18
-Isso é…?
-É.
-Ah… Que fofo!
-Rebecca!
-O que foi?! É fofo!
Bucky e Steve, que estavam sentados lado a lado no sofá do apartamento, rolaram os olhos e bufaram juntos, voltando a olhar para Stacy, que estava sentada na poltrona, em frente a eles, com os olhos esperançosos em sua direção.
-Stacy… - Steve suspirou passando a mão pelos cabelos loiros, com um suspiro. - Não sei se é uma boa idéia…
-Por que não? - Stacy retrucou, no mesmo segundo, olhando para Bucky. - Hey! O que você acha? Não acha uma boa idéia?
Bucky não olhou para Stacy quando deu de ombros. Na verdade, já tinha umas boas seis horas que Bucky tinha saído do quarto dela e por isso, a evitava. Quer dizer… Aquele "Te amo" ficava rondando sua mente e mesmo que ele soubesse que se Stacy tivesse ouvido, ela não o deixaria em paz, o que não era o caso… Bucky ainda estava com vergonha demais para agir normalmente.
Então, ao invés de olhar para a mulher, ele simplesmente encarou a bolinha de pelos caramelo que corria atrás do próprio rabo, por baixo da mesa de vidro.
Era um filhotinho de cockespaniel, com longas orelhas cacheadas e o resto do pelo lisinho. Stacy estava passando em frente a um petshop quando viu o filhote sozinho dentro de uma gaiolinha, parecendo infeliz e desanimado. Então, ela entrou e o adotou.
Era uma fêmea de quase quatro meses e desde que tinha chegado ao apartamento, não parava quieta. Mas o mais interessante, era que Alpine não estava com medo dela. Pelo contrário, até deitou no chão para que a filhote a cheirasse e lambesse.
-É fofo demais! - Rebecca exclamou, sorrindo. - Vamos ficar, né?
-Já temos uma gata! - Steve retrucou.
-Bem… - Bucky coçou a nuca, franzindo os lábios. - Não tem proibição de cachorros no prédio…
Steve o encarou, erguendo uma sombrancelha na direção dele, como se Bucky estivesse cometendo uma traição das mais graves.
-Cachorro faz bagunça!
-A Alpine destrói a casa e é uma gata!
-Sim, agora imagina uma gata e uma cachorra juntas!
Bucky rolou os olhos e deu de ombros, finalmente, encarando Stacy, que pegou a cachorrinha no colo e fez ela ficar em pé, nas patas traseiras, juntando as patinhas dianteiras de frente para Steve.
-Tio Steve, por favor! Deixa eu ficar aqui! Prometo não roer os seus chinelos e subir na sua cama!
Steve suspirou e encarou Rebecca, que infantilmente, pegou a Alpine e fez a mesma coisa.
-É, Tio Stee! Eu fico muito sozinha quando vocês saem! Deixa eu ter uma amiguinha!
Bucky não conseguiu controlar a risada ao perceber a cara de desespero de Steve quando percebeu que perdeu aquela discussão. E que tinha perdido de maneira feia.
-Pelo amor de Deus, me diz que você é contra essa ideia!
Bucky negou, cruzando os braços e dando de ombros.
-Apesar de ter sido ideia da Stacy… Eu achei ela fofa demais, Stee! E sinceramente, é a Stacy que vai cuidar dela, não é?
-É claro! - Stacy revirou os olhos e apontou com a cabeça para ele. - Se você não roubar a Dory de mim, como roubou a Alpine…
-Não roubei ninguém!
-Ela dorme na sua cama! Entre as suas pernas! E se você estiver no cômodo, eu nem existo!
-Não tenho culpa se essa gata me ama porque sabe que eu sou mais legal que você!
-Ah, cala a boca!
-Para os dois, pelo amor de Deus! - Steve interviu, enfiando o cotovelo na costela do amigo ao perceber que ele estava prestes a retrucar. - Você vai ensinar ela a fazer cocô e xixi no lugar certo!
Stacy assentiu, abraçando a cachorrinha, que começou a lamber o rosto dela, animada. Com um sorriso enorme, Stacy também ergueu o corpo da poltrona e foi até Steve, enchendo o rosto dele de beijos, até ele ficar vermelho e levantar, se afastando.
-Tá bom, Stacy! Pelo amor de Deus! Chega! - Bufando, ele pôs as mãos nos quadris e suspirou, encarando Rebecca. - Se importa de vir comigo até a cozinha? Tenho que participar de uma reunião online e não sei nem ligar aquele laptop que o Tony me deu!
-Claro que não! - Rebecca sorriu e soltou Alpina em cima da mesinha. - Daqui a pouco, eu volto! Aliás, podem abrir a porta para o Sam quando ele chegar?
-Claro!
-Não!
Bucky levou um tapinha de Stacy e pulou de susto, revirando os olhos. O silêncio na sala era quebrado apenas pelas vozes distantes de Steve e Rebecca e Stacy foi a primeira a tomar coragem para falar algo.
-Eu… Bem, queria me desculpar pelo meu comportamento de ontem. Não foi nada adequado…
Bucky deu de ombros, encarando fixamente a parede na sua frente.
- Você teve um ataque de pânico, Stacy. Relaxa!
Ela o encarou, se virando para ele, desconfiada. Seus olhos escuros encontraram os de Bucky e ela exclamou:
-Bem… Me refiro a termos dormido juntos até a madrugada…
-Dividimos uma cama. - Bucky simplificou, notando o quão vermelha ela estava ficando. - Não é como se nunca tivéssemos feito isso antes…
-Espero que não se torne um hábito!
-Que pena! - Bucky sorriu de lado e piscou para ela. - Eu sou um ótimo travesseiro…
Stacy abriu a boca, mas não saiu nada para retrucar porque, realmente, ele era.
-Voltando… E eu estava me referindo a jogar tudo em cima de você. Desculp…!
-Por que está se desculpando se fui eu que ofereci companhia e disse que queria saber?
Stacy deu de ombros, encarando as mãos sobre o colo, enquanto tirava uma cutícula de um cantinho da unha.
-Não pede desculpas. - Bucky sussurrou. - E também não precisa fingir que a noite passada não existiu!
Stacy assentiu e deu graças a Deus da campainha tocar porque sentia que se Bucky continuasse olhando para si daquele jeito, entraria em combustão a qualquer segundo.
O homem levantou do sofá, sendo seguido de perto por Dory, que abanava o rabinho para ele, latindo e rosnando com a vozinha de filhote. E é claro que isso foi uma cena tão fofinha que antes de abrir a porta, Bucky a pegou no colo, enchendo a filhote de beijos.
Tudo bem, preferia gatos. Mas não podia dizer que ela não era fofa.
-Isso é um cachorro?
A voz de Sam se fez presente assim que ele entrou no apartamento, tirando a mochila das costas.
-Uma jaguatirica. - Bucky revirou os olhos, batendo a porta para fechar. - Não percebeu, não?
-É minha filha! - Stacy ergueu o corpo do sofá e andou até Bucky. - Me dá meu neném aqui!
Bucky esticou a cachorra para ela e Stacy continuou falando:
-Ela se chama Dory.
-Igual ao peixe desmemoriado?
-Essa mesma! - Stacy sorriu maliciosamente na direção de Bucky, mas não falou mais nada.
Isso fez Sam sorrir e, passando pelos dois, ir se jogar no sofá, comentando:
-Legal que agora você tem dois cachorrinhos, né?
-Dois? - Stacy franziu a testa, se sentando ao lado dele.
-A Dory e o Bucky.
A gargalhada de Stacy foi ouvida no apartamento inteiro e Bucky bufou, revirando os olhos pela infantilidade. No entanto, mesmo irritado, ele avisou que chamaria Rebecca, sumindo no corredor a seguir.
E é claro que Sam aproveitou o momento a sós com Stacy para puxar um assunto, enquanto a gata branca pulava em seu colo, ronronando.
-Você melhorou, Stacy?
A mulher tirou os olhos de cima de Dory e encarou Sam, percebendo que ele falava do dia anterior. Ficando um pouco vermelha, ela assentiu, franzindo os lábios.
-É, eu… Hm… Melhorei. Obrigada!
Sam assentiu, cruzando os braços, enquanto ainda a encarava. E é claro, Stacy sabia exatamente, que ele estava querendo perguntar porque ela tinha deixado Bucky entrar no quarto. Como não? Foram as duas perguntas que ela recebeu de Steve e Rebecca assim que foi tomar café da manhã…
No entanto, surpreendentemente, Sam balançou a cabeça como se tivesse decidido que não era vantagem perguntar, e mudou de assunto, comentando:
-A Becca contou a você?
-Sobre você ter pedido para ela pensar a respeito de um possível namoro? - Stacy viu Sam sorrir de lado e assentir, então, ela confirmou, também com um sorriso discreto. - Acho que ela disse algo assim…
Coçando a nuca, Sam abaixou o tom de voz, deixando Alpine morder a ponta dos seus dedos, distraídamente.
- Você acha que ela vai aceitar? Quer dizer… Por incrível que pareça e por mais parecida que ela seja com o Bucky… Ela…
Stacy sorriu, erguendo as sombrancelhas, enquanto Sam desviava o olhar, levemente corado.
-Eu gosto dela. Desde a primeira vez que eu vi a Becca, entende? Achei ela linda e…
-Inteligente, espirituosa, decidida, madura…
-Isso! - Sam riu e ergueu uma sombrancelha para ela. - Não me diz que tá apaixonada por ela também!
Rindo, Stacy negou, deixando Dory ir correr no chão, latindo e rosnando para o próprio rabo, com empolgação.
-Não! É claro que não! É só que… - Stacy deu de ombros, com um pequeno sorriso de admiração. - A Becca é tudo que eu sempre quis ser, sabe? Alguém que tem controle dos próprios sentimentos e da própria vida, uma pessoa gentil, inteligente, educada… Ela é a pessoa mais incrível que eu já conheci!
-É, eu sei!
Sam sorriu, encarando Alpine e puxando a mão quando ela mordeu com mais força, ronronado alto.
-Ela já está vindo!
A voz de Bucky entrou na sala antes dele e o homem ignorou basicamente todo mundo e foi direto até Dory, que abanou o rabo para ele, o enchendo de lambidas assim que Bucky a pegou no colo, sorrindo.
-Ela precisa de uma coleira. - Sam constatou, sorrindo maliciosamente. - Aliás… Ele também.
-Vai a merda! - Stacy retrucou, revirando os olhos e ouvindo Sam rir como resposta. - Mas eu realmente concordo que ela precise…
Bucky franziu a testa para ela e negou com a cabeça, como se Stacy tivesse dito algum tipo de obscenidade. Erguendo a sombrancelha, ela questionou:
-O que foi, Jammie?
-Um vocabulário maravilhoso! - Bucky bufou, revirando os olhos. - Não acha, Dory? Sua mãe é muito desbocada!
-Te incomoda? - Stacy perguntou, com ironia. - Porque se ainda não reparou, sou sua versão feminina.
- Cheguei! - Rebecca interrompeu a discussão que se seguiria e, percebendo o clima, se jogou no único local vago no sofá depois de dar um selinho em Sam. - Eles já vão começar a discutir de novo, é?
Sam concordou com a cabeça, mas Bucky apenas virou para a irmã e negou.
-Óbvio que não!
-Exato! - Stacy se ergueu do sofá de um pulo, assustando Alpine, que pulou no chão, rapidamente. - Até porque, você e eu vamos fazer compras!
-Compras?! - Bucky guinchou, alarmado. - Ficou maluca, mulher?!
-Nada de reclamar! Se veste que em vinte minutos, vamos comprar umas coisinhas para a Dory!
-Não somos amigos, Annastacya. - Bucky reclamou, sério. - Perdeu a noção? Por que acha que eu aceitaria fazer compras…?
-Primeiro: O Sam e a Becca querem e precisam de privacidade. Em segundo: A Nat deve estar aqui em uma hora e ela e o Steve vão precisar de privacidade também… E a Dory precisa de coleira, vasilhas, caminha, brinquedos… Ração, tapetinho… Meu Deus, isso é quase como ter um bebê!
-E o Bucky é o papai?!
Rebecca perguntou, rindo, enquanto Sam soltava uma risada aguda e alta, engasgando com o ar. Isso fez Stacy encarar Bucky, séria, erguendo uma sombrancelha para ele e apontando para o casal que ainda não tinha parado de rir da cara de desgosto deles.
- Você tem certeza que prefere ficar aqui, é?
-Vou pegar as chaves da moto.
-A Dory vai junto, Bucky! Ela precisa escolher os brinquedinhos dela!
Bucky revirou os olhos e foi na direção do próprio quarto, murmurando um "Do carro, então! Por Deus!", achando um verdadeiro exagero. No entanto, ele sabia que Stacy gostava de animais desde que eles eram novos, então, logicamente, ela trataria a cachorrinha como uma filha, assim como tratava Alpine.
****
O pet shop era enorme e estava cheio de cachorros e gatos. O espaço era tão grande que cabia uma cafeteria e um consultórios veterinário também, além do shopping para animais domésticos e exóticos.
Na verdade, além dos cachorros e gatos, Bucky também viu um coelho e uma iguana e se perguntou porque diabos alguém teria uma iguana de estimação. No entanto, o pet shop foi uma ótima oportunidade para, enquanto Stacy tentava decidir se levava a coleira rosa ou a vermelha, ele finalmente puxar assunto e perguntar:
-Hey… E essas tatuagens? O que são?
Stacy franziu a testa e o encarou, confusa, se lembrando só depois de cinco segundos que tinha três tatuagens nas costas. Dando de ombros, ela respondeu:
-Um bando de passarinhos, umas patinhas e uma palavra.
-Isso eu vi. - Bucky retrucou, enfiando as mãos nos bolsos e apoiando o corpo no carrinho. - Tô perguntando se tem algum significado.
-Os pássaros é só para me lembrar que sou livre. Mesmo em uma gaiola, nasci para voar e ser livre. - Stacy deu de ombros e jogou a coleira vermelha no carrinho. - As patinhas… Bem, só achei o desenho fofo. A palavra, te explico com mais calma depois. Gostou da vermelha?
Bucky assentiu, empurrando o carrinho a seguir e caminhando perto de Stacy. Ela começou a examinar uns lacinhos para orelhas e enquanto isso, começou a falar:
-Soube que a Becca e o Sam estão pensando em oficializar o que tem…
-Ah, que desgraça! - Bucky suspirou, revirando os olhos e esfregando o rosto.
-Até parece que não gosta dele…
-Como amigo? Sim, é claro! Como cunhado? Nunca!
Stacy riu e pegou mais dois lacinhos, pondo no carrinho. Bucky observou as compras e, coçando a nuca, perguntou:
-Vai ter dinheiro para isso tudo?
-Se eu quisesse comprar um apartamento em Manhattam, James, eu teria dinheiro. Agora, me ajuda aqui…
Bucky bufou, indignado, mas passou os vinte minutos seguintes ajudando Stacy a escolher umas roupinhas de cachorro, sob o olhar atento de Dory.
Por fim, depois de escolherem uma caminha para ela e pegarem mais uns ratinhos de brinquedo para Alpine, Bucky simplesmente encarou a cachorra e perguntou:
-Por quê Dory?
-Uai? - Stacy deu de ombros, sorrindo. - Gosto do nome…
Bucky franziu a testa, a analisando, antes de perguntar:
-Dory não é aquele peixinho que o Sam diz que parece comigo?
Stacy controlou a vontade de dar risada e encarou a cachorrinha, sentadinha no carrinho de compras, enquanto observava a loja ao seu redor.
-É? Não sei… Não me lembro! Vem cá, James!
Bucky a seguiu, desistindo do assunto, e portanto, sem imaginar que, na verdade, Stacy realmente tinha colocado o nome de Dory na cachorra por causa dele.
-Terminamos? - Bucky perguntou, cansado, olhando para o relógio em seu pulso.
-Terminamos! - Stacy sorriu para ele, empurrando o carrinho na direção de uma fila bem grande.
Bucky gemeu em protesto ao ver o tamanho dela, mas amoleceu a cara emburrada quando Dory pulou no carrinho, pedindo colo a ele.
Stacy observou Bucky pegar a filhote no colo e encher a orelha dela de beijos para, logo a seguir, ser constantemente lambido por ela. Sorrindo, ela não conseguiu parar de encarar a cena. Era fofa e quase inimaginável, mas pelo visto, assim como ela, filhotes eram o ponto fraco de Bucky, aparentemente.
Então, desviando o olhar ao perceber que ele a encarou, Stacy a fingiu não estar nem mesmo vendo a cena ao seu lado, enquanto andava alguns passos para frente.
Quer dizer… Se odiava por isso, era claro, mas… Algo na noite anterior fez o coração de Stacy amolecer e agora, ela se perguntava se ele sempre tinha sido gentil e carinhoso dessa forma. A resposta era óbvia, no entanto, ela que nunca tinha sido alvo da gentileza e do carinho dele.
Não até horas atrás, quando ele simplesmente começou a pentear seus cabelos e a ouviu quando nem mesmo ela sabia que precisava desabafar.
Na verdade, sendo honesta consigo mesma, Stacy sabia que sentia algo por Bucky desde a primeira vez que o viu. Era forte, intenso e… E ela não sabia o que era. Ou preferia não saber.
Mas iso era quando ela era uma adolescente, certo? Além disso… Mesmo que ela conseguisse nomear, ele era quase um adulto e ela só tinha dezesseis anos. Bucky nunca a olharia e retribuiria o sentimento, fosse qual fosse. E ela superou.
Claro que superou. Quando o seguiu para achar Rebecca, não restava absolutamente nada daquela coisa inominável dentro de si.
O problema era… O dia a dia. As descobertas. A convivência. O problema era que se arrependia de ter pedido uma trégua e pedido para que se aproximassem. Ela achava que isso a faria perceber que ele era mesmo um idiota e que aquela coisa adormecida dentro de si, voltaria a ficar quieta.
Mas… Ele era impossível. Aqueles sorrisos ladinos, a gentileza sutil, a implicância gratuita… Fora aquele maldito sonho que, a cada dia que passava, ela se convencia mais e mais de que eram uma lembrança!
Stacy, definitivamente, sabia que sentia algo por Bucky. Algo forte e duradouro. Algo que resistiu há mais de setenta anos afastados e que ainda lutava para sobreviver dentro do peito dela, desabrochar, por mais que a mulher tentasse afogar e jogar terra nele.
E talvez, ela soubesse exatamente o que era. Mas se não nomeasse e se entendesse que não tinha a menor chance e apenas ignorasse, então, talvez, ela pudesse ter uma chance e não fosse sufocada pelos próprios sentimentos inconvenientes.
Mas… Ficava extremamente difícil se Bucky sorria para ela e se a tocava como tocou quando a empurrou para frente, avisando sobre a fila ter andado.
-Certo. - Stacy balançou a cabeça e evitou voltar a pensar no assunto.
No entanto, cerca de dez minutos depois, o Senhorzinho na frente deles, com um bigode grande e grisalho e óculos escuros, sorriu para os dois e perguntou:
-São casados há muito tempo?
Stacy e Bucky se entreolharam e foi ela quem negou, rapidamente.
-Ah, não! Não somos casados!
-Ah… - Ele assentiu, ainda sorrindo. - Mas estão juntos há muito tempo?
-Não estamos juntos. - Bucky negou, pondo Dory de volta no carrinho ao perceber que ela começava a cochilar. - Somos somente amigos!
-Ou nem isso! - Stacy forçou um sorriso, o que fez Bucky estreitar os olhos para ela.
O senhorzinho ergueu as sobrancelhas e sorriu.
-Ah… Entendi! Bem, vocês fazem um casal muito bonito! Deveriam ficar juntos!
Bucky queria um balde para enfiar a cabeça e Stacy estava vermelha igual um tomate quando forçou uma risada e deu de ombros.
-Ah… Você acha?
-Claro! Dá para ver na forma como vocês se olham que se amam muito! Acredite, eu mesmo olhava assim para minha falecida esposa!
Bucky simplesmente desistiu da conversa, afinal… Diabos, aquele senhor estava certo. Ele não olhava para Stacy como se ela fosse sua inimiga (e esse era o ideal). Ele a olhava como se a desejasse porque… Por mil demônios, ele realmente a desejava.
Já Stacy, apenas coçou a nuca e, forçando um sorriso, começou a desviar o foco da conversa para outro ramo, até a hora em que o homem começou a passar a caixinha de areia no caixa. Então, se virando para Bucky, eles piscou por cima dos óculos escuros e comentou em um tom de voz que somente Bucky ouviu.
-Sabe, meu jovem… Não acho que valha a pena perder tanto tempo fingindo não gostar de alguém quando ela, claramente, também gosta de você.
Bucky forçou uma risada e, vendo que Stacy estava distraída com a cachorra, perguntou:
-Oi?
-Devia ver o jeito que ela te olha quando você não está olhando, rapaz! Você é um sujeito de sorte!
Dito isso, o Senhor pagou ao caixa e acenou na direção de Stacy e de Bucky, se despedindo deles e deixando um silêncio constrangido para trás.
Oiie, Meus Xuxus! ❤
Então, esse capítulo não é muito importante para a história em si, mas é para os sentimentos da Stacy heehe
Alem disso, é uma verdadeira fofura, né? 🥺❤
E é claro, tivemos participação do nosso Stan Lee!
Espero que tenham gostado, viu?
E se preparem, o próximo tem revelações e surpresas hehehd
Até lá!
Beijos 💋💋
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