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O silêncio entre os dois irmãos naquele carro era quase incômodo, na verdade. Afinal, Rebecca sstava irritada com o irmão mais velho enquanto Bucky tinha se arrependido de ter tocado no assunto "Eu vi você e o Sam se beijando." 

Quer dizer, quando ele decidiu chamar Rebecca para conversar, Bucky meio que sentia como se fosse conversar com aquela menina que acabava sempre ouvindo e valorizando a sua opinião, mas havia esquecido que, por quase cem anos, foi Rebecca quem se virou sozinha. 

Então, obviamente, ele também esqueceu que ela já era capaz de ter a própria opinião sem aceitar a de mais ninguém. Especialmente, do irmão mais velho metido. 

-Vai ficar emburrada até que horas? - Bucky perguntou, com os olhos azuis ainda pregados no trânsito à sua frente. 

-Até você parar de querer se meter e mandar na minha vida! - Rebecca cruzou os braços e o encarou, de lado, ironicamente. - Sabe o significado ou a Stacy tem razão e você é burro demais para isso? 

Bucky respirou fundo e apertou os dedos contra o volante. Beleza, dessa vez, ele ia deixar passar porque ele mereceu. Mas por apenas isso. 

-Becca, eu não tô tentando me meter na sua vida… 

-Então, por que diabos o Sam não serve para mim, cacete?! - Rebecca exclamou, irritada, gesticulando com as mãos. - Por que você e ele tem uma porcaria de uma rivalidade ridícula provocada por ciúmes do Steve?!  

-Isso não é verdade! 

-Além disso, até parece que ele me pediu em casamento com esse drama todo, caramba! São só alguns beijos e fui eu que quis! 

Bucky torceu os lábios, batendo os dedos de metal na coxa enquanto espetava o semáforo abrir. 

-Certo… Não vou mais falar nada! 

-Ah, amém! 

-Mas quero que fique bem claro… 

-Ai, caralho! - Rebecca reclamou, baixinho, puxando os cabelos para trás, enquanto se forçava a ficar calma. 

-Que se por acaso, ele acabar te iludindo e machucando você, eu vou socar a fuça dele. Você querendo ou não, está bem, Rebecca? 

Rebecca revirou os olhos e voltou a cruzar os braços, olhando para fora da janela, admirando os prédios de Nova York. A mulher ficou tanto tempo em silêncio que os irmãos quase estavam chegando no novo prédio da Shield recém comprado por Tony Stark quando Rebecca sussurrou: 

-Não sou mais uma criança, Bucky. Ou uma jovem imaculada e indefesa que não sabe cuidar do coração e da virgindade dela. Você sabe disso, não sabe? 

Bucky olhou para a irmã e percebeu que ela ainda evitava olhar para ele. A pele do rosto dela tinha um tom de rubor que indicava vergonha e isso só fez Bucky sentir mais raiva ainda da Hydra e da KGB. 

Então, criando coragem para tocar no assunto a primeira vez, Bucky sussurrou de volta: 

-Sinto muito que você tenha tido, ham… Experiências sexuais tão traumáticas e… Bem, sua primeira vez deveria ter sido especial, eu acho… 

-Que?! 

Rebecca o encarou, incrédula. 

-Bem, é que… Sei lá, não acho que na KGB eles se preocuparam em fazer uma primeira vez ser menos do que traumática ou… 

-Minha primeira vez não foi na KGB. 

O silêncio preencheu os instantes seguintes e Bucky se virou para a irmã, completamente surpreso. Franzindo a testa, ele perguntou: 

-Quando?! 

-O semáforo abriu. 

Bucky respirou fundo e acelerou o carro, decidindo abordar a situação de outra forma. Pigarreando, ele comentou: 

-Eu tinha quinze na minha primeira vez. E você? 

Rebecca o encarou desconfiada, mas deu de ombros e sussurrou: 

-Dezessete. 

-Dezessete… - Bucky franziu a testa e começou a raciocinar, mas nada demais vinha na sua mente. - Interessante… E foi… hm… Bom? 

Rebecca ficou vermelha e sabia que podia dizer um "Não quero falar sobre" que seu irmão respeitaria, mas… Ela sabia que ele estava fazendo um esforço sobrehumano para ser legal com ela e tentando não ser um homem as cavernas como normalmente os caras do século dela eram. 

- Você sabe… Nada tipo "Uau! Isso foi incrível!", mas foi bom… Não sabíamos muito o que a gente estava fazendo e foi um pouco… Improvisado e apressado, mas… 

Bucky assentiu, ainda torcendo os lábios. Ele se controlou muito, mas a pergunta acabou escapando mesmo assim enquanto ele subia a rampa do prédio. 

-E eu conhecia ele? 

Rebecca encarou as próprias unhas e assentiu, ficando quase roxa de tão vermelha. E isso fez com que Bucky não entendesse a reação dela. Ao menos, não até estacionar o carro e, lentamente, encarar a irmã. 

-Becca… 

-Não faça perguntas que não vai gostar ds resposta. 

A mulher saltou do carro com certa pressa e isso fez Bucky a seguir, tendo absoluta certeza, agora, de que sabia com quem foi. 

-Becca! - Bucky exclamou, horrorizado, enquanto fechava a porta do carro e seguia a irmã para o elevador. - Não me diz que… 

-Eu pedi para não fazer perguntas! 

Bucky fechou o rosto, travando o maxilar e respirando bem fundo. 

-Se você tinha dezessete, o Steve tinha vinte e um. 

-Uhum… 

-Ele perdeu a virgindade com vinte e um. No dia do seu aniversário. 

-É… 

-Rebecca! 

-Cala a boca! 

-Eu vou matar o Steve. 

Bucky exclamou, sério. Tão sério que Rebecca começou a rir ao entrar no elevador e apertar o andar destinado deles. 

-Pelo amor de Deus, Sua Peste! Você não vai matar ele! Sabe por que? 

-Me dá um bom motivo e eu penso no caso! 

-Bem, em primeiro lugar… - Rebecca pontuou nos dedos. - Foi uma vez só e há mais de oitenta anos! Em segundo, ele me tratou igual uma princesa e foi muito gentil e educado! 

Bucky revirou os olhos, pensando que ele havia feito o mínimo, mas não falou nada. 

-E em terceiro, porque vocês são amigos e você não saberia viver sem ele! 

-Acho que vou precisar rever o conceito de amizade porque um cara que transa com a minha irmã e a minha inimiga não pode ser considerado como amigo. - Bucky fez uma pausa e saiu do elevador, seguindo a irmã mais nova pelo corredor do prédio. - Quer saber, Becca? Eu prefiro o Sam. Ao menos, ele não era um amigo próximo e por isso, não foi traição! Fica com ele e se afasta daquele demônio loiro! 

Rebecca caiu na gargalhada e, apenas para provocar o irmão, perguntou, seguindo as placas dos corredores: 

-Qual deles? O Stee ou a Stacy? 

Bucky bufou, enfiando as mãos nos bolsos e fingindo não ouvir a pergunta. Mas assim como Bucky era insistente, Rebecca Barnes também era e cutucou o irmão na lombar, fazendo Bucky encarar ela, fingindo irritação. 

-O que é, cacete? 

-Como foi a missão? O Sam me disse que vocês dormiram juntinhos… 

-No mesmo quarto. Só isso. - Bucky corrigiu. - Aquele projeto de pombo tem que aprender a calar a boca! 

Rebecca ignorou a alfinetada e perguntou: 

-Bem, ela disse que você quem suturou ela… Verdade? 

-Eu ia deixar a garota sangrando até morrer? 

-Por que você está na defensiva? 

-Eu não tô, não! Ah, ótimo… Falando no diabo! 

Rebecca olhou para frente. Mais especificamente, para a sala de Fury, no número 0001. Na frente, varias cadeiras foram posicionadas no corredor e em duas delas, Stacy estava sentada ao lado de um homem bem grande até. Os cabelos cor de areia e o rosto presunçoso e retorcido em um sorriso superior irritaram Rebecca, mas foi só quando Bucky xingou que ela percebeu que havia uma inimizade alí. 

-Ah, Deus… Eu não tenho um segundo de paz! - Stacy exclamou ao levantar os olhos do celular e encarar Bucky. 

-Stacy… Walker… - Bucky cumprimentou educadamente. 

-Olá, Barnes! - Walker sorriu e encarou Rebecca, alternando o olhar entre eles. - Ué? Vocês são gêmeos? 

-Só irmãos. - Rebecca corrigiu, forçando um sorriso. - Sou a Rebecca. 

-John Walker, Prazer! 

Havia uma única cadeira vaga entre John e Stacy e foi nessa cadeira que Bucky fez questão de se sentar, abrindo o braço direito atrás do corpo de Stacy, que o encarou, irritada. 

-Sério? Não tinha outra cadeira para o Bunda Enorme sentar, não? 

John franziu a testa e encarou a mulher, sério. 

-Os incomodados que se retirem, Boneca! - Bucky sorriu de lado, irônico. Mas antes que ela pudesse dizer algo, ele emendou. - E vocês dois… Se conhecem? 

Stacy o encarou, beirando a raiva, e pulou para a cadeira ao seu lado. Ou ao menos, tentou, já que no instante seguinte, ela percebeu que não havia cadeira alguma, caindo quase no chão. 

Bucky encarou ela, entediado e, antes que Stacy se afastasse, ele a puxou pelo pulso e a fez se sentar no mesmo lugar de novo, enquanto John comentava: 

-Já topei com a Stacy outras vezes. Acho que é o destino! 

-Acho que é você me seguindo! - Stacy exclamou, revirando os olhos. - Eu sei bem como o destino age e, definitivamente, Walker, não é assim! 

No entanto, apesar de Rebecca encarar a amiga, confusa e esperançosa pelas palavras, Walker não se deixou abalar e, sorrindo, deu de ombros. 

-Para que se fazer de difícil, Gatinha? Que que custa me dar uma chancezinha…? 

-Ela não está interessada. - A voz de Bucky interrompeu o sorriso de Walker. - Qual parte você não entendeu? 

Stacy arregalou os olhos e encarou Bucky ao mesmo tempo que Rebecca controlava a vontade de rir. 

Bucky e John se encararam, tensos e sérios, por alguns segundos. Então, o loiro comentou: 

-Por que não deixa a gatinha falar por ela? 

-Certo. - Bucky se virou para Stacy e forçou o sorriso. - Você está interessada nesse energúmeno primitivo ao meu lado, Nastya?! 

Stacy sentiu a pele arrepiar com a raiva contida na voz de Bucky e, infelizmente, não pode deixar de admitir que era sexy demais ver aquele homem falar daquela forma e, mais ainda, agir assim… 

- Não.. - Stacy sussurrou, revirando os olhos e limpando a garganta. - Eu, realmente, não estou nem um pouco interessada. 

-Ótimo. - Bucky se virou para John de novo e respirou fundo, forçando um sorriso. - Você ouviu a "Gatinha", John. Ela não está afim! E se eu ver você aporrinhando ela de novo… 

-Vai fazer o que, Barnes? Me socar? 

-Talvez, eu faça exatamente isso! - Bucky exclamou, sentindo a raiva contida se acumular em seu peito. 

Na verdade, ele suspeitava que, qualquer fosse o ato de John, como rir ou rolar os olhos, despertaria o gatilho de violência nele e faria Bucky acabar socando mesmo a cara daquele pedaço de bosta. Qual era a porra da dificuldade de entender um não?! 

No entanto, apesar disso, uma mão em seu ombro chamou sua atenção pelo simples fato de que era muitíssimo raro que Stacy tocasse em Bucky por livre e espontânea vontade. 

-James… 

Bucky, com um pouco de esforço, voltou o olhar para Stacy no exato momento em que a porta da sala de Fury abriu e uma coreana simpática e com um inglês precário chamou John. 

Stacy esperou até o homem estar dentro da sala e então, tirou a mão do ombro de Bucky, fingindo estar irritada com ele. 

-Eu podia me livrar dele sozinha, sabia? 

-É claro que eu sei! - Bucky rolou os olhos e cruzou os braços. - Mas meu problema com ele vem desde antes. Isso seria só uma desculpa para, realmente, socar a cara dele. 

Stacy franziu a testa e encarou Rebecca, em uma pergunta muda, mas a morena apenas deu de ombros ao se sentar do lado de Stacy, indicando que também não sabia do que ele estava falando. 

Abruptamente, Bucky se virou para a loira e perguntou: 

-Aliás, você sabia que a Rebecca e o Steve já ficaram?! 

Stacy arregalou os olhos e encarou Rebecca, que, de novo, deu de ombros e murmurou: 

-Ele é metido! 

-Ah… 

-Então, você sabia e só eu que não?! Incrível! Muito legal! 

-Quanto drama! - Stacy revirou os olhos e enfiou um peteleco em cima da orelha de Bucky,. - Bebê-Chorão! 

-Cala a boca, Mimadinha! 

-E lá vamos nós… 

Rebecca reclamou, esfregando o rosto e revirando os olhos em direção ao teto do corredor, ouvindo Bucky e Stacy começarem a discutir como duas crianças, atraindo os olhares de todos os agentes de segurança que passavam por eles. 

A discussão só se encerrou quando Stacy, infantilmente, enfiou as mãos nos ouvidos e começou a cantarolar um "La la la não tô te ouvindo la la la". E é claro que isso fez Bucky revirar os olhos e bufar, levantando das cadeiras e indo até a janela do corredor. 

Bufando e tirando as mãos das orelhas, Stacy olhou para Rebecca, que sorria de lado em sua direção, como se soubesse de algo que a loira sabia, então, Stacy apenas perguntou, seca: 

-O que foi? 

-Nada… - Rebecca suspirou audivelmente e se ajeitou na cadeira para ficar quase de costas para o irmão. - Na verdade, mentira! Tem uma coisa, sim! 

-Por que eu não tô surpresa? - Stacy revirou os olhos, sem a mínima vontade de entrar no assunto. 

-Stacy, você gosta do Bucky? 

-Tanto quanto gosto da lagartixa na parede do quarto! - Stacy encarou o teto e fixou o olhar nele. - Ele no canto dele e eu, no meu! 

Rebecca franziu os lábios e começou a puxar um pelinho branco, provavelmente de Alpine, em sua calça. Então, voltou a insistir no assunto. 

-Bem, você sabe minha opinião… 

-"O ódio é apenas um amor que se perdeu no caminho"! - Stacy exclamou, com um tom de voz debochado, enquanto olhava para Bucky. - Você é romântica demais, Becca! 

-E você é ignorante e sonsa! Porquê todo mundo vê a forma como você olha para ele! 

-Querendo matar?! - Stacy perguntou, irônica. - Ah, já sei! Vocês olham e pensam "Caramba, essa aí acabaria com a raça dele! Ui! Perigosa!". 

Rebecca ficou em silêncio por exatos três segundos antes da irritação com a melhor amiga ser substituída pela súbita e intensa vontade de rir. Cedendo a ela, Rebecca soltou uma risada alta, junto com Stacy, até o momento em que a loira fixou os olhos no chão e exclamou: 

-Não tô apaixonada por ele, Becca. O Bucky, ele… Bem, ele não serve para mim. Você sabe como é seu irmão! Não quero um relacionamento assim, onde eu viva com medo de ser traída e onde o maior elogio que eu receberia seria um "Você tem cara de panqueca amassada!". 

Rebecca soltou outra risada por causa da referência ao que Bucky tinha dito uns dias antes, no café da manhã, sobre uma das panquecas parecerem a Stacy. Sinceramente, Rebecca achava que ele estava com sono ainda quando falou essa asneira, mas… 

-Olha… - Stacy voltou a encarar Rebecca e, como se explicasse a uma criança que ela não podia comer doces antes do jantar, explicou. - Eu sei que seria legal que eu fosse sua cunhada, mas isso nem faz sentido! Eu e ele… Nunca vai rolar! Nunquinha mesmo! 

-Vou anotar isso de lápis. - Rebecca exclamou, teimosa. - Vai que vocês um dia mudam de idéia! 

-Ai, que arrependimento de ter te acompanhado naquela aula de física! - Stacy exclamou, irritada, batendo a mão no rosto e encarando Rebecca por entre os dedos. - Para de sorrir, sua…! 

-Endersen, Barnes… 

Os três encararam John Walker, que tinha acabado de sair da sala de Fury, segurando uma prancheta com alguns papéis e cara de poucos amigos. 

-O Fury está chamando vocês! 

Rebecca e Stacy foram as primeiras a levantarem e entrarem na porta, enquanto Bucky percorria a distância do corredor e, exatamente na hora em que ia passar por John, o homem esticou o braço e impediu a passagem de dele.

Alternando o olhar entre o braço na sua frente e o homem, Bucky estreitou os olhos, respirando fundo e contando mentalmente até cinco, antes de, entredentes, exclamar: 

-Quer sair da minha fr….? 

-O que você tem a ver se eu tô afim da Endersen, hein? 

-Afim da Endersen?! - Bucky enfiou as mãos nos bolsos, tentando ser pacífico ainda. - Bem, desculpa, mas seus métodos de demonstração são primitivos demais e extremamente rudes para uma mulher, no geral, e, especialmente, para a Stacy. Pelo amor de Deus, John! Seguir ela até no horário de almoço…? Você tem quantos anos? Dez? 

Bucky o contornou e pôs a mão na maçaneta, mas John ainda o provocou, com o tom de voz debochado: 

-Bem, ao menos, eu tenho coragem de admitir que tô afim dela e tentar algo! 

Bucky respirou fundo e se virou para John, cerrando os pulsos. 

-E daí? 

-E daí? Não pensa que eu não entendi o porquê você se meteu, Barnes. - John se aproximou de Bucky e os dois empinaram o queixo, claramente, ainda tentando manter a postura dentro do trabalho. 

Talvez, só por isso, os dois não tenham se agredido ainda. 

-É? E por quê, Espertalhão? Vamos, me conta! 

- Você teve a vida toda, cara. - John exclamou, o olhando como se fosse superior. - Tá na hora de deixar ela seguir em frente com outra pessoa… 

-E essa pessoa é você, suponho. - Bucky viu John confirmar, então, balançou a cabeça e riu. - Ah, claro! Acho que você só esqueceu um detalhe: Ela não está afim! 

-Ela vai ficar! - John afirmou, seguro. 

-Meu Deus! Que obsessão é essa pela Stacy, hein?! Vai fazer um tratamento! 

Bucky pensou em dar meia volta e entrar na sala, Mas John voltou a falar e ele nem se mexeu. 

-Eu realmente gosto dela, Bucky. 

Bucky engoliu em seco e o encarou, o desafiando a continuar falando. E foi isso que John fez. 

-Ela é… Linda! 

-Obrigado por dizer o óbvio. Isso meia Shield também acha… 

-É esperta, tem um coração incrível e… - Suspirando e passando a mão pelo cabelo, John continuou. - Eu tô disposto a fazer ela entender que eu seria um namorado incrível para ela e que a gente daria certo um dia! Leve o tempo que levar. 

Bucky mordeu o lábio e usou todo o autocontrole que tinha para não socar a cara de John quando ele continuou falando mais uma vez: 

-E você, Barnes, não vai se meter de novo. 

-Vamos ver, então. - Bucky andou para frente e, praticamente, grudou o corpo no de John para ameaçar, de forma baixa. - Se mete com ela e eu vou acabar com você. Entendeu, John? 

-Eu quero ver você tentar. 

O soco veio de forma tão rápida que Bucky só percebeu o que fez quando John caiu para trás e ele sentiu os nós dos dedos doloridos. A porta abriu atrás dele e uma pequena confusão se formou quando os agentes começaram a se juntar ao redor deles. 

Stacy e Rebecca encararam Bucky, surpresas e confusas, mas ele apenas continuou fuzilando o homem no chão, que sangrava pelo nariz, apontando para ele e exclamando: 

-Isso vai ter volta! 

-É? Bem, isso não foi nem o começo! - Bucky rosnou, ainda tentando fingir manter a calma. - Então, eu pensaria duas vezes antes de tentar alguma coisa porque… John, basta ela falar que quer e eu quero a sua cara todinha! 

-Mas o que diabos está acontecendo?!

A voz de Fury se fez presente e Bucky aproveitou a deixa para entrar na sala, bufando como um touro raivoso, seguido de Stacy e Rebecca. 

-Cara… O que houve alí fora? 

-Você realmente socou ele? - Stacy perguntou, vendo Bucky assentir. - Irado! 

Sentindo um pouco da raiva se esvair, Bucky riu quando percebeu o sorriso de Stacy e, alternando o olhar entre ela e Rebecca, exclamou: 

-Ele ta apaixonadinho por ela, acredita? Ai, ela é linda e esperta e mimimi, você não vai se meter enquanto eu tentar conquistar ela… Perdi a paciência…! 

O silêncio ficou no ar por dois motivos. O primeiro, porque Bucky se deu conta do que tinha dito no exato segundo em que Stacy corou até a raiz dos cabelos e Rebecca arfou, arregalando os olhos. 

E o segundo foi a entrada de Fury na sala. Divertido, ele perguntou: 

-E se a Senhorita Endersen estiver afim…? 

-Não tô! - Stacy exclamou, rapidamente. - Eu até confesso que, realmente, conversei bastante com ele no início, mas… Ele ficou chato e não para de investir. Eu até estava pensando em enfiar uma faca nele quando o Bucky o socou… Aliás, obrigada por isso! 

-Disponha! Precisando, é chamar…! 

Bucky deixou a voz morrer ao perceber o olhar de Fury e a gargalhada de Rebecca. Então, claramente de mau-humor, ele se jogou na cadeira a frente da mesa de vidro de Fury e o encarou, entediado e resignado de que acabaria levando uma punição pelo comportamento agressivo e impulsivo. 

No entanto, depois que as duas mulheres se sentaram e Fury também, não foi uma repreensão que Bucky ganhou. Na verdade, o homem mal se dirigiu a ele, falando quase que aleatoriamente quando informou: 

-A Senhorita Belova, irmã de Natasha Romanoff, invadiu uma base secreta da Hydra na Ucrânia. A base parecia estar desativada há muitos anos e, embora não houvesse tantas informações úteis, as que tinham eram, no mínimo, interessantes. 

O olhar do homem focou nos três rostos à sua frente, encarando mistos de curiosidade, confusão e tédio. 

-Uma das informações que achei bem interessantes na época foi o fato de que, segundo consta os registros abandonados, vocês duas passaram cerca de dez anos entre criogenias e missões para eles… 

-Espera, Diretor. - Rebecca o interrompeu, ajeitando o corpo na cadeira, ainda confusa. - Não ficamos na Hydra. Ficamos na KGB. 

-De fato, Senhorita Barnes. - Fury virou o corpo para trás e pegou uma pasta-arquivo, entregando na mão da Barnes mais nova. - Mas vocês foram propriedade da Hydra entre os anos de 1963 a 1973. 

Bucky, então, se remexeu na cadeira, puxando o arquivo da mão de Rebecca e levando um tapa na coxa por isso. Stacy ainda era a única calada, abraçada aos joelhos, enquanto escutava tudo com bastante atenção. 

Abrindo o arquivo e lendo em russo, Bucky visualizou o que consistia em, resumidamente, uma troca em estilo de empréstimo de duas Viúvas Negras não identificadas pelos nomes, mas sim, pelos números de registro, pelos serviços especiais do Soldado Invernal. 

E Bucky sabia muitíssimo bem o que ele havia feito na KGB, naquela época: Tinha treinado as Viúvas, matado algumas pessoas, se envolvido romanticamente com Natasha… 

E agora, fazia bastante sentido do porquê ele não se lembrava de ver nem Stacy e nem Rebecca naquele lugar. 

-Éramos nós? - Rebecca perguntou, apontando para o número de identificação, enquanto falava com Stacy. 

A loira apenas esticou o braço, pegou a pasta, leu, em silêncio, e assentiu. 

-Éramos. 

-Mas… Isso não faz sentido… Quer dizer… - Rebecca tentou argumentar e olhou para a amiga dela, buscando apoio. - Teríamos nos lembrado, certo? 

Stacy deu de ombros, trocando um olhar pesado e cheio de significado com Bucky. 

-Stacy? 

-Não me lembro. - Stacy desviou o olhar e suspirou. - Mas… A Hydra apagou a memória dele, não apagou? 

-Sim, mas… 

-E ele recuperou as memórias? Todinhas? 

-Bem, eu não… 

-Vocês duas podem parar de falar como se eu não estivesse, exatamente, entre as duas?! - Bucky perguntou, irritado, puxando o papel da mão de Stacy novamente. - Não, eu não recuperei todas! E tem muita coisa que eu não sei mais se é memória ou imaginação, então… Vocês duas podem, sim, ter sofrido lavagens cerebrais e lobotomias na Hydra. Mas por que isso é tão importante, Fury? Que diferença faz se elas foram para a Hydra ou… 

-Isso quer dizer que, e lembrando que é uma suposição, que a pessoa que levou as duas para a Hydra provavelmente sabia que, se levassem o Soldado Invernal para a KGB, eles podiam se lembrar um do outro… 

-Faz sentido… - Bucky murmurou.  

-É claro que faz sentido, seu burro! - Stacy revirou os olhos, levando um peteleco na orelha a seguir. - Ai, porra! Isso dói, James! 

-Cala a Boca, Mimadinha! 

-Vem calar, seu Australoptecos Cabeludo! 

-Para os dois! 

Stacy e Bucky encararam Rebecca, que bufou e revirou os olhos, cruzando os braços a seguir e se voltando para Fury. 

-Continua o raciocínio, Fury. 

No entanto, Fury alternava o olhar entre Bucky e Stacy. Principalmente a mulher, que tinha ficado vermelha abruptamente e parecia querer sair do lado de Bucky o mais rápido possível, evitando olhar para qualquer coisa ou pessoa naquela sala. 

-Senhorita Endersen… Tudo bem? 

Stacy ergueu os olhos rapidamente para o chefe e assentiu, exclamando, de repente: 

-Eu estou com cólica, Senhor. Posso ser liberada? 

-Cólica? - Bucky franziu a testa, sussurando para ela. 

Levando um soco na perna por debaixo da mesa sob o olhar confuso de Rebecca, ficou explícito que se Stacy não saísse de lá naquele momento, ela teria uma síncope nervosa e, portanto, Fury assentiu. 

-Claro. Eu só preciso falar que… Bem, descobrimos que o Soldado Invernal voltou para a base da Hydra em outubro de 1972, não em 1973 como pensávamos. Então, é provavel que vocês três possam ter se esbarrado por lá. Ou ficaram na criogenia. Afinal, a data de saída das Viúvas Negras é junho de 1973. Foram quase oito meses. Não há nada nesse período que queiram contar ou se lembrem. Há? 

Os três negaram, impactados demais para dizer algo decente. Mas aparentemente, Stacy não tinha ficado impactada demais para, literalmente, levantar da cadeira e, sem aviso, sair correndo da sala, parecendo prestes a vomitar. 



Oiie, Meus Amores! 🥰

Pois então, tenho muitas coisas para falar sobre esse capítulo hehehe

E a primeira delas é: Você que lá no início shippou o Steve e a Becca... KKKKK Gostaram dos mimos? O Bucky não gostou nem um pouquinho KKKKK

Ah, gente... O Walker não vai ser vilão! Só vai ser um pé no saco pro casal mesmo kkkk

MAS E ESSE SOCÃO, HEIN? eu amoooo

Aliás... Lembram do que o Sam disso no capítulo passado? Que a Becca tinha dito que faltavam umas coisas...? Pois é, Pessoal... Essa coisa é a Hydra heheheh

E atenção: TUDO pode ter acontecido dentro da Hydra, hein! Absolutamente tudo, inclusive, o motivo pelo qual a Stacy ficou estranha hehehehe 👀🤭

Eu tô MUITO ansiosa para contar a vocês hehehe Vai ser um SURTO!

Bem, espero que tenham gostado desse capítulo!

No domingo que vem, eu volto com mais um!

Beijos! 💋💋

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