou-a para junto de si e lhe deu um bom beijo, como querendo sentir o próprio gosto em sua boca. Então foi descendo pelo corpo arrepiado, quase trêmulo, de Della e finalmente baixou a parte de cima de seu vestido, passando a desbravar seus seios com a língua. As lambidas circulares, as mordiscadas, os suspiros quentes sobre suas auréolas, tudo isso produzia um tesão que ela jamais havia experimentado. Após passear por todo corpo, bunda e coxas da Della, a mão direita de Alessandro chegou à calcinha molhada, massageando com dedos espertos o clitóris entumecido. Ao notar que Della já estava próxima de gozar, Alessandro a suspendeu, a acomodando sobre o capô do carro. Então, se agachou a passou a beijar a parte interna de suas coxas, parando em frente à pequena calcinha, a afastando para o lado com a admiração e a curiosidade que um menino espiava o presente de aniversário.

Dominada pelo tesão, Della se sentiu feliz da vida por ter confiado nos instintos e se depilado. Sabia que sua boceta estava gostosa, com pelos castanhos claros bem aparados cobrindo levemente o monte de Vênus, enquanto os lábios estavam lisinhos, se oferecendo bem apetitosos. Sentia o clitóris latejar quando recebeu a primeira estocada da língua de Alessandro, que aplicava leves chicotadas em seu grelo antes de fazer movimentos circulares e variar o movimento com um vaivém irresistível. Passou a rebolar de tesão e sentir os primeiros sinais de um forte orgasmo quando Alessandro caiu de boca inteira em sua intimidade, fazendo sucção em seu grelo e, com destreza, enfiando o dedo indicador até o fim. Foi o suficiente para Della agarrar a cabeça dele com as duas mãos, abrir mais as pernas e se entregar a um gozo que jamais sentira. Um prazer e uma libertação que se refletiu em um gemido alto, que ecoou pelo estacionamento.

Alessandro parecia enlouquecido pela reação da parceira e tratou de passear com seu pau duro pela intimidade encharcada. Experiente, sabia que algumas pinceladas com a cabeça do pau no clitóris de Della seriam muito eficientes para resgatar o tesão completo dele. Se bem que ela estava decidida já há tempos em ser preenchida por aquele pau. Não precisou sequer de um minuto para já se sentir sedenta novamente, encaixando com a própria mão o membro na entrada da vagina e deixando-se ser comida com gosto. Alessandro enfiou sem grande velocidade, mas de forma firme e decidida. Sabia que Della queria sentir cada milímetro do pau a abrindo novamente, a conquistando por inteiro. Então, com todo o pênis dentro da boceta depilada, passou a rebolar o corpo sobre o clitóris e a chupar os seios arrepiados. Ao perceber as mãos de Della sobre sua bunda, começou a meter rápido e com força, como um homem deve comer sua mulher. Suspendeu a perna direita de Della com uma das mãos e deixou a cena toda escancarada para os dois observarem. "Olha, olha como meu pau está entrando e saindo gostoso", disse para Della, que mal conteve mais um gemido alto ao ver aquele pau bonito, todo lubrificado com seu líquido, entrando e saindo de sua boceta latejante.

Não demorou muito para Alessandro sentir que iria gozar, e gozar muito. Acelerou ainda mais os movimentos e, ao deixar o primeiro gemido escapar, percebeu Della rebolando e lhe apertando mais forte. Iriam gozar juntos.

"Ahhhhhhhhhhh!!" As pernas, a barriga e até os seios de Della ficaram marcados pelo gozo de Alessandro, que parecia não terminar. Ela também gozava de um jeito mais forte e diferente, vários gozos em sequência enquanto abraçava o corpo forte de Alessandro e sentia aquele líquido quente sobre si. Ficaram assim por bons minutos, até a respiração voltar ao normal e o celular de Alessandro começar a vibrar.

Ele olhou o visor e em seguida leu uma das mensagens, desligando o celular em seguida.

O antigo sentimento e o receio de ser traída de novo, sua mente a levou ao mulherengo e habituado a conquistas, Estevão tinha no carro uma providencial caixa de lenços de papel.

Della mesmo assim sentiu a gentileza de Alessandro e seu gestos carinhosos, mas ela logo percebeu no olhar dele que a noite terminara por ali. "Te deixo em casa, mas preciso ir agora..."

Não se importou. Queria mais era ficar sozinha e se dedicar a conhecer esta nova Della que começava a desabrochar. Afinal, foi a partir desta noite que ela começou a sentir o tal fogo incontrolável. Sabia que uma nova fase de sua vida estava começando, e sabia também que Alessandro, um homem que seria o único alvo deste incêndio...

Ela podia sentir que Alessandro a acompanhava com o olhar durante todo o caminho até a porta.

Porém, quando virou-se para trás, ele estava se afastando com as mãos enfiadas nos bolsos.

Della sentiu sua ausência ainda mais do que antes.

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