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Capítulo 17

Que o medo de cair mais uma vez não te impeça de viver mais uma linda história de amor.

Já era fim de tarde quando Della e Alessandro chegaram ao parque depois de terem feito amor na cozinha. Encontraram a kombi azulada da família Mendonça estacionado num local tranquilo ao lado do riacho. Havia três barracas armadas em volta do automóvel e no centro uma fogueira, do lado direito uma mesa de madeira e algumas cadeiras de praia. Joaquim lavava alguns peixes na água corrente e Domingas, fiel à sua palavra, estava sentada numa espreguiçadeira com um livro de romance em suas mãos. Não havia sinal das crianças.

Della sentia certo receio de ser vista com Alessandro. Pelo que Domingas dissera, havia outras duas famílias da cidade no parque municipal e ela não queria que fizessem suposições a respeito de seu relacionamento com Alessandro. Sabia que Domingas não comentaria nada, mas Joaquim adorava provocá-los, principalmente depois de ter descoberto como ela se ruborizava com facilidade com a simples menção do nome de Alessandro. No entanto, daria um jeito de lidar com o marido de sua amiga; sua preocupação era os outros. Não queria que boatos maldosos prejudicassem os seus filhos.

Quando Joaquim os viu, levantou-se com um largo sorriso no rosto.

— Ora, eu deveria saber! Alessandro Montserrat sempre aparece na hora de comer. Viajei cinco quilômetros para me esconder no meio do mato e mesmo assim ele consegue me encontrar!

— Se é você quem está cozinhando, prefiro passar fome. Pois nenhum ser humano em sã consciência merece comer arroz queimado ou feijão salgado. — Alessandro revidou, fazendo uma careta. Ele e Della haviam trazido de casa uma garrafa térmica com café e um bolo de cenoura com chocolate.

No caminho para o parque municipal, pararam numa lanchonete para comprar uma enorme porção de batata frita, diversas mini pizzas e hamburguês com refrigerantes. Ele colocou os pacotes sobre a mesa e lançou um olhar vitorioso para o amigo.

— Como sou prevenido, trouxe minha própria comida. E como também tenho pena da sua mulher e das crianças, acabei trazendo bastante comida.

Domingas atravessou a pequena clareira com um sorriso de satisfação no rosto.

— Oi, Della! Alessandro, como vai? Estou contente por ver vocês e essa comida toda, sem falar nos maravilhosos bolos da Della. Mais um peixe e nós todos iríamos para a casa a nado! E olha que o rio não chega até a Alexandria.

— Não pode ser assim tão mau. — Della comentou, sentando-se num banco de madeira. — Vocês estão aqui há apenas vinte e quatro horas.

— Tivemos peixe no jantar de ontem, peixe no café da manhã, peixe no almoço... Tudo tem um limite. O esperto aqui, decidiu não trazer mais nada. Pensa no meu sofrimento e daquelas pobres crinaças. — Ela pegou uma das sacolas de papel, abriu e tirou um enorme hamburguer de carne. — Eu me recuso a comer mais peixe. Tenho até medo de estar criando escamas pelo meu corpo.

— Eu devia devolvê-la a sua mãe, Domingas! — Joaquim provocou, rindo.

— Experimente pro tu, ver o que vai lhe acontecer!

Com uma expressão bem-humorada, Alessandro sentou-se ao lado de Della, com o ombro e a perna encostados nela. Della apreciou o calor do contato físico e levantou os olhos para ele. Ambos trocaram um sorriso rápido e significativo.

Ao virar-se em direção à mesa, Della percebeu que Domingas os observava com um sorriso vitorioso nos lábios e sentiu o rosto corar. Tinha receio de que a amiga fizesse algum comentário; por isso, achou melhor desviar rápido a atenção para outro assunto.

— Onde estão as crianças? — Perguntou olhando em volta.

— Estão no meio das árvores ajudando Eric a procurar as pobres minhocas e também, estão em busca de folhas diferentes. Ele precisa do material para um trabalho de ciências na escola.

Joaquim terminou de lavar os peixes e virou-se para a esposa enquanto enxugava as mãos.

— Pronto, aí estão. Pode começar...

— Eu não vou cozinhar isso. — Domingas revidou, com uma careta de desgosto.

— Ah, é? Então, se é assim... — Ele levantou-se, pegou o balde com os peixes e ameaçou jogá-los de volta no riacho.

— Joaquim Mendonça! Não ouse fazer isso! — Domingas gritou, correndo para segurar o balde.

Joaquim levantou os braços num gesto conformado e virou-se para Alessandro.

— Primeiro ela não os quer, depois resolve que quer. Quem entende as mulheres?

— Eu devia devolvê-lo para sua mãe, Joaquim Mendonça! Mas como eu sei que a pobre da sua mãe não quer devolução, o jeito é ficar com essa peça! — Domingas protestou, fitando o marido com uma expressão ameaçadora e com um piau em uma de suas mãos. — Mas uma gracinha sua e te dou um piau!

— Ei, acho que é mais seguro sairmos daqui. — Alessandro declarou, levantando-se do banco e puxando Della consigo. — Venha. Vamos ver como estão às crianças. Antes que acabamos apanhando de piau também.

Encontraram o pequeno grupo numa clareira em meio às árvores. Demétrio deu um grito de satisfação ao vê-los se aproximar.

— Mamãe! Montserrat! Como vieram parar aqui?

— Eu achei que sua mãe iria gostar de um passeio pelo parque municipal. Além disso, resolvi salvá-los da horrível comida do Joaquim. — Alessandro respondeu.

— O que tem aí na mão?

— São umas coisas que a gente pegou no mato. Eric precisa de material para a aula de ciências. Encontramos diversas folhas diferentes.

Enquanto Alessandro inspecionava a coleção de folhas de Demétrio, Della aproximou-se de Nádia que, agachada, observava alguma coisa no chão.

— Oi, querida. Está se divertindo?

— Olhe mamãe! As formiguinhas estão marchando e levando diveros pedaços de folhas, flores e outras coisas que não sei pra dentro daqule buraco ali.

Della abaixou-se e viu uma pequena colônia de formigas correndo para frente e para trás com precisão militar, ocupadas em carregar minúsculos pedaços de tudo que encontavam pela mata.

— Talvez seja um desfile. — Alessandro brincou, aproximando-se das duas.

Nádia olhou para ele e foi para perto da mãe.

— Formigas não fazem desfile. Elas são uma família!

— Nunca se sabe. Formigas são imprevisíveis!... — Alessandro retrucou, agachando-se ao lado da menina.

Nádia ô fitou desconfiada, como se quisesse sondar-lhe as intenções, e então se aproximou mais da mãe. Foi uma reação quase imperceptível, mas a intenção ficou clara.

Nádia procurava afastar-se dele. Com uma expressão pensativa, Alessandro observou a menina, mas não disse nada. E num gesto maternal inconsciente, Della alisou os cabelos da filha, e a intenção deste gesto também ficou clara. Era uma forma de transmitir segurança à criança assustada. Sem perceber o olhar atento de Alessandro, Della colocou a mão no ombro de Nádia.

— Trouxemos pizzas, batata frita e hambúrguer com refrigerantes. Você está com fome?

— Estou.

Alessandro as observou por mais alguns instantes e, então, dirigiu-se à pequena Nádia.

— Você gostaria de levar esse desfile de formigas para comer conosco?

A menina o fitou e depois lançou um olhar ansioso para a mãe.

— Posso mamãe? Eu prometo que não vou machucar as formiguinhas.

— Formigas? Francamente, Alessandro, eu... — Della começou, sacudindo a cabeça diante da sugestão que lhe parecia absurda.

— Por favor, mamãe! — Nádia insistiu.

— Mas não temos onde colocá-las, querida.

Alessandro tirou um lenço do bolso e o estendeu no chão. Depois pegou a terra úmida juntamente com as formigas, colocou-a sobre o lenço e amarrou as pontas, formando uma pequena trouxa.

— Pronto! Isto vai servir. Pode ser que algumas saiam do pano e subam pela sua mão, mas você não se importa, não é?

Sem fitá-lo, Nádia fez um gesto negativo com a cabeça.

— Pode dizer à Domingas que nós trouxemos algo que não pode faltar em nenhum piquenique. — Ele brincou, estendendo a trouxa para a menina.

Nádia hesitou, mas acabou pegando o lenço e agradeceu com um sorriso tímido.

— Obrigada.

— Não há de quê.

— Agora vamos, Nádia... — Della chamou, pegando a jaqueta da menina que estava no chão e sacudindo-a para tirar a terra. — Precisamos voltar e ajudar Domingas com o jantar. Ou pelos menos tentar salvar os piaus da ira dela.

Segurando com cuidado a pequena trouxa, Nádia levantou-se sem tirar os olhos de seu tesouro.

— Você quer montar nos meus ombros, Nádia? Com certeza a vista de cima é bem melhor. — Alessandro sugeriu.

A menina olhou para cima com um ar de surpresa e entusiasmo. Depois, tão rapidamente como havia aparecido, a expressão alegre sumiu de seu rosto e deu lugar a um desconfiada timidez.

Com as mãos apertando o lenço, ela apenas sacudiu a cabeça num sinal negativo.

Della inclinou-se para a filha e colocou-lhe os cabelos atrás das orelhas.

— Por que não, Nádia? Ia ser divertido ficar lá em cima, mais alta que todo mundo.

— Só vou carregar minhas formigas mesmo. — Nádia murmurou; os olhos baixos.

— Está bem. Então você carrega as formigas e eu carrego sua jaqueta. — Della endireitou-se e colocou a mão no ombro da filha. Havia uma expressão preocupada em seu rosto.

Alessandro observava novamente a cena com um olhar sério e contemplativo. Sem dizer nada, deixou que as duas passassem à frente. De repente, Nádia tropeçou em uma raiz exposta e desequilibrou-se, sem largar as formigas. Percebendo, Alessandro colocou rapidamente o braço em frente a ela e a apoiou. Nádia lançou-lhe um olhar assustado e cheio de alarme. Uma expressão de desgosto endureceu imediatamente o rosto de Alessandro, mas esta logo transformou-se em sorriso quando ele se agachou ao lado da menina.

— Pelo menos você não derrubou o desfile de formigas. — Ele disse à garota. Nádia olhou para a mãe e, então, sorriu hesitante para Alessandro. Ele limpou a terra que grudara no joelho dela e, em seguida, abraçando-a de leve para dar apoio, puxou-lhe uma das meias.

— Vamos arrumar isto para que você não arranhe as pernas em algum galho seco, está bem?

Em sua primeira demonstração de confiança, Nádia encostou-se nele. Com movimentos lentos, Alessandro puxou a outra meia e começou a amarrar o cadarço do tênis.

Estava ocupado nisto quando percebeu que Nádia, inconscientemente, colocara a mão em seu ombro e mexia distraída em seu cabelo. Alessandro aumentou levemente a pressão do braço em torno do corpo da menina, satisfeito por estar conseguindo aproximar-se dela.

Della observava a cena com incontida emoção. Com os olhos úmidos, admitiu para si própria que era impossível negar a intensidade dos sentimentos que haviam se instalado em seu peito. Por mais medo que isso lhe causasse, já era tarde demais para detê-los.

Quando Alessandro terminou de amarrar o tênis, Nádia lhe deu um sorriso rápido e saiu correndo para encontrar-se com os meninos que seguiam à frente. Ele a observou com uma expressão séria e, então, apoiou as mãos nas pernas e ficou em pé. Virou-se para Della e seu rosto alterou-se ao perceber que ela o fitava. Parando em frente a ela para que as crianças não pudessem ver o que acontecia, acariciou-lhe de leve a face.

— Seus filhos são maravilhosos e eu vou amá-los muito!

1823 Palavras

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