38
-Vocês precisam casar.
A voz suave e objetiva de Rebecca Barnes ecoou pela cozinha do apartamento, onde Bucky Barnes, seu irmão mais velho, despejava ração felina em um pote com certa dificuldade, já que a gata branca estava miando e tentando puxar ambos da mão dele.
Olhando por sobre o ombro com um vinco na testa, Bucky olhou a irmã por tempo suficiente para refletir se ela tinha algum problema de cabeça, mesmo que soubesse que sim, desde que eram pequenos.
-É o que?! Ai, Alpine! Espera!
A gata deu um tapa no pote, derrubando grãos de ração pela pia e pelo chão, parando momentaneamente de miar, desesperada.
Bucky pôs o pote de ração no lugar em que Alpine estava acostumada e a gata, praticamente, voou até ele, espalhando a ração por tudo quanto era lugar, mas ele mesmo nem ligou.
Afinal, estava mais preocupado em encarar Rebecca, que o olhava também, tentando entender o que ela estava querendo dizer.
-Nós vamos casar.
-Eu sei. Não é isso. - Rebecca ajeitou o cabelo para trás da orelha e suspirou. - Eu quis dizer que vocês deveriam casar logo, sabe?
-Não entendi a pressa…
Rebecca deu de ombros e desviou o olhar, rolando os olhos. Bucky andou até a irmã, a observando atentamente.
Tinha uma semana que Rebecca recebeu alta, mas ainda estava um pouco pálida. Se pelo tempo que ficou no hospital e a quantidade de sangue que perdeu, ou se pela perspectivas de ter perdido um bebê, Bucky não sabia. Não quando Rebecca era mais fechada que uma ostra e não falava mais sobre o assunto.
Mas claro que Rebecca notou o olhar preocupado do irmão e bufou, se irritando.
-Eu estou bem!
-Eu não disse nada!
-Mas tá olhando com essa cara que deixa bem claro que tá preocupado.
-Bem… - Bucky fixou o olhar em Dory, que tinha acabado de entrar na cozinha, se espreguiçando. - Acho que ainda não é crime se preocupar com os irmãos, né?
-Eu também acho. Por isso que você deveria casar logo com a Stacy!
-Ai, Meu Deus Amado! - Bucky bufou e pegou a cachorrinha no colo, dando um beijo na bochecha dela, quando Dory pulou na perna dele. - Por que esse desespero para casar, Rebecca?!
-Porque preciso de privacidade, vocês precisam de privacidade e o assunto casamento pode tirar um pouco da obsessão da Stacy com com os Ares e a própria vida.
Bucky torceu os lábios. Bem, concordava em todos os aspectos, mas especialmente, que Stacy estava um pouco obsessiva. Passava o dia inteiro na Shield, tentando descobrir mais sobre si mesma e sobre o seu passado, além de só ter assunto para descobrir estratégias de combate e coisas assim desde que Rebecca saiu do Hospital.
Tudo bem, ele sabia que isso era a válvula de escape dela e que Stacy tinha o direito de estar assim, mas também estava começando a se irritar já que, por exemplo, aquele dia era um domingo e eles não estavam fazendo nada de interessante pelo simples fato de que Stacy tinha ido para a Shield, mesmo sendo folga dela.
-Se eu fosse você, ligava para ela agora e falava que estava passando na Shield para buscar ela. - Rebecca pontuou, batendo o dedo na mesa, o encorajando. - Mostra quem é que manda!
Bucky ergueu uma sombrancelha na direção dela, o que fez Rebecca dar de ombros e trocar.
-Finge que manda, pelo menos!
Bucky assentiu, ainda pensando se era uma boa ideia, mas ponderando se isso não a irritaria ainda mais. No entanto, quase no mesmo segundo, a porta da sala abriu e Dory latiu, se jogando no chão.
O típico latido que indicava que Stacy tinha chegado, o que fez Bucky e Rebecca se entreolharem, confusos. Afinal, não tinha nem quatro horas que ela tinha ido para a Shield, segundo o relógio na cozinha.
-Stacy? - Bucky perguntou, se levantando e indo até a porta, constatando que era mesmo ela. - Oi, Meu Amor! O que houve?
Stacy, que estava um pouco pálida demais, deu de ombros. Ela estava séria e parecia bastante irritada, o que fez Bucky se perguntar o que diabos tinha de errado, enquanto a observava tirar o casaco.
Rebecca encarou a amiga, também confusa, indo até ela e perguntando:
-Hey… Descobriu alguma coisa?
-Ainda nada demais. - Encarando Rebecca, Stacy falou baixo, mesmo sabendo que Bucky ia ouvir de alguma forma. - Tem absorvente?
Rebecca arregalou os olhos, surpresa, no entanto, negou.
-Hmmm… Não. Bem, eu parei de sangrar já…
-Ah… Bem, tá… Vou tomar banho. - Stacy passou por Bucky e por Rebecca, de forma rápida, ainda parecendo não querer assunto.
Os dois irmãos se olharam e Bucky franziu a testa, confuso.
-Você estava sangrando?
-Até antes de ontem. - Rebecca deu de ombros. - Era para estar sangrando ainda, mas tenho a vantagem do soro. Alias… Agora é o seu momento, Bucky Barnes!
Bucky a encarou, confuso, sem entender, até aquele segundo que, se Stacy precisava de um absorvente era porque, muito provavelmente, estava mestruando. E quando sua ficha caiu, ele apenas arregalou os olhos e ficou levemente em choque, afinal, não fazia ideia que ela ia começar a menstruar por agora.
Na verdade, para falar a verdade, ele focou tanto no fato de que ela poderia ter um bebê depois dos exames feitos na semana anterior e da retirada do chip, que esqueceu que, para isso, Stacy iria precisar mestruar.
Então, obedecendo a irmã, Bucky pegou a carteira e desceu do prédio, seguindo para a farmácia mais próxima, no quarteirão de trás. Ele entrou no local e achou de cara o remédio que Rebecca mandou ele comprar, para cólicas e dores mestruais e até achou os chocolates que Rebecca sugeriu.
Porém, Bucky ficou completamente perdido na sessão de absorventes: Com abas, sem abas, diversas coberturas, marcas, quantidades, cores, absorventes internos, externos e até mesmo coisas chamadas coletores mestruais.
Sua cabeça deu um nó enorme e seu primeiro instinto foi ligar para Rebecca. Depois de alguns minutos de confusão, Bucky voltou com 3 marcas de absorventes diferentes para que Stacy pudesse escolher o que mais gostava e voltou para o apartamento em cerca de vinte minutos.
Quando ele abriu a porta, Stacy estava entrando no próprio quarto, só de toalha, recém saída do banho e, antes que ela fechasse a porta, Bucky pôs o pé, a impedindo.
-Ah… - Stacy se virou e o encarou, suspirando, segurando a toalha em cima dos seios. - É você!
-Isso que eu ouvi foi decepção?! - Bucky perguntou, sério, entrando no quarto. - O que houve, Nastya? Não me ama mais?
-Amo. Mas tô com dor, cansada e… Que isso?
Stacy franziu a testa ao ver Bucky esticar uma sacola para ela.
-Hmmm… Achei que você ia precisar.
Stacy pegou a sacola e examinou, alternando o olhar entre ele e os conteúdos. Então, com desconfiança perguntou:
-Foi você quem comprou?
-Aham…
No instante seguinte, os olhos dela estavam cheios de lágrimas e ela murmurou um "Obrigada" ficando vermelha, antes de dar um rápido abraço nele.
-Você, hm… Quer alguma coisa?
Stacy negou, indo vestir uma roupa, enquanto limpava os olhos e suspirava.
-Não. Tô bem.
-Você está chorando.
-É a porra da menstruação. - Stacy comentou, dando de ombros, enquanto se sentava na cama para enfiar a calcinha pelas pernas. - Eu não lembrava que ficava tão sensível assim. Nem que doía tanto…
Bucky se sentou ao lado dela, dando um pouco de privacidade para Stacy, enquanto olhava para o outro lado, até perceber que ela estava devidamente vestida.
-Onde que dói? - Bucky perguntou, em dúvida.
Afinal, na sua época de jovem, mesmo com uma irmã mais nova em casa, menstruação era um tabu e muitos homens tinham arrepios somente de ouvir a palavra.
-No útero. - Stacy rolou os olhos e o encarou por sobre o ombro, depois de enfiar uma blusa larga e velha. - Você já foi mais inteligente, sabia?
-Sei lá! Vai que é a buc…
-James!
Stacy jogou um pano aleatório tirado da sua gaveta na cabeça dele, interrompendo a fala e fazendo Bucky rir. Então, de uma vez, ela pulou na cama e passou para trás de Bucky, o puxando pelos ombros e fazendo ele deitar com ela.
-Hey, eu vi na internet que ficar de conchinha com o namorado enquanto tá com cólica melhora!
-Não viu, não! - Bucky riu, Deixando Stacy se ajeitar atrás dele. - Você inventou isso agora!
-Não inventei, não, jumento! Realmente melhora, porque além de você ser quentinho e o calor ajudar com a dor, você também faz com que vários hormônios da felicidade e do bem estar sejam liberados e…
-Tá bom, nerd! - Bucky riu, beijando a mão de Stacy, enquanto perguntava, a olhando por sobre o ombro. - O que mais pode ajudar?
-Orgasmo.
Bucky rolou os olhos e enfiou uma cotovelada em Stacy, fazendo ela beliscar sua lombar entre os dedos, rindo.
-Hey, é sério! Orgasmo realmente ajuda com as cólicas!
-Mesmo?!
-Mesmo! Mas deve ser nojento, sei lá…
-Por que? - Bucky se ajeitou, de forma que conseguisse olhar para Stacy, confuso.
Stacy corou, mas se obrigou a responder, dando de ombros, sem olhar para ele, exatamente.
-Bem… É sangue, né? Não me diz que ia querer transar comigo mestruada!
Bucky deu de ombros, coçando o queixo. Bem, nunca tinha exatamente pensado nessa possibilidade, afinal, eles nem mesmo tinham cogitado que ela mestruaria um dia. Mas claro que isso despertou uma leve curiosidade nele, não é?
Quer dizer.. Não deveria ser tão ruim assim. Muito provavelmente, talvez, ela ficasse até mais "molhada" por conta do fluxo, certo? E bem… Se fazia bem ter orgasmos no período mestrual, então…
-Você não está pensando sobre isso, está?
-Na verdade, eu tô! - Bucky ergueu uma sombrancelha, olhando para ela.
-Ah, meu Deus! Ia sujar tudo, Bucky!
-Uma toalha resolveria o problema. Ou o chuveiro…
-Não!
-Então, tá! Mas vamos ter a vida inteira e muitas menstruações suas para gente ver se é legal!
Stacy bufou, irritada, e enfiou o rosto no peito do homem, murmurando que ele era maluco, o que fez Bucky a abraçar, meio de lado, meio de costas, e perguntar:
-Por que sou maluco?
-É sangue, homem! De menstruação!
-E dai? Não é natural? Sei lá… A Rebecca disse que é o sangue mais limpo do corpo porque é o que gera um bebê, praticamente! - Bucky fez uma pausa e deu de ombros. - Além disso, não tô sugerindo fazer oral em você. Ainda não virei um vampiro!
Stacy riu e deu de ombros, lembrando do artigo que leu. Porém, com a cólica que estava, tudo que menos queria, naquele momento, era transar. Então, apenas ficou em silêncio, sentindo o calor da curva da bunda de Bucky contra a sua barriga, a mantendo aquecida e relaxada.
-Sabe? Eu ia passar na Shield daqui a pouco para te buscar…
-Ia? Por quê?
-Bem… Eu ia ver uns apartamentos contigo, sabe? E umas capelas, talvez…
Stacy ergueu a cabeça e o encarou, meio confusa. Então, ao encarar o homem, um estalo em sua cabeça lembrou a ela que estava noiva e que eles tinham combinado casar logo e ela arregalou os olhos, porque tinha esquecido completamente desse detalhe com toda aquela confusão da sua própria família e, principalmente, com o acontecido a Rebecca.
-Caraca! O casamento!
-Pois é, né? - Bucky a encarou, estreitando os olhos. - Ta querendo me enrolar, é, sua Ridícula?
-Eu esqueci…
-Esqueceu ou desistiu?
-Cala a boca! - Stacy revirou os olhos, dando um peteleco no nariz do homem. - Ah… Já sei! A gente pode primeiro ver os apartamentos e quando achar um, a gente acha a Capela! Se bem que eu tinha pensado em uma… Olha!
Bucky esperou Stacy se esticar até pegar o celular por cima dele, enquanto ela procurava as fotos na internet, concentrada. Então, achou a seguir e mostrou a Bucky, com os olhos escuros brilhando de expectativa pela aprovação dele.
-Mas talvez, sem tantas flores! Não ligo para flores, sinceramente! - Stacy comentou, enquanto Bucky passava as fotos para o lado. - E ela fica perto daqui, Então seria prático!
-Certo, se você gosta dessa, vai ser nessa, então! Agora temos que ver o apartamento!
-Certo! Vamos ver essa semana, que tal?
-Perfeito!
-Ótimo!
***
-Eu gostei desse aqui!
A voz de Stacy soou alta, empolgada e animada. Porém, Bucky também tinha ouvido aquele tom de voz em outros cinco apartamentos e até o Consultor de imóveis que acompanhava o casal na visita, sabia que ia ser difícil eles decidirem.
-Tem certeza? E aquele perto da Brodway?
-Meio caro e não é tão arejado, apesar de ser bonito. - Stacy comentou, olhando pela janela e apontando. - Olha, Amor! Tem vista para a Ponte do Brooklyn!
Bucky caminhou até a janela onde Stacy estava levemente pendurada e a abraçou por trás, depositando um beijo seguido de uma mordida no ombro desnudo dela. Stacy enfiou o cotovelo em sua costela, mas não com força suficiente para machucar, claro.
Apesar disso, Bucky fez drama sobre ela não querer mais casar com ele e só parou quando percebeu que Stacy estava ficando irritada.
-Certo… - O Homem, comentou, atraindo a atenção do casal para si. - Vocês já chegaram a uma conclusão definitiva? Porque mostrei a vocês todos os apartamentos com suas especificações…
-Acho que precisamos de alguns minutos… - Bucky comentou, ainda analisando a bancada da cozinha.
-Bem, eu gostei desse. - Stacy afirmou, segura, pontuando nos dedos. - Pode ter cachorro e gato, os vizinhos não se importam com um pouco de bagunça, vai caber nossos filhos aqui…
Bucky assentiu, mas foi o próprio consultor quem falou:
-Olha… Querem ficar mais um pouco por aqui? Eu tenho que fazer uma coisa aqui perto… Cinco horas volto para ver se vocês decidiram, okay?
Bucky assentiu, vendo o homem pegar uns contratos imobiliários dentro da pasta com uma caneta e, logo a seguir, entregar a chave do apartamento para Stacy. A loira riu assim que ele saiu, encostando o quadril na bancada e comentando:
-Achei que os corretores só deixavam os interessados sozinhos quando estavam em filmes.
-Vai ver, não. - Bucky se aproximou de Stacy, coçando a sombrancelha. - Ou vai ver, ele percebeu que ainda falta um teste para a gente conseguir fechar a compra do apartamento.
Stacy, que estava distraída analisando o espaço da cozinha, franziu a testa e ergueu o rosto para Bucky, com uma pergunta muda estampada na cara. Sorrindo, o homem se abaixou e pegou a noiva pela cintura com um braço só, erguendo o corpo dela do chão.
Stacy soltou um pequeno grito, se agarrando ao corpo de Bucky, antes que ele a colocasse sentada no mármore frio. Sem dar tempo a ela de pensar, Bucky a puxou pela nuca, se encaixando entre as suas pernas, e a beijou com vontade.
A lingua masculina abriu caminho entre os lábios femininos quando Stacy suspirou, sentindo o corpo relaxar contra o dele e sua alma derreter de prazer e paixão. O beijo foi longo, calmo e molhado, sem a menor pressa para acabar.
No entanto, antes mesmo que suas bocas se separassem, as mãos de Bucky subiram pelo vestido de Stacy, um modelo simples, bem soltinho e florido, e ele apenas afastou o pano que cobria a intimidade, correndo um dedo pelas dobras já molhadas.
Sorrindo, Bucky murmurou contra os lábios dela:
-Eu nem fiz nada, Boneca…
-Vai à merda! - Stacy riu, rebolando o quadril contra os dedos de Bucky.
-Quer continuar?
-E se alguém aparecer? - Stacy recuou, o olhando nos olhos.
Bucky deu de ombros e voltou a beijar Stacy, sentindo o peito quase explodir de amor e paixão, o que era uma coisa que ele admirava, na verdade, porque era quase a mesma sensação de beijar Stacy pela primeira vez, sendo que tinha meses que estavam juntos, já.
Com um puxão inesperado, Bucky arrancou a calcinha do corpo de Stacy e soltou a boca dela, se ajoelhando no chão.
-Sabia que essa é minha visão favorita, né? - Stacy perguntou, se apoiando na bancada, enquanto Bucky segurava seus tornozelos acima dos ombros.
-Eu entre as suas pernas? - Bucky perguntou, com ar divertido, subindo beijos pelo interior das coxas de Stacy.
-Também. Mas eu me referi a você se ajoelhando por mim… Ah, Deus…!
Stacy deixou o corpo relaxar, jogando a cabeça para trás e encarando o teto branco da cozinha. Sua boca se abriu e o ar escapou dos pulmões a cada lambida lenta e vagarosa que Bucky dava.
Ele não tinha a menor pressa enquanto explorava a boca dela, lambendo e sugando, saboreando o gosto de Stacy como se ela fosse um banquete e ele estivesse faminto. Sua língua rodeava o ponto inchado, fazendo Stacy arfar, e adentrou várias vezes em sua entrada, o que fazia Stacy gemer baixo e rebolar, pedindo por mais.
Sem tirar os olhos dos dela, Bucky enfiou um dedo dentro de Stacy, achando exatamente aquele ponto que a fazia se contorcer de prazer e quando Bucky vibrou o dedo de vibranium, ela caiu sobre os cotovelos, apertando as pernas em volta da sua cabeça, abafando os próprios gemidos com uma mão.
Stacy sentia, a cada cutucada do dedo de vibranium, o prazer se acumular, agudo, em algum lugar dentro dela e o fato da língua dele não largar seu ponto de prazer fazia o corpo de Stacy se remexer sozinho, com leves espasmos. Segurando a cabeça de Bucky bem próxima dela, Stacy sentiu ele dar uma pequena mordida em sua intimidade, a barba por fazer roçando sua pele sensível, fazendo com que ela fechasse os olhos e deitasse na bancada.
Apesar do frio contra suas costas, uma linha de suor brotava em sua testa e Stacy começou a perder a noção do movimentos das pernas.
Não demorou muito e Bucky enfiou outro dedo, passando a esfregar o rosto com afinco, junto da boca, ainda vibrando dentro dela. Stacy mordeu a palma da própria mão, lutando para não deixar nenhum gemido alto escapar, apesar do prazer inenarrável que sentia.
-Não… Para…!
Bucky obedeceu, continuando naquele ritmo, até o momento em que Stacy não aguentou mais segurar os próprios gemidos e soltou um agudo e alto, deixando o corpo retesar de prazer e relaxar em espasmos involuntários. Mesmo assim, Bucky continuou o que estava fazendo porque sabia que se esperasse um pouco mais, ela vinha pela segunda vez.
E foi exatamente isso que aconteceu, mas dessa vez, Stacy nem mesmo tentou não gemer. Estava ofegante, sem ar, com a pele vermelha e brilhando de suor quando o segundo orgasmo a atingiu, fazendo Stacy ter que puxar Bucky de lá para conseguir respirar e se acalmar.
Enquanto esperava Stacy recuperar o ar, Bucky passou o dedão pela boca dela, observando a curva suave do lábio inferior, a qual gostava de mordiscar. No entanto, ele se surpreendeu quando, ao conseguir olhar para ele, Stacy abocanhou seu dedo, o chupando.
Isso teve um efeito imediato lá embaixo e se Bucky já estava ereto, naquele momento, ele chegou a sentir a intimidade fisgando, implorando por atenção.
Para sua sorte, Stacy estava disposta a dar atenção a ele e, assim que percebeu que conseguiria ficar em pé sem cair, ela pulou da bancada, ajeitando o vestido e prendendo o cabelo.
-Minha vez… - Stacy comunicou, empurrando Bucky até ele parar contra uma parede. - E você vai ficar quietinho igual eu fiquei…
-Você gemeu igual louca!
-Não antes do orgasmo. - Stacy segurou a calça de Bucky e desabotoou, devagar, sorrindo para ele. - Se bem que eu gosto de ouvir você…
Bucky lambeu os lábios, mordendo, assim que Stacy liberou o membro dele, que saltou para fora da cueca e da calça. A cabeça já estava úmida e Bucky apoiou as costas na parede assim que a língua de Stacy circulou a glande, tornando mais úmida ainda.
-Quando a gente chegar em casa, eu vou te comer de quatro. - Bucky declarou, abruptamente, fazendo Stacy interromper o ato de lamber seu membro para olhar para ele, confusa.
-Oi?!
-Eu… Foi aleatório. Desculpa.
Stacy hesitou, mordendo o lábio, enquanto suas mãos continuavam no membro dele, o estimulando. Sorrindo, ela soltou e o puxou pela mão, em direção a mesma bancada que estava sentada antes.
-Por que esperar chegar em casa?
-Annastacia…
-Eu adoro quando você me chama assim, sabia? - Stacy murmurou, o beijando, e voltando a segurar o membro dele. - Mas eu gosto mais quando você geme ele…
Bucky não esperou pelo segundo convite. Ele apenas virou Stacy de costas, levantou a saia do vestido dela, desferindo um tapa forte na bunda dela. Enquanto observava a marca dos dedos ir ficando vermelha, Bucky segurou o próprio membro, o lubrificando com um pouco de saliva, e se enfiou entre as pernas de Stacy, que apenas se agarrou ao mármore da bancada, empinando o quadril para ele.
O som dos corpos se chocando e dos gemidos ecoaram pelas paredes vazias do apartamento e, por mais que Bucky quisesse ir devagar, sabiam que o corretor podia chegar a qualquer minuto, então, segurou o quadril de Stacy, indo o mais fundo que podia.
Então, assim que sentiu a intimidade de Stacy o apertando e o corpo dela ficando mole,Bucky usou toda a força de vontade que tinha para sair de dentro dela e gozar só quando ela o abocanhou, ajoelhada na sua frente.
Cerca de 20 minutos depois, quando o corretor voltou, levemente esbaforido, mas com os papéis assinados, Bucky e Stacy conversavam, sentado na única poltrona aleatória que tinha no apartamento, dentro da sala de estar, e nem mesmo parecia que um casal tinha transado, dando uma rapidinha no local.
-Ah, vocês ainda estão aqui! Que bom! - O homem exclamou, sorrindo e indo até a pasta dele para guardar os papéis. - Decidiram?
-Sim! - Stacy sorriu, dando a mão a Bucky, se levantando da poltrona. - Vamos ficar com esse!
-Certeza? - O Homem perguntou, mas Bucky foi mais rápido e, quase por cima dele, falou:
-Pelo amor de Deus, nunca pergunte a ela se ela tem certeza! Vamos assinar logo isso antes que você mude de ideia, Amor!
A única resposta ouvida foi a risada alta de Stacy.
Oiie, Meus Xuxuzinhos! ❤
Como vocês estão? Bem? Eu terminei de escrever esse capítulo, literalmente, agora, no meio do trabalho KKK não sei se vai ser o último hot da fanfic, talvez, eu faça mais unzinho só depois do casamento deles.
Ops, Dei um spoiler para vocês: Vocês vão ler o Casamento Buckacy! 💖
Só não vou garantir que a paz vai reinar até os últimos capítulos depois disso kkkkk
Bem, eu espero que tenham gostado. Confesso que esse capítulo não é tão importante para o rumo da história, mas nos dá gancho para o casamento e é isso que importa!
Até o próximo!
Beijos 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro